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Uma movimentação nos bastidores da SAF do Botafogo acirrou ainda mais a disputa de poder em torno do clube. O empresário John Textor transferiu os ativos da SAF alvinegra para uma nova empresa criada por ele nas Ilhas Cayman, após aprovação unânime do Conselho de Administração da Botafogo SAF, em reunião realizada no último dia 17 de julho. A operação envolve receitas de transmissão, patrocínios, bilheteria, entre outros bens estratégicos do clube.
A manobra, no entanto, foi contestada pela Eagle Holding — empresa que até pouco tempo era comandada por Textor e ainda é oficialmente a controladora da SAF. A Eagle acionou a Justiça para barrar a operação e impedir que novas movimentações sejam realizadas sem sua ciência. Atualmente, Textor segue como dono da Eagle, mas está afastado do comando em razão de problemas de gestão envolvendo o Lyon, outro clube sob seu guarda-chuva.
O Conselho da SAF, do qual fazem parte John Textor, Jordan Eliott Fiksenbaum (indicado anteriormente pela Eagle), Kevin Weston e Durcesio Mello, também aprovou duas operações financeiras durante a mesma reunião. A primeira foi a cessão de um crédito da Eagle Holding, do Reino Unido, no valor de até 150 milhões de euros, à nova empresa do Caribe. A contrapartida seria o pagamento de até 100 milhões de euros para que a empresa caribenha se tornasse dona do crédito.
Na sequência, o Conselho deu aval a um empréstimo de até 100 milhões de euros da nova empresa, sediada nas Ilhas Cayman, diretamente à Botafogo SAF. Todas as decisões foram aprovadas de forma unânime e sem ressalvas pelo Conselho de Administração. Como garantia da operação, o clube ofereceu todos os seus principais ativos financeiros e comerciais, como:
- Direitos de transmissão da Liga Forte União do Brasileirão (2025 a 2029);
- Licenciamento de propriedades comerciais de patrocínio e transmissão;
- Contrato de licenciamento com Google LLC e Sports Media Participações S.A.;
- Instrumentos firmados pelo Condomínio Forte União e pela Liga Forte União;
- Receitas com cessões de direitos econômicos de atletas profissionais e da base;
- Patrocínios do time masculino profissional;
- Receitas de bilheteria, ingressos e programa de sócio torcedor;
- Direitos de propriedade intelectual licenciados pelo clube à SAF.
Os sócios do Olaria aprovaram nesta segunda-feira (4) a venda da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do clube para um consórcio que reúne nomes como o rapper L7nnon, o ex-vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, e a empresa de marketing esportivo Ric's, que já vinha administrando o departamento de futebol da equipe. A informação foi veiculada inicialmente pelo site ge.globo.
A medida representa mais um passo na tentativa de reerguer o tradicional clube da zona norte do Rio de Janeiro, que enfrenta grave crise financeira. Duas semanas antes, veio a primeira iniciativa. Os sócios já haviam autorizado a constituição da SAF, permitindo a entrada de capital externo na gestão esportiva.
“Significa sair da crise, sair dos problemas financeiros e reerguer esse clube. Ter um capital de fora, um pessoal investindo no futebol. E a gente, com a receita do associado, tocar o clube de uma maneira geral. Porque o futebol onera muito”, afirmou André Luiz "Batata", presidente do Olaria.
O consórcio que assume o controle da SAF é formado pelas empresas DTS Serviços Integrados de Telecomunicações, que tem Marcos Braz como um dos sócios; a DLA Investments, ligada ao cantor L7nnon; e a Ric’s, do empresário Ricardo Gonzaga, responsável pela condução do futebol nos últimos anos.
“Estou aqui há cinco anos. Apesar de tudo que a gente vem fazendo aqui, são muitas penhoras e a gente não consegue receber, não consegui fazer uma gestão justa no sentido de contratações e funcionários. Com a SAF e investidores parceiros acho que as coisas vão andar bem mais fácil”, declarou Ricardo Gonzaga.
A Ric’s assumiu o departamento de futebol do clube em 2020, quando o time disputava a Série B1 do Campeonato Carioca, a terceira divisão estadual. Desde então, conquistou o acesso à Série A2 e busca, nesta temporada, retornar à elite do futebol do Rio de Janeiro. Atualmente, o Olaria está na semifinal da Segunda Divisão, após ser beneficiado por uma punição ao Americano, que o recolocou no G4.
L7nnon, além de investir no clube, tem acompanhado os jogos e contribuído com melhorias na estrutura da sede da Rua Bariri, além de atuar na captação de patrocínios. A chegada de Marcos Braz, atualmente no comando do futebol do Remo, é bem avaliada pela direção do clube, especialmente por sua experiência no futebol de alto nível.
O Olaria possui cerca de 600 sócios, e a venda da SAF depende da aprovação por maioria simples dos votos, o que já foi alcançado, segundo dirigentes.
Em meio aos rumores que envolvem o processo de transformação do Vitória em Sociedade Anônima do Futebol (SAF), o deputado estadual e ex-jogador Marcone Amaral (PSD) veio a público na última quarta-feira (30) para esclarecer seu papel nas articulações com investidores estrangeiros. Ele negou qualquer contato recente com o presidente Fábio Mota sobre o tema e reafirmou que os diálogos seguem por meio de um grupo independente.
"Não existe nenhuma troca de mensagens entre mim e Fábio Mota sobre a SAF. O que há é um movimento institucional, através do grupo Vitória SAF, que busca viabilizar uma reunião comigo em agosto", afirmou o parlamentar, rebatendo especulações divulgadas por setoristas ligados ao clube.
Marcone, que tem bom trânsito com representantes da família real Al-Thani, no Catar, reforçou que está aberto ao diálogo com a atual gestão rubro-negra, mas sem qualquer intenção de interferência política ou administrativa. Segundo ele, seu foco é contribuir de forma transparente para o fortalecimento do clube.
"Estou à disposição do Vitória e da torcida. Qualquer informação sobre nossas conversas com investidores árabes deve ser confirmada diretamente comigo, com responsabilidade e transparência", contou.
Com passagens pelo futebol internacional e experiência em relações diplomáticas no mundo árabe, Marcone demonstrou otimismo quanto ao avanço das negociações. "Conheço bem o perfil do investidor árabe e posso dizer que há grandes chances desse projeto sair do papel. Nosso objetivo é tornar o Vitória mais competitivo, com ambição por títulos nacionais e internacionais", concluiu.
Paralelamente às conversas com possíveis investidores, o Vitória tem discutido internamente o modelo de SAF a ser adotado. Uma das propostas levadas ao clube prevê a criação de uma SAF gerencial, em que o departamento de futebol seria transformado em empresa com 100% das ações sob controle da associação — modelo que possibilitaria buscar um investidor posteriormente.
No entanto, o Movimento Vitória SAF (MVSAF) se posicionou publicamente contra essa estrutura. Em nota divulgada, o grupo alertou para os riscos de perpetuação no poder e travamento do processo de profissionalização do clube.
"A principal vantagem tributária da SAF (redução de impostos em cerca de 10,5%) só começa a valer em 2027. Até lá, não faz sentido jurídico nem financeiro realizar a transformação sem um investidor já engatilhado", afirma o texto.
"O presidente da associação passa a acumular o cargo de CEO da SAF, com salário definido internamente, podendo alcançar cifras altíssimas", concluiu.
Ainda segundo o movimento, um modelo engessado, criado sem planejamento, pode afastar investidores sérios no futuro.
O tema se insere num momento de importantes mudanças estruturais, como o projeto da Arena Barradão, que já tem contrato assinado. Os próximos passos para a SAF envolvem definir o modelo de negócio, emitir parecer do Conselho Fiscal, formar uma comissão especial e aprovar o plano em instâncias como o Conselho Deliberativo e Assembleia Geral.
Em entrevista à ESPN no dia 14 de maio, o presidente Fábio Mota reafirmou a intenção de transformar o clube em SAF até 2027. Ele não descartou a possibilidade de antecipar esse prazo caso surja um investidor.
"O Vitória está caminhando, sim, independente de ter ou não investidor. Nós vamos transformar o Vitória em SAF até 27. Se tiver um investidor antes, até antes deste momento", disse.
O ex-presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, chegou a um acordo verbal com os responsáveis pela futura Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Santa Cruz para assumir a gestão do departamento de futebol. Ele também atuará no processo de transição para o novo modelo de administração.
Kalil é esperado nesta sexta-feira (25) em Recife, onde deve integrar a comitiva da Cobra Coral Participações S/A. O grupo negocia a aquisição de 90% das ações do futebol tricolor e prepara anúncios conjuntos com a diretoria do Santa Cruz.
Desde a saída de Vinícius Diniz do projeto, os investidores vinham em busca de um nome de projeção nacional para liderar o setor esportivo. Kalil surgiu como alternativa viável, em razão da relação próxima com integrantes da Cobra Coral Participações S/A, que são de Belo Horizonte, sua cidade natal.
Empresário e político, Kalil tem longa trajetória no futebol. Presidiu o Atlético-MG entre 2008 e 2014, período em que o clube conquistou a Copa Libertadores, a Copa do Brasil e outros títulos. Antes disso, ocupou cargos como diretor de futebol e presidente do conselho deliberativo da equipe. Após deixar o futebol, foi eleito prefeito de Belo Horizonte, cargo que ocupou de 2017 a 2022.
No Santa Cruz, Kalil deverá desempenhar papel semelhante ao exercido por Vinícius Diniz, com possibilidade futura de também integrar o quadro de investidores. O plano da SAF prevê um investimento de até R$1 bilhão ao longo de 15 anos.
As negociações avançaram nos últimos dias, especialmente após a reformulação das condições financeiras oferecidas pela Cobra Coral Participações. Kalil também mantém ligação política com Iran Barbosa, ex-deputado estadual e um dos nomes do grupo investidor. Em 2023, ambos estiveram juntos em articulações políticas visando a disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte.
Gaviões da Fiel se reúne com idealizadores do projeto SAFIEL, que propõe SAF com controle da torcida
A diretoria da Gaviões da Fiel recebeu na última terça-feira (22) os criadores do SAFIEL, projeto que propõe transformar o departamento de futebol do Corinthians em uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF) com controle majoritário da torcida.
O encontro contou com a participação dos empresários Carlos Teixeira e Maurício Chamati, responsáveis pelo desenvolvimento da proposta, que prevê um modelo de gestão profissionalizada, inclusão popular por meio da aquisição de cotas e foco na recuperação financeira do clube.
Segundo comunicado da torcida, o objetivo da reunião foi esclarecer os princípios do projeto, tirar dúvidas e ouvir sugestões. A Gaviões reforçou a necessidade de preservar o protagonismo da torcida nas decisões sobre o futuro do clube e reafirmou seu compromisso com a transparência e a defesa dos interesses da coletividade corinthiana.
“O SAFIEL propõe um novo modelo de governança baseado em gestão profissionalizada, participação popular por meio da aquisição de cotas, e foco na recuperação financeira do futebol alvinegro”, diz o texto.
O próximo passo será a apresentação formal do projeto ao Conselho Deliberativo da Gaviões da Fiel, que irá analisar os pilares da proposta e debater sua viabilidade.
Adepto ao modelo de Sociedade Anônima do Futebol (SAF) desde os tempos em que presidia o Flamengo, entre 2019 e 2024, Rodolfo Landim mira o futebol nordestino para fazer seu primeiro investimento.
O ex-presidente do Flamengo, formalizou na última quinta-feira (10) uma proposta para adquirir a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) da Associação Desportiva Confiança, clube sergipano que disputa a Série C do Campeonato Brasileiro e está nas semifinais da Copa do Nordeste de 2025, após eliminar o Vitória nas quartas de final, no Estádio Manoel Barradas.
A informação foi divulgada pelo ge.globo. A oferta foi feita por meio do “Consórcio Dragão”, liderado por Landim e composto também por outros empresários, incluindo Gustavo Oliveira, ex-vice-presidente de comunicação e marketing do Flamengo.
O grupo apresentou uma proposta de R$ 500 milhões para investimento no clube pelos próximos dez anos. O plano engloba a construção de um novo Centro de Treinamento, modernização do estádio Sabino Ribeiro, desenvolvimento das categorias de base com metodologia própria, ampliação do programa de sócio-torcedor, parcerias com o governo local, monetização de ativos digitais e investimento direto no elenco profissional e na gestão do futebol.
Apesar da venda da SAF, a associação civil do Confiança manteria 22% das ações e teria poder de veto sobre elementos imateriais como nome, cores, escudo, mascote, hino e sede do clube. O projeto tem como base três pilares:
- Estabilidade: equalização de dívidas, modernização da estrutura e profissionalização da gestão;
- Competitividade: atingir a Série B em até três anos e disputar o acesso à elite nacional;
- Sustentabilidade e expansão: transformar o Confiança em referência regional na formação de atletas e em modelo de gestão.
