Artigos
A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade
Multimídia
Marcelle Moraes defende a criação de uma casa para protetores de animais como prioridade para Salvador
Entrevistas
Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026
secom
O ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira, afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não vai telefonar para o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para negociar a taxa adicional de 50% sobre as exportações de todos os produtos brasileiros imposta pelos EUA. Entretanto, o ministro disse que o petista não teria "problema em atender" a ligação do presidente dos EUA.
"O presidente não vai ligar para Trump. Se Trump ligar, e isso é um problema do Trump, não terá problema em atender", disse o ministro.
Conforme as informações do Globo, Lula e o ministro da Secom se reuniram após decisão do norte-americano, onde o petista caracterizou a conduta de Trump como "totalmente sem sentido". Sidônio também disse que a carta do norte-americano tem o estilo "cópia e cola".
O Ministério Público da Bahia (MP-BA) emitiu uma recomendação, através da 2ª Promotoria de Justiça de Direitos Humanos, ao município de Salvador para assegurar os direitos das pessoas com fibromialgia, conforme previsto em leis municipais e federais. O documento, publicado, publicado nesta segunda-feira (28), recomenda que seja feita a regulamentação das leis municipais.
A recomendação se baseia pelo procedimento administrativo instaurado em julho de 2024 que tinha o objetivo de apurar denúncias de que pessoas com fibromialgia não estavam recebendo atendimento prioritário em serviços públicos, mesmo portando carteira de identificação. O MP-BA destacou que, embora as leis municipais reconheçam direitos a esse grupo, ainda há lacunas na regulamentação e na efetividade das políticas.
Segundo o MP-BA, há a necessidade da regulamentação das leis municipais existentes, devendo estabelecer obrigações para órgãos públicos e privados, incluindo a inserção do símbolo mundial da fibromialgia em placas de atendimento prioritário e a criação de mecanismos de fiscalização e sanção em caso de descumprimento.
Além disso, o órgão chama a atenção do município para a adequação da terminologia legal, devendo revisar o termo "atendimento preferencial" para "atendimento prioritário", em conformidade com a Lei Brasileira de Inclusão e a Lei Federal nº 10.048/2000.
Outro ponto trazido pela promotoria, é a retirada do termo "incapacidade", pedindo a alteração do artigo 3º da Lei Municipal nº 9.708/2023, que classifica a fibromialgia como condição de "incapacidade". O MP-BA argumenta que a expressão é incompatível com a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, que entrou no ordenamento jurídico brasileiro com status constitucional.
O Ministério Público recomendou que o município adote estratégias midiáticas mais amplas para divulgar os direitos das pessoas com fibromialgia, visando a conscientização da população em geral com campanhas de conscientização e elaboração de cartilhas informativas.
O município de Salvador tem 30 dias, a partir do recebimento da recomendação, para informar se acatará as medidas propostas.
Procuradas pela reportagem do Bahia Notícias, a Secom e a SMS não se manifestaram sobre o caso.
Marcus Vinícius di Flora afirmou que encara sua nova missão à frente da Secretaria de Comunicação do Estado da Bahia (Secom-BA) como um grande desafio, mas com confiança na gestão do governador Jerônimo Rodrigues (PT). Em pronunciamento nesta segunda-feira (31), após ser anunciado, ele disse que se não tivesse certeza de que era um bom desafio, ele não teria aceitado, pois a decisão impacta sua trajetória profissional e familiar.
Em pronunciamento nesta segunda-feira (31), após ser anunciado para o cargo, Di Flora ressaltou a intensidade da dinâmica imposta pelo governador e garantiu que sua experiência em gestão e planejamento será utilizada para atender às demandas da comunicação estadual. No discurso, ele apostou na experiência de planejamento e gestão para realizar o melhor possível e atender à intensa dinâmica da comunicação e da ação de governo.
“É um desafio que se eu não tivesse confiança que é um bom desafio, eu não teria aceitado. Estou estabelecido no campo profissional e familiar. Nessa altura, encarar alguém com a energia, a criatividade e o compromisso que o governador Jerônimo tem, é o que melhor poderia acontecer. É claro que eu não tenho mesmo preparo físico dele para correr tanto quanto ele, mas a gente tem experiência de planejamento, de gestão, e certamente vamos buscar realizar o melhor possível para atender essa dinâmica que ele”, afirmou o novo secretário
O novo titular da Secom-BA também agradeceu a confiança do governador e destacou a colaboração de colegas que estarão ao seu lado na condução da pasta. Ele ressaltou a importância do apoio de Luciano Suedde, que assumiu o cargo interinamente desde a saída de André Curvello, em dezembro do ano passado.
O publicitário Marcus Vinicius di Flora deve ser anunciado como o próximo secretário de Comunicação do governo da Bahia (Secom-BA). O governador Jerônimo Rodrigues (PT) marcou agenda para anunciar o novo titular da pasta na noite desta segunda-feira (31), em no Centro de Operações e Inteligência (COI). As informações foram apuradas pelo Bahia Notícias.
Marcus é sócio-diretor da Maratea Comunicação e Ideias, tendo mais de 25 anos de experiência na área de comunicação e pesquisa de opinião.
Em marketing político ele coordenou pesquisas eleitorais em duas campanhas presidenciais (Lula 2002 e Dilma 2010) e fez consultoria em pesquisa para a chapa Haddad/Manoela em 2018.
A titularidade da Secom-BA estava vaga desde a saída de André Curvello, que assumiu o comando da comunicação da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Desde então, Luciano Suedde estava coordenando os trabalhos da Secretaria de maneira interina.
Presente na Associação Comercial da Bahia (ACB) na manhã desta segunda-feira (31), o governador Jerônimo Rodrigues (PT) falou sobre a possibilidade de o PDT retornar para a base governista no estado. Em meio ao flerte das principais lideranças da sigla com os petistas, o gestor estadual relembrou o passado do PDT e declarou que espera uma consolidação para a retomada da aliança.
"O PDT tem uma origem de concepção histórica muito aliada à nossa. A época de Brizola marcou muito forte temas importantes como o da educação, do combate à pobreza. E esse período inteiro a gente caminhou junto. Por alguns momentos aqui na Bahia tivemos um afastamento, mas tenho interesse de ter o PDT caminhando conosco. Temos diversos prefeitos do PDT na Bahia caminhando conosco, deputados inclusive. Já tivemos algumas conversas, tanto o PDT estadual teve em Brasília, como eu mesmo já tive reuniões tanto com prefeitos, deputados, o próprio líder da bancada Félix. Então eu espero que isso possa ser consolidado, a companhia do PDT novamente conosco. Então tenho forte expectativa que isso possa acontecer", disse.
