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Artigos

Pastor Sargento Isidório
Fundação Dr Jesus 34 anos
Foto: Acervo pessoal

Fundação Dr Jesus 34 anos

A Fundação Dr Jesus (FDJ) existe desde setembro de 1991, situado as margens da BR-324 no Distrito de Menino Jesus (Candeias), estaremos em breve inaugurando o 1º Hospital Terapêutico Especializado para tratamento de Dependentes Químicos do Brasil. A FDJ foi um sonho, uma visão que tive para realizar com a minha família. Um lugar que está sob o comando do Espírito Santo, realizado em gratidão a JESUS, por tudo que ELE fez em minha vida. Há 33 anos, eu era um lixo ambulante completamente dominado pelos meus vícios. 

Multimídia

Adolfo Menezes rejeita candidatura a federal e deixa vaga do TCE em aberto: “Tem mais tranquilidade”

Adolfo Menezes rejeita candidatura a federal e deixa vaga do TCE em aberto: “Tem mais tranquilidade”
O deputado estadual e ex-presidente da Assembleia Legislativa, Adolfo Menezes (PSD), comentou sobre as possibilidades para o seu futuro político. Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (22), o deputado negou a possibilidade de concorrer ao Congresso Nacional em 2026, mas deixou o caminho aberto para outra empreitada.

Entrevistas

Tinoco critica criação de secretaria para ponte Salvador-Itaparica e aponta fragilidades no projeto: "É temerário"

Tinoco critica criação de secretaria para ponte Salvador-Itaparica e aponta fragilidades no projeto: "É temerário"
Foto: Paulo Dourado / Bahia Notícias
O vereador Cláudio Tinoco (União Brasil) criticou, em entrevista ao Bahia Notícias, a proposta do governador Jerônimo Rodrigues (PT) de criar uma secretaria específica para tratar da ponte Salvador-Itaparica. Para o parlamentar, a iniciativa soa mais como uma manobra administrativa do que uma solução efetiva para os problemas relacionados ao projeto.

sertao

Escritor baiano João Ubaldo Ribeiro é homenageado na Feira Literária Internacional em Canudos
Foto: Divulgação / Flávio Moraes

A 5ª edição da Feira Literária Internacional de Canudos (Flican) homenageará o escritor baiano João Ubaldo Ribeiro. O evento acontecerá entre os dias 23 e 26 de outubro, com o tema “O Sertão Vai Virar Arte: Viva o Povo Brasileiro, Literatura e Tradições Populares — Viva Canudos!” em Canudos.

 

João Ubaldo Ribeiro, baiano de Itaparica, legou à literatura brasileira uma obra rica e diversificada, marcada por uma profunda conexão com sua terra natal. Formado em Direito pela UFBA, o autor encontrou na escrita sua verdadeira paixão, retratando com maestria a cultura e a realidade baiana em romances como “Sargento Getúlio” e “Viva o Povo Brasileiro”.

 


O foco desta V Flican nas histórias e tradições que moldaram a história de Canudos e do Brasil, com uma programação rica em arte, literatura e cultura popular.

 


“Mais uma vez, esse grande encontro literário reafirma o papel de Canudos como berço cultural, oferecendo uma oportunidade para que o sertão continue a se expressar por meio da arte e da palavra”, destaca o curador da Flican, professor Luiz Paulo Neiva.

 

A programação acontece no Campus Avançado de Canudos e em pontos históricos da cidade, como o Parque Estadual de Canudos, o Memorial Antônio Conselheiro, o Museu João de Régis, o Museu Manoel Travessa, o Mirante do Conselheiro e o Instituto Popular Memorial de Canudos (IPMC).

 


Além de mesas de debates com autores, a programação da Flican conta com a realização de oficinas de arte, apresentações de atrações musicais, mostra de filmes, exposições e encenações de peças teatrais.

 


A 5ª Feira Literária Internacional de Canudos é uma realização da UNEB, com o apoio do Governo da Bahia, da Prefeitura de Canudos e de outras instituições culturais. A programação acontecerá em diversos locais da cidade, incluindo o campus da UNEB e pontos históricos como o Parque Estadual de Canudos.
 

BNDES e fundo internacional da ONU investem R$ 300 milhões em desenvolvimento no Sertão baiano
Foto: Divulgação / BNDES

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) das Nações Unidas (ONU) irão destinar cerca de R$ 300 milhões para o desenvolvimento do semiárido baiano. O anúncio foi feito nesta terça-feira (24), em cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília. A iniciativa tem como foco o financiamento do projeto Sertão Vivo, com foco na resiliência climática da região. 

