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O processo de transformação do Fluminense em Sociedade Anônima do Futebol (SAF) ganhou novo capítulo. O clube apresentou ao Conselho Deliberativo, na noite desta segunda-feira (8), a proposta oficial da Lazuli Partners e de sua subsidiária LZ Sports para aquisição da futura "Fluminense SAF".
Pelo modelo sugerido, os investidores assumiriam 65% da empresa, ficando a associação com os 35% restantes. Essa divisão está atrelada ao tamanho da dívida atual do clube, de R$ 871 milhões, que seria integralmente assumida pelo fundo. Em troca, a SAF garantiria à associação royalties anuais a partir de R$ 12 milhões.
Foto: Reprodução/Fluminense TV/YouTube
O plano prevê aporte inicial de R$ 500 milhões nos dois primeiros anos — sendo R$ 250 milhões na assinatura do contrato e mais R$ 250 milhões até 24 meses após o fechamento — além de investimentos obrigatórios de R$ 6,4 bilhões ao longo de uma década. Com isso, o valor global da operação pode chegar a R$ 6,9 bilhões.
Foto: Reprodução/Fluminense TV/YouTube
Entre as metas estão: R$ 4,7 bilhões para folha salarial (elenco e comissão técnica), R$ 1,1 bilhão para contratações, R$ 359 milhões em desenvolvimento e formação de jogadores, R$ 84 milhões na melhoria do CT de Xerém e R$ 143 milhões em royalties à associação. A expectativa é que a folha mensal de futebol suba 30% já em 2026, saltando dos R$ 19 milhões atuais para cerca de R$ 25 milhões.
Segundo Carlos de Barros, sócio da LZ Sports, a ideia é colocar o Fluminense "no top 3 do país com cinco pilares de base: investimento em Xerém, em folha, em contratação de atletas, melhorias em análise de dados e sustentabilidade financeira de longo prazo".
O grupo de investidores reúne 40 empresários, entre eles nomes de peso do mercado como André Esteves (BTG Pactual), José Zitelmann (Absoluto Partners), Thiago De Luca (Frescatto) e membros das famílias Almeida Braga, Klabin e Monteiro Aranha, além de representantes de grupos como Apex Partners e da Rede D’Or. Treze deles já foram oficialmente divulgados.
Apesar do tamanho da operação, não há um controlador isolado. As regras internas de votação impedem que o fundo fique paralisado em caso de discordância. A gestão será feita por um Conselho de oito cadeiras, sendo seis destinadas aos investidores e duas à associação.
A SAF ficaria responsável por administrar o futebol masculino, o feminino, as categorias de base e o futsal. O centro de formação de Xerém também passaria para a empresa, enquanto a sede de Laranjeiras e demais imóveis permaneceriam com a associação, com possibilidade de acordo de uso.
Outro ponto relevante é que o projeto é de longo prazo: não haverá distribuição de dividendos até que o compromisso de R$ 6,4 bilhões em investimentos seja cumprido. Além disso, o contrato prevê cláusula de lockup de cinco anos, impedindo a revenda de ações nesse período.
O nome do CEO ainda não foi definido. Carlos de Barros admitiu ver com bons olhos a presença de Mário Bittencourt, atual presidente, na estrutura da SAF, mas ressaltou que não há acordo firmado. "Avaliamos que o trabalho feito da reconstrução do clube de 2019 a 2025 foi positivo", destacou.
A votação decisiva ficará para depois da eleição presidencial do clube, prevista para o fim de novembro ou início de dezembro. Se aprovada por conselheiros e sócios, a “Fluminense SAF” pode se tornar realidade entre dezembro deste ano e fevereiro de 2026.
O convidado do podcast BN na Bola desta terça-feira (2) foi Diego Assis, advogado e conselheiro do Vitória. Durante a conversa com Hugo Araújo e Thiago Tolentino, Diego ressaltou que seguir o caminho da reestruturação do clube e manter a competitividade esportiva não é um caminho fácil e demanda viver o processo.
“De fato, não é um caminho fácil. E aí não podemos deixar de usar aquela máxima: ‘Temos que aprender a viver o processo’. O Vitória, há quatro anos, quase esteve na Série D e hoje está na Série A. O clube está vivendo um processo de reconstrução e viver o processo é complicado, é chato. A gente sofre pra caramba, mas faz parte. Não vamos nos tornar um clube de potência econômica do dia pra noite”, ressaltou.
Diego Assis destacou a possibilidade da efetividade da liga brasileira. Citando a Libra, o advogado comentou que enxerga uma janela de esperança de crescimento e estruturação financeira dos clubes por meio de uma organização e gestão inteligente, mesmo sem adotar o modelo de SAF.
“Ainda assim, eu considero que existe uma janela hoje, no futebol brasileiro, que a gente ainda precisa explorar antes de dar espaço para SAF’s, que é a janela da formação da Libra. A liga que está chegando no Brasil vai trazer um grande investimento econômico nos clubes, vai trazer uma mudança na repartição das receitas do futebol brasileiro. Um clube com um baixo endividamento, como relativamente tem o Vitória, tem condições de zerar seu déficit, equilibrar suas contas, e a partir disso, ter condições de investir boa parte do seu orçamento em futebol”, afirmou o conselheiro do Vitória.
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O convidado do podcast BN na Bola desta terça-feira (2) foi Diego Assis, advogado e conselheiro do Vitória. Durante a conversa com Hugo Araújo e Thiago Tolentino, Diego explicou o motivo de defender o argumento da proteção do clube enquanto associação em detrimento da opção do investimento externo. Ele trouxe o exemplo da época em que o Rubro-Negro teve um gestor exterior nos anos 90: o Vitória SA, parceiro do grupo Excel.
“Eu poderia colocar a minha posição em dois aspectos. Primeiro é o lado torcedor, onde eu falo pelo sentimento histórico que eu tenho da última vez que o Vitória esteve nas mãos de uma gestão com investidor externo. O clube terminou na Série C com o fim da parceria com o Grupo Excel e com um passivo gigantesco dentro do Vitória SA, que hoje foi absorvido pela associação, mas é parte fundamental da dívida que o clube tem. Então dentro do Vitória já existe uma experiência bastante concreta de como funciona viver o modelo do investimento externo e do que acontece quando o modelo não funciona. A associação quem absorve e herda o fruto deste insucesso. Naquela época a associação conseguiu reerguer o clube, mas talvez desta vez não consiga”, explicou Assis.
Conselheiro do Leão, Assis seguiu ressaltando a importância do papel da associação na construção e permanência de um clube em meio a época da fama da Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Diego destacou que em caso de insucesso de um projeto de SAF, a parte associativa herda os problemas criados durante a gestão externa.
“Eu também tenho uma posição que considero bastante ideológica, de entender que o futebol, do jeito que ele é no Brasil, é um esporte de massa, ele é feito para as massas, e o Vitória, como uma associação de 126 anos, eu acho que nem eu, você ou nenhum outro torcedor tem o direito de decidir qual será o futuro do clube. Você não pode falar nem pelas gerações de quem construiu o Vitória até aqui, você tentando vender um patrimônio centenário e assim como você não pode obrigar as futuras gerações, que não necessariamente vão participar desta discussão, a herdar o clube diante da forma que você enxerga como se dará o futuro. Eu acho assim, o risco de se entregar a gestão de um clube associativo a um investidor estrangeiro, investidor externo que não tem nenhum tipo de relação afetiva com o clube, ela só tem uma possibilidade de dar certo ou de dar muito errado. Se ela não der certo, ela vai dar muito errado”, completou.
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O deputado estadual Marcone Amaral (PSD), que defendeu o Vitória entre 1997 e 2001, utilizou suas redes sociais nesta terça-feira (26) para cobrar mudanças estruturais no clube após a goleada sofrida por 8 a 0 diante do Flamengo, no Maracanã. O ex-zagueiro classificou o resultado como “o pior da história do Campeonato Brasileiro na era dos pontos corridos”, além de considerá-lo um “vexame histórico”.
Marcone relembrou que esteve em campo no triunfo marcante por 5 a 0 sobre o próprio Flamengo, em 1998, também no Maracanã, e destacou a diferença de postura entre os elencos. "Naquela época, mesmo contra um Flamengo com Romário e Palhinha, nós tínhamos garra, vontade de vencer e espírito vencedor. Hoje, infelizmente, vimos um time apático e sem indignação", lamentou.
Na live em que comentou a goleada, o parlamentar defendeu a implantação imediata da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) como medida indispensável para a modernização do Vitória. "A SAF é o caminho. Não é só sobre ter um time competitivo, mas sobre governança, reduzir erros e evitar vexames como esse. Não tem mais como protelar essa decisão", declarou.
Segundo o deputado, ele tem acompanhado de perto as conversas sobre a transição para o modelo empresarial e se colocou à disposição para contribuir. “Estou junto com o movimento Vitória SAF, conversando com a diretoria e aguardando avanços. O clube precisa de um investidor que traga apetite de vencer e competitividade nacional e internacional”, acrescentou.
Apesar do momento conturbado, Marcone acredita que ainda há tempo para reação no Brasileirão. "É hora de chacoalhar o vestiário e levantar a autoestima. O Vitória é gigante e não pode passar por esse tipo de vexame. Ainda dá tempo de se recuperar", avaliou.
Encerrando o desabafo, o ex-jogador reforçou sua ligação afetiva com o clube. "O sangue rubro-negro não sai das veias. É impossível ficar calado diante de um resultado tão vergonhoso", concluiu.
O convidado do podcast BN na Bola desta terça-feira (19) foi Ney Campello, liderança do Movimento Vitória SAF. Durante a conversa com Hugo Araújo e Thiago Tolentino, Ney enfatizou que o desejo do grupo é de que o Leão tenha um investidor da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) que seja capaz de realizar grandes investimentos e fazer uma boa gestão estrutural.
“O tipo de SAF que nós queremos de uma forma muito concreta é ter um investidor que seja, ao mesmo tempo, capaz de fazer grandes investimentos, porque o Vitória, na Bahia, é o clube com maior patrimônio indiscutivelmente, não se discute isso. O Bahia não tem um patrimônio de infraestrutura que chegue perto do patrimônio do Vitória, até vendeu recentemente o que tinha. Então, o Vitória tem um grande patrimônio, uma grande infraestrutura, mas precisa de um investidor que ao mesmo que tenha isso, tenha expertise, conheça futebol e tenha tradição”, declarou uma das lideranças do movimento MVSAF.
Ney Campello citou o exemplo do Fortaleza, clube que tem um projeto de SAF onde o clube é sócio majoritário, e que segundo ele, até o momento não tem dado certo.
“O Fortaleza fez uma SAF 100% do Fortaleza e até hoje ‘não tirou o pé do lugar’, pelo contrário, está descendo a ladeira da zona de rebaixamento. Então mostrou claramente que a ideia inicial do presidente Fábio Mota de uma SAF com o Vitória como majoritário não vai prevalecer”, disse uma das lideranças do movimento MVSAF.
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O convidado do podcast BN na Bola desta terça-feira (19) foi Ney Campello, liderança do Movimento Vitória SAF. Durante a conversa com Hugo Araújo e Thiago Tolentino, Ney afirmou que a relação do grupo com o clube e diretoria é de “independência e respeito”, além de dizer que existiu resistências internas e que faltou mais transparência.
“A relação que temos com o clube e a direção do clube eu diria que é de independência e respeito. O clube é o clube, a direção é a direção e nós somos um movimento que luta pela SAF. Nós fizemos um documento, um diálogo para o futuro, nós levamos esse documento, entre abril e maio, para o presidente Fábio Mota, que nos recebeu e nos ouviu. Havia, naquele momento, uma percepção nossa de que existiam resistências internas e a ausência de um caminho mais claro, mais definido, ausência também de mais transparência do que estava se realizando”, disse uma das lideranças do movimento MVSAF.
Ney Campello ressaltou que, ao se tratar do assunto da Sociedade Anônima do Futebol (SAF), deve se manter um jogo aberto, onde há conversas e explicações, não revelando apenas detalhes de negociações estratégicas. O líder disse que estima que ao menos 80% da torcida do Vitória apoia o modelo de SAF para o Rubro-Negro.
Alguém pode dizer: ‘poxa, SAF é uma coisa que você pode comentar’. Não, pode falar, você só não vai falar das negociações estratégicas, das negociações com potenciais investidores, isso é segredo. Agora, você pode dizer quais são os passos que vão ser submetidos, se vai mudar o estatuto. Isso está acontecendo no Brasil inteiro, o Sport acabou de mudar o estatuto. Até para popularizar o assunto, ter o apoio da torcida. Eu estimo a dizer que mais de 80% da torcida hoje apoia a SAF, e sabendo direito, tem que chegar perto de 100%, porque é o caminho. Isso não significa mudar a independência do clube e essas mistificações de que o clube perde as cores ou o escudo, isso tudo está protegido no ambiente da própria lei”, enfatizou.
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A disputa pelo controle da SAF do Botafogo ganhou novo capítulo após a revelação de uma carta enviada pelo diretor independente da Eagle Football Holding, Christopher Mallon, ao presidente do clube associativo, João Paulo Nabuco de Magalhães Lins. No documento, datado de 5 de agosto, Mallon nega a existência do empréstimo de R$ 152 milhões que a SAF cobra judicialmente da Eagle e responsabiliza John Textor por “irregularidades financeiras” ligadas ao Lyon, também administrado pelo grupo.