Ainda dentro das conversas partidárias, o governador atualizou a situação do Avante em sua gestão. Com a perspectiva de trocar o comando da Secretaria de Agricultura, indicado pelo partido, Jerônimo indicou que uma reunião nesta semana deve selar eventuais mudanças.
"Sobre a Seagri nós temos uma reunião essa semana ainda com o Avante, é indicação do Avante o nome do meu secretário, Tum. Então essa semana a gente quer ouvir qual é a demanda, qual é o interesse do Avante para tomar decisões. Estou aguardando essa reunião, que na verdade não é só a Seagri, é discutir a participação do Avante no governo. A gente não fez isso depois das eleições ainda. E sobre a Secom, eu me comprometi que na semana passada teria resolvido isso, teve imprevisto. Peço a paciência de vocês e para já já a gente poder anunciar o que faremos com a Secom", afirmou.
O governador participa do primeiro “Encontro Nacional de Integração do Associativismo: Mais de Dois Séculos de Cooperação e Desenvolvimento”, promovido pela Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB).
A conta oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Instagram passou a ser gerida pela equipe do novo ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira. A alteração marca o início de uma nova fase na estratégia digital do governo e coloca fim a disputas internas.
A condução do conteúdo, agora com um estilo mais informal e visualmente renovado, está sendo liderada por Mariah Queiroz, nova secretária de Estratégias e Redes da Secom, que trabalhou com o prefeito de Recife, João Campos.
Durante uma reunião virtual com deputados e militantes do Partido dos Trabalhadores (PT) na última quinta-feira (18), Sidônio Palmeira reforçou a proposta de renovar a comunicação digital do presidente.
"Vamos mudar o formato de como o presidente se comunica nas redes. Ele tem um estilo, fala com facilidade e está com muita disposição de fazer diferente, querendo explicar, falar e fazer. Ele quer divulgar as ações, quer mostrar o que ele faz. E para vocês é importante engajar, curtir e compartilhar tudo quanto é mensagem do governo", declarou.
CONFLITOS
A gestão da conta do presidente no Instagram, que tem 13,3 milhões de seguidores e é considerada o maior canal digital do governo, foi alvo de disputas internas ao longo do primeiros anos de governo. A administração da página estava dividida entre o fotógrafo oficial Ricardo Stuckert, a ex-secretária de Estratégias e Redes Brunna Rosa e a primeira-dama Janja da Silva.
Stuckert concentrava-se nas publicações relacionadas às agendas oficiais, enquanto Janja incluía registros cotidianos da vida do presidente no Palácio da Alvorada e na Granja do Torto. A nova gestão unifica essas frentes sob a supervisão da equipe de Sidônio Palmeira, embora Stuckert continue atuando em colaboração com a Secom.
Sidônio aposta em um formato mais autêntico e acessível para as redes sociais, em oposição ao estilo formal e padronizado adotado anteriormente. "A beleza está na diferença. Se fizer tudo pasteurizado, tudo igual, tudo montadinho, trabalhado, não dá. Rede social gosta das coisas sujinhas, sujinhas no bom sentido, aquele negócio mais soltinho, mais simples", explicou o ministro em diálogo com a militância.
O novo enfoque busca conectar as ações do governo às bases militantes e ao público em geral. "É isso que precisa buscar, a beleza da militância de vocês, a beleza das pessoas mais simples do interior. É isso que faz com que a gente possa buscar engajamento", concluiu Sidônio.
O agora ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, afirmou nesta terça-feira (14), que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ‘tem razão’ em mudar o comando da comunicação do governo. Substituído na manhã desta terça-feira (14), pelo baiano Sidônio Palmeira, Pimenta afirmou: “As limitações do trabalho da Secom devem ser creditadas a mim”.
Para jornalistas, após a posse do novo ministro, Pimenta se comparou a um treinador de futebol, afirmando precisar ser substituído para que a 'equipe mudasse os seus resultados’. O ex-ministro reconheceu as suas falhas no comando da pasta e afirmou que o presidente tem ‘toda a razão’ em “querer dar uma sacudida na comunicação do governo”.
Segundo o ex-ministro, ele sempre teve ‘carta-branca’ de Lula para trabalhar no ministério. Pimenta ainda exaltou a sua equipe afirmando que “os méritos de tudo aquilo que foi feito [devem ser creditados] a essa equipe, composta por pessoas que têm história e trajetória e, […], estiveram junto com o presidente, não só no governo, mas nos momentos mais difíceis”.
DESAFIOS DE SIDÔNIO
Paulo Pimenta afirmou que, nos dois anos em que esteve à frente da pasta, tentou reconstruí-la e aproximá-la da população. “Tenho certeza que vamos entregar para o Sidônio uma Secom em condições muito melhores do que aquela quando chegamos aqui, até porque não existia Secom. Foi totalmente reconstruída, reorganizada”, afirmou o agora ex-ministro.
Questionado acerca dos desafios que o novo ministro enfrentará, Pimenta destacou, principalmente, o combate à desinformação e à disseminação de notícias falsas, que considera um desafio não só do Brasil, mas mundial. O ex-ministro, entretanto, afirmou que Palmeira está preparado para enfrentar estes problemas: “Tenho absoluta convicção de que vamos dar um salto na qualidade desse trabalho, porque conheço o Sidônio”.
Pimenta é filiado ao PT desde 1985, e se considera um “petista raiz”. Desde 2003, ele ocupa uma cadeira na Câmara dos Deputados pelo estado do Rio Grande do Sul, tendo se licenciado do cargo para atuar na Secom e, em 2024, na Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, responsável por gerir a crise subsequente às enchentes que assolaram o estado.
Presente em Brasília nesta terça-feira (9) na posse do novo secretário de Comunicação da Presidência da República, Sidônio Palmeira, o deputado federal Zé Neto (PT-BA), em conversa com o Bahia Notícias, lembrou que atuou com ele no movimento estudantil nos anos 80, na Universidade Federal da Bahia (UFBA). O deputado baiano disse que desde aquela época, Sidônio atuava de forma acolhedora e demonstrando capacidade de aglutinar pensamentos divergentes e unir as pessoas em torno das suas ideias, principalmente em defesa da democracia.
Zé Neto disse ao BN que em um primeiro momento, neste terceiro mandato do presidente Lula, o secretário anterior, Paulo Pimenta, teve que reconstruir a Secretaria de Comunicação, que, segundo ele, tinha sido destruída na gestão do então presidente Jair Bolsonaro. O deputado baiano elogiou o trabalho feito por Pimenta, que deixou a Secom para a chegada de Sidônio Palmeira.