 

Na ocasião, estavam presentes o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, além do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues. 

 

De acordo com o BNDES, a iniciativa pode beneficiar até 75 mil famílias do semiárido baiano, que equivale a 300 mil pessoas, em vulnerabilidade social. Os beneficiários do programa não estão sujeitos a ônus financeiro em relação ao financiamento, que deve ser contratado pelo governo estadual, já que irão receber o apoio integralmente na forma não reembolsável.

Cursos oferecem profissionalização para artistas do Sertão do São Francisco
Foto: Divulgação

O projeto Casinha Inc., que é voltado para artistas do Sertão do São Francisco está com inscrições abertas para quatro formações que abordarão sobre os diferentes estágios da cadeia produtiva da música. O intuito da iniciativa é contribuir na profissionalização desses artistas da região.

 

"A Casinha Lab nasceu de um projeto de assessoramento artístico. Pudemos perceber de perto que a falta de profissionalização e amadorismo do cenário cultural local geram várias consequências. Boa parte dos fonogramas lançados em nosso território são com pouca organização prévia, dificultando a difusão do produto, diminuindo a probabilidade de reconhecimento, de formação de público ou até mesmo de circulação em outros territórios. A falta de formação no cenário musical é uma grande barreira para que o conteúdo gerado por aqui tenha visibilidade nacional", diz Geraldo Júnior, um dos reponsáveis pelo projeto.

 

O projeto promoverá, nos próximos meses, várias ações, em formato online. Através delas, artistas e produtores serão preparados e estruturados para criação, registro, produção e lançamento da sua obra na área da música. 

 

Serão três etapas, iniciando pela realização de formações que abordarão sobre os diferentes estágios da cadeia produtiva da música. Posteriormente haverá uma seleção de dois grupos, após curadoria feita pela produção, para início do processo de incubação e produção musical. Por fim, os selecionados se apresentarão, em formato live, para divulgar os seus lançamentos.

 

Os cursos são: sobre planejamento de carreira, com Ana GB, produtora artística, cultural, executiva e de evento; sobre direitos autorais, com Armando Rafael, músico, compositor, produtor fonográfico, produtor cultural e pesquisador; sobre marketing digital para artistas, com Wynne Carvalho, jornalista e social media; e sobre gravação caseira, com Iago Guimarães, músico, compositor, produtor musical, multi-instrumentista e engenheiro de mixagem e masterização.

 

As formações serão realizadas entre os dias 1º e 6 de fevereiro, e os interessados devem se inscrever através da plataforma Sympla, por onde as formações serão ministradas. É necessário realizar o cadastro na íntegra. As vagas são limitadas e estarão abertas até o preenchimento da capacidade total, que é de 300 pessoas por formação, ou até a data de realização de cada curso. As inscrições são gratuitas.

Projeto baiano ambientado no Sertão, segundo game da série 'Árida' ganha teaser
Foto: Divulgação

A desenvolvedora de jogos baiana Aoca Game Lab divulgou, nesta quinta-feira (26), o teaser do segundo game da série “Árida”.


“Rise of the Brave” dá continuidade a “Backland's Awakening” e mostra mais passos da aventura de Cícera, jovem nordestina de 13 anos, que desbrava o sertão do século XIX para alcançar o povoado de Canudos. 

 
O novo jogo tem previsão de lançamento no segundo semestre de 2020 na plataforma Steam.

A Outra Companhia de Teatro apresenta espetáculo 'Sertão' em Caetité
Foto: Divulgação

Em circulação pelo interior da Bahia, a Outra Companhia de Teatro apresenta o espetáculo “Sertão” nesta sexta-feira (5) e sábado (6), em Caetité. A montagem ficará em cartaz no pátio interno da Casa Anísio Teixeira, às 19h, com ingressos a R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia).


Com dramaturgia e direção de Luiz Antônio Sena Jr., a peça une o mítico e a realidade atual do sertão. Costurada pelas manifestações populares e musicalidade da região, a dramaturgia da peça se constrói em ambientes como o quintal de casa, terreiro de vó e festa junina, mas também retrata o local como campo de guerra, zona atravessada pelo tráfico, terra de sangue ferrado e violência instituída.


