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santiago pena
O presidente do Paraguai, Santiago Peña, deixou às pressas o evento da cúpula do G20, no Rio de Janeiro, e foi internado em um hospital da cidade. De acordo com a imprensa paraguaia, Penã sentiu dores no peito e foi encaminhado a um ambulatório no Museu de Arte Moderna (MAM). Após um eletrocardiograma identificar uma alteração, ele foi levado para o Hospital Samaritano do Rio de Janeiro.
O presidente paraguaio completou 46 anos no último sábado. Apesar de não integrar oficialmente o G20, o país foi um dos convidados deste ano.
Em nota, o gabinete presidencial informou que "ele está atualmente concluindo os exames médicos pertinentes", e que "o hospital emitirá um relatório médico nas próximas horas". Já o vice-presidente, Pedro Alliana, disse em uma rede social que Peña sofreu uma leve indisposição, mas está bem e aguarda os resultados dos exames.
O presidente do Paraguai, Santiago Peña, disse nesta segunda-feira (25) em Assunção que não conduzirá as negociações do acordo de livre comércio com a União Europeia depois do dia 6 de dezembro, quando seu país assume a presidência rotativa do Mercosul no lugar do Brasil.
Na ocasião, Santiago afirmou que se o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), não fechar um acordo com a União Europeia ele não irá concluir as negociações.
"Disse ao Lula para concluir as negociações, porque se ele não as concluir, não prosseguirei com elas nos próximos seis meses", esclareceu Peña em entrevista coletiva na residência oficial da presidência paraguaia.
O presidente do Paraguai contou ainda que no dia 6 de dezembro será realizada a cúpula do Mercosul, composto por Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai. Nessa data, Brasília entregará a presidência rotativa do bloco a Assunção.
"Vou dedicar os próximos seis meses a fazer acordos com outras regiões do mundo e tenho certeza de que chegaremos a um acordo muito rapidamente", declarou o presidente paraguaio.
Peña apontou também a possibilidade de explorar acordos com a Singapura e os Emirados Árabes Unidos. Ele contou que, após 25 anos de negociações, chegou a hora de "tomar uma decisão".
"O Paraguai tem uma vocação muito forte para a integração, somos o país mais aberto da América Latina, fazemos negócios com praticamente todos os países do mundo", afirmou.
"Mas nesse acordo comercial, não se trata mais de uma discussão técnica, é uma decisão política, e isso não está do lado do Mercosul, mas do lado da União Europeia", acrescentou.
Em entrevista ao jornal britânico "Financial Times", o mandatário paraguaio disse que estaria firme em sua decisão.
"Ou fechamos antes de 6 de dezembro ou não fechamos".
Esse ultimato se junta ao já colocado em junho por Lula, que estabeleceu um prazo até o final deste ano para o acordo entre o Mercosul e a União Europeia ser fechado.
"Se há alguém que pode fechar esse acordo é Lula. Será neste ano ou não será, não será nunca aprovado", disse Peña.
O Mercosul e a União Europeia chegaram a um acordo com um texto do acordo em 2019, porém a conclusão do caso vem sendo protelada pelo surgimento de novas demandas.
A União Europeia exigiu novas exigências ambientais em uma carta enviada em março, que solicita a inclusão de mais compromissos ambientais e sanções por descumprimento, que não foi bem recebida em Brasília.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu no Palácio do Planalto, em Brasília, nesta terça-feira (16) o presidente eleito há duas semanas no Paraguai, Santiago Peña. No encontro, que durou cerca de uma hora, os dois conversaram sobre alguns pontos da agenda bilateral, como a cooperação no âmbito da Itaipu Binacional, do Mercosul e a colaboração em projetos de infraestrutura comum e no combate a ilícitos internacionais. Com infiormações da Agência Brasil.
“Durante o encontro, o presidente Lula reafirmou sua disposição em seguir desenvolvendo a parceria com o país vizinho, com vistas ao aprofundamento da relação bilateral e ao fortalecimento da integração entre os países da América do Sul”,declarou o Ministério das Relações Exteriores.
Em entrevista, Peña declarou que o Paraguai tem o desafio de utilizar a energia produzida em Itaipu como fonte de desenvolvimento e geração de empregos no país.
O Brasil e o Paraguai trabalham na revisão do Anexo C do Tratado de Itaipu após 50 anos. O documento dispõe sobre as bases financeiras e de prestação dos serviços de eletricidade do empreendimento. A empresa binacional conta com orçamento anual de cerca de US$ 3,5 bilhões, dos quais quase 70% destinavam-se ao pagamento da dívida do Paraguai com a construção da hidrelétrica no Rio Paraná.
Com a quitação da dívida, em fevereiro deste ano, o Anexo C poderá ser revisado, como previsto no texto do próprio tratado.
Cada país tem direito a metade da energia produzida pela usina, mas o Paraguai usa apenas cerca de 15% do total. Pelo tratado, o Brasil tem preferência de compra da energia excedente dos paraguaios. Esse é um dos termos que o Paraguai quer rever na negociação, para que o país tenha mais autonomia sobre sua energia excedente, abrindo a possibilidade, por exemplo, de venda para outros países ou ainda de colocar no livre mercado do Brasil.
Itaipu Binacional é líder mundial na geração de energia limpa e renovável, com 20 unidades geradoras e 14 gigawatts de potência instalada. Em 2022, com 69,8 milhões de megawatts de energia gerada, a usina abasteceu 8,6% do mercado de energia elétrica brasileiro e foi responsável por 86,3% do consumo paraguaio.
O candidato colorado Santiago Peña foi eleito presidente do Paraguai após superar o seu opositor, Efraín Alegre, neste domingo (30). Com mais de 90% das urnas apuradas, Peña tem 43,2% dos votos apurados, contra 27,5% de Alegre.Com isso, o partido conservador manteve sua hegemonia no país, comandando o Paraguai há cerca de 70 anos.
De acordo com a Folha de São Paulo, o resultado contraria as expectativas, que eram de um pleito acirrado, o Colorado registra sua vitória mais folgada contra a oposição em 25 anos, segundo dados da Justiça Eleitoral.
O opositor formou uma grande coalizão de centro-esquerda à centro-direita, mas não conseguiu superar o favoritismo e a máquina política do rival —a grande maioria dos funcionários públicos no país, por exemplo, é filiada ao Colorado.
Em terceiro lugar figurou o ex-senador extremista Paraguayo Cubas, com 22,5% dos votos, um resultado significativo para quem não tem aparato político como os dois principais.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.