"Quero parabenizar o trabalho realizado por Paulo pimenta. Foi um trabalho excelente de reconstrução do Ministério. E essa reconstrução se deu também em colocar para funcionar muita coisa que não estava funcionando no governo passado. A Secretaria de Comunicação não existia. Era o gabinete do ódio e os xingamentos nas redes e as bravatas do ex-presidente na porta do Planalto ou na porta da residência oficial. Então agora acabou com isso", afirmou Zé Neto.
Para o deputado do PT da Bahia, a experiência do agora secretário Sidônio Palmeira em campanhas eleitorais, como a do presidente Lula em 2022, o qualifica para empreender ações de comunicação principalmente para combater o mal da fake news e das mentiras propagadas em redes sociais.
"Com essa vitória de Donald Trump e essa agressão que nós estamos assistindo no mundo inteiro com relação às redes sociais, eu acho que o fato de Sidônio ter esse convívio com esses elementos, de ter participado da campanha de Lula, ter vivido as dificuldades da campanha, é óbvio que ele vai entender muito mais do que está se passando no governo, no dia a dia da sociedade, no debate político atual", afirmou.
"Na sociedade esse debate acirrado existe permanentemente, e eu acho que o trabalho agora é fazer com que o governo tenha uma dinâmica mais intensa de responder a esses ataques e mentiras, principalmente dentro das redes sociais, dentro dessa linguagem que nós estamos vivendo no mundo atual. Por isso é muito importante essa chegada de Sidônio para a comunicação do governo", concluiu o deputado Zé Neto.
Além de conhecer há muito tempo o novo ministro do governo Lula, o deputado Zé Neto também teve em sua campanha o novo secretário executivo da Secretaria de Comunicação, o publicitário baiano Thiago César, que também foi empossado nesta terça. Thiago foi o responsável pelo marketing da campanha de Zé Neto à prefeitura de Feira de Santana, no ano passado.
"A vitória de Lula na última eleição veio muito pela forma de comunicar a partir do comando de Sidônio. Eu tenho certeza que vamos ter um avanço muito grande na comunicação do governo com Sidônio Palmeira. E a presença ainda de Thiago na Secom, ele não é só bom como profissional. Ele é bom como ser humano. Quem conhece ele sabe da sensatez, do equilíbrio, da maturidade dele", finalizou o parlamentar baiano.
O novo secretário de Comunicação do governo federal, Sidônio Palmeira, tomou posse do cargo nesta terça-feira (14) e fez um pronunciamento em que enalteceu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e brincou com o fato de ser baiano.
“Queria colocar pra vocês, que o baiano quando bota um paletó é para ir no orelhão e ligar para São Paulo. Não estou acostumado com essa nova situação, mas vou me adaptar”, disse.
“Aceitar um convite é aceitar que o desconhecido reserva algo precioso a ser vivido. Agradeço a Lula, a biografia viva mais inspiradora que conheço. Não só pelo convite, mas pelo que fez e faz pelo país”, falou o novo gestor da pasta.
Ele também lembrou da primeira-dama em seu discurso. “Agradeço também a Janja pela sua obstinação na luta pelos direitos humanos e sobretudo das mulheres.”
O novo secretário mencionou Jerônimo, presente no evento, em seu pronunciamento. “Estendo os cumprimentos ao governador Jerônimo Rodrigues, que tem cumprido com primor os legados dos governos de Jaques Wagner e Rui Costa”.
Sidônio ressaltou que não era vinculado a política institucional. “Nunca esteve nos meus planos essa posição. Não sou da politica partidária e não pretendia ter cargo público, mandato ou carreira na política. O que me faz aceitar é a força, que me fez contribuir na campanha de 2022. A eleição mais importante da história do país”, pontuou.
Sidônio Palmeira, indicado para assumir a Secretaria de Comunicação do governo Lula, sinalizou a aliados que não pretende realizar mudanças no comando da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), uma das principais estruturas da Secom.
Fontes próximas ao futuro ministro indicaram que Jean Lima deve permanecer como diretor-presidente da EBC. Além disso, o superintendente de Serviços de Comunicação, Juan Pessoa, também deve continuar no cargo. Segundo apuração, Palmeira nutre apreço pessoal por Pessoa, o que reforça a decisão de mantê-lo na função.
A diretora de Conteúdo e Programação da EBC, Antonia Pellegrino, também deve permanecer no posto. Auxiliares próximos destacaram que a roteirista tem realizado um bom trabalho, especialmente à frente do programa Sem Censura.
As informações são do site Metrópoles.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) definiu a saída do ministro Paulo Pimenta da Secretaria de Comunicação (Secom) e irá nomear o publicitário baiano, Sidônio Palmeira para o cargo. A movimentação ocorre após semanas de especulação na pasta e críticas à condução de Pimenta à frente da Comunicação do governo federal.
Sidônio tem a confiança do presidente da República, sendo o “marqueteiro” da campanha de Lula durante as eleições de 2022. De acordo com informações dos bastidores, ele chega ao comando da pasta com “carta branca”.
A informação sobre a troca foi confirmado pelo ministro Pimenta ao Metrópoles. Ele e Lula devem se reunir no Palácio do Planalto na tarde desta terça-feira (7).
A troca no comando na Comunicação não irá ocorrer antes de quarta-feira (8), quando será realizado um ato “em celebração à democracia”, que marca os dois anos das manifestações antidemocráticas de 8 de janeiro de 2023, quando sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas.
Um dos principais nomes cotados para assumir a Secretaria de Comunicação Social (Secom) do Governo Federal a partir do próximo ano, o publicitário baiano Sidônio Palmeira participou ativamente do processo eleitoral que garantiu o terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022, feito histórico no país.
Sidônio foi um dos responsáveis pela campanha de Lula na disputa contra o então presidente Jair Bolsonaro (PL). Em entrevista ao Bahia Notícias em agosto, ele relembrou os momentos de tensão que viveu no segundo turno do pleito naquele ano.
"Foi uma eleição muito disputada. No sábado a Gleisi Hoffmann me ligou e perguntou como estavam as pesquisas. Respondi que o IPEC estava dando 3 pontos para a gente, Datafolha 5 pontos, a Atlas está dando 3 [pontos] e a Quaest 2 pontos pra gente. E o pior, na sexta-feira dava a gente com 5 pontos e no sábado eles com 3 pontos. Esse foi o momento mais tenso, na expectativa, e foi uma eleição apertada dentro daquele raciocínio de que a reeleição é a instituição mais forte do país. Eles usaram muito a máquina", disse.