“O futebol brasileiro está vivendo uma transformação profunda. Os clubes que entenderem a importância da profissionalização, da governança e da visão de longo prazo sairão na frente. Nosso compromisso com o Confiança é exatamente esse: trazer um modelo de gestão moderno, eficiente e responsável”, declarou Landim.
Na atual temporada, o Confiança já conquistou o título estadual e disputa a semifinal da Copa do Nordeste. No entanto, vive situação delicada na Série C do Brasileirão, ocupando a penúltima colocação, com apenas nove pontos em 11 rodadas.
A experiência à frente da transformação do Bahia em Sociedade Anônima do Futebol (SAF) impulsionou Guilherme Bellintani a investir em um novo projeto no futebol. Após negociar a venda de 90% da SAF do clube baiano ao Grupo City, em 2022, o ex-presidente tricolor fundou a Squadra Sports, uma plataforma de gestão multiclubes.
O empresário concedeu uma entrevista para o site ge.globo, onde o principal tema foi as SAFS, assunto que Bellintani tem se mostrado ser especialista nos últimos tempos.
Desde que deixou a presidência do Bahia no fim de 2022, Bellintani passou a administrar cinco clubes: Londrina (PR) e Linense (SP), no futebol profissional, e VF4 (PB), Ypiranga (BA) e Conquista (BA), nas categorias de base. O grupo também negocia a aquisição de uma equipe em Portugal.
De acordo com Bellintani, a Squadra tem como meta se tornar um dos principais exportadores de jogadores do país. “O projeto está no primeiro ciclo de seis anos, de 2025 a 2030. Queremos chegar a mil atletas integrados à plataforma”, afirmou Bellintani.
O modelo de SAF tem avançado no Brasil desde a aprovação da Lei 14.193, em 2021. Em quatro anos, mais de 60 clubes aderiram ao formato. O mandatário da Squadra Sports, no entanto, defende cautela antes de considerar o modelo consolidado no cenário.
“Acho que é muito cedo para dizer que já é uma realidade consolidada. É um processo de transformação. Nos primeiros cinco anos, vamos ver muitos ajustes, erros e acertos. Só depois disso é que será possível avaliar se o modelo se firmou no país”, analisou.
Ele também destacou o impacto da nova lógica de mercado entre clubes tradicionais e os que se tornaram SAFs. “Clubes que antes diziam que não queriam SAF estão se abrindo e entendendo que precisam. Outros estão percebendo que, para competir com as SAFs, precisam se organizar. Palmeiras e Flamengo, por exemplo, se anteciparam a isso”, observou.
Bellintani ressaltou que a adesão ao modelo não representa solução automática para os problemas do futebol brasileiro. “As SAFs também erram, é importante dizer isso. O investidor, às vezes, se engana ou está despreparado. Essa ideia de que SAF é a salvação não existe. O que temos é uma tendência de projetos mais organizados", disse.
Durante sua gestão no Bahia, Bellintani conduziu a venda da SAF para o City Football Group, o maior conglomerado de clubes do mundo. A negociação foi iniciada logo após a promulgação da lei.
“Estudamos o projeto, estruturamos o modelo para o clube e só depois buscamos um investidor. Foi uma mistura de velocidade com cautela, que resultou em um bom parceiro e um projeto de longo prazo”, relembrou.
Com a nova administração, o Bahia alcançou feitos históricos: quitou dívidas, garantiu a melhor colocação no Brasileirão por pontos corridos (8º lugar em 2024) e voltou à Libertadores após 35 anos. Além disso, planeja construir o maior centro de treinamento da América do Sul.
Bellintani, agora à frente da Squadra, afirma que a ambição vai além do mercado nacional. “Estamos trabalhando para que, somando um clube de Portugal à plataforma, sejamos o primeiro grupo multiclubes nascido no Brasil. O projeto está em plena construção.”
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) instituiu nesta segunda-feira (9) um grupo de trabalho para desenvolver um sistema de Fair Play financeiro para os clubes do futebol brasileiro. A proposta, que deverá ser elaborada em até 90 dias, visa estabelecer regras para promover a sustentabilidade financeira das equipes.
O documento oficial foi assinado pelo presidente da CBF, Samir Xaud, e detalha a criação do "Regulamento do Sistema de Sustentabilidade Financeira" (SSF). O modelo será desenvolvido por representantes da CBF, clubes das Séries A e B, federações estaduais e consultores especializados.
“O objetivo é criar normas que garantam equilíbrio econômico, responsabilidade fiscal e adaptação à nova realidade do futebol brasileiro, que inclui clubes-empresa (SAFs)”, informa a confederação.
Inspirado em práticas adotadas no futebol europeu, o sistema definirá limites de gastos proporcionais às receitas, exigirá a quitação de dívidas em atraso e estabelecerá mecanismos de monitoramento e sanções. A aplicação das regras será gradual, levando em consideração as especificidades regionais e estruturais de cada clube.
Os clubes terão cinco dias para manifestar interesse em participar do grupo. Caso o número de candidatos ultrapasse o limite, a seleção dos membros será feita pelo presidente do grupo, Ricardo Paul, atual vice-presidente da CBF.
Esta não é a primeira tentativa da CBF de criar um modelo de Fair Play financeiro. Na gestão anterior, um projeto semelhante foi interrompido após resistência de clubes endividados, como Corinthians e Atlético-MG.
A nova iniciativa surge em meio a um cenário preocupante: em 2024, as dívidas dos principais clubes brasileiros cresceram 22%, ultrapassando R$ 14 bilhões, segundo levantamento da Consultoria Convocados.
O atacante Vinícius Júnior, camisa 7 da Seleção Brasileira e jogador do Real Madrid, ampliou sua participação no mercado do futebol. De acordo com o site ‘Foot Mercato’, o camisa 7 da Seleção Brasileira adquiriu o controle da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Athletic Club, equipe de São João del-Rei que disputa a Série B do Campeonato Brasileiro em 2025.
Anteriormente, o empresário e agente do jogador, Thássilo Soares, conhecido como Tatá, que adquiriu 53,5% das ações da SAF. A operação havia sido inicialmente suspensa por uma liminar, mas a decisão foi posteriormente revogada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), permitindo o prosseguimento do processo.
Antes da aquisição, a maioria das ações (68,5%) estava nas mãos da F\&P Gestão Esportiva, empresa fundada por Fábio Mineiro, atual presidente da SAF, e Pierre Fernandes. Os demais acionistas eram a Tiberis Holding (21,5%), a Construtora Felipão (5%) e a associação civil do próprio clube (5%).
O negócio ocorre meses após Vinícius Júnior ter se envolvido na aquisição do FC Alverca, clube da Segunda Divisão de Portugal. Com o Athletic, o jogador reforça sua presença como investidor no futebol profissional.
Uma das personalidades presentes na premiação dos melhores do Baianão 2025, na noite desta segunda-feira (31), foi Albino Leite, presidente do Atlético de Alagoinhas. O mandatário ressaltou que o caminho do futuro para o Carcará tem nome e sobrenome: Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Para ele, o Atlético precisa ter um investidor para dar um salto maior em sua história, além de projetar a possibilidade do clube chegar na Série B do Brasileirão em cinco anos.
"A sobreviência do Alagoinhas Atlético Clube chama-se 'SAF'. Não temos condições, não podemos. Existem muitas coisas que acontecem dentro do Alagoinhas Atlético Clube. A sobrevivência dele (clube) depende muito também do presidente, a força de vontade, o caráter do presidente e buscar recurso. Mas o que nós estamos vendo no cenário nacional, não é só isso, nós precisamos avançar muito mais. Precisamos ter parceiros fortes para atingir os grandes objetivos e quem sabe chegar na Série B em cinco anos. A filosofia é essa, dentro de uma SAF, venha para a SAF, qualquer empresário quer vir aqui para investir o seu dinheiro", disse Albino Leite.
Para o gestor, o investimento financeiro impulsiona o poder de estruturar de uma melhor forma a administração do clube, mas também o seu lado esportivo. De acordo com Albino, sem uma SAF o Atlético já conseguia competir e conquistar títulos, com o apoio de um projeto de Sociedade Anônima do Futebol, a equipe pode chegar em objetivos maiores, como a disputa da Segunda Divisão do futebol nacional.
"Observe, se nós não temos nenhuma condições em cinco anos (de chegar na Série B), como conseguimos ser vice-campeão, campeão, bicampeão (do Campeonato Baiano), várias vezes participando da série D, chegando já na segunda fase (Série D) capengando, imagine tendo uma SAF com recursos financeiros e um staff perfeito com seu alicerce, sabendo buscar jogadores no mercado", afirmou o mandatário.
Apesar de projetar ter um investidor futuramente, ainda existem algumas etapas para o Atlético de Alagoinhas se tornar de fato um clube empresa, como a eleição do conselho deliberativo, como explicou o presidente da agremiação.
"Temos sim algumas conversas, tá certo? Algumas avançadas, outras não, né? Porque não é só um, tem dois ou três que estão nessa linha, mas vamos verificar qual o melhor para o clube. Mas para isso eu preciso ter meu conselho deliberativo que a partir do mês de abril eu já tenho essa eleição", detalhou.
Durante entrevista ao Charla Podcast, realizada no último sábado (22), Ronaldo Fenômeno afirmou que estaria disposto a comprar o Corinthians caso o clube se tornasse uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF). O ex-jogador destacou o potencial financeiro da equipe e disse que sua gestão poderia ampliar ainda mais as receitas. Veja:
Pesado essa afirmação do Ronaldo que “compraria o Corinthians” de qualquer jeito caso virasse SAF.
— Crônica Alvinegra (@cronicaalvinegr) March 22, 2025
O que acharam?
Minha opinião: Corinthians não está a venda, 99% de mim é contra SAF, acho que não tem necessidade.
O 1% é a corja que manda e desmanda no parque São Jorge.… pic.twitter.com/8u7tzT0TdH
"Cara, o dia que o Corinthians decidir fazer a SAF, eu sou comprador. Eu arrumo dinheiro no mercado. Eu sou comprador e vou adorar fazer. Vou adorar envolver o torcedor", afirmou Ronaldo.
O empresário também ressaltou que o faturamento do clube já é alto, mas que há desafios importantes a serem resolvidos, como a dívida do estádio. "Resolve a dívida do estádio e aí é só olhar para frente com um orçamento grande. Porque o Corinthians fatura dinheiro e fatura bem. Se for organizado, dá para faturar mais ainda", completou.
No entanto, as declarações de Ronaldo não foram bem recebidas pela Gaviões da Fiel, principal torcida organizada do clube. Em nota oficial, o grupo rejeitou a possibilidade de SAF, alegando que a venda do time iria contra sua "essência popular" e a relação histórica com os torcedores.
"O Corinthians nasceu do povo e deve permanecer sob o controle de sua torcida, sem virar mercadoria nas mãos de investidores", diz o comunicado.
A organizada também criticou a transformação de outros clubes em SAF, afirmando que perderam "autonomia e identidade" e se tornaram apenas "negócios sem compromisso com suas raízes". A nota ainda menciona que temas como esse tumultuam o ambiente em um momento decisivo da temporada. Veja comunicado oficial completo:
Ronaldo já possui experiência na gestão esportiva, tendo adquirido o Cruzeiro em 2021 e vendido posteriormente. Atualmente, é o sócio majoritário do Real Valladolid e acumula duas manchas em sua gestão: rebaixamento na temporada 2020/21 e outro descenso posterior em 2022/23. Nas duas ocasiões, o time conquistou o acesso nos anos seguintes, sendo 2021/22 e 2023/24, respectivamente.
O dia 30 de abril reserva um acontecimento importante. Esta é a data em que é dado o pontapé inicial para a 2ª divisão do Baianão 2025. Mas, antes disso, o Fluminense de Feira, bicampeão baiano em 1963 e 1969, vice-campeão da Série C de 1997 e que não disputa a Série A do Baianão desde 2021, começou a se preparar para a competição. E, para entender como o Touro do Sertão anunciou contratações como Kieza e Rogério, ex-jogadores da dupla Bahia e Vitória, é preciso voltar para 2022.
Naquele ano, era confirmada a segunda Sociedade Anônima do Futebol (SAF) no estado. Depois do City Football Group adquirir o Bahia, chegou a vez do Touro do Interior acenar para o futuro. O Fluminense de Feira se tornou um clube empresa.
Com um investimento mínimo de R$ 60 milhões, 90% do projeto do Fluminense foi comprado pela Core3, empresa feirense do ramo de tecnologia e telecomunicações. Em conversa com o Bahia Notícias, Filemon Neto, presidente da SAF, explicou o papel deste modelo de investimento e organização na reestruturação do Tricolor de Feira.