Além do espetáculo, a companhia realiza ainda a oficina “Teatro Documentário: nem tudo é ficção”, ministrada por Luiz Antônio Sena Jr. A atividade é gratuita, e acontece nos dias 4 e 5 de abril, das 14h às 17h, no Cine Teatro Anísio Teixeira.

 

SERVIÇO
O QUÊ:
Espetáculo “Sertão”
QUANDO: Sexta-feira e sábado, 5 e 6 de abril, às 19h
ONDE: Casa Anísio Teixeira – Caetité (BA)
VALOR: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)

Espetáculo ‘Sertão’ faz duas apresentações em Feira de Santana
Foto: Divulgação

O espetáculo “Sertão”, d’A Outra Companhia de Teatro, faz duas apresentações, nos dias 10 e 11 de abril, às 19h, no Centro de Cultura Amélio Amorim, em Feira de Santana, como parte do projeto Abril pras Artes.


Com dramaturgia e direção de Luiz Antônio Sena Jr., a montagem leva ao palco o mítico e a realidade atual da região que dá nome ao espetáculo. Costurada pelas manifestações populares e musicalidade do sertão, a dramaturgia da peça se constrói em ambientes como o quintal de casa, terreiro de vó e festa junina, mas também retrata o local como campo de guerra, zona atravessada pelo tráfico, terra de sangue ferrado e violência instituída.


“Partimos do imaginário coletivo e sertanejo para escolher as canções que permeiam a peça. Algumas composições autorais surgiram no processo, escritas por mim em parceria com os atores, mas totalmente ligadas ao que ocorre nas cenas, seguindo uma linha brechtiana”, explica Roquildes Júnior, que além de diretor musical está como ator no espetáculo.


Além da peça, a Outra Companhia de Teatro realizará também a oficina “Teatro Documentário: nem tudo é ficção”, ministrada pelo ator e diretor artístico Luiz Antônio Sena Jr, nos dias 8 e 0 de de abril, das 14h às 19h, gratuitamente, no Centro Universitário de Cultura e Arte (CUCA).

 

SERVIÇO
O QUÊ:
Espetáculo “Sertão”
QUANDO: Sexta-feira e sábado, 10 e 11 de abril, às 19h
ONDE: Centro de Cultura Amélio Amorim – Feira de Santana (BA)
VALOR: R$ 10 (inteira), R$ 5 (meia) e R$ 8 (cartão Sesc)

Espetáculo teatral ‘Sertão’ estreia na Casa d’A Outra 
Foto: Ton Schübber / Divulgação

Fruto das viagens da A Outra Companhia de Teatro por diversas cidades do interior, em seus 14 anos de trajetória, o espetáculo “Sertão” estreia no dia 13 de setembro e segue em temporada às quintas e sextas-feiras, às 20h, na Casa d’A Outra, em Salvador. 


A montagem parte de referências diversas, desde a vida dos atores, à biografia ficcional e real do dramaturgo, diretor e ator do espetáculo Luiz Antônio Sena Jr, que mais do que respostas, busca perguntas, pontos de vista e possibilidades, sem perder de vista o imaginário coletivo, as manifestações populares, o misticismo e a musicalidade que constroem esse espaço.  “Em Sertão, o ontem e hoje se confundem e se distanciam no sertão contemporâneo ‘contaminado’ de referências metropolitanas e globalizadas, ressignificadas, mas sertanejas. Para além da geografia, do espaço, do mapa, o sertão é um território de pertencimento, de reconhecimento, de identidade”, declara Sena Jr. 


“Partimos do imaginário coletivo e sertanejo para escolher as canções que permeiam a peça. Além disso, tem composições autorais que surgiram no processo, escritas por mim em parceria com os atores, mas totalmente ligadas ao que ocorre nas cenas, seguindo uma linha brechtiana”, explica Roquildes Júnior, diretor musical e ator.