Questionado sobre quais métodos adota para manter a calma em situações em que é submetido a altas cargas de estresse, o publicitário brincou que ainda faz essa pergunta atualmente.
"Não é fácil, tem que ter muita frieza. Uma coisa é se controlar, outra é se controlar e ter que agir e tomar providência. Na virada do primeiro para o segundo turno, eles inventaram uma fake news com satanismo e eu ia atrás e não achava. Liguei para o diretor do WhatsApp e não tinha nada de estranho e a coisa correndo, e você tem que esclarecer uma mentira. Não dá para perder a cabeça, é cansativo, afeta a saúde", indicou.
SECOM EM FOCO
Desde o início de dezembro, as especulações sobre a reforma ministerial que deve acontecer no governo federal, a partir de 2025, colocam o nome de Sidônio nas possíveis mudanças, em especial para comandar a Secretaria de Comunicação Social (Secom), cargo atualmente ocupado pelo deputado federal licenciado Paulo Pimenta.
Pimenta pode ser remanejado para outro cargo de destaque na gestão federal, abrindo espaço para o baiano. As especulações chegam em um momento onde o marqueteiro tem se aproximado de Lula, por consultas constantes do petista sobre importantes decisões relacionadas a comunicação do governo.
O baiano participou recentemente da formulação da estratégia para o governo anunciar o ajuste fiscal promovido pelo Ministério da Fazenda, onde o titular da pasta, Fernando Haddad anunciou a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, por meio de um pronunciamento oficial veiculado em emissoras de televisão, entre outros meios.
O plano de Lula de começar uma reforma ministral no governo federal foi frustrado por suas cirurgia de emergência, feita nesta terça-feira (10). Era esperado que a mudança começasse com o anúncio do nome do marqueteiro Sidônio Palmeira para a Secretaria de Comunicação Social.
Paulo Pimenta seria substituído por Sidônio, e ganharia outro importante cargo na gestão. As especulações sobre a possível mudança surgiram em um momento onde o marqueteiro tem se aproximado de Lula, por consultas constantes do petista sobre importantes decisões relacionadas a comunicação do governo.
O baiano participou recentemente da formulação da estratégia para o governo anunciar o ajuste fiscal promovido pelo ministério da Fazenda, onde o titular da pasta, Fernando Haddad anunciou a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, por meio de um pronunciamento oficial veiculado em emissoras de televisão, entre outros meios.
Após a veiculação da possibilidade de mudanças na gestão, o presidente confirmou que fará mudanças na comunicação do governo. “Há um erro no governo na questão da comunicação e eu sou obrigado a fazer as correções necessárias para que a gente não reclame de que a gente não está se comunicando bem”, declarou o presidente.
As especulações acerca da reforma ministerial que deve acontecer no governo federal, a partir de 2025, tem o nome de um baiano envolvido nas possíveis mudanças. Trata-se do marqueteiro Sidônio Palmeira, publicitário que esteve na campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nas eleições de 2022. Segundo reportagem da CNN, Sidônio é um dos principais cotados para assumir a Secretaria de Comunicação Social (Secom).
O baiano assumiria o posto no lugar de Paulo Pimenta, que pode ser remanejado para outro cargo de destaque na gestão federal. Conforme a publicação, a expectativa é de que a reforma seja pontual e deve acontecer em algumas configurações estratégicas, voltadas ao Palácio do Planalto.
As especulações chegam em um momento onde o marqueteiro tem se aproximado de Lula, por consultas constantes do petista sobre importantes decisões relacionadas a comunicação do governo. O baiano participou recentemente da formulação da estratégia para o governo anunciar o ajuste fiscal promovido pelo ministério da Fazenda, onde o titular da pasta, Fernando Haddad anunciou a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, através de um pronunciamento oficial veiculado em emissoras de televisão, entre outros meios.
Mesmo o nome de Palmeira não sendo comentado de forma oficial dentro da gestão, a escolha pelo novo chefe da secom federal está associada a uma movimentação estratégica para colocar Pimenta em outra importante função. A ideia é que o núcleo central do governo, tenha uma maior eficácia na
A Secretaria de Comunicação do Estado da Bahia promove mais uma edição do programa Saúde em Ação. A iniciativa, que teve início nesta terça-feira (27), vai até esta quinta-feira (29) e é uma parceria entre o órgão e o laboratório Linus Pauling, que vai atender cerca de 300 servidores interessados em realizar um check-up laboratorial.
As consultas com clínico geral, nutricionista e a bioimpedância são gratuitas. Já os exames laboratoriais podem ser feitos de maneira particular ou com planos de saúde como Planserv e outros convênios.
“O maior bem que temos é a saúde. Muitos servidores não fazem exames regularmente e precisavam desse momento. Fico feliz em poder realizar e participar desta ação”, apontou o coordenador de eventos da Secom, Guy Ferreira.
Para garantir ampla cobertura da presença do Governo do Estado nos festejos ao Senhor do Bonfim, a Secretaria de Comunicação (Secom) contou com cerca de 50 profissionais na produção de conteúdo, entre produtores, repórteres, cinegrafistas, fotógrafos, editores, assessores e coordenadores.
Desde as primeiras horas da manhã, as equipe de Jornalismo, lideradas pelo coordenador-geral do setor, Eudes Benício, e pela chefe de Redação, Milena Leal, se posicionaram em seus devidos locais de atuação ao longo do percurso, em pontos como a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, a sede das Obras Sociais Irmã Dulce e o Colégio da Polícia Militar, até a Colina Sagrada, no adro da Basílica do Senhor do Bonfim. Além disso, uma equipe exclusiva acompanhou o governador Jerônimo Rodrigues durante todo o cortejo; e equipes volantes registraram a movimentação de devotos baianos e turistas; e de serviços e atuação de agentes de diversos setores do Estado que trabalharam na festa.
Foram mais de 20 notas e matérias disparadas para a imprensa, durante todo o dia. Os setores de rádio, com Alexandre Santana à frente, e de TV, capitaneado pelo jornalista Dante Nascimento, também entregaram um volume grande de material, que foi aproveitado por veículos não só de Salvador, como de todo o interior do estado.
A Secom contou ainda com apoio do Graer. Em um sobrevoo de helicóptero, fotógrafo e cinegrafista garantiram o registro de imagens belíssimas do circuito, de um ângulo privilegiado. As fotos, sensíveis e atentas, foram um show à parte. Coordenada por Manu Dias, a equipe de Fotografia, mais uma vez, fez história. Com um ano e 11 dias no ar, o Flickr do Governo da Bahia alcançou, nesta quinta, a marca de 5 milhões de acessos nas fotos disponibilizadas na plataforma.
