Artigos
Por que apenas 30% das empresas familiares chegam à segunda geração - e por que isso tem mais a ver com emoções do que com finanças
Multimídia
Entre convite do PT a Bellintani e articulação de Bruno Reis, Mário Kertesz expõe bastidores das eleições municipais de Salvador
Entrevistas
Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”
sal
O Projeto de Lei 21.343/2015, que trata da proibição de saleiros em mesas de bares e restaurantes na Bahia, avançou na Assembleia Legislativa (AL-BA) e retornou à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) pela terceira vez. Conforme publicado no Diário Oficial do legislativo desta quinta-feira (8) a matéria foi aprovada no colegiado de Saúde e Saneamento (CSS), recebendo fortes alterações, e recebido da CCJ.
Conforme voto vista do deputado estadual Hassan (PP), que é membro da CSS, a proibição total dos saleiros nas mesas dos estabelecimentos e o seu caráter punitivo podem ser vistos como uma “medida drástica”. Segundo o parlamentar, a adoção de campanhas socioeducativas seria mais adequado para a população.
“A iniciativa está em consonância com recomendações de organizações de saúde que alertam sobre os perigos do consumo elevado de sódio. Contudo, a proibição total de saleiros nas mesas pode ser vista como uma medida drástica. Uma abordagem educativa pode ser mais eficaz e menos invasiva, conscientizando a população sobre os riscos do consumo excessivo de sal, sem, contudo, restringir a disponibilidade do mesmo de forma tão rígida”, escreveu o parlamentar.
Confira o PL original:

Assim, foi colocada a emenda de que os bares agora seriam obrigados a exporem placas informativas sobre o consumo exagerado de sal, além de informações no cardápio dos estabelecimentos. Com isso, foi modificado o artigo que proibia os saleiros nas mesas e também foi suprimido o trecho que determinava que o sal só poderia ser levado sob solicitação dos clientes.
O PL é de autoria do deputado estadual Roberto Carlos (PV) e chegou à AL-BA em 2015. Ele quase chegou ao Plenário em 2023, após ser aprovado na CCJ, mas acabou sendo barrado na Comissão de Infraestrutura, Desenvolvimento Econômico e Turismo, que enxergou a medida como exagerada, apesar de reconhecer a importância de reduzir o consumo de sal.
“A proposição sob análise é louvável, todavia, a forma descrita no projeto para impedir ou atenuar o consumo de sal na mesa dos estabelecimentos parece, salvo melhor juízo, ferir o princípio da razoabilidade”, escreveu a relatora Claudia Oliveira (PSD).
Situada na Praia do Forte, no Litoral Norte da Bahia, a Creche-Escola Finn Larsen recebe a exposição “Sal, suor & labor”, deste sábado (25) até o dia 22 de fevereiro. Com entrada gratuita, a mostra reúne 20 fotografias do artista baiano Eduardo Moody, e tem como proposta fazer uma homenagem aos pescadores da pesca artesanal.
Sob curadoria de Andréa Beraldo, a exposição coloca em cena a cultura imaterial da pesca, liderada quase que exclusivamente por homens negros, que aprenderam com seus pais e avós dados sobre ventos, marés, espécies de peixes, artesanato de redes e cantorias.
“Como tenho uma proximidade muito grande com o mar, que é dada através do surfe, sempre fico atento à beleza que envolve o trabalho da pesca artesanal. As fotografias selecionadas valorizam esse patrimônio imaterial que agora, infelizmente – e mais do que nunca –, encontra-se terrivelmente ameaçado pela tragédia com o petróleo que estamos vivendo nas praias do nordeste brasileiro”, diz Moody, que é formado em Jornalismo pela Universidade Federal da Bahia (Ufba) e há mais de 20 anos dedica seu trabalho à fotografia.
SERVIÇO
O QUÊ: Exposição “Sal, suor & labor”
QUANDO: De 25 de janeiro a 22 de fevereiro, de terça a domingo, das 9h às 17h
ONDE: Creche-Escola Finn Larsen – Praia do Forte – Mata de São João (BA)
VALOR: Entrada gratuita
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luiz Inácio Lula da Silva
"Grave erro histórico".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao criticar o mecanismo das emendas impositivas, um dos tipos de transferências de verbas federais feitas por parlamentares aos estados e municípios. Em declaração dada nesta quinta-feira (4), o petista definiu o modelo como uma "grave erro histórico", mas negou que o governo tenha um "problema" com o Congresso Nacional".