 

SERVIÇO
O QUÊ:
“Sertão”
QUANDO: 13 de setembro a 05 de outubro – quintas e sextas-feiras, às 20h
ONDE: Casa d’A Outra – Centro Comercial Politeama – Salvador (BA)
VALOR: R$20 (inteira) e R$10 (meia) 

Em clima junino, Música de Quinta apresenta show ‘Sertão’ na Casa d’A Outra 
Foto: Divulgação

O Música de Quinta entra em clima junino com o show “Sertão”, em cartaz nesta quinta-feira (14), às 19h, na Casa d’A Outra, situada no Politeama, em Salvador. O título do espetáculo cênico-musical, que mistura música, teatro, performance e literatura, dá nome à nova montagem d’A Outra Companhia de Teatro, que terá uma pequena célula apresentada neste mesmo dia. “Sertão é um espetáculo que mostra o sertão mítico que está no imaginário das pessoas - o gado, o sol, as festas juninas, entre outros. Mas, também, o sertão contemporâneo invadido pela tecnológica e as mazelas das metrópoles”, explica Roquildes Júnior, diretor musical do Música de Quinta e ator d’A Outra Companhia. O evento terá ainda a participação do Forró do Buruá.


SERVIÇO
O QUÊ:
Música de Quinta – Sertão
QUANDO: Quinta-feira, 14 de junho, a partir das 19h
ONDE: Casa d'A Outra – Rua Politeama de Cima – Salvador (BA)
VALOR: Pague quanto quiser 

‘Parte da sociedade busca censurar o que é diferente’, diz diretor de ‘A Cidade do Futuro’
Foto: Tiago Dias / Bahia Notícias

A cidade de Serra do Ramalho, na região do Vale do São Francisco, no sertão baiano, se tornou ambiente de destaque no filme “A Cidade do Futuro”, em que são contadas as histórias de uma família não convencional e a saída dos moradores do local por causa da construção da Usina Hidrelétrica de Sobradinho. Cláudio Marques, um dos diretores do longa, contou ao Bahia Notícias que ele e Marília Hughes, também diretora, conheceram o local quando foram filmar um documentário sobre a região. Ao terem conhecimento da história de Milla Suzart, Gilmar Araújo e Igor Santos, eles mudaram o objetivo inicial e decidiram levar a experiência para a ficção. “Ficamos surpresos quando chegamos no local e encontramos jovens que querem se firmar como cidadãos de primeira categoria. Eles lutam contra a homofobia, violência”, disse Cláudio. A escolha do nome do filme foi pelos diretores entenderem que “esses jovens representam o futuro”. Marques fez diversos elogios aos três atores principais da trama, que fazem parte do teatro amador da Serra do Ramalho e tiveram que passar por um trabalho de adaptação para atuar no cinema, que segundo Cláudio é bem diferente dos palcos. Além disso, ele contou que a intenção do filme não era mostrar os personagens no modelo padrão sobre o Nordeste que o cinema já está acostumado: “Não queremos tratá-los como modelos do sertão de pobreza, água, seca. E sim como artistas, transmitir o sertão com música eletrônica e halloween”.

 


Foto: Reprodução / Youtube

 

Apesar do filme ter estreado somente nesta quinta-feira (26) no circuito comercial, ele foi produzido em 2016 e já passou por diversos festivais. “Cada vez mais o cinema brasileiro ganha destaque e toma os espaços nos principais festivais”, afirmou Cláudio, que também pontuou a extrema importância desses eventos quando se fala de filmes independentes: “Eles não têm muito dinheiro para fazer propaganda, então como fazer para ganhar visibilidade? Através dos festivais, prêmios e críticas”. “A Cidade do Futuro” ganhou o prêmio de "Melhor Filme Latino-Americano" no Bafici, em Buenos Aires, "Melhor filme internacional" no NewFest, em Nova York, e "Melhor Filme pelo Público no Olhar de Cinema", em Curitiba. Os diretores do longa procuram fazer uma conexão entre os temas que são tratados em suas produções e a população: “Nossos dois longas tem uma veia libertária, tanto 'A Cidade do Futuro', quanto 'Depois da Chuva' (2015), e de alguma maneira eles se relacionam com a sociedade”. Com relação ao longa que está em cartaz, ele afirma: “É uma ficção, não é um documentário, mas tem uma personalidade própria”. No momento em que eles decidiram começar a divulgação dos filmes nas redes sociais, Cláudio contou que os "haters" apareceram em peso para criticar a temática do longa, mas o que ele pontuou como importante foi a chegada das pessoas que estavam defendendo produções desse estilo. “Estamos vivendo um momento muito delicado, em que uma parcela da sociedade é muito conservadora e busca censurar o que é diferente deles”, lamenta Cláudio. Para ser produzido, o filme contou com um prêmio de R$ 300 mil do edital IRDEB/FSA, Progama Brasil de Todas as Telas de 2014, e com a distribuição da Espaço Filmes, em trabalho conjunto com a Vitrine Filmes, além do patrocínio Agência Nacional do Cinema (Ancine). Com relação aos editais Cláudio fala que eles são essenciais para que o cinema baiano continue cada vez mais diverso. Por isso, faz um apelo: “Os editais da Secult precisam se tornar anuais. O último foi dois anos atrás, e eles estão tendo um valor satisfatório”. Ele ainda afirma que a indústria cinematográfica é a que mais emprega os profissionais de audiovisual, “é só olhar os créditos e ver a quantidade de pessoas que participam”. “Eu queria fazer esse apelo que o edital saia esse ano e no próximo, que ocorra uma regularidade desses editais”, complementou o diretor. 