Para completar o time, que divulgou com maestria a Lavagem do Senhor do Bonfim 2024, toda a equipe de Mídias Digitais, comandada pelo publicitário Daniel Ribeiro, e supervisionada por Rafael Menezes, produziu material especial para as redes sociais do governo do Estado, acumulando milhares de acessos e muitas interações.
Dada a largada para as festas populares, a equipe da Secom estadual se prepara agora para a cobertura do Carnaval da Bahia 2024, na capital e no interior.
A Corregedoria Geral do Tribunal de Justiça da Bahia (CGJ-TJBA), em parceria com a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), promoverá o evento científico “Poder Judiciário e Internet: desafios para proteção de direitos no ambiente digital”, na próxima quarta-feira (13). A ação integra o projeto voltado à qualificação da atuação do Poder Judiciário e da sua relação com demais instituições para a proteção de direitos no ambiente digital. As inscrições, que são gratuitas, estão abertas até o dia 10 de setembro. Inscreva-se aqui!
O Corregedor-Geral do TJBA, Desembargador José Edivaldo Rocha Rotondano, participará da abertura do evento, às 9h, ao lado do Secretário de Políticas Digitais do Governo Federal, João Brant, no auditório Desembargadora Olny Silva, edifício sede do TJBA.
O primeiro painel traz a palestra “Discurso de ódio, discriminação e desinformação na internet”, com a Advogada com atuação na área Direito Digital, Privacidade e Proteção de Dados, Samara Castro; a Especialista em Regulação, Tecnologia, Privacidade e Proteção de Dados; Estela Aranha; e a Doutoranda em Ciência da Informação (UFRJ), Giulia Tucci, sendo mediada pelo Coordenador-geral de Proteção de Direitos na Rede da Secretaria de Políticas Digitais (SPDIGI), Clériston Cavalcante Macedo. Logo após o coffee break, ainda pela manhã, o Juiz do TJBA Pablo Gagliano Stolze realiza uma Aula Magna, às 11h20.
Dando continuidade ao evento, o segundo painel tem à frente o Promotor de Justiça aposentado MPRS, Júlio de Almeida, e o Fundador e Presidente da Safernet Brasil, Thiago Tavares, tratando do tema “O Poder Judiciário e a Proteção de crianças e adolescentes na internet”. A palestra conta com a mediação da Juíza Patrícia Didier, às 14h.
“Produção de provas e crimes virtuais” é o tema do último painel do evento, ministrado pelo Delegado da Polícia Federal, Stênio Souza, e a Doutora e Mestre em Direito Advogada Criminal Professora de Processo Penal Uneb e Ufba, Thaize de Carvalho, às 15h.
O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom) do Governo Federal, Paulo Pimenta, garantiu nesta quinta-feira (20), que “nunca existiu promessa” do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para conceder um possível cargo no governo a Jean Wyllys.
O ministro disse também que "não há nada no horizonte" em relação a uma suposta nomeação do ex-deputado federal.
"Promessa de cargo é uma coisa meio vaga. Nunca houve promessa. O presidente conversou com ele, entrou em contato com ele. O Jean foi para a Bahia, não conversei com ele esta semana. Não tem nada no horizonte, não sei", afirmou Pimenta em entrevista ao G1.
Jean Wyllys, que voltou ao Brasil no início de julho, após quatro anos fora do país, chegou a ser recebido por Lula e Pimenta no Palácio do Planalto recentemente.
Após o encontro, algumas informações apontaram que Wyllys iria entregar a equipe da Secom em algum cargo, nomeado por Lula. Para fomentar o cenário, o ex-deputado chegou até a compartilhar em seu perfil nas redes sociais, matérias que citavam um possível cargo de assessor no planejamento de comunicação do governo federal.
A situação envolveu até a primeira-dama, Janja da Silva, já que Wyllys revelou estar emocionado com o retorno ao Brasil e que gostaria a “ ajudar a construir” o Brasil.
O Secretário de Comunicação do Estado da Bahia, André Curvello, afirmou que as obras no Teatro Castro Alves só devem ser finalizadas dentro do prazo de “18 a 24 meses”, devido à dimensão da obra.
“É chato, a gente sabe que é chato [a demora], mas é necessário. A gente vai ter o melhor e mais moderno teatro do Brasil", disse ele. “O governo decidiu fazer uma licitação grande que vai modernizar completamente a estrutura do teatro. Sonoplastia, iluminação, modernização das poltronas e do piso, ao invés da gente fazer a recuperação dos danos do incêndio, a gente vai fazer a recuperação total deste equipamento”, contou o Secretário no Jornal da Cidade, desta segunda-feira (5).
Ainda de acordo com o secretário, a Secretaria de Cultura (Secult) e a Companhia de Desenvolvimento Urbano (Conder) estão preparando em conjunto um edital de licitação. “A gente estima que até a primeira, segunda semana de julho esteja lançado o edital de licitação. É uma obra muito grande”, contou.
O início da semana foi de perplexidade para a sociedade baiana, que viu ser posto a leilão o prédio que abriga o Arquivo Público da Bahia (Apeb) (veja aqui). Situado no bairro da Baixa de Quintas, em Salvador, o imóvel foi construído em 1551, dois anos após a fundação da capital baiana, e é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional desde 1949.
Após manifestação do Ministério Público, a Justiça concedeu uma liminar na noite da segunda-feira (8), suspendendo o pregão marcado para esta terça (9) (entenda aqui). A decisão se deu visando preservar o patrimônio histórico e cultural, visto que uma remoção intempestiva, sem um plano, poderia comprometer o material ali resguardado.
Neste sentido, o juiz George Alves de Assis, da 3ª Vara Cível de Salvador, determinou que a Fundação Pedro Calmon (FPC), responsável pela administração do Arquivo Público, elabore um planejamento de salvaguarda e remoção do acervo em um prazo de 60 dias.
Em entrevista ao Bahia Notícias, o presidente da FPC, Zulu Araújo, que revelou ter sido informado do leilão “do mesmo modo que a sociedade em geral tomou conhecimento, por meio de publicação no Diário Oficial do Estado”, garantiu que sua gestão irá cumprir a determinação judicial, mas apontou uma série de questões técnicas que desaconselham a remoção do material no período estipulado na liminar. Além disso, ele garante que a FPC, assim como a Secretaria de Cultura da Bahia e o governo estadual não medirão esforços para que o prédio tombado siga sob sua tutela.