“Enquanto SAF, a gente toma conta de todo o departamento de futebol do clube. Então assim, assumimos o Fluminense como um todo. Temos total influência no processo de gestão de futebol. A Core3 fez a aquisição de 90% do clube e naquele momento foi a segunda SAF aprovada do estado da Bahia”, disse Filemon.
A gestão da SAF do Fluminense está à frente de todo processo de investimento no futebol, mas a empresa também busca revitalizar outras áreas estruturais no entorno do foco principal em todas suas divisões, ou seja, não é um projeto apenas sobre o futebol profissional. O plano está visando escalar entre as forças do futebol baiano, visualizando as categorias de base e enxergando o futuro.
Filemon Neto (Presidente da SAF), Zé Chico (Pres. Associação Fluminense de Feira F.C) e André Oliveira (CEO da SAF) | Foto: Site Fluminense de Feira
Um exemplo disso é a implementação da divisão de base do Touro, que vai participar do Baianão Sub-20 em 2025. Em conjunto, a categoria de base ganhou uma nova estrutura de trabalho, que conta com dois novos campos de futebol, além de uma reestruturação no alojamento, academia, departamento médico e fisioterapia.
“Estamos dando continuidade no trabalho da SAF e foi implementada a nossa divisão de base, que vai disputar o Campeonato Baiano Sub-20, e por isso também que fizemos uma reformulação no centro de treinamento. O CT do Fluminense estava bem ‘caidinho’, mas a gente pegou e fez toda uma reestruturação, construímos dois campos de futebol, refizemos toda a estrutura do novo alojamento, de academia, departamento médico e fisioterapia. Tudo isso está sendo feito para a nova estrutura do clube, a SAF do Fluminense pretende transformar a equipe em um time moderno”, detalhou.
A equipe feirense faz parte do Grupo 2 do Campeonato Baiano Sub-20. Com o Touro, mais sete times estão na chave: Atlântico, Estrela de Março, Feirense, Jacobina, Leônico, Ypiranga e Vitória, o adversário do Fluminense na estreia da competição.
SÉRIE B, KIEZA E TERCEIRA FORÇA DA BAHIA
Filemon Neto se posiciona como presidente da SAF do clube que se coloca como a terceira força do estado da Bahia. De acordo com ele, essa é a forma que o Fluminense de Feira deve se apresentar, pois é o terceiro maior representante do futebol estadual e busca voltar à elite do certame estadual. Além de ser o primeiro time do interior baiano a ser campeão do Baianão, o Touro do Sertão foi vice-campeão da Copa do Nordeste de 2003 em final perdida para o Vitória.
“O nosso posicionamento é o seguinte: o Fluminense é um time grande. O Fluminense quer se colocar como a terceira força do futebol baiano, porque ele assim é. O Fluminense é a terceira força, é a terceira torcida, é o representante da maior cidade do interior e a gente não pode se permitir se colocar de uma forma diferente no futebol”, afirmou o mandatário.
O resgate da autoestima e conexão do torcedor, da identidade do Touro de Feira, é um desejo da diretoria do Fluminense nesta nova formação. Para isso, o objetivo de garantir o acesso para a elite do futebol estadual em 2025 é indispensável. Diante deste contexto, um critério de montagem de elenco, além da formação de novos atletas, foi adotado pelo clube.
A experiência é vista como uma característica que pode conduzir o elenco positivamente na caminhada pelo acesso, e por isso, Paulo Sales foi o nome escolhido para comandar o clube. Sinônimo de sucesso quando o assunto é a 2ª divisão do Campeonato Baiano, Paulo é o “Rei do acesso”, porque é o recordista de acessos à elite do futebol da Bahia, com nove promoções.
Contratado em outubro de 2024, Paulo Sales foi uma das primeiras novidades do Fluminense pensando em 2025. Segundo Filemon, o planejamento foi montado com a ideia de trazer o técnico com antecedência para garantir que ele pudesse se estabelecer no ambiente e ter conhecimento do elenco, da cidade, das estruturas do clube o mais rápido possível.
"A contratação do nosso treinador foi feita no ano passado, porque não queríamos de maneira nenhuma que o nosso técnico chegasse de última hora. Então, ele chegou no ano passado e a gente também manteve a comissão técnica. Desde a chegada, ele vem acompanhando tanto a Série A do Baiano quanto as outras competições regionais dos estados circunvizinhos. Paulo tem acompanhado os torneios. Nós temos feito contato com jogadores para fazer a montagem dessa equipe", destacou.
Treinador Paulo Sales e membros da comissão técnica do Touro do Sertão | Foto: Reprodução/Redes sociais
Em 2024, o Fluminense de Feira fez a melhor campanha da classificação geral da 2ª Divisão do estadual, mas no duelo da semifinal, contra o Porto Sport Club, o time feirense foi eliminado, e consequentemente, permaneceu na Série B.
Segundo Filemon, apesar do campeonato ser bem organizado pela Federação Bahiana de Futebol (FBF), acaba sendo um torneio "malvado" com as equipes que fazem um bom desempenho, por isso, a contratação de nomes como Kieza e Rogério são importante em momentos de decisões.
Filemon contou como o Touro do Sertão chegou na contratação do atacante Kieza. O centroavante foi anunciado pelo clube na última quarta-feira (12), sendo o principal ativo do elenco que vai disputar a Série B do Campeonato Baiano. Para o presidente do Tricolor, esse nome experiente era o que faltava para o time voltar para a Série A.
"Para coroar a montagem desse elenco, trabalhamos bastante para confirmar a contratação de um grande nome, que isso era uma dor que o torcedor de Feira de Santana tinha. O Fluminense de Feira tem um histórico de fazer bons times, mas que falta o último detalhe, que é fazer o gol, e a gente foi buscar um cara que entende disso, que é o Kieza. Ele procurou a gente, gostou do projeto e ele mesmo comprou a ideia de vir participar da Série B do Baiano com a gente. Estamos muito felizes de poder contar com ele aí para nos ajudar a garantir o acesso para a Série A", disse o gestor.
Kieza atuando pelo Bahia | Foto: Maurícia da Matta
Em meio aos anos de reconstrução, o dia 30 de abril é logo ali. Data em que Itabuna e Fluminense de Feira se enfrentam pela primeira rodada da Série B do Campeonato Baiano. Além dessas duas equipes, a competição também vai contar com Bahia de Feira, Galícia, Grapiúna, Leônico, SSA FC e Teixeira de Freitas.
Esta vai ser a sétima vez que o Touro do Sertão vai disputar a 2ª Divisão do Campeonato Baiano. Nas seis oportunidades anteriores, o time pioneiro do interior foi promovido para a elite duas vezes. Nas duas ocasiões, a equipe ficou na vice-colocação do torneio.
Convidado da 125ª edição do Podcast Projeto Prisma, Roberto Carlos, deputado estadual (PV) e presidente da Juazeirense, afirmou em primeira mão ao Bahia Notícias que trabalha na transformação da Juazeirense em Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Ele confirmou que viajou para o Rio de Janeiro na última semana para tratar de negócios com um possível investidor.
“Estamos construindo com muitas dificuldades, porque temos poucos recursos. Talvez já tenhamos o maior centro de treinamento daqui do Norte-Nordeste em área. Não é fácil, porque não temos recursos, e vou falar algo aqui em primeira mão. Na semana passada, fui ao Rio de Janeiro para tratar com empresários para transformar a Juazeirense em um clube empresa (SAF). Parece que vai dar certo, porque o caminho hoje é a SAF. Não dá mais para competir com poucos recursos, porque se observar, temos que enfrentar times como o Bahia, que tem muito mais poder de investimento hoje. É quase impossível competir, porque eles têm uma melhor estrutura”, disse o deputado.
Ainda abordando o assunto, o gestor deu mais detalhes sobre o empresário que trabalha num futuro investimento do Cancão de Fogo. O deputado estadual contou que o investidor é dono de dois clubes de futebol e de uma instituição financeira.
“Logo depois do carnaval, criamos um grupo para começar a tratar da questão de uma forma mais concreta. Acho que vai dar certo, é um empresário bem sucedido, que tem dois times. Um em Los Angeles (Estados Unidos) e outro na Arábia Saudita. É um empresário que é dono de 49 empresas, incluindo uma instituição financeira. Esperamos que vá dar certo”, detalhou.
Roberto Carlos declarou que já começou a pensar em valores de investimento e que vai sugerir a implementação de aportes financeiros da parte do possível investidor. A ideia é que a Juazeirense possa se reforçar no mercado de transferências para disputar a Série D do Campeonato Brasileiro e brigar por uma vaga no mata-mata da Copa do Nordeste.
“Não temos uma previsão, mas estou começando a mentalizar. Vou sugerir para ele (possível investidor) que já comece a colocar um aporte financeiro para que a gente comece a contratar jogadores para a disputa do Brasileirão Série D e da Copa do Nordeste. Ainda temos possibilidades de classificação na Copa do Nordeste, temos dois jogos para brigar pela classificação, e para isso, precisamos de mais contratações agora para a continuidade da temporada”, finalizou o mandatário.
JUAZEIRENSE DENTRO DAS QUATRO LINHAS
Na Copa do Nordeste, a Juazeirense ainda tem dois confrontos a serem jogados para tentar garantir vaga para as quartas de final do torneio. Com seis pontos ganhos, o quinto colocado do Grupo B do Nordestão vai enfrentar o Ceará e o Confiança.
No dia 12 de abril, o time de Juazeiro recebe o ASA (AL), no Estádio Adauto de Moraes, às 19h, pela primeira rodada do Brasileirão Série D. Presente no Grupo A4, a Juazeirense também divide a tabela da fase de grupos com Barcelona de Ilhéus, Jequié, Sergipe, Lagarto (SE), Penedense (AL) e União (TO).
O Cruzeiro tem direito a uma parte do valor pago pelo Palmeiras ao Barcelona pela transferência do brasileiro Vitor Roque. A SAF da Raposa fez parte da formação do atleta e, por isso, receberá pouco mais de 1% dos 25,5 milhões de euros, o que significa cerca de R$ 1,6 milhão.
O mecanismo utilizado foi o de solidariedade, criado pela Fifa em 2000. A fórmula recompensa os clubes formadores dos atletas financeiramente.
O jovem chegou ao Cruzeiro com 14 anos, em 2017. O craque vinha do América, que acusou o Cabuloso de aliciamento do jogador.
Quando atuou pela Raposa, a estreia de Roque durou apenas 20 minutos. Com 16 anos, Vitor entrou em campo pelo profissional, aos 15 minutos do segundo tempo e saiu 19 minutos depois, por cansaço, ainda sem saber dosar o esforço utilizado em campo.
O Vasco da Gama entrou com pedido de recuperação judicial nesta segunda-feira (24), buscando reorganizar sua dívida, que ultrapassa R$ 1 bilhão. O processo ocorre em meio a um momento conturbado para a SAF (Sociedade Anônima do Futebol) do clube, que está sem um controlador desde o afastamento da 777 Partners pela Justiça.
Para conduzir a reestruturação financeira, o Vasco contratou o escritório Alvarez & Marsal. A diretoria do clube considera a medida essencial para estabilizar suas contas.
A recuperação judicial ocorre enquanto o Vasco negocia a venda de sua SAF. Segundo o clube, a prioridade será garantir o pagamento em dia de salários e demais despesas, além de manter os investimentos planejados.
Em nota ao Painel S.A., o Vasco se colocou a compromisso de se reestruturar financeiramente. "Decisões difíceis, mesmo quando amargas e impopulares, não diminuem a convicção e determinação da atual administração de enfrentar esse desafio de maneira firme e responsável. Ou se encara a realidade, ou corre o risco de seguir repetindo os mesmos erros do passado."
CRISE NA SAF
Desde que se tornou SAF, em setembro de 2022, o Vasco vive uma crise financeira agravada. Apesar da melhora dentro de campo em 2024, a situação administrativa se complicou, culminando em uma disputa com a 777 Partners, grupo que detinha o controle da SAF.
A diretoria acusa a empresa de quebra de contrato, alegando que os aportes financeiros previstos não foram realizados dentro do prazo, afetando a estabilidade do clube.
Além dos problemas no Vasco, a 777 Partners também enfrenta dificuldades no exterior. Em maio de 2023, a Bloomberg revelou que a companhia estaria envolvida em um processo por um suposto empréstimo de US$ 350 milhões, garantido com fundos que, segundo a denúncia, não existiam.
A Justiça ainda analisará o pedido de recuperação judicial do Vasco.
O ex-presidente do Coritiba e atual investidor da SAF do clube, Joel Malucelli revelou que indicou aos atuais administradores uma fusão entre o Coxa e o Paraná Clube, de acordo com o ge. O rival do clube vive uma crise financeira e voltou a ser rebaixado no Campeonato Paranaense.