 

Confira o trailer do filme: 

 

Matita Perê capta 'verdadeira alma sertaneja' de Giberval Melo em CD 'Reino dos Encourados'
Foto: Jamile Amine / Bahia Notícias

Com lançamento em Salvador nesta sexta-feira (7), às 19h30, no restaurante Gibão de Couro, o disco “Reino dos Encourados”, do grupo baiano Matita Perê, reúne em som e imagens o “espírito de sertão musical” presente na obra do pintor e compositor Giberval Melo (1939-2006). Às cinco faixas compostas pelo artista, que é pai do vocalista Borega, foram somadas outras seis canções autorais do grupo, formado ainda por Luciano Aguiar e Rafael Galeffi. “Eu sabia que a obra dele sempre foi a verdadeira alma sertaneja, no sentido do Nordeste, não querendo atrapalhar com o outro sertanejo. Tanto na obra de desenhos, ilustrações, como quadros, ele sempre foi muito ligado a isso, e as canções também”, afirma Borega sobre o trabalho do pai, que serviu de fio condutor para o projeto.


A ideia de realizar o disco nasceu de um desafio lançado por César Oliveira, presidente da Tribuna Feirense, jornal para o qual Borega faz colaborações como chargista. “Em 2015 teve confraternização de fim de ano do jornal, e chegando lá rolou uma roda de violão. Chegou a minha vez e ele pediu para eu tocar alguma coisa. E ai toquei ‘Andarilho’, de meu pai. Ele pediu para tocar de novo e aí ele levantou e disse: ‘Quero apoiar o registro com as músicas do seu pai. Veja ai como faz, orçamento, prazo’. E ai a gente ficou trabalhando 2016 todo nisso”, lembra o músico. O processo que levou à concepção do disco teve como premissa fazer com que a obra do Matita Perê dialogasse com o homenageado. A faixa “Andarilho”, por exemplo, foi resgatada de uma gravação caseira na qual Giberval é acompanhado ao violão pelo irmão Marcelo Melo.
 


A arte do encarte é assinada pelo designer Sidhartha Gautama, baseado em pinturas e ilustrações de Giberval Melo | Foto: Jamile Amine / Bahia Notícias


“Eu fui escolhendo as músicas dele e foram me levando para esse lugar que eu chamei do ‘Reino dos Encourados’, lembrando vaqueiros e boiadeiros, o lugar que apoiou aquelas tropas que vinham do litoral pra dentro do estado. Encourado nesse sentido de valorização da época do vaqueiro, pra povoar a região. E esse reino é um lugar que é fantasia, um lugar de afeto, também, não só de reflexão, das agruras, da coisa do sertão...”, explica o músico, revelando ainda que a origem do título vem de uma expressão presente em um texto do pesquisador e poeta feirense, Washington Queiroz. 

 

Confira o trecho final da canção "Timidez":


Para definir o repertório autoral, Borega conta que foi um processo natural. “Foi fácil escolher, porque o repertório da gente sempre teve baião, xote, então só foi mergulhar um pouco mais na alma”, avalia o artista. O disco contou ainda com alguns colaboradores: Luizinho Melo, vocalista da banda Geração Nômade, que dividiu os vocais com o irmão Borega no xote “Timidez”; Roberval Pereyr, que assina a parceria “Decisão”; e a cantora Priscila Magalhães, que divide os vocais em “Licor de Jenipapo”. Participam do disco também Rogério Ferrer, que toca acordeon em metade das faixas; João Omar, filho do compositor e cantador Elomar; sueco Sebastian Notini – radicado na Bahia desde 1998 –, responsável por toda a parte percussiva do CD; e Anderson Silva, responsável pelo contrabaixo em "Decisão". A arte do encarte é assinada pelo designer Sidhartha Gautama, baseado em pinturas e ilustrações de Giberval Melo escolhidas especialmente para o disco. 