"Com relação ao empréstimo de R$ 152 milhões que a SAF considera ser devido à Bidco, e que é objeto da recente ação cautelar movida pela SAF, o diretor independente ainda não encontrou nenhuma evidência de tal empréstimo. A Eagle Bidco está investigando a situação, por meio do diretor independente, como parte de seu trabalho para entender os saldos entre empresas do grupo e estabelecer procedimentos contábeis robustos em cada um dos clubes e na própria Eagle Bidco", escreveu Mallon.
A cobrança, feita pela SAF no fim de julho, se refere a contratos assinados pelo próprio Textor em 2024, atuando simultaneamente como credor e representante da SAF. Na Justiça, o clube obteve liminar que determinou o arresto das ações da Eagle na SAF, impedindo mudanças no controle. Nos bastidores, aliados de Textor interpretam a manobra como forma de pressionar a holding a negociar sua recompra da operação.
No entanto, Mallon alega que o empresário americano já não possui legitimidade para falar em nome da Eagle. "O sr. Textor não tem autoridade para representar legalmente a Eagle Bidco, inclusive na condição de acionista majoritário da SAF; e qualquer decisão dos diretores da Eagle exigem a aprovação do diretor independente", afirmou, acrescentando que considera nulos todos os atos do dirigente desde junho.
A carta, anexada ao processo movido pela Eagle contra a SAF, também cita a crise do Lyon. Mallon afirma que a permanência do clube francês na primeira divisão só foi possível graças à intervenção de outros sócios e da nova presidente Michelle Kang, sem a participação de Textor. "O sr. Textor não contribuiu para o financiamento emergencial que foi necessário. O trabalho da sra. Michelle Kang (que substituiu Textor à frente do Lyon) e do diretor independente, em um curto espaço de tempo, reposicionou o Lyon perante as autoridades francesas e preservou o status do clube na primeira divisão", escreveu.
Ao final, Mallon convoca nova assembleia para afastar Textor e eleger um novo conselho de administração. A reunião estava marcada para o dia 11, mas não foi realizada. "A Eagle Bidco, por meio do diretor independente, está pronta para trabalhar com o clube a fim de descobrir quaisquer passivos ocultos, resolver necessidades de fluxo de caixa e assegurar os recursos necessários para a estabilidade e o sucesso esportivo. Solicitamos, portanto, sua cooperação para trabalharmos juntos nesse objetivo", concluiu o advogado.
O Fluminense desmentiu, nesta segunda-feira (18), que a diretoria do clube tenha aprovado uma proposta para se transformar em Sociedade Anônima do Futebol (SAF), após a publicação de uma nota na coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo. Segundo o colunista, o clube teria aceitado a oferta do banco BTG Pactual e levaria o contrato para a apreciação dos sócios em Assembleia Geral.
Em comunicado oficial, o Tricolor afirmou que o texto divulgado “contém imprecisões” e esclareceu que não cabe à diretoria aprovar qualquer proposta de SAF.
“Para garantir a correta informação e impedir que especulações contaminem a construção do projeto de SAF, o Fluminense FC esclarece que a nota publicada hoje na coluna de Lauro Jardim, no O Globo, contém imprecisões. Não cabe à diretoria aprovar a proposta. Como está expresso inclusive no corpo da nota, essa decisão é da Assembleia de Sócios, após passar pelo Conselho Deliberativo. À diretoria cabe apenas zelar para que as informações requisitadas pelo BTG estejam disponíveis. Assim que uma proposta formal for apresentada, ela será submetida aos poderes constituídos do clube, seus sócios e torcedores, com tempo suficiente para a discussão”, publicou o clube nas redes sociais.
Apesar da correção, Lauro Jardim reforçou que a diretoria teria dado aval à venda. A decisão final, no entanto, depende da deliberação dos sócios em Assembleia Geral, após análise do Conselho Deliberativo.
O Fluminense deu mais um passo rumo à transformação em Sociedade Anônima do Futebol (SAF). O clube das Laranjeiras aceitou a proposta do banco BTG Pactual e levará o contrato para apreciação dos sócios em Assembleia Geral, segundo revelou o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, na manhã desta segunda-feira (18).
O processo agora depende da aprovação dos sócios adimplentes. A votação terá como base os termos apresentados pelo banco, e a expectativa é de participação semelhante à da última eleição presidencial, que reelegeu Mário Bittencourt. Na ocasião, cerca de 3,7 mil tricolores compareceram às urnas — pouco mais de 20% dos aptos a votar.
O projeto prevê a criação de um fundo de investimento com cotistas tricolores ilustres, entre eles o próprio dono do BTG, André Esteves. A administração ficará sob responsabilidade da gestora Lazuli Partners, que já contratou uma grande empresa de comunicação para preparar a estratégia de divulgação. A iniciativa busca minimizar possíveis resistências internas, especialmente diante dos problemas recentes enfrentados por outras SAFs no Brasil, como Vasco e Botafogo. A expectativa é que, já em setembro, a proposta comece a ser apresentada oficialmente aos torcedores e conselheiros.
Outro ponto definido é a liderança executiva da futura SAF. O nome escolhido para ocupar o cargo de CEO é o atual presidente Mário Bittencourt, cujo mandato à frente do clube se encerra no fim deste ano.
QUEM É O BTG PACTUAL?
O BTG Pactual é considerado o maior banco de investimentos da América Latina. Fundado no Brasil, atua em diferentes frentes do mercado financeiro, oferecendo serviços de wealth management, asset management, investment banking e soluções corporativas. Além de forte presença nacional, o grupo tem operações em diversos países.
O Amazonas oficializou, nesta segunda-feira (11), sua adesão ao modelo de Sociedade Anônima do Futebol (SAF). O anúncio foi feito nas redes sociais do clube, confirmando a aquisição por um grupo de investimento internacional.
"O objetivo é estruturar o clube de forma sustentável, com foco em resultados competitivos, na formação de atletas e na valorização da marca", declarou o time amazonense em comunicado oficial. A nota também assegura que, apesar da mudança, será preservada a identidade construída desde a fundação, em maio de 2019.
Atualmente, a equipe vive situação delicada na Série B do Campeonato Brasileiro, ocupando a última colocação com 20 pontos. Ainda assim, o cenário não é irreversível: o clube está a apenas dois pontos do primeiro time fora da zona de rebaixamento.
O elenco comandado pela Onça Pintada conta com nomes experientes, como Anselmo Ramon, Pedro Rocha, Alef Manga e Lincoln, peças vistas como importantes para a reação na competição.
O Botafogo apresentou, na noite da última sexta-feira (8), o balanço financeiro referente ao exercício de 2024, quase quatro meses após o prazo legal estabelecido pela Lei Geral do Esporte. A divulgação ocorre em meio à crise jurídica que envolve a Eagle Football — detentora de 90% das ações da SAF alvinegra — e seu sócio majoritário, John Textor.
O documento mostra que o clube encerrou o ano com faturamento recorde de R$ 700 milhões, impulsionado pelas conquistas do Campeonato Brasileiro e da Copa Libertadores. Houve crescimento expressivo nas receitas de patrocínios e marketing, que saltaram de R$ 16,5 milhões para R$ 56 milhões entre 2022 e 2024, e no programa de sócio-torcedor, que teve alta de 476%, passando de R$ 8,4 milhões para R$ 48,6 milhões no período. A previsão é de aumento superior a 60% em 2025, com a entrada de novos contratos, como os firmados com Brax e VBet.
Apesar do desempenho nas receitas, o Botafogo registrou prejuízo de R$ 299,98 milhões, muito acima dos R$ 56,03 milhões negativos de 2023. A dívida bruta caiu de R$ 377,6 milhões para R$ 48,1 milhões, enquanto o caixa fechou o ano com saldo de R$ 129 milhões, contra R$ 16 milhões no exercício anterior. Segundo o relatório, a gestão da SAF já reduziu R$ 474 milhões da dívida histórica do clube social desde 2022, com R$ 314 milhões obtidos em descontos e R$ 160 milhões pagos.
O balanço também aponta um investimento de R$ 534,6 milhões em contratações de atletas ao longo de 2024. Subtraídas as vendas, que somaram cerca de R$ 94 milhões, a valorização do elenco foi de R$ 440 milhões no ano. Entre as aquisições destacadas estão Luiz Henrique, Igor Jesus, Thiago Almada e Jefferson Savarino — apenas o último permanece no clube."Esse movimento, baseado em uma visão de longo prazo, teve como foco elevar o nível competitivo da equipe e criar condições para o crescimento da receita, refletindo diretamente no desempenho esportivo e financeiro do clube", descreve o documento.
O relatório confirma ainda operações realizadas com o Lyon, também controlado pela Eagle Football, envolvendo transferência de direitos de atletas e intercâmbio técnico. Entretanto, o texto nega dependência entre as gestões e afirma que o Botafogo tem a receber R$ 558,7 milhões do grupo, valor que representa a maior parte do ativo financeiro de R$ 808,3 milhões. Em nota, a SAF declarou compreender “a necessidade de apoio entre os clubes do mesmo grupo”, mas enfatizou que "tais investimentos não seriam necessários caso o OL (Olympique Lyonnais) consiga honrar com os reembolsos devidos".
Os negócios envolvendo Luiz Henrique, Igor Jesus, Jair, Thiago Almada e Savarino não se concretizaram com o clube francês devido a uma proibição de inscrição de novos atletas imposta pela Direção Nacional de Controle de Gestão (DNCG), órgão de fiscalização do futebol francês, em razão de dívidas.
Em mensagem que abre o relatório, John Textor adotou tom otimista: "Completamos três anos de SAF, e os números alcançados durante o último ciclo foram fantásticos. Assim como em campo, realizamos feitos inéditos fora dele. Na área financeira, registramos um faturamento de mais de R$ 700 milhões, o maior de nossa história. Aumentamos significativamente o valor de mercado do nosso elenco, agora estimado em R$ 950 milhões."
Conforme a Lei Geral do Esporte, clubes brasileiros devem publicar seus balanços até 30 de abril do ano seguinte. O descumprimento do prazo pode gerar punição ao presidente, incluindo inelegibilidade por cinco anos para cargos em entidades ou empresas ligadas ao futebol, além de perda de benefícios de programas como o Profut.
Uma movimentação nos bastidores da SAF do Botafogo acirrou ainda mais a disputa de poder em torno do clube. O empresário John Textor transferiu os ativos da SAF alvinegra para uma nova empresa criada por ele nas Ilhas Cayman, após aprovação unânime do Conselho de Administração da Botafogo SAF, em reunião realizada no último dia 17 de julho. A operação envolve receitas de transmissão, patrocínios, bilheteria, entre outros bens estratégicos do clube.
A manobra, no entanto, foi contestada pela Eagle Holding — empresa que até pouco tempo era comandada por Textor e ainda é oficialmente a controladora da SAF. A Eagle acionou a Justiça para barrar a operação e impedir que novas movimentações sejam realizadas sem sua ciência. Atualmente, Textor segue como dono da Eagle, mas está afastado do comando em razão de problemas de gestão envolvendo o Lyon, outro clube sob seu guarda-chuva.
O Conselho da SAF, do qual fazem parte John Textor, Jordan Eliott Fiksenbaum (indicado anteriormente pela Eagle), Kevin Weston e Durcesio Mello, também aprovou duas operações financeiras durante a mesma reunião. A primeira foi a cessão de um crédito da Eagle Holding, do Reino Unido, no valor de até 150 milhões de euros, à nova empresa do Caribe. A contrapartida seria o pagamento de até 100 milhões de euros para que a empresa caribenha se tornasse dona do crédito.
Na sequência, o Conselho deu aval a um empréstimo de até 100 milhões de euros da nova empresa, sediada nas Ilhas Cayman, diretamente à Botafogo SAF. Todas as decisões foram aprovadas de forma unânime e sem ressalvas pelo Conselho de Administração. Como garantia da operação, o clube ofereceu todos os seus principais ativos financeiros e comerciais, como:
- Direitos de transmissão da Liga Forte União do Brasileirão (2025 a 2029);
- Licenciamento de propriedades comerciais de patrocínio e transmissão;
- Contrato de licenciamento com Google LLC e Sports Media Participações S.A.;
- Instrumentos firmados pelo Condomínio Forte União e pela Liga Forte União;
- Receitas com cessões de direitos econômicos de atletas profissionais e da base;
- Patrocínios do time masculino profissional;
- Receitas de bilheteria, ingressos e programa de sócio torcedor;
- Direitos de propriedade intelectual licenciados pelo clube à SAF.
Os sócios do Olaria aprovaram nesta segunda-feira (4) a venda da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do clube para um consórcio que reúne nomes como o rapper L7nnon, o ex-vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, e a empresa de marketing esportivo Ric's, que já vinha administrando o departamento de futebol da equipe. A informação foi veiculada inicialmente pelo site ge.globo.
A medida representa mais um passo na tentativa de reerguer o tradicional clube da zona norte do Rio de Janeiro, que enfrenta grave crise financeira. Duas semanas antes, veio a primeira iniciativa. Os sócios já haviam autorizado a constituição da SAF, permitindo a entrada de capital externo na gestão esportiva.
“Significa sair da crise, sair dos problemas financeiros e reerguer esse clube. Ter um capital de fora, um pessoal investindo no futebol. E a gente, com a receita do associado, tocar o clube de uma maneira geral. Porque o futebol onera muito”, afirmou André Luiz "Batata", presidente do Olaria.
O consórcio que assume o controle da SAF é formado pelas empresas DTS Serviços Integrados de Telecomunicações, que tem Marcos Braz como um dos sócios; a DLA Investments, ligada ao cantor L7nnon; e a Ric’s, do empresário Ricardo Gonzaga, responsável pela condução do futebol nos últimos anos.