“Pensar no futebol paranaense na fusão entre o Paraná Clube e o Coritiba, a princípio pode se achar uma missão impossível, imaginaria um projeto bem feito equilibrado que fosse a aprovação de torcedores do Coxa e Paraná. Já foi Ferroviário, Colorado e Paraná Clube, podia ser um Coxa PR. Não dá para desprezar a força que o Paraná Clube tem. O clube não vai conseguir se reerguer só com os sócios pagando mensalidade”, confirmou o empresário.
Apesar da revelação do investidor, o Coritiba negou qualquer possibilidade de conversas envolvendo a fusão do clube com outros times, além de ter descartado completamente essa possibilidade.
“O Coritiba esclarece que não há qualquer estudo ou conversa em andamento acerca de possível fusão com outro clube de futebol e que tal hipótese está completamente descartada”, disse a nota oficial.
Durante a entrevista com o portal, Malucelli ainda criticou a situação atual do futebol paranaense, que após 20 anos voltou a não ter nenhum representante na elite do Campeonato Brasil, a maior competição nacional do país.
“Athletico não conseguiu se manter no padrão, Coritiba tentando e ficando na Série B. Uma federação que não ajuda nada, não consegue formar árbitros de qualidade, estamos vivendo o momento mais medíocre do futebol paranaense. Espero que a gente consiga dar a volta por cima para ser potência no Brasil”, completou.
O presidente do Santa Cruz, Bruno Rodrigues, anunciou com entusiasmo a assinatura da proposta vinculante para a venda da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) tricolor a um grupo de empresários mineiros. O acordo foi formalizado na noite da última segunda-feira (13), marcando o que Rodrigues chamou de um “dia histórico” para o clube pernambucano. Veja o vídeo institucional abaixo:
Conforme os termos do negócio, os empresários mineiros adquirirão 90% das ações da SAF do Santa Cruz, com o compromisso de investir R$ 1 bilhão ao longo dos próximos 15 anos. Esse investimento visa reconstruir as bases financeiras e esportivas do clube, colocando-o novamente em destaque no cenário nacional.
Vale lembrar que a última vez que a Cobra Coral esteve nos holofotes do futebol brasileiro foi em 2016, última vez em que a equipe esteve na Série A do Brasileirão. Na ocasião jogavam alguns atletas como Keno, Arthur Caíque, Uillian Correia, e a estrela do futebol alemão e jogador de Copa do Mundo pela Seleção Brasileira, Grafite.
“Hoje assinamos a proposta vinculante da SAF, o principal objetivo da nossa gestão, que nós entendemos ser a solução para o clube. A gente que vem lutando há tanto tempo para alcançar esse objetivo, hoje é um dia histórico”, declarou Bruno Rodrigues em um vídeo institucional divulgado pelo clube.
“É importante frisar que o valor a ser investido no período de 15 anos é de mais de R$ 1 bilhão, o que vai soerguer o clube e trazer de volta o Santa Cruz ao patamar que ele nunca devia ter saído. Estou muito feliz em dar essa notícia à nossa imensa torcida", continuou.
O anúncio foi realizado ao lado de Adriano Lucena, presidente da Comissão Patrimonial do clube, e de Victor Pessoa de Melo, presidente do Conselho Deliberativo. Todos participaram da reunião final com os empresários mineiros Vinícius Diniz (ex-dono da SAF do Athletic, de Minas Gerais) e Márcio Cadar, responsáveis por liderar o grupo de investidores.
A dupla esteve em Recife nesta segunda para alinhar os últimos detalhes do acordo, que promete trazer novamente o Santa Cruz aos trilhos no futebol brasileiro.
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PRONUNCIAMENTO DOS INVESTIDORES
Os empresários mineiros Vinícius Diniz e Márcio Cadar, responsáveis pela assinatura da proposta para a aquisição de 90% das ações da SAF do Santa Cruz, fizeram sua primeira declaração oficial também na última segunda. Em vídeo divulgado nas redes sociais do clube, ambos ressaltaram o compromisso de levar o Santa Cruz de volta à elite do futebol nacional. O clube pernambucano, que no ano passado não participou de competições nacionais, disputará a Série D do Campeonato Brasileiro nesta temporada. Veja:
Cadar, que ficará responsável pela gestão da SAF do clube, destacou o esforço da gestão do clube para viabilizar a SAF e reconheceu que terá um caminho desafiador no primeiro momento.
"Sabemos que nós temos um caminho a percorrer, etapas a cumprir, mas hoje foi dado um grande passo. Queria deixar aqui o meu agradecimento ao presidente Bruno Rodrigues, que não mediu esforços desde o primeiro momento para que essa SAF se realizasse e que fosse uma SAF que fizesse jus à grandeza do Santa Cruz", contou.
Com experiência no comando da SAF do Athletic-MG, Vinícius Diniz será o responsável por liderar o futebol do Santa Cruz após a conclusão da aquisição. No Athletic-MG, ele conduziu o clube mineiro da segunda divisão estadual à inédita participação na Série B do Brasileiro em 2024.
"Quero agradecer muito o carinho recebido nos últimos dias, depois da notícia ter sido divulgada. Estamos extremamente felizes com tudo o que está acontecendo. Vamos entrar em um momento agora de muito trabalho nesses próximos meses para que a gente consiga efetivamente estarmos tocando a SAF", projetou Diniz.
Na noite desta segunda-feira (13), a assinatura da proposta vinculante da Sociedade Anônima de Futebol (SAF). O valor da operação é de R$ 1 bilhão por 90% das ações do Tricolor Pernambucano. A nota divulgada oficialmente pelo Santa destaca que o investimento para os próximos 15 anos envolve.
“a modernização do Estádio José do Rego Maciel (Arruda), do Centro de Treinamento e da estrutura das categorias de base do clube, além de pavimentar o caminho para que o clube retome, de forma gradual, às principais divisões do Campeonato Brasileiro”
Agora, o time de Pernambuco aguarda a aprovação pela assembleia geral dos credores para que todo o processo seja finalizado.
“O clube aguarda a finalização da due diligence e dos trâmites burocráticos, como ajustes no plano de Recuperação Judicial e aprovação pela assembleia geral dos credores, para que a transição seja concluída e a gestão da SAF seja concretizada”, disse o comunicado oficial do Santa Cruz.
O grupo de investidores que está comprando a SAF Coral é formado por empresários mineiros. Desde a manhã desta segunda-feira (13), dois dos futuros mandatários dos pernambucanos já agitaram os torcedores ao mostrar que estavam a caminho de Recife.
Nota oficial do Santa Cruz:
“O Santa Cruz Futebol Clube anuncia a assinatura da oferta vinculante para a venda de 90% da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) da instituição para a Cobra Coral Participações S/A, que é gerida pelos empresários Marcio Cadar, sócio da REAG Investimentos, uma das maiores gestoras independentes do Brasil com mais de R$ 280 bilhões sob gestão, Vinicius Diniz, ex-gestor da Futbraz, empresa com vasta experiência em gestão profissional no futebol brasileiro, bem como por outros empresários atuantes no mercado financeiro. O valor envolvido na operação é de R$1 bilhão”.
O Santa Cruz pode estar prestes a finalizar a venda da sua Sociedade Anônima do Futebol (SAF) por R$ 1 bilhão a um grupo de investidores de Minas Gerais. É o que diz a informação veículada pelo Podcast Beberibe 1285, na última quinta-feira (9).
De acordo com a informação, o empresário Vinicius Diniz, ex-dono da SAF do Athletic, de Minas Gerais, é o nome mais cotado para assumir a gestão do clube pernambucano. O Bahia Notícias entrou em contato com uma fonte ligada ao Santa Cruz, onde a mesma destacou que "o clube não irá se pronunciar no momento", além de ter revelado que nada partiu de forma oficial.
O anúncio oficial da concretização do negócio estaria previsto para a próxima semana. O valor do investimento, caso seja sacramentado, seria direcionado ao pagamento de dívidas, que somam aproximadamente R$ 300 milhões, além de ser utilizado na modernização do Estádio do Arruda e no reforço do futebol.
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O Estatuto do Santa Cruz permite que o presidente do Executivo decida sozinho sobre a implementação da SAF, conforme definido em uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizada em 2022, ainda na gestão de Antônio Luiz Neto.
Apesar disso, o atual presidente, Bruno Rodrigues, já demonstrou interesse em submeter o processo a uma votação antes de oficializar qualquer venda, promovendo maior transparência entre os conselheiros.
O Náutico informou, nesta quinta-feira (5), que assinou uma proposta não vinculante com intuito de vender 90% da Sociedade Anônima de Futebol do clube. Com a confirmação do presidente Bruno Becker, a “carta de intenções” já está formalizada entre a diretoria e o Consórcio Timbu.
O modelo confirma que haverão investimentos no futebol do clube no decorrer de, pelo menos, 10 anos. Além disso, a dívida que gira em torno de R$ 250 milhões será resolvida, e o CT Wilson Campos e o Estádio dos Aflitos também vão ser reformados.
A próxima fase será a análise das propostas feitas pelas lideranças alvirrubras. Por conta de cláusulas de sigilo, os valores totais da negociação e os nomes dos investidores que fazem parte do Consórcio Timbu seguem confidenciais.
O grego bilionário que está negociando a compra da SAF do Vasco, Evangelos Marinakis é uma figura conhecida por altos investimentos nos clubes que comanda. Além disso, o magnata possui uma fortuna de quase US$ 4 bilhões de dólares (R$ 22 bilhões), mais do que o montante acumulado de John Textor.
O empresário de 57 anos fez grande parte da sua fortuna pela Capital Maritime Group. Ao todo, sua riqueza é o dobro da fortuna do dono da SAF do Botafogo, atual campeão da Libertadores.
Dos clubes comandados pelo investidor, fazem parte o Olympiacus, da Grécia, e do Nottingham Forest, da Inglaterra. No ano Passado, Marinakis ainda comprou o Rio Ave, de Portugal, e agora está com o desejo de expandir para o Brasil.
O magnata contratou o brasileiro Edu Gaspar para assumir as operações internacionais de futebol do empresário. O ex-jogador deixou o cargo de diretor esportivo do Arsenal recentemente.
Com a chegada de nomes como Pedrinho e John Textor ao futebol brasileiro, um novo personagem pode estar prestes a entrar em cena. O cartola grego Evangelo Marinakis anunciou no último domingo (1º) que está em negociações para adquirir um clube no Brasil. Vale lembrar que o magnata é dono do Olympiacos, da Grécia, do Nottingham Forest, da Inglaterra e do Rio Ave, de Portugal.
Em entrevista ao veículo 'Sky Sports', da Inglaterra, o dirigente revelou a possível compra de um clube brasileiro, afirmando que será "algo grande". Rumores apontam que o Vasco da Gama seria o clube que estaria entre as pretensões do grego. De acordo com informações do 'The Telegraph', Marinakis possui interesse em adquirir uma participação majoritária da SAF do Cruzmaltino.
Evangelo Marinakis deverá contar com o brasileiro Edu Gaspar para intensificar as suas tratativas. Edu é ex-jogador e estava no Arsenal, da Inglaterra, exercendo o cargo de diretor esportivo. Recentemente, em outra declaração, o magnata revelou o interesse em contar com Gaspar.
O dono da SAF do Cruzeiro, Pedro Lourenço assegurou para o GE, nesta quinta-feira (28), que os planos do clube contam com Fernando Diniz até dezembro de 2025. O técnico foi alvo de xingamentos por parte da torcida no último duelo pelo Brasileirão, contra o Grêmio, no Mineirão.
Até então, o treinador conquistou apenas 2 vitórias em 12 partidas com o Cabuloso. O primeiro triunfo foi contra o Lanús, na semifinal da Sul-Americana, quando a equipe garantiu vaga na final do campeonato, e o segundo foi contra o Criciúma pelo Brasileirão.
Além disso, Diniz somou 5 empates e 5 derrotas, sendo uma delas contra o Racing na final da Copa Sul-Americana. Pelos resultados, o desempenho do treinador bateu apenas 30% de aproveitamento.
Para a próxima temporada, o Cruzeiro ainda tem o objetivo de garantir uma vaga para a Libertadores 2025. A Raposa está com a 7ª colocação no Campeonato Brasileiro, com 28 pontos.
Próxima de virar uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF), a Portuguesa tem encaminhado um acerto com o técnico Maurício Barbieri para a temporada de 2025. O treinador de 43 anos coleciona passagens pelo Flamengo, Vasco e RB Bragantino. No próximo ano, a Lusa vai disputar o Campeonato Paulista e o Brasileirão Série D.
Segundo o GE, o grupo de investidores que propõe a ideia de SAF para o clube paulista negou que o nome cotado para o cargo na equipe seja o de Maurício Barbieri. O técnico estava no Juarez, do México, mas foi dispensado pelo time fim de outubro.
