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Cotado para Secom de Lula, Sidônio Palmeira revelou momentos de tensão antes do segundo turno de 2022

Por Gabriel Lopes

Cotado para Secom de Lula, Sidônio Palmeira revelou momentos de tensão antes do segundo turno de 2022
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

Um dos principais nomes cotados para assumir a Secretaria de Comunicação Social (Secom) do Governo Federal a partir do próximo ano, o publicitário baiano Sidônio Palmeira participou ativamente do processo eleitoral que garantiu o terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022, feito histórico no país.

 

 

Sidônio foi um dos responsáveis pela campanha de Lula na disputa contra o então presidente Jair Bolsonaro (PL). Em entrevista ao Bahia Notícias em agosto, ele relembrou os momentos de tensão que viveu no segundo turno do pleito naquele ano.

 

"Foi uma eleição muito disputada. No sábado a Gleisi Hoffmann me ligou e perguntou como estavam as pesquisas. Respondi que o IPEC estava dando 3 pontos para a gente, Datafolha 5 pontos, a Atlas está dando 3 [pontos] e a Quaest 2 pontos pra gente. E o pior, na sexta-feira dava a gente com 5 pontos e no sábado eles com 3 pontos. Esse foi o momento mais tenso, na expectativa, e foi uma eleição apertada dentro daquele raciocínio de que a reeleição é a instituição mais forte do país. Eles usaram muito a máquina", disse.

 

Questionado sobre quais métodos adota para manter a calma em situações em que é submetido a altas cargas de estresse, o publicitário brincou que ainda faz essa pergunta atualmente.

 

"Não é fácil, tem que ter muita frieza. Uma coisa é se controlar, outra é se controlar e ter que agir e tomar providência. Na virada do primeiro para o segundo turno, eles inventaram uma fake news com satanismo e eu ia atrás e não achava. Liguei para o diretor do WhatsApp e não tinha nada de estranho e a coisa correndo, e você tem que esclarecer uma mentira. Não dá para perder a cabeça, é cansativo, afeta a saúde", indicou.

 

SECOM EM FOCO
Desde o início de dezembro, as especulações sobre a reforma ministerial que deve acontecer no governo federal, a partir de 2025, colocam o nome de Sidônio nas possíveis mudanças, em especial para comandar a Secretaria de Comunicação Social (Secom), cargo atualmente ocupado pelo deputado federal licenciado Paulo Pimenta.

 

Pimenta pode ser remanejado para outro cargo de destaque na gestão federal, abrindo espaço para o baiano. As especulações chegam em um momento onde o marqueteiro tem se aproximado de Lula, por consultas constantes do petista sobre importantes decisões relacionadas a comunicação do governo.

 

O baiano participou recentemente da formulação da estratégia para o governo anunciar o ajuste fiscal promovido pelo Ministério da Fazenda, onde o titular da pasta, Fernando Haddad anunciou a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, por meio de um pronunciamento oficial veiculado em emissoras de televisão, entre outros meios.