“Estou aqui há cinco anos. Apesar de tudo que a gente vem fazendo aqui, são muitas penhoras e a gente não consegue receber, não consegui fazer uma gestão justa no sentido de contratações e funcionários. Com a SAF e investidores parceiros acho que as coisas vão andar bem mais fácil”, declarou Ricardo Gonzaga.
A Ric’s assumiu o departamento de futebol do clube em 2020, quando o time disputava a Série B1 do Campeonato Carioca, a terceira divisão estadual. Desde então, conquistou o acesso à Série A2 e busca, nesta temporada, retornar à elite do futebol do Rio de Janeiro. Atualmente, o Olaria está na semifinal da Segunda Divisão, após ser beneficiado por uma punição ao Americano, que o recolocou no G4.
L7nnon, além de investir no clube, tem acompanhado os jogos e contribuído com melhorias na estrutura da sede da Rua Bariri, além de atuar na captação de patrocínios. A chegada de Marcos Braz, atualmente no comando do futebol do Remo, é bem avaliada pela direção do clube, especialmente por sua experiência no futebol de alto nível.
O Olaria possui cerca de 600 sócios, e a venda da SAF depende da aprovação por maioria simples dos votos, o que já foi alcançado, segundo dirigentes.
Em meio aos rumores que envolvem o processo de transformação do Vitória em Sociedade Anônima do Futebol (SAF), o deputado estadual e ex-jogador Marcone Amaral (PSD) veio a público na última quarta-feira (30) para esclarecer seu papel nas articulações com investidores estrangeiros. Ele negou qualquer contato recente com o presidente Fábio Mota sobre o tema e reafirmou que os diálogos seguem por meio de um grupo independente.
"Não existe nenhuma troca de mensagens entre mim e Fábio Mota sobre a SAF. O que há é um movimento institucional, através do grupo Vitória SAF, que busca viabilizar uma reunião comigo em agosto", afirmou o parlamentar, rebatendo especulações divulgadas por setoristas ligados ao clube.
Marcone, que tem bom trânsito com representantes da família real Al-Thani, no Catar, reforçou que está aberto ao diálogo com a atual gestão rubro-negra, mas sem qualquer intenção de interferência política ou administrativa. Segundo ele, seu foco é contribuir de forma transparente para o fortalecimento do clube.
"Estou à disposição do Vitória e da torcida. Qualquer informação sobre nossas conversas com investidores árabes deve ser confirmada diretamente comigo, com responsabilidade e transparência", contou.
Com passagens pelo futebol internacional e experiência em relações diplomáticas no mundo árabe, Marcone demonstrou otimismo quanto ao avanço das negociações. "Conheço bem o perfil do investidor árabe e posso dizer que há grandes chances desse projeto sair do papel. Nosso objetivo é tornar o Vitória mais competitivo, com ambição por títulos nacionais e internacionais", concluiu.
Paralelamente às conversas com possíveis investidores, o Vitória tem discutido internamente o modelo de SAF a ser adotado. Uma das propostas levadas ao clube prevê a criação de uma SAF gerencial, em que o departamento de futebol seria transformado em empresa com 100% das ações sob controle da associação — modelo que possibilitaria buscar um investidor posteriormente.
No entanto, o Movimento Vitória SAF (MVSAF) se posicionou publicamente contra essa estrutura. Em nota divulgada, o grupo alertou para os riscos de perpetuação no poder e travamento do processo de profissionalização do clube.
"A principal vantagem tributária da SAF (redução de impostos em cerca de 10,5%) só começa a valer em 2027. Até lá, não faz sentido jurídico nem financeiro realizar a transformação sem um investidor já engatilhado", afirma o texto.
"O presidente da associação passa a acumular o cargo de CEO da SAF, com salário definido internamente, podendo alcançar cifras altíssimas", concluiu.
Ainda segundo o movimento, um modelo engessado, criado sem planejamento, pode afastar investidores sérios no futuro.
O tema se insere num momento de importantes mudanças estruturais, como o projeto da Arena Barradão, que já tem contrato assinado. Os próximos passos para a SAF envolvem definir o modelo de negócio, emitir parecer do Conselho Fiscal, formar uma comissão especial e aprovar o plano em instâncias como o Conselho Deliberativo e Assembleia Geral.
Em entrevista à ESPN no dia 14 de maio, o presidente Fábio Mota reafirmou a intenção de transformar o clube em SAF até 2027. Ele não descartou a possibilidade de antecipar esse prazo caso surja um investidor.
"O Vitória está caminhando, sim, independente de ter ou não investidor. Nós vamos transformar o Vitória em SAF até 27. Se tiver um investidor antes, até antes deste momento", disse.
O ex-presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, chegou a um acordo verbal com os responsáveis pela futura Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Santa Cruz para assumir a gestão do departamento de futebol. Ele também atuará no processo de transição para o novo modelo de administração.
Kalil é esperado nesta sexta-feira (25) em Recife, onde deve integrar a comitiva da Cobra Coral Participações S/A. O grupo negocia a aquisição de 90% das ações do futebol tricolor e prepara anúncios conjuntos com a diretoria do Santa Cruz.
Desde a saída de Vinícius Diniz do projeto, os investidores vinham em busca de um nome de projeção nacional para liderar o setor esportivo. Kalil surgiu como alternativa viável, em razão da relação próxima com integrantes da Cobra Coral Participações S/A, que são de Belo Horizonte, sua cidade natal.
Empresário e político, Kalil tem longa trajetória no futebol. Presidiu o Atlético-MG entre 2008 e 2014, período em que o clube conquistou a Copa Libertadores, a Copa do Brasil e outros títulos. Antes disso, ocupou cargos como diretor de futebol e presidente do conselho deliberativo da equipe. Após deixar o futebol, foi eleito prefeito de Belo Horizonte, cargo que ocupou de 2017 a 2022.
No Santa Cruz, Kalil deverá desempenhar papel semelhante ao exercido por Vinícius Diniz, com possibilidade futura de também integrar o quadro de investidores. O plano da SAF prevê um investimento de até R$1 bilhão ao longo de 15 anos.
As negociações avançaram nos últimos dias, especialmente após a reformulação das condições financeiras oferecidas pela Cobra Coral Participações. Kalil também mantém ligação política com Iran Barbosa, ex-deputado estadual e um dos nomes do grupo investidor. Em 2023, ambos estiveram juntos em articulações políticas visando a disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte.
Gaviões da Fiel se reúne com idealizadores do projeto SAFIEL, que propõe SAF com controle da torcida
A diretoria da Gaviões da Fiel recebeu na última terça-feira (22) os criadores do SAFIEL, projeto que propõe transformar o departamento de futebol do Corinthians em uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF) com controle majoritário da torcida.
O encontro contou com a participação dos empresários Carlos Teixeira e Maurício Chamati, responsáveis pelo desenvolvimento da proposta, que prevê um modelo de gestão profissionalizada, inclusão popular por meio da aquisição de cotas e foco na recuperação financeira do clube.
Segundo comunicado da torcida, o objetivo da reunião foi esclarecer os princípios do projeto, tirar dúvidas e ouvir sugestões. A Gaviões reforçou a necessidade de preservar o protagonismo da torcida nas decisões sobre o futuro do clube e reafirmou seu compromisso com a transparência e a defesa dos interesses da coletividade corinthiana.
“O SAFIEL propõe um novo modelo de governança baseado em gestão profissionalizada, participação popular por meio da aquisição de cotas, e foco na recuperação financeira do futebol alvinegro”, diz o texto.
O próximo passo será a apresentação formal do projeto ao Conselho Deliberativo da Gaviões da Fiel, que irá analisar os pilares da proposta e debater sua viabilidade.
Adepto ao modelo de Sociedade Anônima do Futebol (SAF) desde os tempos em que presidia o Flamengo, entre 2019 e 2024, Rodolfo Landim mira o futebol nordestino para fazer seu primeiro investimento.
O ex-presidente do Flamengo, formalizou na última quinta-feira (10) uma proposta para adquirir a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) da Associação Desportiva Confiança, clube sergipano que disputa a Série C do Campeonato Brasileiro e está nas semifinais da Copa do Nordeste de 2025, após eliminar o Vitória nas quartas de final, no Estádio Manoel Barradas.
A informação foi divulgada pelo ge.globo. A oferta foi feita por meio do “Consórcio Dragão”, liderado por Landim e composto também por outros empresários, incluindo Gustavo Oliveira, ex-vice-presidente de comunicação e marketing do Flamengo.
O grupo apresentou uma proposta de R$ 500 milhões para investimento no clube pelos próximos dez anos. O plano engloba a construção de um novo Centro de Treinamento, modernização do estádio Sabino Ribeiro, desenvolvimento das categorias de base com metodologia própria, ampliação do programa de sócio-torcedor, parcerias com o governo local, monetização de ativos digitais e investimento direto no elenco profissional e na gestão do futebol.
Apesar da venda da SAF, a associação civil do Confiança manteria 22% das ações e teria poder de veto sobre elementos imateriais como nome, cores, escudo, mascote, hino e sede do clube. O projeto tem como base três pilares:
- Estabilidade: equalização de dívidas, modernização da estrutura e profissionalização da gestão;
- Competitividade: atingir a Série B em até três anos e disputar o acesso à elite nacional;
- Sustentabilidade e expansão: transformar o Confiança em referência regional na formação de atletas e em modelo de gestão.
“O futebol brasileiro está vivendo uma transformação profunda. Os clubes que entenderem a importância da profissionalização, da governança e da visão de longo prazo sairão na frente. Nosso compromisso com o Confiança é exatamente esse: trazer um modelo de gestão moderno, eficiente e responsável”, declarou Landim.
Na atual temporada, o Confiança já conquistou o título estadual e disputa a semifinal da Copa do Nordeste. No entanto, vive situação delicada na Série C do Brasileirão, ocupando a penúltima colocação, com apenas nove pontos em 11 rodadas.
A experiência à frente da transformação do Bahia em Sociedade Anônima do Futebol (SAF) impulsionou Guilherme Bellintani a investir em um novo projeto no futebol. Após negociar a venda de 90% da SAF do clube baiano ao Grupo City, em 2022, o ex-presidente tricolor fundou a Squadra Sports, uma plataforma de gestão multiclubes.
O empresário concedeu uma entrevista para o site ge.globo, onde o principal tema foi as SAFS, assunto que Bellintani tem se mostrado ser especialista nos últimos tempos.
Desde que deixou a presidência do Bahia no fim de 2022, Bellintani passou a administrar cinco clubes: Londrina (PR) e Linense (SP), no futebol profissional, e VF4 (PB), Ypiranga (BA) e Conquista (BA), nas categorias de base. O grupo também negocia a aquisição de uma equipe em Portugal.
De acordo com Bellintani, a Squadra tem como meta se tornar um dos principais exportadores de jogadores do país. “O projeto está no primeiro ciclo de seis anos, de 2025 a 2030. Queremos chegar a mil atletas integrados à plataforma”, afirmou Bellintani.
O modelo de SAF tem avançado no Brasil desde a aprovação da Lei 14.193, em 2021. Em quatro anos, mais de 60 clubes aderiram ao formato. O mandatário da Squadra Sports, no entanto, defende cautela antes de considerar o modelo consolidado no cenário.
“Acho que é muito cedo para dizer que já é uma realidade consolidada. É um processo de transformação. Nos primeiros cinco anos, vamos ver muitos ajustes, erros e acertos. Só depois disso é que será possível avaliar se o modelo se firmou no país”, analisou.
Ele também destacou o impacto da nova lógica de mercado entre clubes tradicionais e os que se tornaram SAFs. “Clubes que antes diziam que não queriam SAF estão se abrindo e entendendo que precisam. Outros estão percebendo que, para competir com as SAFs, precisam se organizar. Palmeiras e Flamengo, por exemplo, se anteciparam a isso”, observou.
Bellintani ressaltou que a adesão ao modelo não representa solução automática para os problemas do futebol brasileiro. “As SAFs também erram, é importante dizer isso. O investidor, às vezes, se engana ou está despreparado. Essa ideia de que SAF é a salvação não existe. O que temos é uma tendência de projetos mais organizados", disse.
Durante sua gestão no Bahia, Bellintani conduziu a venda da SAF para o City Football Group, o maior conglomerado de clubes do mundo. A negociação foi iniciada logo após a promulgação da lei.
“Estudamos o projeto, estruturamos o modelo para o clube e só depois buscamos um investidor. Foi uma mistura de velocidade com cautela, que resultou em um bom parceiro e um projeto de longo prazo”, relembrou.
Com a nova administração, o Bahia alcançou feitos históricos: quitou dívidas, garantiu a melhor colocação no Brasileirão por pontos corridos (8º lugar em 2024) e voltou à Libertadores após 35 anos. Além disso, planeja construir o maior centro de treinamento da América do Sul.
Bellintani, agora à frente da Squadra, afirma que a ambição vai além do mercado nacional. “Estamos trabalhando para que, somando um clube de Portugal à plataforma, sejamos o primeiro grupo multiclubes nascido no Brasil. O projeto está em plena construção.”
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) instituiu nesta segunda-feira (9) um grupo de trabalho para desenvolver um sistema de Fair Play financeiro para os clubes do futebol brasileiro. A proposta, que deverá ser elaborada em até 90 dias, visa estabelecer regras para promover a sustentabilidade financeira das equipes.
O documento oficial foi assinado pelo presidente da CBF, Samir Xaud, e detalha a criação do "Regulamento do Sistema de Sustentabilidade Financeira" (SSF). O modelo será desenvolvido por representantes da CBF, clubes das Séries A e B, federações estaduais e consultores especializados.
