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Em 2024, desocupação foi a menor da história em 14 estados; Bahia e Pernambuco tiveram maior taxa de desemprego

Por Edu Mota, de Brasília

Pessoas à procura de emprego em fila na Agência do Trabalhador
Foto: José Cruz / Agência Brasil

Em 2024, a taxa anual de desocupação em todo o Brasil de 6,6%, a menor desde a série histórica de pesquisas iniciada em 2021, representou um recuo de 1,2 ponto percentual em relação ao resultado de 2023 (7,8%). A Bahia, entretanto, registrou, junto com o estado de Pernambuco, o maior percentual de desemprego no ano passado em relação a todas as outras unidades federativas: 10,8%. 

 

Esses são alguns dos resultados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), divulgada nesta sexta-feira (14) pelo IBGE. A pesquisa revelou os dados do último trimestre de 2024, e a consolidação dos números para o ano. 

 

De acordo com o IBGE, houve estabilidade na taxa de desocupação brasileira, que variou de 6,4% no terceiro trimestre de 2024 para 6,2% no quarto. Quatro das cinco regiões do país tiveram pequena ou nenhuma redução de um trimestre para outro. O Nordeste permaneceu registrando a maior taxa de desocupação entre todas as regiões (8,6%).

 

Em 2024, as maiores taxas de desemprego do Brasil foram registradas na Bahia (10,8%), Pernambuco (10,8%) e Distrito Federal (9,6%). Já as menores ficaram com Mato Grosso (2,6%), Santa Catarina (2,9%) e Rondônia (3,3%).

 

Um total de 14 unidades da federação atingiram a menor taxa anual de desocupação de sua série histórica na pesquisa. Foram elas: Rio Grande do Norte (8,5%), Amazonas (8,4%), Amapá (8,3%), Alagoas (7,6%), Maranhão (7,1%), Ceará (7,0%), Acre (6,4%), São Paulo (6,2%), Tocantins (5,5%), Minas Gerais (5,0%), Espírito Santo (3,9%), Mato Grosso do Sul (3,9%), Santa Catarina (2,9%) e Mato Grosso (2,6%).

 

A Pnad Contínua revela ainda que a taxa média anual de informalidade para todo o país foi de 39% da população ocupada. As maiores médias anuais ficaram com Pará (58,1%), Piauí, (56,6%) e Maranhão (55,3%) e as menores, com Santa Catarina (26,4%), Distrito Federal (29,6%) e São Paulo (31,1%).

 

Já a média anual do rendimento real habitual de todos os trabalhos chegou a R$ 3.225. As maiores médias foram do Distrito Federal (R$ 5.043), São Paulo (R$ 3.907) e Paraná (R$ 3.758). As menores médias foram apuradas no Maranhão (R$ 2.049), Ceará (R$ 2.071) e Bahia (R$ 2.165).

 

Em todo o Brasil, as pessoas ocupadas equivalem a 58,6% da população de 14 anos ou mais. Esse percentual é chamado de “nível da ocupação”, que também foi o maior da série histórica.

 

Os números apurados pelo IBGE incluem pessoas com qualquer tipo de ocupação, como empregados no setor privado, funcionários públicos, empreendedores e autônomos. Veja abaixo mais alguns destaques apresentados pela Pnad Contínua:

 

  • Empregados com carteira de trabalho no setor privado aumentaram 2,7%. Registraram queda o Ceará (-6,2%) e Rondônia (-5%).
     
  • Empregados sem carteira assinada no setor privado aumentaram 6%. Oito estados registraram queda, sendo as maiores em Rondônia (-11,5%) e Mato Grosso do Sul (-10,5).
  • Trabalhadores por conta própria tiveram alta de 1,9%. Seis UFs tiveram queda, com destaque para o Distrito Federal e o Acre, ambos com -9%, e a Bahia (-6,9%).