Segundo Zulu, a fundação foi surpreendida pela notícia porque a FPC tem um contrato de comodato para utilizar o imóvel, que está sob responsabilidade da Superintendência de Patrimônio, órgão incumbido de cuidar de todos os equipamentos de propriedade do estado. "Esta ação com relação ao imóvel vem de 1990, ou seja, quando ele estava sob a responsabilidade da Bahiatursa, e não tinha passado ainda para o comodato do governo do estado. Então, não cabia à Fundação Pedro Calmon fazer qualquer acompanhamento. Tanto isso é verdade, que quem está se pronunciando sobre a questão de ordem jurídica é a Procuradoria Geral do Estado, porque ela é que faz os acompanhamentos de todos os litígios judiciais que o governo tem tramitando, e não o órgão responsável pelo imóvel”, explicou o gestor, garantindo que caso o prédio estivesse sob guarda da FPC ele acompanharia, porque seria notificado pela Justiça, o que não foi o caso.
Citando a “explicação muito detalhada” da PGE divulgada pela Secretaria de Comunicação nesta segunda-feira (8) (saiba mais), Zulu questiona a inclusão do prédio do Arquivo Público como pagamento de uma ação indenizatória da Bahiatursa. “Desde 2016 a Procuradoria tem tentado retirar o imóvel da ação, tendo em vista que seria inapropriado ele estar na ação porque ele é um bem tombado. E ele sendo um bem tombado, tem uma legislação própria que deixa muito claro que ele não pode ser alienado. Mas quem o alienou, o fez lá atrás, não indicando que ele era um bem patrimoniado, embora ele fosse patrimoniado desde 1949. Ou seja, eu não vou fazer nenhum juízo de valor, mas você há de convir que, no mínimo, é estranho que um imóvel tombado em 1949, em 2005 seja apresentado como bem de penhora e não se tenha atentado pra isso”, questionou Zulu Araújo, reafirmando que não há responsabilidade da FPC e da Secult com relação ao imbróglio no qual o prédio se encontra e reivindicando que haja uma correção nos trâmites jurídicos.
Citando “informações técnicas e políticas”, o gestor classifica a liminar que interrompeu o leilão como positiva por atender uma demanda do MP e “o reclamo da sociedade”, representada por manifestos de apoio de mais de 40 entidades de todo Brasil. No entanto, ele aponta que tal dispositivo não resolve todo o problema e tampouco é o pleito do governo, que é a retirada deste imóvel da ação. “Do ponto de vista técnico, nós temos ali 41,2 milhões de documentos, são 7 mil quilômetros de documentos. Movimentar uma documentação desta, sendo que boa parte dela está em torno de 300, 400 anos de existência, requer um cuidado, uma atenção extremamente grande. Pra você movimentar um acervo como esse, você tem que ter catalogação devida, armazenamento devido, acondicionamento devido, restauração devida e higienização devida. Porque tem documentos ali que se você não restaurar e não higienizar antes de movimentar ele simplesmente esfarela”, informou, salientando que uma operação desta natureza iria requerer “um tempo gigantesco”.
“O que posso calcular é o tempo que nós levamos para movimentar áreas desse acervo quando do restauro de dois anos que nós fizemos. Nós levamos de três a quatro meses pra movimentar uma área restrita do acervo dentro do próprio imóvel”, revelou o presidente da FPC, garantindo que as condições técnicas para retirar o acervo completo do prédio onde está localizado o Arquivo Público da Bahia e levá-lo a outro local com segurança exigiria muito mais tempo que o estipulado na liminar.
Diante da complexidade da situação, Zulu reitera que cumprirá a decisão judicial, mas garante que o governo da Bahia não desistirá de manter sob sua guarda o prédio. “A Fundação Pedro Calmon, a Secretaria de Cultura, a Procuradoria Geral do Estado, ou seja, o governo do estado da Bahia, tem a posição firme de que o acervo e o patrimônio arquitetônico devem continuar onde eles estão. E, neste sentido, nós vamos adotar todas as medidas que forem necessárias no campo político, administrativo, jurídico, para que isso seja assegurado. Porque, com isso, nós estamos assegurando a proteção do acervo documental, a proteção do edifício arquitetônico, e, consequentemente, a proteção do patrimônio cultural da Bahia”, declarou o gestor, afirmando que a decisão do governo é “lutar, brigar, em todas as instâncias” para que o acervo e o patrimônio sigam sob gestão estadual. “Nós não cogitamos abrir mão daquele edifício, como não cogitamos a remoção desse acervo, por conta dessas razões que acabei de te dizer do ponto de vista técnico”, justificou.
Ao agradecer publicamente o apoio da sociedade, que em sua visão reconhece a cultura como elemento importante para a memória do país e da Bahia, ele lembra que o Apeb guarda não apenas a memória do estado, mas a de todo Brasil. “Durante 214 anos, a cidade de Salvador era a capital do país. Parece que apagaram isso da história e que a capital só foi o Rio de Janeiro. Tudo que ocorre no Rio é nacional, então o Arquivo Público do Rio de Janeiro é nacional, e o nosso é arquivo da Bahia, embora o nosso seja mais antigo que o deles, que curioso, não é? Essas são as nuances desse desequilíbrio regional do Brasil. Nós somos a primeira capital do país, como é que esse acervo é baiano? Esse acervo é nacional, e diria mais, ele faz parte do arquivo colonial do Atlântico Sul”, pontou Zulu, citando a existência em seu acervo de documentos como os do Tribunal de Relação da Bahia, criado em 1609, que hoje é o Tribunal de Justiça da Bahia; dossiê da Revolta dos Búzios, de 1798; e passaportes de escravos do século XVI, para mensurar a importância do Apeb na salvaguarda da memória regional e do país.
Além do acervo histórico ali guardado, Zulu Araújo, que é arquiteto por formação, reforça o valor simbólico do prédio tombado pelo Iphan em 1949. “Como é que um bem que tem dois anos a menos da criação da cidade de Salvador pode sair da gestão do estado? Não há possibilidade neste aspecto, por isso mesmo nós estamos empenhados, vamos adotar todas as medidas necessárias pra que a gente mantenha”, argumentou. Ele relevou ainda que o Arquivo Público da Bahia, que no fim de 2020 passou por uma grande reforma (saiba mais), acaba de ser pré-selecionado por edital do BNDES e terá um orçamento de cerca de R$ 14 milhões para diversas intervenções, dentre elas serviço de segurança, proteção a incêndio, além de digitalização, restauração, catalogação e higienização de parte do acervo. “A gente foi selecionado devido à qualidade do projeto que a gente apresentou”, afirmou Zulu.