“O objetivo é criar normas que garantam equilíbrio econômico, responsabilidade fiscal e adaptação à nova realidade do futebol brasileiro, que inclui clubes-empresa (SAFs)”, informa a confederação.
Inspirado em práticas adotadas no futebol europeu, o sistema definirá limites de gastos proporcionais às receitas, exigirá a quitação de dívidas em atraso e estabelecerá mecanismos de monitoramento e sanções. A aplicação das regras será gradual, levando em consideração as especificidades regionais e estruturais de cada clube.
Os clubes terão cinco dias para manifestar interesse em participar do grupo. Caso o número de candidatos ultrapasse o limite, a seleção dos membros será feita pelo presidente do grupo, Ricardo Paul, atual vice-presidente da CBF.
Esta não é a primeira tentativa da CBF de criar um modelo de Fair Play financeiro. Na gestão anterior, um projeto semelhante foi interrompido após resistência de clubes endividados, como Corinthians e Atlético-MG.
A nova iniciativa surge em meio a um cenário preocupante: em 2024, as dívidas dos principais clubes brasileiros cresceram 22%, ultrapassando R$ 14 bilhões, segundo levantamento da Consultoria Convocados.
O atacante Vinícius Júnior, camisa 7 da Seleção Brasileira e jogador do Real Madrid, ampliou sua participação no mercado do futebol. De acordo com o site ‘Foot Mercato’, o camisa 7 da Seleção Brasileira adquiriu o controle da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Athletic Club, equipe de São João del-Rei que disputa a Série B do Campeonato Brasileiro em 2025.
Anteriormente, o empresário e agente do jogador, Thássilo Soares, conhecido como Tatá, que adquiriu 53,5% das ações da SAF. A operação havia sido inicialmente suspensa por uma liminar, mas a decisão foi posteriormente revogada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), permitindo o prosseguimento do processo.
Antes da aquisição, a maioria das ações (68,5%) estava nas mãos da F\&P Gestão Esportiva, empresa fundada por Fábio Mineiro, atual presidente da SAF, e Pierre Fernandes. Os demais acionistas eram a Tiberis Holding (21,5%), a Construtora Felipão (5%) e a associação civil do próprio clube (5%).
O negócio ocorre meses após Vinícius Júnior ter se envolvido na aquisição do FC Alverca, clube da Segunda Divisão de Portugal. Com o Athletic, o jogador reforça sua presença como investidor no futebol profissional.
Uma das personalidades presentes na premiação dos melhores do Baianão 2025, na noite desta segunda-feira (31), foi Albino Leite, presidente do Atlético de Alagoinhas. O mandatário ressaltou que o caminho do futuro para o Carcará tem nome e sobrenome: Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Para ele, o Atlético precisa ter um investidor para dar um salto maior em sua história, além de projetar a possibilidade do clube chegar na Série B do Brasileirão em cinco anos.
"A sobreviência do Alagoinhas Atlético Clube chama-se 'SAF'. Não temos condições, não podemos. Existem muitas coisas que acontecem dentro do Alagoinhas Atlético Clube. A sobrevivência dele (clube) depende muito também do presidente, a força de vontade, o caráter do presidente e buscar recurso. Mas o que nós estamos vendo no cenário nacional, não é só isso, nós precisamos avançar muito mais. Precisamos ter parceiros fortes para atingir os grandes objetivos e quem sabe chegar na Série B em cinco anos. A filosofia é essa, dentro de uma SAF, venha para a SAF, qualquer empresário quer vir aqui para investir o seu dinheiro", disse Albino Leite.
Para o gestor, o investimento financeiro impulsiona o poder de estruturar de uma melhor forma a administração do clube, mas também o seu lado esportivo. De acordo com Albino, sem uma SAF o Atlético já conseguia competir e conquistar títulos, com o apoio de um projeto de Sociedade Anônima do Futebol, a equipe pode chegar em objetivos maiores, como a disputa da Segunda Divisão do futebol nacional.
"Observe, se nós não temos nenhuma condições em cinco anos (de chegar na Série B), como conseguimos ser vice-campeão, campeão, bicampeão (do Campeonato Baiano), várias vezes participando da série D, chegando já na segunda fase (Série D) capengando, imagine tendo uma SAF com recursos financeiros e um staff perfeito com seu alicerce, sabendo buscar jogadores no mercado", afirmou o mandatário.
Apesar de projetar ter um investidor futuramente, ainda existem algumas etapas para o Atlético de Alagoinhas se tornar de fato um clube empresa, como a eleição do conselho deliberativo, como explicou o presidente da agremiação.
"Temos sim algumas conversas, tá certo? Algumas avançadas, outras não, né? Porque não é só um, tem dois ou três que estão nessa linha, mas vamos verificar qual o melhor para o clube. Mas para isso eu preciso ter meu conselho deliberativo que a partir do mês de abril eu já tenho essa eleição", detalhou.
Durante entrevista ao Charla Podcast, realizada no último sábado (22), Ronaldo Fenômeno afirmou que estaria disposto a comprar o Corinthians caso o clube se tornasse uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF). O ex-jogador destacou o potencial financeiro da equipe e disse que sua gestão poderia ampliar ainda mais as receitas. Veja:
Pesado essa afirmação do Ronaldo que “compraria o Corinthians” de qualquer jeito caso virasse SAF.
— Crônica Alvinegra (@cronicaalvinegr) March 22, 2025
O que acharam?
Minha opinião: Corinthians não está a venda, 99% de mim é contra SAF, acho que não tem necessidade.
O 1% é a corja que manda e desmanda no parque São Jorge.… pic.twitter.com/8u7tzT0TdH
"Cara, o dia que o Corinthians decidir fazer a SAF, eu sou comprador. Eu arrumo dinheiro no mercado. Eu sou comprador e vou adorar fazer. Vou adorar envolver o torcedor", afirmou Ronaldo.
O empresário também ressaltou que o faturamento do clube já é alto, mas que há desafios importantes a serem resolvidos, como a dívida do estádio. "Resolve a dívida do estádio e aí é só olhar para frente com um orçamento grande. Porque o Corinthians fatura dinheiro e fatura bem. Se for organizado, dá para faturar mais ainda", completou.
No entanto, as declarações de Ronaldo não foram bem recebidas pela Gaviões da Fiel, principal torcida organizada do clube. Em nota oficial, o grupo rejeitou a possibilidade de SAF, alegando que a venda do time iria contra sua "essência popular" e a relação histórica com os torcedores.
"O Corinthians nasceu do povo e deve permanecer sob o controle de sua torcida, sem virar mercadoria nas mãos de investidores", diz o comunicado.
A organizada também criticou a transformação de outros clubes em SAF, afirmando que perderam "autonomia e identidade" e se tornaram apenas "negócios sem compromisso com suas raízes". A nota ainda menciona que temas como esse tumultuam o ambiente em um momento decisivo da temporada. Veja comunicado oficial completo:
Ronaldo já possui experiência na gestão esportiva, tendo adquirido o Cruzeiro em 2021 e vendido posteriormente. Atualmente, é o sócio majoritário do Real Valladolid e acumula duas manchas em sua gestão: rebaixamento na temporada 2020/21 e outro descenso posterior em 2022/23. Nas duas ocasiões, o time conquistou o acesso nos anos seguintes, sendo 2021/22 e 2023/24, respectivamente.
O dia 30 de abril reserva um acontecimento importante. Esta é a data em que é dado o pontapé inicial para a 2ª divisão do Baianão 2025. Mas, antes disso, o Fluminense de Feira, bicampeão baiano em 1963 e 1969, vice-campeão da Série C de 1997 e que não disputa a Série A do Baianão desde 2021, começou a se preparar para a competição. E, para entender como o Touro do Sertão anunciou contratações como Kieza e Rogério, ex-jogadores da dupla Bahia e Vitória, é preciso voltar para 2022.
Naquele ano, era confirmada a segunda Sociedade Anônima do Futebol (SAF) no estado. Depois do City Football Group adquirir o Bahia, chegou a vez do Touro do Interior acenar para o futuro. O Fluminense de Feira se tornou um clube empresa.
Com um investimento mínimo de R$ 60 milhões, 90% do projeto do Fluminense foi comprado pela Core3, empresa feirense do ramo de tecnologia e telecomunicações. Em conversa com o Bahia Notícias, Filemon Neto, presidente da SAF, explicou o papel deste modelo de investimento e organização na reestruturação do Tricolor de Feira.
“Enquanto SAF, a gente toma conta de todo o departamento de futebol do clube. Então assim, assumimos o Fluminense como um todo. Temos total influência no processo de gestão de futebol. A Core3 fez a aquisição de 90% do clube e naquele momento foi a segunda SAF aprovada do estado da Bahia”, disse Filemon.
A gestão da SAF do Fluminense está à frente de todo processo de investimento no futebol, mas a empresa também busca revitalizar outras áreas estruturais no entorno do foco principal em todas suas divisões, ou seja, não é um projeto apenas sobre o futebol profissional. O plano está visando escalar entre as forças do futebol baiano, visualizando as categorias de base e enxergando o futuro.
Filemon Neto (Presidente da SAF), Zé Chico (Pres. Associação Fluminense de Feira F.C) e André Oliveira (CEO da SAF) | Foto: Site Fluminense de Feira
Um exemplo disso é a implementação da divisão de base do Touro, que vai participar do Baianão Sub-20 em 2025. Em conjunto, a categoria de base ganhou uma nova estrutura de trabalho, que conta com dois novos campos de futebol, além de uma reestruturação no alojamento, academia, departamento médico e fisioterapia.
“Estamos dando continuidade no trabalho da SAF e foi implementada a nossa divisão de base, que vai disputar o Campeonato Baiano Sub-20, e por isso também que fizemos uma reformulação no centro de treinamento. O CT do Fluminense estava bem ‘caidinho’, mas a gente pegou e fez toda uma reestruturação, construímos dois campos de futebol, refizemos toda a estrutura do novo alojamento, de academia, departamento médico e fisioterapia. Tudo isso está sendo feito para a nova estrutura do clube, a SAF do Fluminense pretende transformar a equipe em um time moderno”, detalhou.
A equipe feirense faz parte do Grupo 2 do Campeonato Baiano Sub-20. Com o Touro, mais sete times estão na chave: Atlântico, Estrela de Março, Feirense, Jacobina, Leônico, Ypiranga e Vitória, o adversário do Fluminense na estreia da competição.
SÉRIE B, KIEZA E TERCEIRA FORÇA DA BAHIA
Filemon Neto se posiciona como presidente da SAF do clube que se coloca como a terceira força do estado da Bahia. De acordo com ele, essa é a forma que o Fluminense de Feira deve se apresentar, pois é o terceiro maior representante do futebol estadual e busca voltar à elite do certame estadual. Além de ser o primeiro time do interior baiano a ser campeão do Baianão, o Touro do Sertão foi vice-campeão da Copa do Nordeste de 2003 em final perdida para o Vitória.
“O nosso posicionamento é o seguinte: o Fluminense é um time grande. O Fluminense quer se colocar como a terceira força do futebol baiano, porque ele assim é. O Fluminense é a terceira força, é a terceira torcida, é o representante da maior cidade do interior e a gente não pode se permitir se colocar de uma forma diferente no futebol”, afirmou o mandatário.
O resgate da autoestima e conexão do torcedor, da identidade do Touro de Feira, é um desejo da diretoria do Fluminense nesta nova formação. Para isso, o objetivo de garantir o acesso para a elite do futebol estadual em 2025 é indispensável. Diante deste contexto, um critério de montagem de elenco, além da formação de novos atletas, foi adotado pelo clube.
A experiência é vista como uma característica que pode conduzir o elenco positivamente na caminhada pelo acesso, e por isso, Paulo Sales foi o nome escolhido para comandar o clube. Sinônimo de sucesso quando o assunto é a 2ª divisão do Campeonato Baiano, Paulo é o “Rei do acesso”, porque é o recordista de acessos à elite do futebol da Bahia, com nove promoções.
Contratado em outubro de 2024, Paulo Sales foi uma das primeiras novidades do Fluminense pensando em 2025. Segundo Filemon, o planejamento foi montado com a ideia de trazer o técnico com antecedência para garantir que ele pudesse se estabelecer no ambiente e ter conhecimento do elenco, da cidade, das estruturas do clube o mais rápido possível.
"A contratação do nosso treinador foi feita no ano passado, porque não queríamos de maneira nenhuma que o nosso técnico chegasse de última hora. Então, ele chegou no ano passado e a gente também manteve a comissão técnica. Desde a chegada, ele vem acompanhando tanto a Série A do Baiano quanto as outras competições regionais dos estados circunvizinhos. Paulo tem acompanhado os torneios. Nós temos feito contato com jogadores para fazer a montagem dessa equipe", destacou.
Treinador Paulo Sales e membros da comissão técnica do Touro do Sertão | Foto: Reprodução/Redes sociais
Em 2024, o Fluminense de Feira fez a melhor campanha da classificação geral da 2ª Divisão do estadual, mas no duelo da semifinal, contra o Porto Sport Club, o time feirense foi eliminado, e consequentemente, permaneceu na Série B.
Segundo Filemon, apesar do campeonato ser bem organizado pela Federação Bahiana de Futebol (FBF), acaba sendo um torneio "malvado" com as equipes que fazem um bom desempenho, por isso, a contratação de nomes como Kieza e Rogério são importante em momentos de decisões.