O plano da SAF ainda depende da aprovação da Assembleia de Sócios da Portuguesa, em votação que deve acontecer na próxima semana. O presidente da Lusa afirmou que muitas coisas já estão adiantadas no processo.
"Já tem muita coisa adiantada (planejamento) porque os investidores não estavam dormindo no ponto. Na segunda-feira já vai aportar com eles no CT para definir a montagem do elenco", disse o dirigente.
Ainda abordando o assunto, ele deu pistas do perfil do treinador que deve comandar a equipe em 2025.
"O que eu posso adiantar é que é um treinador que já passou pelo Paulista. Ele tem todo perfil de futebol moderno e competitivo. Estamos esperando um treinador moderno, que coloque um time competitivo, jogando raça. Porque a Portuguesa vai ter um ano cheio com Paulista, Brasileiro e Copa do Brasil", explicou o presidente.
A diretoria revelou que já possuem seis reforços apalavrados para o Paulistão. A proposta do grupo investidor é de R$ 1 bilhão por 80% das ações do clube. Neste momento, a Portuguesa espera que a Assembleia vote a favor da transformação da agremiação em Sociedade Anônima do Futebol.
A Lusa está no Grupo B do Paulistão 2025 e vai disputar por uma vaga nas quartas de final do estadual com Santos, Guarani e RB Bragantino. Além do Campeonato Paulista, a Portuguesa vai competir no Brasileirão Série D e pode conquistar uma vaga na Copa do Brasil.
Guilherme Bellintani, ex-presidente do Bahia e atual dono da SAF do Londrina, anunciou nesta terça-feira (29) a primeira empresa multiclubes do Brasil, a Squadra Sports. O empresário publicou um vídeo explicando sobre a entidade.
Guilherme Bellintani comprou o Londrina-PR em 2024, quase subiu pra Série B e agora tá investindo também no Linense-SP. Diz que está contruindo a primeira empresa multiclubes do Brasil. pic.twitter.com/qaykAJpWus
— Última Divisão (@ultimadivisao) October 29, 2024
O formato da organização remete aos feitos de outros grupos internacionais, que tentam fazer isso no Brasil, no entanto, o foco do gerente é nacional.
Em entrevista para o programa Bola da Vez, Bellintani detalhou a forma que a empresa irá atuar no país, e em cada região do Brasil.
"A Squadra Sports foi a empresa que montei assim que concluí meu projeto pelo Bahia. É um multiclubes brasileiro que partiu do Londrina, mas hoje já está com quatro clubes integrados nessa plataforma. A ideia do multiclubes brasileiro é de não regionalização. É sobre multiregionalização. O Brasil é um país continental, e se um investidor diz que tem um clube no Brasil, na verdade, ele tem um clube na Paraíba, no Rio Grande do Sul ou em Goiás. Para criar um projeto de futebol no Brasil, precisa ser multiclubes internamente", afirmou o empresário.
Além disso, no decorrer da entrevista, o ex-presidente do Bahia ainda deu mais informações sobre os clubes que giram em torno da Squadra Sports.
"No nosso projeto são 6 clubes dentro do Brasil. Londrina e Linense como clubes de vitrine e 4 times de base, que foquem em formação de atletas. Dois desses já estão integrados na plataforma, como é o caso do Ypiranga, time muito tradicional da Bahia, e o segundo é o VF4, da Paraíba, que se tornou conhecido pela originação de Vitor Ferraz, o lateral direito que jogou pelo Santos", finalizou.
Bellintani ficou seis anos à frente do Bahia. Ele foi presidente entre 2018 e 2023, com dois mandatos. Sob sua gestão, o clube conquistou a Copa do Nordeste, em 2021, e quatro títulos do Campeonato Baiano (2018, 2019, 2020 e 2023).
Felipe Melo, zagueiro do Fluminense, está negociando a compra da SAF do Americano de Campos (RJ). O clube está, atualmente, em 10º na Série A2 do Campeonato Carioca.
Enquanto ainda estava no Palmeiras, em 2017, o atleta de 41 anos assumiu temporariamente a gestão do Palm Beach Suns FC, dos Estados Unidos, junto a Next Academy. O time jogava a liga de desenvolvimento de talentos, contudo, Melo saiu da sociedade do time.
A fase atual para a aquisição de Felipe Melo e uma empresa associada está nos trâmites burocráticos. A taxa cobrada pela Ferj é de R$ 500 mil.
A Sociedade Anônima do Futebol (SAF) já é uma realidade consolidada nos clubes da Série A do Campeonato Brasileiro e, cada vez mais, ganha força no futebol estadual, especialmente na Bahia. Assim como Barcelona de Ilhéus, Porto Sport Club, Fluminense de Feira e Bahia, além de outros clubes que já adotaram ou planejam adotar o modelo, como Colo-Colo e o Vitória, o Atlético de Alagoinhas também vem se preparando internamente para se tornar uma SAF.
Em entrevista exclusiva ao Bahia Notícias nesta segunda-feira (21), o novo prefeito de Alagoinhas, Gustavo Carmo (PSD), revelou que o Carcará já iniciou o processo de transformação ao novo modelo de gestão. Gustavo destacou que o grande número de torcedores, a posse de um estádio próprio e a força do clube no interior baiano foram fatores determinantes para essa decisão.
“A gente já tem encaminhado os estudos de viabilidade da SAF do Atlético, que reúne algumas condições. É um time que tem torcida, está no interior do Nordeste e tem estádio para jogar. É campeão da Série B e bi-campeão da Série A do Campeonato Baiano e a gente conseguiu avançar no processo da SAF através de uma figura que é de Alagoinhas”, contou o prefeito, que também é conselheiro do clube.
Ainda dando mais detalhes, Carmo também fez questão de ressaltar que o diretor-executivo da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Alcino Rocha, é quem está auxiliando em todo o processo. Uma reunião entre o prefeito eleito, junto ao presidente do clube, Albino Leite, e o dirigente da CBF está marcada para acontecer no dia 19 de novembro, data em que membros da entidade estarão em Salvador para o duelo entre Brasil x Uruguai, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026.
Gustavo Carmo foi eleito prefeito de Alagoinhas no último dia 6 | Foto: Fernando Duarte/ Bahia Notícias
“Alcino Rocha, diretor-executivo da CBF e braço direito de Ednaldo Rodrigues é quem está nos ajudando. O Atlético inclusive já tem empresa contratada para fazer o estudo de viabilidade, uma consultoria. A gente fez isso em consideração à figura de Alcino sem cobrar nada. Estaremos juntos no dia 19, no amistoso entre Brasil x Uruguai. A SAF é uma realidade que vai acontecer. Estamos dialogando com o presidente Albino sobre isso”, revelou.
Apesar da alta expectativa para a concretização do processo, o clube não terá tempo para dar início à SAF na próxima temporada, ou seja, o Atlético irá jogar o Baianão 2025 ainda como associação, mas em processo de mudanças e transição interna no clube.
A reportagem do BN também entrou em contato com o diretor-executivo da CBF, Alcino Rocha, para entender como ele tem auxiliado nos processos de mudança de gestão do Atlético de Alagoinhas. Sendo alagoinhense e torcedor do clube, Alcino deu algumas pistas sobre o futuro do clube, com base no potencial econômico do município.
''Eu sou um alagoinhense e sou torcedor do Carcará. Eu sempre acreditei que o Atlético poderia ter um espaço maior no futebol. Alagoinhas é uma cidade grande e que diversificou muito a sua economia e tem uma localização maravilhosa próxima da capital. O Atlético tem torcida, você vê que nos Campeonatos Baianos o Atlético de Alagoinhas foi a segunda melhor torcida, só perdendo para o Bahia. O clube de uma cidade como essa, de um povo que gosta de futebol, não pode ficar só jogando Campeonato Baiano'', explicou.
O dirigente ressaltou ainda que o projeto de transformação já está formalizado, com o apoio de empresas especializadas. Segundo Alcino Rocha, a fase atual é de captação de investidores. No entanto, demonstrou otimismo ao revelar que já existem interessados em adquirir a SAF do Atlético de Alagoinhas.
''O que faltava era uma gestão profissional. Com a vivência das SAFs a gente conseguiu essa possibilidade. Eu trabalhei, consegui algumas empresas especializadas para fazerem o projeto, eles estudaram bem o Atlético e desenvolveram o projeto. Estamos agora nessa fase justamente de buscar os investidores. Alguns já se mostraram interessados e outros continuam em prospecção. O modelo já está definido, estou ajudando na medida que eu posso, respeitando o cube, mas com um grande apoio da cidade'', concluiu o dirigente.
COMO VEM O ATLÉTICO DE ALAGOINHAS
O Atlético de Alagoinhas busca retomar os seus recentes tempos de glória, quando conquistou a Série B do Baianão e o acesso à elite em 2018, e o bicampeonato baiano em 2021 e 2022. Desde então, a equipe tem amargado resultados abaixo do esperado, com uma oitava colocação em 2023, escapando por pouco do rebaixamento, e uma sétima colocação em 2024, com um aproveitamento de apenas 27,8% dos pontos disputados.
A última partida do Atlético de Alagoinhas foi contra o Barcelona de Ilhéus. A equipe venceu por 1 a 0 e garantiu a permanência na elite do Baianão | Foto: ASCOM AAC/Mr.Fotografia
Enquanto as mudanças não são implementadas, o Carcará já iniciou os preparativos para o Campeonato Baiano de 2025. No dia 15 de outubro, o clube anunciou em suas redes sociais uma parceria com a Prefeitura de Catu para a realização da pré-temporada.
A visita oficial contou com a presença do presidente do clube, Albino Leite, do executivo de futebol, Armando Filho, e do auxiliar técnico, Ferreira. Também participaram o secretário municipal de esportes de Catu, Adonay Silva, e o presidente da Liga de Catu, Jackson.
É esperado que novos reforços sejam anunciados em breve, uma vez que o final do ano é o período em que os clubes do interior costumam intensificar as negociações no mercado.
Deputado Federal pelo União Brasil, Leur Lomanto Jr revelou ter planos ambiciosos para o futuro da Associação Desportiva Jequié. Participante da 98ª edição do Projeto Prisma nesta segunda-feira (29) Leur contou detalhes sobre a ampliação após reforma do Waldomiro Borges e falou das ideias para a construção de um novo centro de treinamento nas dependências do estádio.
"O Waldomiro Borges a gente já conseguiu a ampliação, entregamos no ano passado, aumentando de três para quatro mil pessoas. Agora temos um grande projeto que estamos discutindo, não só com o conselho, sobre a criação do centro de treinamento, utilizando as próprias áreas do Waldomirão. Queremos fazer uma concessão com a prefeitura municipal. Nós temos um campo lateral chamado "Quina pra Lua" e a gente quer viabilizar um recurso para poder construir um CT municipal em parceira com a ADJ, para ser utilizado também pelo clube. Esse pra mim é o maior desafio e o maior sonho que eu tenho: a construção do CT para tornar o Jequié um clube formador e ter as suas categorias de base. Tenho discutido muito com o prefeito, que tem sido um parceiraço", contou.
Questionado sobre a criação de uma nova Sociedade Anônima de Futebol (SAF), o deputado comentou que tem discutido internamente com o conselho deliberativo da ADJ. Sincero ao falar dos problemas de um clube do interior, Leur Lomanto Jr. ressalta que vem trabalhando num projeto para ser apresentado a investidores em caso de uma proposta futura chegar. Em tom humorado, o político ainda parou para dar detalhes sobre uma recente conversa com Guilherme Bellintani, ex-presidente do Bahia, com enfoque em reaproveitar o "Quina pra Lua" para a construção do CT.
"A gente está discutindo isso com o conselho deliberativo, é um caminho. É difícil fazer futebol sem dinheiro, essa é a realidade. A gente fica lá pedindo de um a um: amigo, empresário, prefeito.... É um sacrifício muito grande, a SAF é um caminho natural, mas o difícil é achar um investidor. Guilherme Bellintani me deu a ideia de fazer o centro de treinamento, ele olhou o mapa comigo (...) Estamos bem encaminhados e já solicitei para fazer o projeto e oferecer uma coisa mais concreta para o investidor", explicou.
Leur também aproveitou para parabenizar Fábio Mota, presidente do Vitória, pela parceria com o Itabuna, que visa beneficiar ambos os clubes na busca pelo desenvolvimento de atletas mais jovens na disputa da Série D do Campeonato Brasileiro.
"É muito positivo. Parabenizo o presidente Fábio Mota por essa parceria. O Itabuna se não tivesse a parceria não ia participar da Série D, o próprio Ricardo Xavier tinha colocado isso pra mim. Nós enquanto clubes do interior não temos dinheiro e temos que ter ajuda. Tenho conversado muito com os presidente Ednaldo Rodrigues (CBF) e Ricardo (FBF).