‘Brasileiro tem medo de tudo’, diz baiano vencedor de prêmio com romance sobre morte
Foto: Reprodução / Facebook
A morte e o comportamento das pessoas diante dela foram os pontos de partida do baiano Franklin Carvalho para desenvolver o livro “Céus e Terra”, vencedor do Prêmio Sesc de Literatura 2016, na categoria Romance (clique aqui e leia). Nascido em Araci, ele formou-se jornalista em 1995 pela Universidade Federal da Bahia, para aproximar-se da escrita. Seus primeiros trabalhos literários foram em poesia e contos, tendo lançado dois livros independentes: “Câmara e Cadeia” e “O Encourado”, ambos ambientados na realidade baiana. Em sua mais recente obra, a premiada “Céus e Terra”, Franklin decidiu inclinar-se para a ficção, e, através de intensa pesquisa, iniciada em 2006, com direito a viagens a lugares distantes, ele conseguiu contar uma história ambientada em uma realidade bem próxima: o sertão nordestino. “Resolvi fazer uma pesquisa sobre a morte e a religiosidade no sertão. Li muita coisa que até poderia apavorar muita gente, mas não me apavorei (risos)”, lembra o autor. “Pesquisei gente de antropologia, filosofia, religião, a tradição católica. Frequentei igrejas, cemitério. Fiz matérias também sobre antropologia da morte, como aluno ouvinte; viajei ao México, para ver a festa dos mortos; para a Itália, para ver a devoção das almas do purgatório”, conta.
 
O enredo do romance é sobre a história do menino Galego, que aos doze anos é convocado para salvar um cigano crucificado e acaba morrendo. Transcendendo a morte, o garoto acompanha uma família de pessoas humildes, observando seus momentos de alegria e de dor, e, principalmente, o comportamento delas diante da religião e da morte. “O sertão tem essa coisa muito marcada, da tristeza, do sofrimento. Eu achei que tinha algumas coisas de riqueza mesmo que o sertão tem, com relação a esses mitos, ai comecei a ouvir pessoas lá, entrevistar, e ao invés de fazer o mestrado, eu escrevi o romance”, revela Franklin, que destaca na obra o papel das viúvas e das mulheres em geral, além das crianças, que seriam personagens mais vulneráveis naquele universo.
 

O autor viajou ao México para ver a festa dos mortos | Foto: Arquivo Pessoal
 
Além do romance, o trabalho de pesquisa realizado pelo jornalista baiano lhe rendeu alguns frutos. “Já tive alguns entendimentos que me propiciaram fazer esse livro. Uma das conclusões do filósofo francês Edgar Morin é que o grande mistério na verdade não é a morte, mas a vida. Porque até as pedras estão paradas no seu lugar. O que se deveria perguntar é ‘como é que as coisas surgem?’, ‘como elas se movimentam?’. Então, nessas dúvidas que o homem tem sobre a morte, a vida sempre vence. E esse entendimento eu levei pro livro. É uma história que se passa no sertão, com uma família que sofre com a perda de um parente, mas que aprende também a superar isso”, explica o autor baiano, que vê algumas semelhanças entre a postura humana diante da morte em diversas sociedades, mas avalia o brasileiro como um povo “muito medroso”. “De todas as culturas que eu vi, nós somos a que tem mais problema para lidar com a morte, justamente porque a gente não tem muita clareza da fé católica brasileira. Misturamos muitas lendas e isso deixa a pessoa muito fragilizada”, avalia o escritor, acrescentando que “o brasileiro tem medo de tudo, tem medo de espírito, tem medo de diabo, de Saci Pererê, é um povo muito assustado. Brasileiro é muito supersticioso e isso é meio complicado na cabeça dele com relação a todas as coisas. Ele carrega figa, patuá, crucifixo para garantir e está sempre com medo”.
 