Filemon contou como o Touro do Sertão chegou na contratação do atacante Kieza. O centroavante foi anunciado pelo clube na última quarta-feira (12), sendo o principal ativo do elenco que vai disputar a Série B do Campeonato Baiano. Para o presidente do Tricolor, esse nome experiente era o que faltava para o time voltar para a Série A.
"Para coroar a montagem desse elenco, trabalhamos bastante para confirmar a contratação de um grande nome, que isso era uma dor que o torcedor de Feira de Santana tinha. O Fluminense de Feira tem um histórico de fazer bons times, mas que falta o último detalhe, que é fazer o gol, e a gente foi buscar um cara que entende disso, que é o Kieza. Ele procurou a gente, gostou do projeto e ele mesmo comprou a ideia de vir participar da Série B do Baiano com a gente. Estamos muito felizes de poder contar com ele aí para nos ajudar a garantir o acesso para a Série A", disse o gestor.
Kieza atuando pelo Bahia | Foto: Maurícia da Matta
Em meio aos anos de reconstrução, o dia 30 de abril é logo ali. Data em que Itabuna e Fluminense de Feira se enfrentam pela primeira rodada da Série B do Campeonato Baiano. Além dessas duas equipes, a competição também vai contar com Bahia de Feira, Galícia, Grapiúna, Leônico, SSA FC e Teixeira de Freitas.
Esta vai ser a sétima vez que o Touro do Sertão vai disputar a 2ª Divisão do Campeonato Baiano. Nas seis oportunidades anteriores, o time pioneiro do interior foi promovido para a elite duas vezes. Nas duas ocasiões, a equipe ficou na vice-colocação do torneio.
Convidado da 125ª edição do Podcast Projeto Prisma, Roberto Carlos, deputado estadual (PV) e presidente da Juazeirense, afirmou em primeira mão ao Bahia Notícias que trabalha na transformação da Juazeirense em Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Ele confirmou que viajou para o Rio de Janeiro na última semana para tratar de negócios com um possível investidor.
“Estamos construindo com muitas dificuldades, porque temos poucos recursos. Talvez já tenhamos o maior centro de treinamento daqui do Norte-Nordeste em área. Não é fácil, porque não temos recursos, e vou falar algo aqui em primeira mão. Na semana passada, fui ao Rio de Janeiro para tratar com empresários para transformar a Juazeirense em um clube empresa (SAF). Parece que vai dar certo, porque o caminho hoje é a SAF. Não dá mais para competir com poucos recursos, porque se observar, temos que enfrentar times como o Bahia, que tem muito mais poder de investimento hoje. É quase impossível competir, porque eles têm uma melhor estrutura”, disse o deputado.
Ainda abordando o assunto, o gestor deu mais detalhes sobre o empresário que trabalha num futuro investimento do Cancão de Fogo. O deputado estadual contou que o investidor é dono de dois clubes de futebol e de uma instituição financeira.
“Logo depois do carnaval, criamos um grupo para começar a tratar da questão de uma forma mais concreta. Acho que vai dar certo, é um empresário bem sucedido, que tem dois times. Um em Los Angeles (Estados Unidos) e outro na Arábia Saudita. É um empresário que é dono de 49 empresas, incluindo uma instituição financeira. Esperamos que vá dar certo”, detalhou.
Roberto Carlos declarou que já começou a pensar em valores de investimento e que vai sugerir a implementação de aportes financeiros da parte do possível investidor. A ideia é que a Juazeirense possa se reforçar no mercado de transferências para disputar a Série D do Campeonato Brasileiro e brigar por uma vaga no mata-mata da Copa do Nordeste.
“Não temos uma previsão, mas estou começando a mentalizar. Vou sugerir para ele (possível investidor) que já comece a colocar um aporte financeiro para que a gente comece a contratar jogadores para a disputa do Brasileirão Série D e da Copa do Nordeste. Ainda temos possibilidades de classificação na Copa do Nordeste, temos dois jogos para brigar pela classificação, e para isso, precisamos de mais contratações agora para a continuidade da temporada”, finalizou o mandatário.
JUAZEIRENSE DENTRO DAS QUATRO LINHAS
Na Copa do Nordeste, a Juazeirense ainda tem dois confrontos a serem jogados para tentar garantir vaga para as quartas de final do torneio. Com seis pontos ganhos, o quinto colocado do Grupo B do Nordestão vai enfrentar o Ceará e o Confiança.
No dia 12 de abril, o time de Juazeiro recebe o ASA (AL), no Estádio Adauto de Moraes, às 19h, pela primeira rodada do Brasileirão Série D. Presente no Grupo A4, a Juazeirense também divide a tabela da fase de grupos com Barcelona de Ilhéus, Jequié, Sergipe, Lagarto (SE), Penedense (AL) e União (TO).
O Cruzeiro tem direito a uma parte do valor pago pelo Palmeiras ao Barcelona pela transferência do brasileiro Vitor Roque. A SAF da Raposa fez parte da formação do atleta e, por isso, receberá pouco mais de 1% dos 25,5 milhões de euros, o que significa cerca de R$ 1,6 milhão.
O mecanismo utilizado foi o de solidariedade, criado pela Fifa em 2000. A fórmula recompensa os clubes formadores dos atletas financeiramente.
O jovem chegou ao Cruzeiro com 14 anos, em 2017. O craque vinha do América, que acusou o Cabuloso de aliciamento do jogador.
Quando atuou pela Raposa, a estreia de Roque durou apenas 20 minutos. Com 16 anos, Vitor entrou em campo pelo profissional, aos 15 minutos do segundo tempo e saiu 19 minutos depois, por cansaço, ainda sem saber dosar o esforço utilizado em campo.
O Vasco da Gama entrou com pedido de recuperação judicial nesta segunda-feira (24), buscando reorganizar sua dívida, que ultrapassa R$ 1 bilhão. O processo ocorre em meio a um momento conturbado para a SAF (Sociedade Anônima do Futebol) do clube, que está sem um controlador desde o afastamento da 777 Partners pela Justiça.
Para conduzir a reestruturação financeira, o Vasco contratou o escritório Alvarez & Marsal. A diretoria do clube considera a medida essencial para estabilizar suas contas.
A recuperação judicial ocorre enquanto o Vasco negocia a venda de sua SAF. Segundo o clube, a prioridade será garantir o pagamento em dia de salários e demais despesas, além de manter os investimentos planejados.
Em nota ao Painel S.A., o Vasco se colocou a compromisso de se reestruturar financeiramente. "Decisões difíceis, mesmo quando amargas e impopulares, não diminuem a convicção e determinação da atual administração de enfrentar esse desafio de maneira firme e responsável. Ou se encara a realidade, ou corre o risco de seguir repetindo os mesmos erros do passado."
CRISE NA SAF
Desde que se tornou SAF, em setembro de 2022, o Vasco vive uma crise financeira agravada. Apesar da melhora dentro de campo em 2024, a situação administrativa se complicou, culminando em uma disputa com a 777 Partners, grupo que detinha o controle da SAF.
A diretoria acusa a empresa de quebra de contrato, alegando que os aportes financeiros previstos não foram realizados dentro do prazo, afetando a estabilidade do clube.
Além dos problemas no Vasco, a 777 Partners também enfrenta dificuldades no exterior. Em maio de 2023, a Bloomberg revelou que a companhia estaria envolvida em um processo por um suposto empréstimo de US$ 350 milhões, garantido com fundos que, segundo a denúncia, não existiam.
A Justiça ainda analisará o pedido de recuperação judicial do Vasco.
O ex-presidente do Coritiba e atual investidor da SAF do clube, Joel Malucelli revelou que indicou aos atuais administradores uma fusão entre o Coxa e o Paraná Clube, de acordo com o ge. O rival do clube vive uma crise financeira e voltou a ser rebaixado no Campeonato Paranaense.
“Pensar no futebol paranaense na fusão entre o Paraná Clube e o Coritiba, a princípio pode se achar uma missão impossível, imaginaria um projeto bem feito equilibrado que fosse a aprovação de torcedores do Coxa e Paraná. Já foi Ferroviário, Colorado e Paraná Clube, podia ser um Coxa PR. Não dá para desprezar a força que o Paraná Clube tem. O clube não vai conseguir se reerguer só com os sócios pagando mensalidade”, confirmou o empresário.
Apesar da revelação do investidor, o Coritiba negou qualquer possibilidade de conversas envolvendo a fusão do clube com outros times, além de ter descartado completamente essa possibilidade.
“O Coritiba esclarece que não há qualquer estudo ou conversa em andamento acerca de possível fusão com outro clube de futebol e que tal hipótese está completamente descartada”, disse a nota oficial.
Durante a entrevista com o portal, Malucelli ainda criticou a situação atual do futebol paranaense, que após 20 anos voltou a não ter nenhum representante na elite do Campeonato Brasil, a maior competição nacional do país.
“Athletico não conseguiu se manter no padrão, Coritiba tentando e ficando na Série B. Uma federação que não ajuda nada, não consegue formar árbitros de qualidade, estamos vivendo o momento mais medíocre do futebol paranaense. Espero que a gente consiga dar a volta por cima para ser potência no Brasil”, completou.
O presidente do Santa Cruz, Bruno Rodrigues, anunciou com entusiasmo a assinatura da proposta vinculante para a venda da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) tricolor a um grupo de empresários mineiros. O acordo foi formalizado na noite da última segunda-feira (13), marcando o que Rodrigues chamou de um “dia histórico” para o clube pernambucano. Veja o vídeo institucional abaixo:
Conforme os termos do negócio, os empresários mineiros adquirirão 90% das ações da SAF do Santa Cruz, com o compromisso de investir R$ 1 bilhão ao longo dos próximos 15 anos. Esse investimento visa reconstruir as bases financeiras e esportivas do clube, colocando-o novamente em destaque no cenário nacional.
Vale lembrar que a última vez que a Cobra Coral esteve nos holofotes do futebol brasileiro foi em 2016, última vez em que a equipe esteve na Série A do Brasileirão. Na ocasião jogavam alguns atletas como Keno, Arthur Caíque, Uillian Correia, e a estrela do futebol alemão e jogador de Copa do Mundo pela Seleção Brasileira, Grafite.
“Hoje assinamos a proposta vinculante da SAF, o principal objetivo da nossa gestão, que nós entendemos ser a solução para o clube. A gente que vem lutando há tanto tempo para alcançar esse objetivo, hoje é um dia histórico”, declarou Bruno Rodrigues em um vídeo institucional divulgado pelo clube.
“É importante frisar que o valor a ser investido no período de 15 anos é de mais de R$ 1 bilhão, o que vai soerguer o clube e trazer de volta o Santa Cruz ao patamar que ele nunca devia ter saído. Estou muito feliz em dar essa notícia à nossa imensa torcida", continuou.
O anúncio foi realizado ao lado de Adriano Lucena, presidente da Comissão Patrimonial do clube, e de Victor Pessoa de Melo, presidente do Conselho Deliberativo. Todos participaram da reunião final com os empresários mineiros Vinícius Diniz (ex-dono da SAF do Athletic, de Minas Gerais) e Márcio Cadar, responsáveis por liderar o grupo de investidores.
A dupla esteve em Recife nesta segunda para alinhar os últimos detalhes do acordo, que promete trazer novamente o Santa Cruz aos trilhos no futebol brasileiro.
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PRONUNCIAMENTO DOS INVESTIDORES
Os empresários mineiros Vinícius Diniz e Márcio Cadar, responsáveis pela assinatura da proposta para a aquisição de 90% das ações da SAF do Santa Cruz, fizeram sua primeira declaração oficial também na última segunda. Em vídeo divulgado nas redes sociais do clube, ambos ressaltaram o compromisso de levar o Santa Cruz de volta à elite do futebol nacional. O clube pernambucano, que no ano passado não participou de competições nacionais, disputará a Série D do Campeonato Brasileiro nesta temporada. Veja:
Cadar, que ficará responsável pela gestão da SAF do clube, destacou o esforço da gestão do clube para viabilizar a SAF e reconheceu que terá um caminho desafiador no primeiro momento.
"Sabemos que nós temos um caminho a percorrer, etapas a cumprir, mas hoje foi dado um grande passo. Queria deixar aqui o meu agradecimento ao presidente Bruno Rodrigues, que não mediu esforços desde o primeiro momento para que essa SAF se realizasse e que fosse uma SAF que fizesse jus à grandeza do Santa Cruz", contou.
Com experiência no comando da SAF do Athletic-MG, Vinícius Diniz será o responsável por liderar o futebol do Santa Cruz após a conclusão da aquisição. No Athletic-MG, ele conduziu o clube mineiro da segunda divisão estadual à inédita participação na Série B do Brasileiro em 2024.
"Quero agradecer muito o carinho recebido nos últimos dias, depois da notícia ter sido divulgada. Estamos extremamente felizes com tudo o que está acontecendo. Vamos entrar em um momento agora de muito trabalho nesses próximos meses para que a gente consiga efetivamente estarmos tocando a SAF", projetou Diniz.
Na noite desta segunda-feira (13), a assinatura da proposta vinculante da Sociedade Anônima de Futebol (SAF). O valor da operação é de R$ 1 bilhão por 90% das ações do Tricolor Pernambucano. A nota divulgada oficialmente pelo Santa destaca que o investimento para os próximos 15 anos envolve.
“a modernização do Estádio José do Rego Maciel (Arruda), do Centro de Treinamento e da estrutura das categorias de base do clube, além de pavimentar o caminho para que o clube retome, de forma gradual, às principais divisões do Campeonato Brasileiro”
Agora, o time de Pernambuco aguarda a aprovação pela assembleia geral dos credores para que todo o processo seja finalizado.