No último sábado (6), um grupo de sócios portugueses buscou o Ferroviário Atlético Clube, do Ceará, e veio ao Brasil para iniciar conversas sobre uma possível transformação do time em Sociedade Anônima do Futebol (SAF).
Mesmo após a conquista do bicampeonato nacional (2018 e 2023), o clube sentiu dificuldades na disputa da Sèrie C do Campeonato Brasileiro. Atualmente, o Tubarão se encontra na 15º colocação com 11 pontos, tentando se afastar da zona de rebaixamento do torneio. Por esse motivo, a diretoria do Ferrão, em sua maioria, vê com bons olhos o processo de conversão da Associação em SAF.
"No momento certo, quando tivermos propostas concretas, a Assembleia Geral será convocada para tratarmos com a responsabilidade que o tema merece. Estamos avançando", afirmou o presidente do Ferroviário, Aderson Maia Júnior.
Caso as porcentagens debatidas em cima das propostas sejam aceitas, além da aprovação do Conselho, haverá uma votação com os sócios do time, para que haja avanço no plano. A decisão internamente é vista como um grande impacto no Tubarão da Barra, ainda assim as propostas estão sendo cautelosamente analisadas pela diretoria.
A próxima partida do Ferroviário será contra o Ypiranga, 9° colocado da série C do Campeonato Brasileiro, na próxima quarta-feira. O duelo acontecerá no Estádio Colosso da Lagoa ás 20h.
Além de jogador inscrito na disputa da Série B do Campeonato Baiano, o filho do presidente do Galícia, Manolo Muiños, também integra a cúpula da diretoria da SAF do clube. O nome de Thiago Muiños, de 25 anos, aparece como diretor da Sociedade Anônima do Futebol ao lado de João Ricardo de Oliveira. O mandatário do Granadeiro confirmou a informação em contato com a reportagem do Bahia Notícias e ainda disse que a cria, na verdade, é vice-presidente.
"Ele é vice-presidente da SAF do clube. Existe um investidor por trás que é João [Ricardo de Oliveira], que é uma empresa que faz uma cogestão com o clube. Thiago faz parte dessa parte como uma escolha da SAF do clube e não do Galícia Esporte Clube", afirmou em entrevista ao Bahia Notícias. "A SAF que existe é a do Galícia. Foi aprovada em Conselho [Deliberativo] com convocação prévia e tudo que o Galícia constituísse a SAF para poder virar SAF. A SAF do Galícia existe, o que estamos precisando é de investidores. Hoje o Galícia pode ter investidores, pode ter torcedores que queiram comprar ações do clube. Thiago não é dono da SAF do Galícia, ninguém é dono da SAF do Galícia. O Galícia pode negociar 90% das ações do Galícia Esporte Clube, mas para isso precisa ter investidores", continuou.
Foto: Reprodução
Com na informação obtida pelo BN, o Galícia Sociedade Anônima do Futebol foi aberto no dia 10 de abril deste ano, com capital social de R$ 10 mil.
"Thiago é vice-presidente da SAF. Só que ele não opera e nem ganha. É apenas para constituir a SAF e para isso precisa criar um conselho diretor e administrativo. No conselho administrativo tem outras pessoas lá", completou Manolo Muiños.
FILHO JOGADOR
No último sábado (15), o BN publicou uma matéria trazendo a informação que Thiago Muiños é jogador do Galícia desde 2023, mas nunca entrou em campo durante esse período. Registrado no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o meio-campista foi relacionado em poucos jogos do Granadeiro. Muiños admitiu que o atleta está no clube devido a sua gestão como presidente, mas ressaltou ele não é remunerado.
"Thiago não é remunerado como alguns podem pensar. Ele nunca foi remunerado pelo clube. Thiago está ali também no processo de preparação, está no meio que ele gosta de futebol, está vivenciando a parte como atleta como também a parte de logística de como funciona o futebol em si. É uma experiência que ele está vivendo. Essa experiência ele pode estar tendo ela por conta que eu também sou o presidente do clube, mas não por existir um beneficiamento por eu ser presidente do clube para que ele seja relacionado ou jogue ou até seja remunerado", disse.
Foto: Divulgação
Ainda segundo Manolo, o filho chegou ao clube aos 13 anos de idade e passou por todas das categorias das divisões de base do Granadeiro. No entanto, pontuou que jamais interferiu junto aos treinadores para que o atleta fosse relacionado ou escalado.
"A gente está falando do meu filho, realmente é meu filho e isso eu não posso negar. Mas é um menino que joga no Galícia desde os 13 anos na base, passou por todas as categorias de base do clube. Depois teve uma experiência fora, foi para a Espanha. No meio do futebol existe um momento em que muitos jovens precisam escolher, porque o futebol é um funil e poucos têm oportunidade de verdade. Muitos atletas precisam escolher em determinado momento, por isso que muitas vezes a gente perde muitos jogadores bons, porque eles precisam definir ou vai para o futebol ou vai para o estudo. Nós como pais, optamos em determinado momento que ele seguisse a parte do estudo como muitos bons jogadores fazem. Infelizmente isso aqui no Brasil a gente acaba vendo que a tendência da maioria dos jogadores que vem de classes mais baixas, porque ali é a última oportunidade. Com Thiago foi assim, ele foi estudar, é formado em administração de empresas, mas sempre gostou do futebol e continua jogando. Eu nunca obriguei nenhum treinador desde a base. Thiago foi relacionado, jogou campeonatos baianos de base, de tudo. Nunca obriguei nenhum treinador a relacionar Thiago e muito menos a jogar", afirmou.
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CONTRATO DE JOGADOR SEM REMUNERAÇÃO
Para ser registrado no BID da CBF, todo jogador precisa ter um contrato remunerado. Muiños explicou que o filho tem um acordo básico recebendo um salário mínimo.
"Ele tem um contrato básico de salário mínimo, mas não recebe nenhum, porque não pode ter contrato sem valores. Ele tem um contrato de salário mínimo sem remuneração. Ele não é remunerado em nada", explicou. "A nível contábil todos os atletas têm, na carteira de trabalho, um salário mínimo. Isso não quer dizer que ele receba. Na contabilidade existe crédito e débito. É debitado e creditado", detalhou.
Foto: Divulgação
Na edição deste ano da Série B estadual, Thiago foi relacionado pelo George Santos na partida deste domingo (16), pela terceira rodada, mas não saiu do banco de reservas. Sem o filho do mandatário em campo, o Granadeiro perdeu para o Grapiúna por 2 a 0, no Mário Pessoa. Os gols foram marcados por Rikelm e Jussimar. O time da colônia espanhola é o vice-lanterna da tabela de classificação com um ponto conquistado em três jogos.
O Botafogo da Paraíba pode vir a se tornar mais um clube SAF no Brasil. Nesta quinta-feira (13), o Xerifão do Nordeste recebeu uma proposta com investimento de cerca de R$ 300 milhões. A informação foi apurada pelo repórter Pedro Alves, do GE.
Ainda não foram revelados valores, investidores e mais detalhes sobre a proposta. O que se sabe é que o Conselho Deliberativo do Tricolor do Contorno marcou uma Reunião Extraordinária acerca de analisar a porposta para a próxima quarta-feira (19), na Maravilha do Contorno.
A diretoria executiva do Belo é quem está à frente da negociação e os mesmos já sondaram alguns investidores em outras ocasiões. Com uma proposta oficial em mãos, o CD terá acesso a todas as informações e vai definir sobre a aceitação ou não. A Assembleia Geral do clube, formada por sócios e conselheiros, ainda vai votar sobre a constituição da SAF no Botafogo-PB.
A manhã desta terça-feira (11) foi movimentada nos bastidores do Vasco da Gama após o anúncio da saída do Ceo Lúcio Barbosa e da CFO Kátia dos Santos. A confirmação da saída dos membros foi comunicada em decisão de Pedrinho, atual presidente do clube.
O motivo do desligamento de Kátia e Lúcio se dá por conta da decisão judicial pelo controle total do Cruzmaltino nas ações do clube, que acabou comprometendo nas governanças da SAF. Segundo apurações do GE, existem interferências de pessoas ligadas à Pedrinho no cotidiano do clube.
Já haviam indícios de que mudanças na direção do Vasco aconteceriam. Antes da decisão da justiça do Rio de Janeiro, os funcionários do Alvinegro se dirigiam ao CEO (Lúcio, na ocasião). Após a retomada do clube no controle total do futebol, Pedrinho se declarou chefe do diretor-executivo Pedro Martins e do diretor-técnico Felipe.
Lúcio foi contratado pela 777 Partners como principal nome de confiança da empresa no Brasil, mas já era visto com maus olhos nos bastidores de São Januário. Pedrinho e seus pares avaliavam a gestão de forma negativa e optaram por mudanças. Um dos fatores que contribiu menos ainda para o agrado à 777 foi o fato do clube ter encontrado os cofres vazios.
Após a saída dos dois dirigentes, a SAF do Vasco vem perdendo cada vez mais a força na sua gestão. Lúcio Barbosa, antigo CFO, substituiu Luiz Mello na posição de CEO. Kátia dos Santos, que também saiu, havia entrado no lugar dele na área das finanças
O Vasco retomou o controle do departamento. Em decisão de caráter liminar, assinada pelo juiz Paulo Assed Estefan, a 4ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro aceitou na noite desta quarta-feira (15), o pedido do Cruzmaltino e suspendeu o contrato da 777 Partners, dona da SAF do clube. A informação foi divulgada pelo site ge.globo.
"DEFIRO a cautelar requerida e SUSPENDO os efeitos do CONTRATO DE INVESTIMENTOS e do ACORDO DE ACIONISTAS, que concedem o atual controle da VASCO DA GAMA SOCIEDADE ANÔNIMA DO FUTEBOL à. Com isso, estão suspensos, também, os direitos societários (políticos e patrimoniais) da 777 CARIOCA LLC e devolvido o controle da companhia ao CLUB DE REGATAS VASCO DA GAMA, afastando-se os conselheiros indicados pela 777 CARIOCA LLC do Conselho de Administração da SAF", diz um trecho da decisão.
Com a decisão, o comando do futebol do Vasco passa a ser dos dirigentes da associação, cujo presidente é o ex-jogador Pedrinho, ídolo da torcida vascaína. O mandatário junto com seu vice-presidente Paulo César Salomão são os dois únicos que ficaram no Conselho de Administração da SAF do clube, já que os outros cinco integrantes, Josh Wander, Andres Blazquez, Donald Dransfield, Nicolas Maya e Steven Pasko, escolhidos pela 777 fora retirados com a liminar.
O pedido do Vasco, que corre em segredo de Justiça, foi baseado no artigo 477 do Código Civil. As recentes notícias relacionadas à situação financeira da 777, que está sendo processada nos Estados Unidos, foram levadas em consideração. Além de suspender o contrato, o juiz também nomeou uma empresa independente para elaborar laudo econômico-financeiro e investigar as denúncias do clube carioca das operações contábeis do grupo norte-americano.
A relação da associação do Vasco com a 777 Partners piorou consideravelmente desde a posse de Pedrinho na presidência. Através do departamento jurídico, ele fez duas notificações extrajudiciais contra a empresa norte-americana, sendo que numa delas pedia garantias do aporte de setembro, o maior previsto no contrato, de cerca de R$ 300 milhões, com correção monetária. Na outra, citava possível descumprimento da Lei das SAFs e do acordo de acionistas, por causa de possível troca de comando da empresa, devido a uma ação de um fundo inglês contra o grupo dos Estados Unidos.
Apesar da crise que enfrenta no exterior, a 777 está em dia com suas obrigações com o Vasco no momento. Em outubro do ano passado houve atraso de alguns dias no pagamento de R$ 110 milhões, enquanto o maior aporte está previsto para setembro deste ano. Em 2023, o balanço divulgado no último dia 30 registrou prejuízo de R$ 123 milhões.
O Clube de Regatas Vasco da Gama entrou nesta qunta-feira (15), com uma ação judicial contra a 777 partners, empresa responsável por administrar a SAF do clube. O movimento corre em segredo de Justiça na 4ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A ação cautelar busca garantir a saúde financeira da Sociedade Anônima e cita o artigo 477 do Código Civil.
Segundo o artigo, "se, depois de concluído o contrato, sobrevier a uma das partes contratantes diminuição em seu patrimônio capaz de comprometer ou tornar duvidosa a prestação pela qual se obrigou, pode a outra recusar-se à prestação que lhe incumbe, até que aquela satisfaça a que lhe compete ou dê garantia bastante de satisfazê-la".
De acordo com o ex-atacante Pedrinho, atual presidente do clube, que não falou sobre o caso, a situação é mantida em sigilo e caminha com o movimento de ruptura de contrato com a 777. A empresa responsável por gerir o Cruzmaltino atualmente é acusada de fraude em um processo judicial dos EUA, causando incertezas por parte da diretoria do associativo a respeito do futuro da empresa no comando da SAF do Vasco.