O jornalista baiano vencedor do Prêmio Sesc de Literatura já tem um novo romance concluído | Foto: Divulgação
 
Com um novo romance pronto, cujo nome provisório é “Sangue Doce” e aborda mais uma história ambientada no sertão, Franklin Carvalho aguarda para colher os louros da vitória, já que o Prêmio Sesc de Literatura lhe credencia a participar de uma mesa redonda na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) e garante a publicação e distribuição de 2 mil exemplares da obra.  “Esse prêmio é o mais importante para livros inéditos no Brasil, é muito disputado! Ele é uma responsabilidade muito grande, tende a abrir as portas, e tenho que me preparar”, diz o escritor baiano.
Peça paulista ‘Concerto de Ispinho e Fulô’ é apresentado neste fim de semana em Salvador
Foto: Alecio Cesar / Divulgação
Ganhador dos prêmios Shell e CPT - Cooperativa Paulista de Teatro 2009, o espetáculo musical "Concerto de Ispinho e Fulô - Patativa do Assaré: um abraço e um bordado", da Cia do Tijolo (SP), será apresentado gratuitamente em Salvador, nos dias 14, 15 e 17 de agosto, no Teatro Sesc-Senac Pelourinho. A peça, que fala sobre o Brasil, a identidade nacional urbana e rural, é uma homenagem aos artistas e poetas que cantaram o sertão brasileiro, em especial a Patativa do Assaré um dos maiores poetas populares do país, fonte de inspiração para a montagem. Durante o espetáculo o público é convidado a olhar para si mesmo e enxergar suas origens e conhecer um pouco mais da história do país, através da poesia. O espetáculo é um “concerto musical”, encenado e cantado por meio de músicas de compositores brasileiros, como Luiz Gonzaga, Hermínio Bello de Carvalho e Nelson Cavaquinho, além de composições próprias da Cia do Tijolo, assinadas por Jonathan Silva. Além das apresentações, Salvador recebe ainda o Workshop de dramaturgia no dia 16 de julho, no Teatro Sesc-Senac Pelourinho, de 9h às 13h. As inscrições devem ser feitas no local, no dia do evento.
 
Serviço
O QUÊ: "Concerto de Ispinho e Fulô - Patativa do Assaré: um abraço e um bordado"
QUANDO:14, 15 e 17 de agosto. Sexta e sábado, às 19h30 e segunda-feira, às 15h
ONDE: Teatro Sesc-Senac Pelourinho
QUANTO: Grátis
Fábio Lago planeja retorno à Bahia para monólogo e celebração de 30 anos de carreira
Foto: Reprodução
Natural de Ilhéus, o ator Fábio Lago mora no Rio de Janeiro há alguns anos e, pouco a pouco, tenta retornar para seu estado natal. Na última segunda-feira (10), o ator esteve presente na pré-estreia do longa "Irmã Dulce", no qual interpreta Neco, um ladrão que tem uma forte relação de amizade e respeito com a freira. "Eu estou feliz da vida, porque fiquei órfão da Bahia", desabafou em entrevista ao Bahia Notícias. Antes do lançamento, Lago esteve em Salvador com o espetáculo "Lampião e Lancelote", como o famoso cangaceiro. Ele ainda faz parte do elenco de "Malamém", de Sandoval Dourado, parte de um projeto em desenvolvimento no sertão baiano. "Eu tenho um projeto no sertão, com um cara chamado Sandoval Dourado, que está implantando um núcleo de cinema no sertão e já tem várias células acontecendo. A gente está agora em um projeto maior baseado no cordel", disse. Para ele, essa é uma grande oportunidade de mostrar que é da Bahia e como adora contar a história do estado.
 

Fábio Lago interpreta Neco em longa que conta vida de Irmã Dulce
 
O artista completa 30 anos de carreira em 2015 e, entre seus projetos para celebrar a data, planeja um retorno para a Bahia. Já existe um projeto em andamento para produção de um monólogo que estreará na Bahia. "Tem muita gente importante na minha trajetória aqui, e eu quero reunir essas pessoas, montar uma equipe e estrear um monólogo. Eu nunca fiz um monólogo, então acho que é um bom desafio", revelou. O plano é que todo o processo aconteça na Bahia, desde a idealização, os ensaios, até a estreia. "São planos. Quero voltar a ensaiar aqui também, não quero ensaiar lá e vir pra cá. Quero ficar aqui uns três meses, em um processo longo e detalhado. Acho que eu mereço também celebrar 30 anos de trajetória, porque foi muito trabalho", contou. Além de ser um monólogo, outro desafio para o ator é a possibilidade de um enredo dramático. A comédia está "no sangue" de Lago, como prova um dos trabalhos que o levou à fama, o personagem Fabiano na novela "Caras e Bocas" (2009), da Rede Globo. Seu retorno para a Bahia não será definitivo, mas é importante para o ator, que é muito ligado ao estado. "Se tivesse o mercado que a gente só tem no Rio e São Paulo, eu não sairia daqui por nada. Eu gosto do povo, da forma que se faz teatro aqui, porque é muito sério. Temos bons atores e não só na área de palco, mas também entre os técnicos. Um dia eu volto a morar na Bahia. Salvador já está meio caótico, trocar um caos por outro só com a moeda de peso, que é o povo, que ainda é o povo baiano!", concluiu.