“O clube aguarda a finalização da due diligence e dos trâmites burocráticos, como ajustes no plano de Recuperação Judicial e aprovação pela assembleia geral dos credores, para que a transição seja concluída e a gestão da SAF seja concretizada”, disse o comunicado oficial do Santa Cruz.
O grupo de investidores que está comprando a SAF Coral é formado por empresários mineiros. Desde a manhã desta segunda-feira (13), dois dos futuros mandatários dos pernambucanos já agitaram os torcedores ao mostrar que estavam a caminho de Recife.
Nota oficial do Santa Cruz:
“O Santa Cruz Futebol Clube anuncia a assinatura da oferta vinculante para a venda de 90% da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) da instituição para a Cobra Coral Participações S/A, que é gerida pelos empresários Marcio Cadar, sócio da REAG Investimentos, uma das maiores gestoras independentes do Brasil com mais de R$ 280 bilhões sob gestão, Vinicius Diniz, ex-gestor da Futbraz, empresa com vasta experiência em gestão profissional no futebol brasileiro, bem como por outros empresários atuantes no mercado financeiro. O valor envolvido na operação é de R$1 bilhão”.
O Santa Cruz pode estar prestes a finalizar a venda da sua Sociedade Anônima do Futebol (SAF) por R$ 1 bilhão a um grupo de investidores de Minas Gerais. É o que diz a informação veículada pelo Podcast Beberibe 1285, na última quinta-feira (9).
De acordo com a informação, o empresário Vinicius Diniz, ex-dono da SAF do Athletic, de Minas Gerais, é o nome mais cotado para assumir a gestão do clube pernambucano. O Bahia Notícias entrou em contato com uma fonte ligada ao Santa Cruz, onde a mesma destacou que "o clube não irá se pronunciar no momento", além de ter revelado que nada partiu de forma oficial.
O anúncio oficial da concretização do negócio estaria previsto para a próxima semana. O valor do investimento, caso seja sacramentado, seria direcionado ao pagamento de dívidas, que somam aproximadamente R$ 300 milhões, além de ser utilizado na modernização do Estádio do Arruda e no reforço do futebol.
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O Estatuto do Santa Cruz permite que o presidente do Executivo decida sozinho sobre a implementação da SAF, conforme definido em uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizada em 2022, ainda na gestão de Antônio Luiz Neto.
Apesar disso, o atual presidente, Bruno Rodrigues, já demonstrou interesse em submeter o processo a uma votação antes de oficializar qualquer venda, promovendo maior transparência entre os conselheiros.
O Náutico informou, nesta quinta-feira (5), que assinou uma proposta não vinculante com intuito de vender 90% da Sociedade Anônima de Futebol do clube. Com a confirmação do presidente Bruno Becker, a “carta de intenções” já está formalizada entre a diretoria e o Consórcio Timbu.
O modelo confirma que haverão investimentos no futebol do clube no decorrer de, pelo menos, 10 anos. Além disso, a dívida que gira em torno de R$ 250 milhões será resolvida, e o CT Wilson Campos e o Estádio dos Aflitos também vão ser reformados.
A próxima fase será a análise das propostas feitas pelas lideranças alvirrubras. Por conta de cláusulas de sigilo, os valores totais da negociação e os nomes dos investidores que fazem parte do Consórcio Timbu seguem confidenciais.
O grego bilionário que está negociando a compra da SAF do Vasco, Evangelos Marinakis é uma figura conhecida por altos investimentos nos clubes que comanda. Além disso, o magnata possui uma fortuna de quase US$ 4 bilhões de dólares (R$ 22 bilhões), mais do que o montante acumulado de John Textor.
O empresário de 57 anos fez grande parte da sua fortuna pela Capital Maritime Group. Ao todo, sua riqueza é o dobro da fortuna do dono da SAF do Botafogo, atual campeão da Libertadores.
Dos clubes comandados pelo investidor, fazem parte o Olympiacus, da Grécia, e do Nottingham Forest, da Inglaterra. No ano Passado, Marinakis ainda comprou o Rio Ave, de Portugal, e agora está com o desejo de expandir para o Brasil.
O magnata contratou o brasileiro Edu Gaspar para assumir as operações internacionais de futebol do empresário. O ex-jogador deixou o cargo de diretor esportivo do Arsenal recentemente.
Com a chegada de nomes como Pedrinho e John Textor ao futebol brasileiro, um novo personagem pode estar prestes a entrar em cena. O cartola grego Evangelo Marinakis anunciou no último domingo (1º) que está em negociações para adquirir um clube no Brasil. Vale lembrar que o magnata é dono do Olympiacos, da Grécia, do Nottingham Forest, da Inglaterra e do Rio Ave, de Portugal.
Em entrevista ao veículo 'Sky Sports', da Inglaterra, o dirigente revelou a possível compra de um clube brasileiro, afirmando que será "algo grande". Rumores apontam que o Vasco da Gama seria o clube que estaria entre as pretensões do grego. De acordo com informações do 'The Telegraph', Marinakis possui interesse em adquirir uma participação majoritária da SAF do Cruzmaltino.
Evangelo Marinakis deverá contar com o brasileiro Edu Gaspar para intensificar as suas tratativas. Edu é ex-jogador e estava no Arsenal, da Inglaterra, exercendo o cargo de diretor esportivo. Recentemente, em outra declaração, o magnata revelou o interesse em contar com Gaspar.
O dono da SAF do Cruzeiro, Pedro Lourenço assegurou para o GE, nesta quinta-feira (28), que os planos do clube contam com Fernando Diniz até dezembro de 2025. O técnico foi alvo de xingamentos por parte da torcida no último duelo pelo Brasileirão, contra o Grêmio, no Mineirão.
Até então, o treinador conquistou apenas 2 vitórias em 12 partidas com o Cabuloso. O primeiro triunfo foi contra o Lanús, na semifinal da Sul-Americana, quando a equipe garantiu vaga na final do campeonato, e o segundo foi contra o Criciúma pelo Brasileirão.
Além disso, Diniz somou 5 empates e 5 derrotas, sendo uma delas contra o Racing na final da Copa Sul-Americana. Pelos resultados, o desempenho do treinador bateu apenas 30% de aproveitamento.
Para a próxima temporada, o Cruzeiro ainda tem o objetivo de garantir uma vaga para a Libertadores 2025. A Raposa está com a 7ª colocação no Campeonato Brasileiro, com 28 pontos.
Próxima de virar uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF), a Portuguesa tem encaminhado um acerto com o técnico Maurício Barbieri para a temporada de 2025. O treinador de 43 anos coleciona passagens pelo Flamengo, Vasco e RB Bragantino. No próximo ano, a Lusa vai disputar o Campeonato Paulista e o Brasileirão Série D.
Segundo o GE, o grupo de investidores que propõe a ideia de SAF para o clube paulista negou que o nome cotado para o cargo na equipe seja o de Maurício Barbieri. O técnico estava no Juarez, do México, mas foi dispensado pelo time fim de outubro.
O plano da SAF ainda depende da aprovação da Assembleia de Sócios da Portuguesa, em votação que deve acontecer na próxima semana. O presidente da Lusa afirmou que muitas coisas já estão adiantadas no processo.
"Já tem muita coisa adiantada (planejamento) porque os investidores não estavam dormindo no ponto. Na segunda-feira já vai aportar com eles no CT para definir a montagem do elenco", disse o dirigente.
Ainda abordando o assunto, ele deu pistas do perfil do treinador que deve comandar a equipe em 2025.
"O que eu posso adiantar é que é um treinador que já passou pelo Paulista. Ele tem todo perfil de futebol moderno e competitivo. Estamos esperando um treinador moderno, que coloque um time competitivo, jogando raça. Porque a Portuguesa vai ter um ano cheio com Paulista, Brasileiro e Copa do Brasil", explicou o presidente.
A diretoria revelou que já possuem seis reforços apalavrados para o Paulistão. A proposta do grupo investidor é de R$ 1 bilhão por 80% das ações do clube. Neste momento, a Portuguesa espera que a Assembleia vote a favor da transformação da agremiação em Sociedade Anônima do Futebol.
A Lusa está no Grupo B do Paulistão 2025 e vai disputar por uma vaga nas quartas de final do estadual com Santos, Guarani e RB Bragantino. Além do Campeonato Paulista, a Portuguesa vai competir no Brasileirão Série D e pode conquistar uma vaga na Copa do Brasil.
Guilherme Bellintani, ex-presidente do Bahia e atual dono da SAF do Londrina, anunciou nesta terça-feira (29) a primeira empresa multiclubes do Brasil, a Squadra Sports. O empresário publicou um vídeo explicando sobre a entidade.
Guilherme Bellintani comprou o Londrina-PR em 2024, quase subiu pra Série B e agora tá investindo também no Linense-SP. Diz que está contruindo a primeira empresa multiclubes do Brasil. pic.twitter.com/qaykAJpWus
— Última Divisão (@ultimadivisao) October 29, 2024
O formato da organização remete aos feitos de outros grupos internacionais, que tentam fazer isso no Brasil, no entanto, o foco do gerente é nacional.
Em entrevista para o programa Bola da Vez, Bellintani detalhou a forma que a empresa irá atuar no país, e em cada região do Brasil.
"A Squadra Sports foi a empresa que montei assim que concluí meu projeto pelo Bahia. É um multiclubes brasileiro que partiu do Londrina, mas hoje já está com quatro clubes integrados nessa plataforma. A ideia do multiclubes brasileiro é de não regionalização. É sobre multiregionalização. O Brasil é um país continental, e se um investidor diz que tem um clube no Brasil, na verdade, ele tem um clube na Paraíba, no Rio Grande do Sul ou em Goiás. Para criar um projeto de futebol no Brasil, precisa ser multiclubes internamente", afirmou o empresário.
Além disso, no decorrer da entrevista, o ex-presidente do Bahia ainda deu mais informações sobre os clubes que giram em torno da Squadra Sports.
"No nosso projeto são 6 clubes dentro do Brasil. Londrina e Linense como clubes de vitrine e 4 times de base, que foquem em formação de atletas. Dois desses já estão integrados na plataforma, como é o caso do Ypiranga, time muito tradicional da Bahia, e o segundo é o VF4, da Paraíba, que se tornou conhecido pela originação de Vitor Ferraz, o lateral direito que jogou pelo Santos", finalizou.
Bellintani ficou seis anos à frente do Bahia. Ele foi presidente entre 2018 e 2023, com dois mandatos. Sob sua gestão, o clube conquistou a Copa do Nordeste, em 2021, e quatro títulos do Campeonato Baiano (2018, 2019, 2020 e 2023).
Felipe Melo, zagueiro do Fluminense, está negociando a compra da SAF do Americano de Campos (RJ). O clube está, atualmente, em 10º na Série A2 do Campeonato Carioca.
Enquanto ainda estava no Palmeiras, em 2017, o atleta de 41 anos assumiu temporariamente a gestão do Palm Beach Suns FC, dos Estados Unidos, junto a Next Academy. O time jogava a liga de desenvolvimento de talentos, contudo, Melo saiu da sociedade do time.
A fase atual para a aquisição de Felipe Melo e uma empresa associada está nos trâmites burocráticos. A taxa cobrada pela Ferj é de R$ 500 mil.
A Sociedade Anônima do Futebol (SAF) já é uma realidade consolidada nos clubes da Série A do Campeonato Brasileiro e, cada vez mais, ganha força no futebol estadual, especialmente na Bahia. Assim como Barcelona de Ilhéus, Porto Sport Club, Fluminense de Feira e Bahia, além de outros clubes que já adotaram ou planejam adotar o modelo, como Colo-Colo e o Vitória, o Atlético de Alagoinhas também vem se preparando internamente para se tornar uma SAF.
Em entrevista exclusiva ao Bahia Notícias nesta segunda-feira (21), o novo prefeito de Alagoinhas, Gustavo Carmo (PSD), revelou que o Carcará já iniciou o processo de transformação ao novo modelo de gestão. Gustavo destacou que o grande número de torcedores, a posse de um estádio próprio e a força do clube no interior baiano foram fatores determinantes para essa decisão.
“A gente já tem encaminhado os estudos de viabilidade da SAF do Atlético, que reúne algumas condições. É um time que tem torcida, está no interior do Nordeste e tem estádio para jogar. É campeão da Série B e bi-campeão da Série A do Campeonato Baiano e a gente conseguiu avançar no processo da SAF através de uma figura que é de Alagoinhas”, contou o prefeito, que também é conselheiro do clube.
Ainda dando mais detalhes, Carmo também fez questão de ressaltar que o diretor-executivo da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Alcino Rocha, é quem está auxiliando em todo o processo. Uma reunião entre o prefeito eleito, junto ao presidente do clube, Albino Leite, e o dirigente da CBF está marcada para acontecer no dia 19 de novembro, data em que membros da entidade estarão em Salvador para o duelo entre Brasil x Uruguai, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026.
Gustavo Carmo foi eleito prefeito de Alagoinhas no último dia 6 | Foto: Fernando Duarte/ Bahia Notícias
“Alcino Rocha, diretor-executivo da CBF e braço direito de Ednaldo Rodrigues é quem está nos ajudando. O Atlético inclusive já tem empresa contratada para fazer o estudo de viabilidade, uma consultoria. A gente fez isso em consideração à figura de Alcino sem cobrar nada. Estaremos juntos no dia 19, no amistoso entre Brasil x Uruguai. A SAF é uma realidade que vai acontecer. Estamos dialogando com o presidente Albino sobre isso”, revelou.
Apesar da alta expectativa para a concretização do processo, o clube não terá tempo para dar início à SAF na próxima temporada, ou seja, o Atlético irá jogar o Baianão 2025 ainda como associação, mas em processo de mudanças e transição interna no clube.