A ação tem como objetivo proteger o Vasco de uma futura penhora de ações da SAF vascaína e para caso a 77 coloque a SAF em situação de falência ou insolvência. Pedrinho, junto a seus aliados, acreditam que os americanos não conseguirão manter as obrigações com o Alvinegro Carioca e querem repassar a Sociedade Anônima de Futebol para outros investidores.
Emerson Ávila não é mais o treinador do Londrina. O clube informou a saída do treinador nesta terça-feira (14), em comunicado. Junto ao treinador, também deixam o clube membros da comissão técnica, como o auxiliar Márcio Goiano, o preparador físico Quintiliano Lemos e o preparador de goleiros Edson Sabiá.
O Alviceleste informou que a decisão faz parte do movimento inicial da nova etapa do planejamento do novo Departamento de Futebol do clube, comandado por Guilherme Bellintani.
"Agradecemos aos quatro profissionais pelo período de trabalho e pelo comprometimento. Desejamos sucesso no prosseguimento de suas carreiras", dizia o comunicado do clube.
No treinamento desta terça-feira, a equipe será comandado por Allan Santhiago, técnico da equipe Sub-20 do Tubarão.
Em acordo fechado no último sábado (11), a Squadra Sports, do empresário Guilherme Bellintani, ex-presidente do Bahia, passará administrar o Esporte Clube Ypiranga, tradicional clube de Salvador. A informação foi publicada inicialmente pelo jornalista Lincoln Oriaj e confirmada pelo Bahia Notícias. Neste domingo (12), os presidentes e vice-presidentes do Ypiranga, Cleiber Lopes e Valdemar Filho, respectivamente, emitiram uma nota detalhando o acordo que será válido pelos próximos 10 anos com possibilidade de renovação pelo mesmo período de tempo.
"Esta associação marca um momento significativo não apenas para ambas as partes envolvidas, mas também para a comunidade do futebol baiano em geral, em que a Squadra passa a gerir o departamento de futebol do 'MAIS QUERIDO'. A partir desta aprovação, o Ypiranga passa a fazer parte da plataforma da Squadra, atual proprietária do Londrina SAF, formando uma rede de cooperação técnica visando potencializar o desenvolvimento de atletas e qualificação de seus elencos para competições profissionais e de base", diz parte da nota.
No fim do ano passado, Bellintani já havia se tornado dono de 90% da SAF do Londrina, clube do Paraná, que irá disputar o Campeonato Brasileiro da Série C nesta temporada. Já o Ypiranga, terceiro maior campeão baiano com 10 títulos, não joga a 1ª Divisão do Campeonato Baiano há 25 anos. Como o acordo com a Squadra Sports não foi finalizado a tempo do “Mais Querido” jogar a Série B estadual nesta temporada, o clube tentará voltar à elite estadual em 2025.
Ronaldo Fenômeno, atual gestor da SAF do Cruzeiro, possui conversas avançadas para vender sua participação acionária no clube ao empresário Pedro Lourenço, dono da rede varejista Supermercados BH. A informação foi divulgada neste domingo (28), pela BP Money, via o jornal No Ataque e confirmada pelo o Estadão
Segundo a BP Money, a porcentagens e os valores do negócio serão anunciados na próxima semana, mas a mudança no comando da SAF do Cruzeiro será de forma gradual. Cerca de 90% das ações estão sob controle da Tara Sports, empresa de Ronaldo Fenômeno.
Pedro, que é conselheiro do Cruzeiro se tornaria o novo acionista majoritário do clube. De acordo com a publicação, o acordo deve ser finalizado nos próximos dias e envolverá um montante significativo, estimado em cerca de R$ 500 milhões.
Quando se tornou sócio-majoritário, Ronaldo assinou documento no qual consta que ele não poderia vender o controle da SAF a um terceiro durante o período de 60 meses, ou até alcançar os R$ 350 milhões de investimento adicionais.
Em campo, o Cruzeiro enfrenta o Vitória, neste domingo (28), às 16h, no Mineirão, pela 4ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Ex-presidente do Bahia, Guilherme Bellintani agora é dono de 90% da SAF do Londrina. O Empresário falou pela primeira vez nesta quinta-feira (25) após a aquisição e detalhou os planos que possui para o futuro do clube paranaense. Entre os principais pontos apresentados, Bellintani detalhou os valores que serão investidos no clube, e que o projeto que possui para o alviceleste.
O baiano esclareceu também, que uma das principais propostas dele na gestão do LEC é a reaproximação do clube com os torcedores.
"O nosso primeiro e grande objetivo na gestão do Londrina é reconectar o clube com a cidade. Todos os outros objetivos são desdobramentos desse grande e maior objetivo. O nosso projeto não vai ser bem sucedido se a cidade não abraçá-lo e se o torcedor do Londrina não entender que esse clube é dele. Ele não é da Squadra Sports, de A, B ou C. É do cidadão londrinense e do torcedor londrinense", disse.
Bellintani também detalhou os quatro novos planos de sócios do Londrina: arquibancada, em 12x de R$ 50; cadeira, em 12x de R$ 80, VIP, com 12x de R$ 200, e kids, com 12x de R$ 30. Em todos eles, quem adquirir ganha a camisa 3 que será usada pelo Londrina nos jogos e não será comercializada de forma separada.
"Se ele quiser investir no Londrina 50 reais por mês, ele vai poder assistir a todos os jogos, vai poder ter acesso a um monte de vantagens, vai poder receber uma camisa oficial do clube ao final de um ano, vai poder complementar as 12 parcelas ou se ele pagar a vista antecipadamente também. Uma camisa que é exclusiva para o sócio e, portanto, é um programa de sócio que quer dar ao torcedor do Londrina o papel central nessa reconstrução", disse o novo dono da SAF do LEC.
Confira os principais pontos da entrevista de Bellintani:
- Investimento minímo previsto é de R$ 100 milhões em seis anos;
- Orçamento do Londrina em 2024 é de R$ 13 milhões, com receita projetada de R$ 5 milhões;
- Obras no VGD para voltar a receber jogos no estádio em breve;
- Construção de um centro de treinamentos em até quatro anos;
- Fazer parcerias com outros clubes do Brasil para as categorias de base;
- Squadra Sports assume também as dívidas do Londrina: uma com a Prefeitura da cidade, que será reduzida com reformas no VGD, além de débitos tributários, trabalhistas e cíveis.
O presidente do Fluminense de Feira, José Francisco Pinto, o Zé Chico, visitou a sede da Federação Bahiana de Futebol (FBF), em Lauro de Freitas, nesta quinta-feira (21). O dirigente do Touro do Sertão se reuniu com mandatário da entidade, Ricardo Lima, e falou do processo de transição do clube para a Sociedade Anônima do Futebol (SAF).
Zé Chico estava acompanhado do advogado do Touro do Sertão, Tiago Matos. Além de Ricardo Lima, o encontro também contou com a presença de outros membros da diretoria da FBF, como Marcelo Araújo, diretor administrativo e financeiro, e Felipe Quadros, diretor de Registros e Transferências. Os representantes da entidade orientaram o dirigente feirense sobre a conclusão do processo de transição. Além disso, também foi discutido o calendário do time para a temporada de 2024, que incluem a disputa da Série B do Campeonato Baiano e das competições estaduais de base no segundo semestre.
Em outubro do ano passado, os sócios do Touro do Sertão aprovaram a venda de 902% do departamento de futebol para a Core3 Tecnologia. A empresa terá de investir R$ 1 milhão por ano no clube feirense, além de assumir a dívida do clube no valor de quase R$ 5 milhões. O acordo tem duração de 20 anos.
Rebaixado em 2021 ao terminar a Série A na 10ª colocação, o Flu de Feira participou das edições de 2022 e 2023 da Série B estadual. No ano passado, o time ficou em sexto lugar com 13 pontos, quatro a menos do G-4. Em nove jogos, a equipe venceu três, empatou quatro e perdeu dois.
O Vitória da Conquista publicou nesta sexta-feira (15), em suas redes sociais, uma postagem de agradecimento pela venda de 350 novos uniformes do clube aos torcedores. A compra das camisas possibilitou a realização da inscrição da equipe baiana para a disputa do Campeonato Baiano Série B - 2024.
Apesar do número alcançado, o Bodão não pretende parar por aí. As vendas das futuras camisas terão como objetivo cobrir as despesas das equipes sub-20 e da principal, que disputará em junho o acesso para a primeira divisão. Em entrevista ao Bahia Notícias, o presidente Ederlane Amorim falou sobre o objetivo da ação promovida pelo clube e sobre a próxima meta de vendas, que irão auxiliar diretamente na reestruturação da equipe.
“Essa ação não foi só exclusivamente para a gente inscrever o time, mas para a inscrição e alimentação das reais possibilidades de disputar a primeira divisão novamente. A inscrição custou oito mil e a gente não precisaria fazer uma campanha tão grande assim só para essa finalidade, claro que o objetivo também foi esse, né?. A inscrição do time talvez seja a nossa principal receita, porque aqui nós não temos apoio municipal, é muito difícil e quando tem é muito pequeno. Por ser um ano político e de eleição não é permitido por lei nenhuma propaganda da prefeitura, então eles já sinalizaram que não vai ser possível esse apoio. A gente ficou descoberto e não temos como fazer uma campanha só de torcedor para um time sazonal de três meses, que disputa cinco jogos em casa, seis e depois não joga mais”, contou Ederlane.
“A alternativa que nós encontramos foi além da busca de patrocínios para as camisas, mas sim da própria venda antecipada das camisas. Para a gente foi em menos de um mês que nós conseguimos vender, segundo o relatório de hoje, 350 camisas. Foi assustadora a aceitação da sociedade e da torcida, não são valores altos que nos conduzem a fazer um grande elenco, mas essas despesas iniciais de inscrição, de historinha de estádio, enfim, coisas mais corriqueiras que você consegue eliminar. O segundo passo agora é conseguir recursos para fazer a parte de estrutura da competição e do elenco em si, do departamento de futebol, com contratações de jogadores, de comissão, essas coisas, porque hoje a receita do clube é zero, nós não temos de onde tirar. Então, temos que partir para essa situação. A expectativa do clube é vender mil camisas até o início da competição para a gente ter um fôlegozinho para poder formar um elenco que possa pelo menos tentar competir para o acesso”, pontuou
Foto: Ederlane Amorim / Acervo Pessoal
O presidente do Bodão Alviverde falou sobre a expectativa de ter um elenco competitivo para brigar pelo acesso à Série A do Baianão. O clube não possui nenhum atleta inscrito no elenco e contará com alguns jogadores da comissão de base para compor o futuro elenco em caso de sucesso com as vendas das camisas.
“Nós não temos hoje elenco nenhum, a segunda divisão não começou ainda, só vai começar em junho, existe hoje uma procura, um mapeamento de atletas, cada um tem seus bancos de ideias, tem as possibilidades. Então, a gente está hoje mais com conjecturas do que om o elenco formado. O elenco que nós temos hoje é o Sub-20, que estreia agora neste domingo no Baiano. A expectativa é de aproveitar também alguns jogadores dessa competição. Os Sub-20 são aqueles que a gente possa entender que tem condições de estar no elenco profissional, que se destacarem agora na competição. Sobre a questão da contratação, nós não temos nem elenco e nem comissão técnica definida, vários nomes, vários contatos, porém, não temos ninguém exatamente. Nós não temos ainda o valor efetivo de quanto teremos para investir, se eu vou ter R$ 50 mil, se eu vou ter R$ 100 mil, se eu vou ter R$ 500 mil. nós não temos essa margem, então eu não tenho nem como oferecer R$ 4 mil aqui, eu não tenho como, R$ 5 mil, R$ 1 mil, eu não tenho, hoje eu não tenho essa condição”.
“Eu tenho que esperar essa resolução, pelo menos até o mês de abril, para a gente definir a que tipo de elenco a gente vai fazer, se é um elenco A, se é um elenco B, se é um elenco Z, com o que a gente tiver nas mãos, já que a gente pensa em se apresentar em maio, para treinar a pré-temporada e iniciar a competição em junho. Basicamente, será esse o nosso cronograma”, finalizou
O presidente do Bode também falou sobre planejamentos para o futuro do clube, Ederlan Amorim revelou que o modelo SAF, adotado por algumas equipes baianas como o Fluminense de Feira, seria a “salvação” da equipe, que aguarda propostas para a reformulação total do seu futebol.