Os espaços culturais da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult-BA) recebem, entre os dias 24 e 30 de abril, a mostra “O Sertão é o Mundo”, na capital e no interior. O evento exibe primeiramente os filmes “Na Terra do Sol” e “Antonio Conselheiro” e, em seguida, “Cega Seca” e “Cinema, Aspirinas e Urubus”. Além dos filmes, cada local montará feiras temáticas, apresentações musicais sertanejas, comidas típicas e espetáculos teatrais.
Em Salvador, os espaços da Secult são o Cine Teatro Solar Boa Vista, Espaço Xisto, Casa da Música, Espaço Cultural Alagados e Centro Cultural Plataforma. Conheça a programação completa e horário das sessões no blog dos espaços culturais
 
Serviço
O QUÊ: Mostra “O Sertão é o Mundo”
QUANDO: 24 e 30 de abril
ONDE: Salvador, Lauro de Freitas, Alagoinhas, Mutuípe, Porto Seguro, Jequié, Itabuna, Valença, Vitória da Conquista
QUANTO: Gratuito
Após trinta anos, espetáculo 'Sertania' é remontado no Domingo no TCA
Foto: Divulgação/ Luis Molina
Trinta anos depois de montado pela primeira vez, o espetáculo “Sertania”, coreografado por Lia Robatto retorna aos palcos com nova interpretação, desta vez assumida por alunos da Escola de Dança da Funceb – que também colaboram com a recriação do espetáculo –, com música ao vivo executada pela Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA). A apresentação acontece no dia 16 de dezembro, às 11h, na Sala Principal do Teatro Castro Alves. Os ingressos custam R$1 (inteira) e R$0,50 (meia).
 
“Sertania” é uma representação poética do imaginário simbólico da cultura dos Sertões, inspirada em sinfonia de Ernst Widmer e no cordel Boi Misterioso, de Leandro Gomes de Barros, utilizando de metáforas da seca para apontar questões brasileiras, e da relação do vaqueiro com o boi como a busca por um mundo melhor. A partir do contexto sertanejo, o espetáculo ainda homenageia o centenário de nascimento de Luiz Gonzaga, comemorado nesta quinta-feira (13). 
 
Serviço
O QUÊ: “Sertania” no Domingo no TCA
ONDE: Sala Principal do Teatro Castro Alves (Campo Grande)
QUANDO: 16 de dezembro (domingo), às 11 horas
QUANTO: R$ 1 (inteira) e R$ 0,50 (meia)
Vendas no mesmo dia, a partir das 9 horas, com acesso imediato do público
Classificação indicativa - Livre

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Esta coluna teve acesso a um áudio preocupante sobre uma demanda da coroa e da pré-coroa. E sobrou pra Vovô resolver o problema. O Soberano tentou até passar uma imagem de cachaceiro, mas uma escolha no seu vídeo revelou logo a verdade. Enquanto isso, quem se aproxima de Gargamel? O Doido! E Selfie segue fazendo vítimas com sua indicação questionável - mas também, fica se preocupando com os investimentos errados... Saiba mais!

Pérolas do Dia

Roberto Carlos

Roberto Carlos
Foto: Reprodução

"Ouvi minhas bases e fiz a escolha".

 

Disse o deputado estadual Roberto Carlos (PV) ao confirmar que será candidato à reeleição nas eleições de 2026. Ao Bahia Notícias, o parlamentar contou que a decisão veio após diálogo com as bases políticas e contou com o apoio do governador Jerônimo Rodrigues (PT).

Podcast

Ex-presidente da AL-BA, deputado Adolfo Menezes é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira

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O Projeto Prisma recebe o deputado estadual e ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Adolfo Menezes (PSD), na próxima segunda-feira (22).

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