A reportagem do BN também entrou em contato com o diretor-executivo da CBF, Alcino Rocha, para entender como ele tem auxiliado nos processos de mudança de gestão do Atlético de Alagoinhas. Sendo alagoinhense e torcedor do clube, Alcino deu algumas pistas sobre o futuro do clube, com base no potencial econômico do município.
''Eu sou um alagoinhense e sou torcedor do Carcará. Eu sempre acreditei que o Atlético poderia ter um espaço maior no futebol. Alagoinhas é uma cidade grande e que diversificou muito a sua economia e tem uma localização maravilhosa próxima da capital. O Atlético tem torcida, você vê que nos Campeonatos Baianos o Atlético de Alagoinhas foi a segunda melhor torcida, só perdendo para o Bahia. O clube de uma cidade como essa, de um povo que gosta de futebol, não pode ficar só jogando Campeonato Baiano'', explicou.
O dirigente ressaltou ainda que o projeto de transformação já está formalizado, com o apoio de empresas especializadas. Segundo Alcino Rocha, a fase atual é de captação de investidores. No entanto, demonstrou otimismo ao revelar que já existem interessados em adquirir a SAF do Atlético de Alagoinhas.
''O que faltava era uma gestão profissional. Com a vivência das SAFs a gente conseguiu essa possibilidade. Eu trabalhei, consegui algumas empresas especializadas para fazerem o projeto, eles estudaram bem o Atlético e desenvolveram o projeto. Estamos agora nessa fase justamente de buscar os investidores. Alguns já se mostraram interessados e outros continuam em prospecção. O modelo já está definido, estou ajudando na medida que eu posso, respeitando o cube, mas com um grande apoio da cidade'', concluiu o dirigente.
COMO VEM O ATLÉTICO DE ALAGOINHAS
O Atlético de Alagoinhas busca retomar os seus recentes tempos de glória, quando conquistou a Série B do Baianão e o acesso à elite em 2018, e o bicampeonato baiano em 2021 e 2022. Desde então, a equipe tem amargado resultados abaixo do esperado, com uma oitava colocação em 2023, escapando por pouco do rebaixamento, e uma sétima colocação em 2024, com um aproveitamento de apenas 27,8% dos pontos disputados.
A última partida do Atlético de Alagoinhas foi contra o Barcelona de Ilhéus. A equipe venceu por 1 a 0 e garantiu a permanência na elite do Baianão | Foto: ASCOM AAC/Mr.Fotografia
Enquanto as mudanças não são implementadas, o Carcará já iniciou os preparativos para o Campeonato Baiano de 2025. No dia 15 de outubro, o clube anunciou em suas redes sociais uma parceria com a Prefeitura de Catu para a realização da pré-temporada.
A visita oficial contou com a presença do presidente do clube, Albino Leite, do executivo de futebol, Armando Filho, e do auxiliar técnico, Ferreira. Também participaram o secretário municipal de esportes de Catu, Adonay Silva, e o presidente da Liga de Catu, Jackson.
É esperado que novos reforços sejam anunciados em breve, uma vez que o final do ano é o período em que os clubes do interior costumam intensificar as negociações no mercado.
Deputado Federal pelo União Brasil, Leur Lomanto Jr revelou ter planos ambiciosos para o futuro da Associação Desportiva Jequié. Participante da 98ª edição do Projeto Prisma nesta segunda-feira (29) Leur contou detalhes sobre a ampliação após reforma do Waldomiro Borges e falou das ideias para a construção de um novo centro de treinamento nas dependências do estádio.
"O Waldomiro Borges a gente já conseguiu a ampliação, entregamos no ano passado, aumentando de três para quatro mil pessoas. Agora temos um grande projeto que estamos discutindo, não só com o conselho, sobre a criação do centro de treinamento, utilizando as próprias áreas do Waldomirão. Queremos fazer uma concessão com a prefeitura municipal. Nós temos um campo lateral chamado "Quina pra Lua" e a gente quer viabilizar um recurso para poder construir um CT municipal em parceira com a ADJ, para ser utilizado também pelo clube. Esse pra mim é o maior desafio e o maior sonho que eu tenho: a construção do CT para tornar o Jequié um clube formador e ter as suas categorias de base. Tenho discutido muito com o prefeito, que tem sido um parceiraço", contou.
Questionado sobre a criação de uma nova Sociedade Anônima de Futebol (SAF), o deputado comentou que tem discutido internamente com o conselho deliberativo da ADJ. Sincero ao falar dos problemas de um clube do interior, Leur Lomanto Jr. ressalta que vem trabalhando num projeto para ser apresentado a investidores em caso de uma proposta futura chegar. Em tom humorado, o político ainda parou para dar detalhes sobre uma recente conversa com Guilherme Bellintani, ex-presidente do Bahia, com enfoque em reaproveitar o "Quina pra Lua" para a construção do CT.
"A gente está discutindo isso com o conselho deliberativo, é um caminho. É difícil fazer futebol sem dinheiro, essa é a realidade. A gente fica lá pedindo de um a um: amigo, empresário, prefeito.... É um sacrifício muito grande, a SAF é um caminho natural, mas o difícil é achar um investidor. Guilherme Bellintani me deu a ideia de fazer o centro de treinamento, ele olhou o mapa comigo (...) Estamos bem encaminhados e já solicitei para fazer o projeto e oferecer uma coisa mais concreta para o investidor", explicou.
Leur também aproveitou para parabenizar Fábio Mota, presidente do Vitória, pela parceria com o Itabuna, que visa beneficiar ambos os clubes na busca pelo desenvolvimento de atletas mais jovens na disputa da Série D do Campeonato Brasileiro.
"É muito positivo. Parabenizo o presidente Fábio Mota por essa parceria. O Itabuna se não tivesse a parceria não ia participar da Série D, o próprio Ricardo Xavier tinha colocado isso pra mim. Nós enquanto clubes do interior não temos dinheiro e temos que ter ajuda. Tenho conversado muito com os presidente Ednaldo Rodrigues (CBF) e Ricardo (FBF).
No último sábado (6), um grupo de sócios portugueses buscou o Ferroviário Atlético Clube, do Ceará, e veio ao Brasil para iniciar conversas sobre uma possível transformação do time em Sociedade Anônima do Futebol (SAF).
Mesmo após a conquista do bicampeonato nacional (2018 e 2023), o clube sentiu dificuldades na disputa da Sèrie C do Campeonato Brasileiro. Atualmente, o Tubarão se encontra na 15º colocação com 11 pontos, tentando se afastar da zona de rebaixamento do torneio. Por esse motivo, a diretoria do Ferrão, em sua maioria, vê com bons olhos o processo de conversão da Associação em SAF.
"No momento certo, quando tivermos propostas concretas, a Assembleia Geral será convocada para tratarmos com a responsabilidade que o tema merece. Estamos avançando", afirmou o presidente do Ferroviário, Aderson Maia Júnior.
Caso as porcentagens debatidas em cima das propostas sejam aceitas, além da aprovação do Conselho, haverá uma votação com os sócios do time, para que haja avanço no plano. A decisão internamente é vista como um grande impacto no Tubarão da Barra, ainda assim as propostas estão sendo cautelosamente analisadas pela diretoria.
A próxima partida do Ferroviário será contra o Ypiranga, 9° colocado da série C do Campeonato Brasileiro, na próxima quarta-feira. O duelo acontecerá no Estádio Colosso da Lagoa ás 20h.
Além de jogador inscrito na disputa da Série B do Campeonato Baiano, o filho do presidente do Galícia, Manolo Muiños, também integra a cúpula da diretoria da SAF do clube. O nome de Thiago Muiños, de 25 anos, aparece como diretor da Sociedade Anônima do Futebol ao lado de João Ricardo de Oliveira. O mandatário do Granadeiro confirmou a informação em contato com a reportagem do Bahia Notícias e ainda disse que a cria, na verdade, é vice-presidente.
"Ele é vice-presidente da SAF do clube. Existe um investidor por trás que é João [Ricardo de Oliveira], que é uma empresa que faz uma cogestão com o clube. Thiago faz parte dessa parte como uma escolha da SAF do clube e não do Galícia Esporte Clube", afirmou em entrevista ao Bahia Notícias. "A SAF que existe é a do Galícia. Foi aprovada em Conselho [Deliberativo] com convocação prévia e tudo que o Galícia constituísse a SAF para poder virar SAF. A SAF do Galícia existe, o que estamos precisando é de investidores. Hoje o Galícia pode ter investidores, pode ter torcedores que queiram comprar ações do clube. Thiago não é dono da SAF do Galícia, ninguém é dono da SAF do Galícia. O Galícia pode negociar 90% das ações do Galícia Esporte Clube, mas para isso precisa ter investidores", continuou.
Foto: Reprodução
Com na informação obtida pelo BN, o Galícia Sociedade Anônima do Futebol foi aberto no dia 10 de abril deste ano, com capital social de R$ 10 mil.
"Thiago é vice-presidente da SAF. Só que ele não opera e nem ganha. É apenas para constituir a SAF e para isso precisa criar um conselho diretor e administrativo. No conselho administrativo tem outras pessoas lá", completou Manolo Muiños.
FILHO JOGADOR
No último sábado (15), o BN publicou uma matéria trazendo a informação que Thiago Muiños é jogador do Galícia desde 2023, mas nunca entrou em campo durante esse período. Registrado no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o meio-campista foi relacionado em poucos jogos do Granadeiro. Muiños admitiu que o atleta está no clube devido a sua gestão como presidente, mas ressaltou ele não é remunerado.
"Thiago não é remunerado como alguns podem pensar. Ele nunca foi remunerado pelo clube. Thiago está ali também no processo de preparação, está no meio que ele gosta de futebol, está vivenciando a parte como atleta como também a parte de logística de como funciona o futebol em si. É uma experiência que ele está vivendo. Essa experiência ele pode estar tendo ela por conta que eu também sou o presidente do clube, mas não por existir um beneficiamento por eu ser presidente do clube para que ele seja relacionado ou jogue ou até seja remunerado", disse.
Foto: Divulgação
Ainda segundo Manolo, o filho chegou ao clube aos 13 anos de idade e passou por todas das categorias das divisões de base do Granadeiro. No entanto, pontuou que jamais interferiu junto aos treinadores para que o atleta fosse relacionado ou escalado.
"A gente está falando do meu filho, realmente é meu filho e isso eu não posso negar. Mas é um menino que joga no Galícia desde os 13 anos na base, passou por todas as categorias de base do clube. Depois teve uma experiência fora, foi para a Espanha. No meio do futebol existe um momento em que muitos jovens precisam escolher, porque o futebol é um funil e poucos têm oportunidade de verdade. Muitos atletas precisam escolher em determinado momento, por isso que muitas vezes a gente perde muitos jogadores bons, porque eles precisam definir ou vai para o futebol ou vai para o estudo. Nós como pais, optamos em determinado momento que ele seguisse a parte do estudo como muitos bons jogadores fazem. Infelizmente isso aqui no Brasil a gente acaba vendo que a tendência da maioria dos jogadores que vem de classes mais baixas, porque ali é a última oportunidade. Com Thiago foi assim, ele foi estudar, é formado em administração de empresas, mas sempre gostou do futebol e continua jogando. Eu nunca obriguei nenhum treinador desde a base. Thiago foi relacionado, jogou campeonatos baianos de base, de tudo. Nunca obriguei nenhum treinador a relacionar Thiago e muito menos a jogar", afirmou.
Foto: Divulgação
CONTRATO DE JOGADOR SEM REMUNERAÇÃO
Para ser registrado no BID da CBF, todo jogador precisa ter um contrato remunerado. Muiños explicou que o filho tem um acordo básico recebendo um salário mínimo.
"Ele tem um contrato básico de salário mínimo, mas não recebe nenhum, porque não pode ter contrato sem valores. Ele tem um contrato de salário mínimo sem remuneração. Ele não é remunerado em nada", explicou. "A nível contábil todos os atletas têm, na carteira de trabalho, um salário mínimo. Isso não quer dizer que ele receba. Na contabilidade existe crédito e débito. É debitado e creditado", detalhou.
Foto: Divulgação
Na edição deste ano da Série B estadual, Thiago foi relacionado pelo George Santos na partida deste domingo (16), pela terceira rodada, mas não saiu do banco de reservas. Sem o filho do mandatário em campo, o Granadeiro perdeu para o Grapiúna por 2 a 0, no Mário Pessoa. Os gols foram marcados por Rikelm e Jussimar. O time da colônia espanhola é o vice-lanterna da tabela de classificação com um ponto conquistado em três jogos.
O Botafogo da Paraíba pode vir a se tornar mais um clube SAF no Brasil. Nesta quinta-feira (13), o Xerifão do Nordeste recebeu uma proposta com investimento de cerca de R$ 300 milhões. A informação foi apurada pelo repórter Pedro Alves, do GE.
Ainda não foram revelados valores, investidores e mais detalhes sobre a proposta. O que se sabe é que o Conselho Deliberativo do Tricolor do Contorno marcou uma Reunião Extraordinária acerca de analisar a porposta para a próxima quarta-feira (19), na Maravilha do Contorno.
A diretoria executiva do Belo é quem está à frente da negociação e os mesmos já sondaram alguns investidores em outras ocasiões. Com uma proposta oficial em mãos, o CD terá acesso a todas as informações e vai definir sobre a aceitação ou não. A Assembleia Geral do clube, formada por sócios e conselheiros, ainda vai votar sobre a constituição da SAF no Botafogo-PB.