Após anúncio do leilão do prédio que abriga o Arquivo Público da Bahia(saiba mais aqui, aqui e aqui), a Secretaria de Comunicação da Bahia (Secom) divulgou uma nota da Procuradoria Geral do Estado da Bahia (PGE-BA) para esclarecer o imbróglio judicial que teve início nos anos 1990. Diante do impasse, o governador Rui Costa garante que “adotará todas as medidas para que o imóvel, de inestimável valor histórico e cultural, retorne ao patrimônio público em propriedade plena, sem ônus algum”.
Em nota, a PGE afirma que o pregão se dá por conta de “ação ordinária movida pela a TGF Arquitetos Ltda ajuizada em 25/09/1990, em curso na 3ª Vara Cível da Capital, contra a Empresa de Turismo da Bahia S.A – Bahiatursa, em que se buscava receber indenização por serviços que teriam sido prestados na elaboração de projetos”, e explica que na época a instituição alegou a “inexistência de contratação” e afirmou tais projetos tinham sido apresentados espontaneamente.
“A ação foi julgada procedente 26/12/1990, tendo sido realizado acordo entre as partes em 07/08/1991, que, entretanto, não teria sido cumprido, conforme alegação da parte autora. Iniciada a execução, a Bahiatursa, em 05/10/2005, ofereceu à penhora imóvel de sua propriedade identificado como Quinta dos Tanques, local onde localizado o Arquivo Público do Estado da Bahia. Com a extinção da Bahiatursa (Lei nº 13.204/2014) e suas funções assumidas pela Secretaria de Turismo, o Estado da Bahia ingressou na ação, representado pela Procuradoria Geral do Estado”, detalha.
Segundo o comunicado, o governo tem apresentado sucessivas manifestações no processo, com o objetivo de preservar o patrimônio público, mas não teve êxito. A PGE diz ainda que o leilão foi deferido pela Justiça, mesmo após o governo recorrer, e salienta que o pregão não é promovido pelo Estado, mas por ordem judicial.
“Deve ser destacado que, além do questionado fundamento da ação (contratação de projeto sem um único documento formal), os embargos à execução opostos à época identificam excesso no valor apresentado pelo autor, o que também foi desconsiderado pela justiça”, diz a nota, garantindo que “a despeito da gravidade da situação, lamentavelmente construída por sucessivos equívocos, que transformaram a alegada falta de pagamento de esboços de projetos em uma ação milionária, o Estado da Bahia, por decisão expressa do Governador Rui Costa, irmanado na indignação manifestada por instituições oficiais e da sociedade civil, adotará todas as medidas para que o imóvel, de inestimável valor histórico e cultural, retorne ao patrimônio público em propriedade plena, sem ônus algum”.
A Secretaria de Comunicação do Estado da Bahia promove mais uma edição do programa Saúde em Ação. A iniciativa, que teve início nesta terça-feira (27), vai até esta quinta-feira (29) e é uma parceria entre o órgão e o laboratório Linus Pauling, que vai atender cerca de 300 servidores interessados em realizar um check-up laboratorial.
As consultas com clínico geral, nutricionista e a bioimpedância são gratuitas. Já os exames laboratoriais podem ser feitos de maneira particular ou com planos de saúde como Planserv e outros convênios.
“O maior bem que temos é a saúde. Muitos servidores não fazem exames regularmente e precisavam desse momento. Fico feliz em poder realizar e participar desta ação”, apontou o coordenador de eventos da Secom, Guy Ferreira.
O livro "Guerra à Saúde — Como o Palácio do Planalto transformou o Ministério da Saúde em inimigo público número 1 no meio da maior pandemia do século XXI", escrito por Ugo Braga, Diretor de Comunicação do Ministério da Saúde na gestão de Luiz Henrique Mandetta, traz mais uma revelação sobre os bastidores do governo do combate ao novo coronavírus.
Segundo informações da coluna de Guilherme Amado, na revista Época, no livro, Braga conta que o Mandetta foi proibido pela Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) de fazer qualquer comentário sobre os passeios do presidente Jair Bolsonaro no período da pandemia, durante entrevistas coletivas.
Bolsonaro, que desde o início da pandemia minimizou a Covid-19, tendo chamado a doença de gripezinha, costumava fazer passeios e promover aglomerações com frequência, a despeito das recomendações do próprio Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS).
O livro "Guerra à Saúde", que revelou também o episódio no qual Mandetta disse ter vontade de “pegar um ‘trezoitão’ e cravar” nos filhos de Bolsonaro (relembre), deve virar filme (clique aqui e saiba mais).
Em tom ufanista, o ator e secretário Especial da Cultura, Mário Frias, estrelou um vídeo da campanha “Um Povo Heróico”, lançada em parceria com a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), nesta quinta-feira (3).
“O Brasil tem História. Uma História com verdadeiros líderes, respeitados intelectuais e grandes heróis nacionais. Alguns, conhecidos; muitos, ignorados. Uma História tão bela e grandiosa quanto desprezada e vilipendiada por anos de destruição da identidade nacional”, diz a Secom na descrição do vídeo compartilhado nas redes sociais.
Na peça em questão, o secretário aparece observando obras de arte e documentos em uma sala com pouca iluminação. "Você já parou para pensar como seria se a gente pudesse olhar para nossa história assim: do jeito que eu estou olhando para os objetos aqui dessa sala? Se a gente pudesse ver tudo que vivemos em nossa vida de uma maneira simples, acessível à nossa visão? O que será que a gente veria? Os grandes momentos?”, questiona Frias, em tom dramático.
Em um texto repleto de pausas e citações ao hino nacional, o titular da Cultura descreve o brasileiro como um povo cheio de bravura e destaca a importância da história. "A resposta não é nada extraordinária e eu sei que você também deve estar pensando assim. Mas seria incrível, não é mesmo? Porque não são os momentos fáceis, nem os momentos simples, mas sim aqueles momentos em que a vida propõe um desafio e a gente responde sem medo”, acrescenta Mário Frias, que depois de percorrer a sala, senta em uma poltrona e segue interpretando o texto, no qual ressalta a “coragem que até então não sabíamos”, “uma força que passa despercebida por nós” do povo brasileiro.
“Eu falo a gente, porque eu conheço a nossa gente. E são essas pessoas, que não fogem à luta, que habitam todos os rincões do nosso país. São essas pessoas que amam o próximo e dividem esse solo, literalmente. Esse é o Brasil! E por ele, e pelo seu povo, desafiam a própria morte. Eles são muitos. Temos bons exemplos em todos os cantos. Até mesmo dentro de casa não é difícil encontrarmos um herói que se sacrifica a cada dia em prol da sua família. A verdade é que somos um povo heróico e encaramos com um brado retumbante o destino que nos encara. E a nossa história precisa ser contada”, conclui o secretário.
Segundo a Secom, o vídeo estrelado por Mário Frias abre a série “Um Povo Heróico”, às vésperas do 7 de setembro. “Com seus valores e exemplos, os heróis anônimos da atualidade fazem-nos olhar para os grandes heróis do nosso passado”, diz a pasta. Segundo a Comunicação, a campanha terá início com os “honrando a memória de heróis anônimos”, lembrando os cinco anos de morte de um morador de rua na Praça da Sé. “Depois, lembraremos os Pracinhas que combateram a tirania do nazismo (maior mal do mundo moderno, ao lado do comunismo). Por fim, falaremos de grandes heróis nacionais, que moldaram nossa História e nossa identidade, deixando legados eternos”, pontua, comparando o nazismo com o comunismo.
O vídeo institucional dividiu opiniões e foi recebido com críticas e elogios no Twitter:
“Combinou com o governo, ficou bem canastrão. PS: assistindo, dá para entender porque Mário Frias é sempre um eterno ex-Malhação”, diz um comentário. “De fato, a crise não é só moral, nem política, nem econômica, é também estética. Ô povinho brega no governo”, concordou outro seguidor. “Lembra do nazista Roberto Alvim? A música tá parecida, só mudou o sotaque agora…”, pontuou um terceiro, em referência ao discurso do ex-secretário Especial da Cultura, que indignou a sociedade por conter estética e discurso nazista (clique aqui e relembre).
Não faltaram também críticas ao presidente Jair Bolsonaro. “Destruição maior estamos vivendo no governo Bolsonaro. Lamentável”, afirmou um seguidor. “Viu, conta pra mim então a história daqueles R$ 89 mil na conta da primeira-dama?”, alfinetou outro, lembrando os depósitos de Fabrício Queiroz para Michelle Bolsonaro, até então não explicados pelo presidente, que tem reagido com hostilidade ao ser questionado pela imprensa (saiba mais).
Por outro lado, houve também quem apoiasse a campanha. “Tocante!”, disse uma mulher. “Esse é o orgulho do Brasil que eu quero. Enaltecer a história e respeito a pátria. Que bela interpretação ministro @mfriasoficial”, disse um apoiador. “Que linda iniciativa! Parabéns por mostrar que somos um grande povo! Juntos vamos reconstruir uma grande nação”, comentou uma terceira. “Que linda iniciativa! Parabéns por mostrar que somos um grande povo! Juntos vamos reconstruir uma grande nação”, disse outra seguidora.
Confira o vídeo estrelado por Mário Frias:
???????? O Brasil tem História. Uma História com verdadeiros líderes, respeitados intelectuais e grandes heróis nacionais. Alguns, conhecidos; muitos, ignorados. Uma História tão bela e grandiosa quanto desprezada e vilipendiada por anos de destruição da identidade nacional. pic.twitter.com/N8TDqpASXu
— SecomVc (@secomvc) September 3, 2020
Após a brasileira Petra Costa, indicada ao Oscar de Melhor Documentário por “Democracia em Vertigem”, criticar o governo Bolsonaro e os rumos da política brasileira em entrevista à PBS, nos Estados Unidos, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) usou sua conta oficial no Twitter para atacar a artista, nesta segunda-feira (3).
Corrupção, extremismo religioso, fake news, destruição da Amazônia, genocídio do povo preto. O que Bolsonaro representa é o avanço da barbárie no Brasil e é isso que a diretora de Democracia em Vertigem, Petra Costa (@petracostal), conta em entrevista na TV PBS, dos EUA. pic.twitter.com/VQEhUWwmOx
— Mídia NINJA (@MidiaNINJA) February 3, 2020
“Nos Estados Unidos, a cineasta Petra Costa assumiu o papel de militante anti-Brasil e está difamando a imagem do País no exterior. Mas estamos aqui para mostrar a realidade. Não acredite em ficção, acredite nos fatos”, diz o texto na publicação da Secom, que contou ainda com um vídeo, no qual Petra Costa é acusada de divulgar fake news.
"Sem a menor noção de respeito por sua nação e pelo povo brasileiro, Petra afirmou num roteiro irracional que a Amazônia vai virar uma savana e que o presidente Bolsonaro ordena o assassinato de afroamericanos e homossexuais", diz o post da Secom. "É inacreditável que uma cineasta possa criar uma narrativa cheia de mentiras", acrescenta.
Nos Estados Unidos, a cineasta Petra Costa assumiu o papel de militante anti-Brasil e está difamando a imagem do País no exterior. Mas estamos aqui para mostrar a realidade. Não acredite em ficção, acredite nos fatos. pic.twitter.com/NLnf8gA87c
— SecomVc (@secomvc) February 3, 2020
Em entrevista à Folha de S. Paulo, a advogada Mônica Sapucaia Machado, especialista em direito administrativo pontua que a postura da Secom neste caso fere a Constituição Federal, citando o artigo 37. "Ele deixa claro que a Administração Pública se submete aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, e determina ainda que a publicidade dos governos terá caráter educativo, informativo ou de orientação social".
Machado explica que o papel da secretaria é dar publicidade às ações do governo e ampliar o acesso a informações de interesse publico, mas "nunca deve se comportar como um instrumento de opinião sobre determinada obra cultural, até porque no Brasil a liberdade de expressão é um pilar constitucional". Para a especialista, os tuites ultrapassam os limites e ofendem Petra Costa, “o que não está autorizado à administração pública em nenhuma hipótese".
A fotógrafa Paula Fróes que faz parte da equipe de fotografia da Secretária de Comunicação Social do Estado (Secom) conquistou o primeiro lugar no concurso Olhares Inspiradores, promovido pela Canon, com a fotografia "Abundância". "Esse foi o primeiro banho de Adilson com água em abundância no quilombo Alto do Bonito, em Senhor do Bonfim, no sertão da Bahia. Eu fiz em 2010, quando o Governo do Estado entregou três cisternas de produção e de consumo no quilombo. É a fotografia que mais marcou a minha vida, tanto que eu não esqueço o nome do garoto", explica Paula. A imagem vencedora concorreu com 3623 inscrições de profissionais de todo o país.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.