A manhã desta terça-feira (11) foi movimentada nos bastidores do Vasco da Gama após o anúncio da saída do Ceo Lúcio Barbosa e da CFO Kátia dos Santos. A confirmação da saída dos membros foi comunicada em decisão de Pedrinho, atual presidente do clube.
O motivo do desligamento de Kátia e Lúcio se dá por conta da decisão judicial pelo controle total do Cruzmaltino nas ações do clube, que acabou comprometendo nas governanças da SAF. Segundo apurações do GE, existem interferências de pessoas ligadas à Pedrinho no cotidiano do clube.
Já haviam indícios de que mudanças na direção do Vasco aconteceriam. Antes da decisão da justiça do Rio de Janeiro, os funcionários do Alvinegro se dirigiam ao CEO (Lúcio, na ocasião). Após a retomada do clube no controle total do futebol, Pedrinho se declarou chefe do diretor-executivo Pedro Martins e do diretor-técnico Felipe.
Lúcio foi contratado pela 777 Partners como principal nome de confiança da empresa no Brasil, mas já era visto com maus olhos nos bastidores de São Januário. Pedrinho e seus pares avaliavam a gestão de forma negativa e optaram por mudanças. Um dos fatores que contribiu menos ainda para o agrado à 777 foi o fato do clube ter encontrado os cofres vazios.
Após a saída dos dois dirigentes, a SAF do Vasco vem perdendo cada vez mais a força na sua gestão. Lúcio Barbosa, antigo CFO, substituiu Luiz Mello na posição de CEO. Kátia dos Santos, que também saiu, havia entrado no lugar dele na área das finanças
O Vasco retomou o controle do departamento. Em decisão de caráter liminar, assinada pelo juiz Paulo Assed Estefan, a 4ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro aceitou na noite desta quarta-feira (15), o pedido do Cruzmaltino e suspendeu o contrato da 777 Partners, dona da SAF do clube. A informação foi divulgada pelo site ge.globo.
"DEFIRO a cautelar requerida e SUSPENDO os efeitos do CONTRATO DE INVESTIMENTOS e do ACORDO DE ACIONISTAS, que concedem o atual controle da VASCO DA GAMA SOCIEDADE ANÔNIMA DO FUTEBOL à. Com isso, estão suspensos, também, os direitos societários (políticos e patrimoniais) da 777 CARIOCA LLC e devolvido o controle da companhia ao CLUB DE REGATAS VASCO DA GAMA, afastando-se os conselheiros indicados pela 777 CARIOCA LLC do Conselho de Administração da SAF", diz um trecho da decisão.
Com a decisão, o comando do futebol do Vasco passa a ser dos dirigentes da associação, cujo presidente é o ex-jogador Pedrinho, ídolo da torcida vascaína. O mandatário junto com seu vice-presidente Paulo César Salomão são os dois únicos que ficaram no Conselho de Administração da SAF do clube, já que os outros cinco integrantes, Josh Wander, Andres Blazquez, Donald Dransfield, Nicolas Maya e Steven Pasko, escolhidos pela 777 fora retirados com a liminar.
O pedido do Vasco, que corre em segredo de Justiça, foi baseado no artigo 477 do Código Civil. As recentes notícias relacionadas à situação financeira da 777, que está sendo processada nos Estados Unidos, foram levadas em consideração. Além de suspender o contrato, o juiz também nomeou uma empresa independente para elaborar laudo econômico-financeiro e investigar as denúncias do clube carioca das operações contábeis do grupo norte-americano.
A relação da associação do Vasco com a 777 Partners piorou consideravelmente desde a posse de Pedrinho na presidência. Através do departamento jurídico, ele fez duas notificações extrajudiciais contra a empresa norte-americana, sendo que numa delas pedia garantias do aporte de setembro, o maior previsto no contrato, de cerca de R$ 300 milhões, com correção monetária. Na outra, citava possível descumprimento da Lei das SAFs e do acordo de acionistas, por causa de possível troca de comando da empresa, devido a uma ação de um fundo inglês contra o grupo dos Estados Unidos.
Apesar da crise que enfrenta no exterior, a 777 está em dia com suas obrigações com o Vasco no momento. Em outubro do ano passado houve atraso de alguns dias no pagamento de R$ 110 milhões, enquanto o maior aporte está previsto para setembro deste ano. Em 2023, o balanço divulgado no último dia 30 registrou prejuízo de R$ 123 milhões.
O Clube de Regatas Vasco da Gama entrou nesta qunta-feira (15), com uma ação judicial contra a 777 partners, empresa responsável por administrar a SAF do clube. O movimento corre em segredo de Justiça na 4ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A ação cautelar busca garantir a saúde financeira da Sociedade Anônima e cita o artigo 477 do Código Civil.
Segundo o artigo, "se, depois de concluído o contrato, sobrevier a uma das partes contratantes diminuição em seu patrimônio capaz de comprometer ou tornar duvidosa a prestação pela qual se obrigou, pode a outra recusar-se à prestação que lhe incumbe, até que aquela satisfaça a que lhe compete ou dê garantia bastante de satisfazê-la".
De acordo com o ex-atacante Pedrinho, atual presidente do clube, que não falou sobre o caso, a situação é mantida em sigilo e caminha com o movimento de ruptura de contrato com a 777. A empresa responsável por gerir o Cruzmaltino atualmente é acusada de fraude em um processo judicial dos EUA, causando incertezas por parte da diretoria do associativo a respeito do futuro da empresa no comando da SAF do Vasco.
A ação tem como objetivo proteger o Vasco de uma futura penhora de ações da SAF vascaína e para caso a 77 coloque a SAF em situação de falência ou insolvência. Pedrinho, junto a seus aliados, acreditam que os americanos não conseguirão manter as obrigações com o Alvinegro Carioca e querem repassar a Sociedade Anônima de Futebol para outros investidores.
Emerson Ávila não é mais o treinador do Londrina. O clube informou a saída do treinador nesta terça-feira (14), em comunicado. Junto ao treinador, também deixam o clube membros da comissão técnica, como o auxiliar Márcio Goiano, o preparador físico Quintiliano Lemos e o preparador de goleiros Edson Sabiá.
O Alviceleste informou que a decisão faz parte do movimento inicial da nova etapa do planejamento do novo Departamento de Futebol do clube, comandado por Guilherme Bellintani.
"Agradecemos aos quatro profissionais pelo período de trabalho e pelo comprometimento. Desejamos sucesso no prosseguimento de suas carreiras", dizia o comunicado do clube.
No treinamento desta terça-feira, a equipe será comandado por Allan Santhiago, técnico da equipe Sub-20 do Tubarão.
Em acordo fechado no último sábado (11), a Squadra Sports, do empresário Guilherme Bellintani, ex-presidente do Bahia, passará administrar o Esporte Clube Ypiranga, tradicional clube de Salvador. A informação foi publicada inicialmente pelo jornalista Lincoln Oriaj e confirmada pelo Bahia Notícias. Neste domingo (12), os presidentes e vice-presidentes do Ypiranga, Cleiber Lopes e Valdemar Filho, respectivamente, emitiram uma nota detalhando o acordo que será válido pelos próximos 10 anos com possibilidade de renovação pelo mesmo período de tempo.
"Esta associação marca um momento significativo não apenas para ambas as partes envolvidas, mas também para a comunidade do futebol baiano em geral, em que a Squadra passa a gerir o departamento de futebol do 'MAIS QUERIDO'. A partir desta aprovação, o Ypiranga passa a fazer parte da plataforma da Squadra, atual proprietária do Londrina SAF, formando uma rede de cooperação técnica visando potencializar o desenvolvimento de atletas e qualificação de seus elencos para competições profissionais e de base", diz parte da nota.
No fim do ano passado, Bellintani já havia se tornado dono de 90% da SAF do Londrina, clube do Paraná, que irá disputar o Campeonato Brasileiro da Série C nesta temporada. Já o Ypiranga, terceiro maior campeão baiano com 10 títulos, não joga a 1ª Divisão do Campeonato Baiano há 25 anos. Como o acordo com a Squadra Sports não foi finalizado a tempo do “Mais Querido” jogar a Série B estadual nesta temporada, o clube tentará voltar à elite estadual em 2025.
Ronaldo Fenômeno, atual gestor da SAF do Cruzeiro, possui conversas avançadas para vender sua participação acionária no clube ao empresário Pedro Lourenço, dono da rede varejista Supermercados BH. A informação foi divulgada neste domingo (28), pela BP Money, via o jornal No Ataque e confirmada pelo o Estadão
Segundo a BP Money, a porcentagens e os valores do negócio serão anunciados na próxima semana, mas a mudança no comando da SAF do Cruzeiro será de forma gradual. Cerca de 90% das ações estão sob controle da Tara Sports, empresa de Ronaldo Fenômeno.
Pedro, que é conselheiro do Cruzeiro se tornaria o novo acionista majoritário do clube. De acordo com a publicação, o acordo deve ser finalizado nos próximos dias e envolverá um montante significativo, estimado em cerca de R$ 500 milhões.
Quando se tornou sócio-majoritário, Ronaldo assinou documento no qual consta que ele não poderia vender o controle da SAF a um terceiro durante o período de 60 meses, ou até alcançar os R$ 350 milhões de investimento adicionais.
Em campo, o Cruzeiro enfrenta o Vitória, neste domingo (28), às 16h, no Mineirão, pela 4ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Ex-presidente do Bahia, Guilherme Bellintani agora é dono de 90% da SAF do Londrina. O Empresário falou pela primeira vez nesta quinta-feira (25) após a aquisição e detalhou os planos que possui para o futuro do clube paranaense. Entre os principais pontos apresentados, Bellintani detalhou os valores que serão investidos no clube, e que o projeto que possui para o alviceleste.
O baiano esclareceu também, que uma das principais propostas dele na gestão do LEC é a reaproximação do clube com os torcedores.
"O nosso primeiro e grande objetivo na gestão do Londrina é reconectar o clube com a cidade. Todos os outros objetivos são desdobramentos desse grande e maior objetivo. O nosso projeto não vai ser bem sucedido se a cidade não abraçá-lo e se o torcedor do Londrina não entender que esse clube é dele. Ele não é da Squadra Sports, de A, B ou C. É do cidadão londrinense e do torcedor londrinense", disse.
Bellintani também detalhou os quatro novos planos de sócios do Londrina: arquibancada, em 12x de R$ 50; cadeira, em 12x de R$ 80, VIP, com 12x de R$ 200, e kids, com 12x de R$ 30. Em todos eles, quem adquirir ganha a camisa 3 que será usada pelo Londrina nos jogos e não será comercializada de forma separada.
"Se ele quiser investir no Londrina 50 reais por mês, ele vai poder assistir a todos os jogos, vai poder ter acesso a um monte de vantagens, vai poder receber uma camisa oficial do clube ao final de um ano, vai poder complementar as 12 parcelas ou se ele pagar a vista antecipadamente também. Uma camisa que é exclusiva para o sócio e, portanto, é um programa de sócio que quer dar ao torcedor do Londrina o papel central nessa reconstrução", disse o novo dono da SAF do LEC.
Confira os principais pontos da entrevista de Bellintani:
- Investimento minímo previsto é de R$ 100 milhões em seis anos;
- Orçamento do Londrina em 2024 é de R$ 13 milhões, com receita projetada de R$ 5 milhões;
- Obras no VGD para voltar a receber jogos no estádio em breve;
- Construção de um centro de treinamentos em até quatro anos;
- Fazer parcerias com outros clubes do Brasil para as categorias de base;
- Squadra Sports assume também as dívidas do Londrina: uma com a Prefeitura da cidade, que será reduzida com reformas no VGD, além de débitos tributários, trabalhistas e cíveis.
O presidente do Fluminense de Feira, José Francisco Pinto, o Zé Chico, visitou a sede da Federação Bahiana de Futebol (FBF), em Lauro de Freitas, nesta quinta-feira (21). O dirigente do Touro do Sertão se reuniu com mandatário da entidade, Ricardo Lima, e falou do processo de transição do clube para a Sociedade Anônima do Futebol (SAF).
Zé Chico estava acompanhado do advogado do Touro do Sertão, Tiago Matos. Além de Ricardo Lima, o encontro também contou com a presença de outros membros da diretoria da FBF, como Marcelo Araújo, diretor administrativo e financeiro, e Felipe Quadros, diretor de Registros e Transferências. Os representantes da entidade orientaram o dirigente feirense sobre a conclusão do processo de transição. Além disso, também foi discutido o calendário do time para a temporada de 2024, que incluem a disputa da Série B do Campeonato Baiano e das competições estaduais de base no segundo semestre.
Em outubro do ano passado, os sócios do Touro do Sertão aprovaram a venda de 902% do departamento de futebol para a Core3 Tecnologia. A empresa terá de investir R$ 1 milhão por ano no clube feirense, além de assumir a dívida do clube no valor de quase R$ 5 milhões. O acordo tem duração de 20 anos.
Rebaixado em 2021 ao terminar a Série A na 10ª colocação, o Flu de Feira participou das edições de 2022 e 2023 da Série B estadual. No ano passado, o time ficou em sexto lugar com 13 pontos, quatro a menos do G-4. Em nove jogos, a equipe venceu três, empatou quatro e perdeu dois.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Tiago Correia
"Na verdade o medo deles é que Neto seja o candidato. Ele é o mais competitivo e que lidera as pesquisas. Na eleição passada eles fizeram o mesmo".
Disse o deputado estadual e líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Tiago Correia (PSDB) ao comentar os rumores de que o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), poderia desistir de disputar o governo da Bahia em 2026.