“Seria para a gente a nossa salvação. O nosso time já vem atolado na área desde a pandemia. Nós sempre sobrevivemos do que a no que conseguimos dos resultados do campo. Não temos nenhuma estrutura financeira por trás que nos ajude a manter o futebol, e nós sabemos que é muito caro. Cito como exemplo o Bahia de Feira, que não aguentou e que parece que estão se retirando. Apesar da estrutura deles ser anos luz na frente de todos aqui do interior”, ressaltou
“Guardadas as proporções da nossa situação aqui, tudo é muito difícil por isso. É questão de não ter surgido ainda uma proposta mais concreta, muita especulação, mas uma proposta concreta, real mesmo, nós não tivemos ainda. Assim que nós tivermos, eu não tenho dúvida que nós aceitaremos. Claro, se for uma coisa que a gente entenda que vai ser boa para o clube, mas tendo essa possibilidade, não teria nenhuma dúvida de aceitar. Para a gente, seria a salvação, porque desde 2020, ano após ano, a gente está tendo essas dificuldades, até para uma simples disputa de competição”, revelou o presidente.
O início da Série B do Baianão ainda não tem data e regulamento divulgados pela Federação Bahiana de Futebol (FBF). O Vitória da Conquista, agora inscrito na competição, corre atrás das vendas dos uniformes para montar um plantel e uma comissão de base para brigar pelo acesso da divisão onde outrora foi figurinha carimbada no futebol baiano.
Em resposta as declarações do americano John Textor sobre uma suposta "máfia de arbitragem" no futebol brasileiro, a ANAF (Associação Nacional dos Árbitros de Futebol), publicou um posicionamento em protesto.
Em nota divulgada pela Associação, as declarações do dono do Botafogo são "irresponsáveis e levianas", e que ele terá que provar todas as acusações que foram feitas.
Confira na íntegra, a nota publicada pela ANAF:
Acusações de John Textor contra a arbitragem brasileira são irresponsáveis e levianas
A ANAF - Associação Nacional dos Árbitros de Futebol, repudia com veemência as acusações infundadas e totalmente descabidas do empresário John Textor, dono da SAF do Botafogo, que sabe-se lá por que não de hoje abriu “guerra” contra a arbitragem brasileira.
Questionar a atuação dos árbitros no campo de jogo por uma falta não marcada, um pênalti deixado de ser assinalado ou uma advertência aplicada de maneira equivocada é uma coisa, afinal de contas somos seres humanos. Agora, dizer que na arbitragem brasileira há árbitros que se “vendem”, é uma acusação gravíssima que põe em xeque não só a categoria, como também toda a estrutura da CBF.
“SE JOHN TEXTOR NÃO PROVAR O QUE DISSE, ELE TEM QUE SER BANIDO DO FUTEBOL BRASILEIRO! NÃO HÁ OUTRO CAMINHO E, DIANTE DO QUE ELE DISSE, AS INSTITUIÇÕES PRECISAM AGIR”.
É inaceitável que um dirigente responsável por um dos mais importantes clubes do futebol nacional tome uma atitude pequena e lamentável como essa. Como representante legítima dos árbitros, a ANAF vai tomar todas as ações necessárias para que ele possa esclarecer suas declarações e iremos buscar todos os meios para que esse péssimo exemplo não se repita.
A arbitragem brasileira é formada por homens e mulheres de bem! E John Textor deveria ao invés de atacá-la, trabalhar e cobrar da CBF sua profissionalização. Isso é melhor do que falar besteiras, sem provas, na imprensa.
O dono da SAF (Sociedade Anônima de Futebol) do Botafogo, John Textor, deu fortes declarações sobre uma suposta "máfia de arbitragem" no futebol brasileiro.
O americano afirma que tem gravações de áudios de diversos árbitros reclamando da falta de pagamento das propinas diz que irá divulgar.
"Alguém dizer que não há corrupção no Brasil, quando eu tenho juízes gravados reclamando de não terem suas propinas pagas… Talvez a CBF não devesse me processar. Eu não acusei o Ednaldo. Nunca disse nada sobre ele. Ele não é um corrupto. Ele é um homem que comanda uma organização que provavelmente precisa administrar melhor a corrupção externa. Porque é uma batalha contra fatores externos. É uma batalha que existe e está aqui. Houve manipulações e erros em 2021, 2022, 2023, e nós temos provas.", disse Textor.
O dono do Fogão ainda falou que os torcedores ficarão sabendo, mas que não vai divulgar para a imprensa as gravações obtidas:
“Nos últimos jogos do ano passado, o ódio foi tão forte que foi muito difícil para nós assistirmos. Não pode ser assim. Não vamos ganhar campeonatos assim. E os fãs vão ficar sabendo, nos próximos 30 dias, o que realmente aconteceu no campeonato. Eles sabem o que eu sinto sobre isso, mas eu não vou divulgar isso na imprensa. É irresponsável. Os juízes na corte esportiva não deveriam estar fazendo piadas com ninguém sobre manipulações e erros.", finalizou.
Essa foi apenas mais uma das fortes declarações de John Textor sobre a arbitragem no Brasil desde o jogo contra o Palmeiras no qual o Botafogo perdeu de virada por 4 a 3.
Ex-presidente do Bahia e atualmente na gestão da SAF do Londrina Esporte Clube, Guilherme Bellintani acredita que o novo projeto no clube paranaense pode render frutos "a médio prazo". Presente no Camarote 2222, no circuito Dodô (Barra/Ondina), nesta sexta-feira (9) de Carnaval, o empresário aponta as dificuldades no início do ano esportivo do Londrina.
"Estamos trabalhando para assumir o clube no começo de março, um começo que é bem desafiador para o clube que acabou de ir para a Série C, está com dificuldades naturais no começo do ano esportivo, mas lá o projeto é de médio e longo prazo, a gente tem muita expectativa. Eu pessoalmente acho que vai ser um projeto que vai dar muitos frutos no médio prazo, sempre com o pé no chão, mas fazendo uma coisa bem diferenciada no futebol brasileiro", disse em entrevista ao Bahia Notícias.
Bellintani também comentou a parceria fechada entre o Londrina e a AgroPlay, empresa responsável pela carreira de dezenas de artistas - como a cantora Ana Castela, artista mais ouvida no Spotify no Brasil em 2023.
"Essa foi uma das poucas coisas que a gente já conseguiu trazer, mesmo antes de assumir e finalizar o processo da SAF, foi trazer um patrocinador de fato que começa a promover mais um clube, então AgroPlay foi o primeiro parceiro que a gente trouxe já com o projeto. Muita expectativa porque a AgroPlay é uma empresa que hoje está entrando forte, crescendo muito no mercado musical agro, no Paraná é muito forte e a gente tem que sempre abrir as portas para quem é forte na região. Portanto lá com os projetos que a gente tem com o AgroPlay eu acho que vai ser bem desenvolvido", disse.
O ex-jogador Rivaldo descartou entrar como investidor na Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Santa Cruz. Pentacampeão da Copa do Mundo de 2002 com a Seleção Brasileira, ele chegou a ter conversas com outro campeão mundial, o ex-zagueiro Ricardo Rocha, para serem os donos do departamento de futebol do clube pernambucano.
"Foi uma conversa que já aconteceu, mas, neste momento, as coisas estão paradas, não tem nada. Não adianta nem falar mais nada, porque não andou", afirmou em entrevista ao site ge.globo.
Rivaldo e Ricardo Rocha jogaram no Santa Cruz durante suas carreiras de jogadores de futebol. As conversas para o possível negócio aconteceram em setembro deste ano. Após renúncia de Antônio Luiz Neto da presidência, o clube chegou a divulgar nota oficial informando que o presidente em exercício Jairo Rocha, havia se reunido com um representante de investidores da SAF, mas sem citar nomes. Um dos entraves foi o fato de estar morando em Orlando, nos Estados Unidos. O ex-atleta esteve no Brasil na primeira quinzena de dezembro. Nesse período, acompanhou o filho João Vitor, de 18 anos, que assinou o primeiro contrato profissional com o Retrô, clube de Pernambuco. Durante a estadia em Recife, ouviu pedidos dos torcedores do Santa Cruz para assumir o clube.
"Escutei muito na rua o pessoal dizendo 'Rivaldo, compra o Santa Cruz' ou então pedindo para fazer alguma coisa pelo clube, como o Ronaldo fez pelo Cruzeiro. Mas é difícil, principalmente, porque minha vida não está sendo aqui em Pernambuco. Estou morando nos Estados Unidos e não é fácil entrar num clube da grandeza do Santa Cruz, ainda mais de longe e na situação que está. Já passei por isso no Mogi Mirim e futebol é muito difícil", disse.
Apesar de não ter fechado a compra da SAF, Rivaldo se colocou à disposição para ajudar o Santa Cruz.
"Estou à disposição para ajudar caso alguém me chame. Tanto eu como o Grafite, como o Ricardo Rocha, pessoas que fazem parte da história do Santa Cruz, todos estão querendo ajudar", falou.
O Santa Cruz vive grave crise esportiva e terá calendário apenas até abril na temporada de 2024. No momento, o time vai disputar o Campeonato Pernambucano e a Pré-Copa do Nordeste. A estreia no novo ano será no dia 7 de janeiro, um domingo, contra o Altos-PI, fora de casa, pela primeira fase da preliminar do torneio regional. Já no estadual, o primeiro compromisso será três dias depois, contra o Maguary, como mandante.
Novo parceiro do Londrina, Guilherme Bellintani detalhou o projeto e transição da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Londrina. Na última quarta-feira (20), o Conselho Deliberativo do clube aprovou a proposta vinculante da empresa Squadra, grupo de investidores liderado pelo ex-presidente do Bahia, que vai adquirir 90% do departamento de futebol. O dirigente baiano prometeu uma perspectiva de futuro positiva para o Tubarão paranaense.
"Ainda faltam algumas etapas até que a SAF seja finalizada, mas hoje foi um momento simbólico, importante. Agradecer a confiança depositada na nossa proposta. A partir de agora já trabalhando em um grupo de transição para em breve, o mais rápido possível, a gente concluir todo o processo, inclusive na assembleia geral, e a partir daí constituir uma SAF moderna, inovadora, e que dê ao torcedor e a torcedora do Londrina uma perspectiva muito positiva de futuro", afirmou em entrevista à TV LEC.
Durante o processo de transição uma equipe foi formada com membros da diretoria do Londrina e do grupo de investidores sob o comando de Bellintani. Em 2024, o Tubarão volta a disputar a Série C do Campeonato Brasileiro e inicia a temporada jogando o Campeonato Paranaense.
"A gente vai, a partir de agora, apoiar oficialmente a diretoria e estar próximo cada vez mais para, conjuntamente, nesse mecanismo de transição, fazemos um trabalho de estruturação do time já para o Paranaense e para a Série C do Brasileiro", disse. "O que posso dizer ao torcedor é que, a partir de agora, com a aprovação dessa proposta vinculante, a gente passa a ter mais proximidade para atuar em conjunto com a diretoria do Londrina Esporte Clube e, em breve, com a SAF finalizada, no que se refere a sua estruturação, a gente pode atuar de forma mais definitiva", continuou.
A apresentação do elenco está marcada para o próximo dia 3 de janeiro. Enquanto a estreia no novo ano será no dia 18 do mesmo mês, uma quinta, contra o Operário-PR, fora de casa, pela primeira rodada do estadual. A nova diretoria de futebol já iniciará o trabalho de montagem do elenco e o novo treinador deverá ser anunciado nos próximos dias.
"O que a gente objetivou foi trazer ao Londrina uma proposta justa, coerente e com perspectiva de médio e longo prazo para o clube. A torcida merece isso, e a gente entende que conseguiu apresentar uma proposta vinculante que traz também muitas ações de curto prazo. A gente começa desde já a fazer um trabalho de transição, junto com a diretoria do Londrina, para que a gente consiga, na situação emergencial que o clube se encontra, já colaborar, mesmo antes da SAF ser concluída", completou Bellintani.
O Conselho Deliberativo do Londrina aprovou na noite desta quarta-feira (20), a proposta de venda da Sociedade Anônima (SAF) pela empresa Squadra. O grupo de investidores é liderado por Guilherme Bellintani, ex-presidente do Bahia.
Bellintani marcou presença na reunião e apresentou pontos do projeto, dos quais o Bahia Notícias teve acesso a alguns deles. O Conselho do LEC aprovou a proposta com 30 votos favoráveis, um contrário e uma abstenção. O acordo prevê a venda de 90% da SAF. Os valores do negócio não foram revelados.
Com a aprovação do Conselho, o próximo passo é cria uma equipe de transição, formada por membros da diretoria do clube paranaense e da Squadra sob o comando de Bellintani. O grupo já começa a dirigir o departamento de futebol do LEC até que a SAF seja aprovada em definitivo. Isso ocorrerá após votação dos sócios em assembleia, que será marcada.
Rebaixado à Série C, o Londrina estreia na temporada de 2024 no dia 18 de janeiro, uma quinta, contra o Operário-PR, fora de casa, pela primeira rodada do Campeonato Paranaense. A apresentação do novo elenco está marcada para o próximo dia 3.
A proposta vinculante de compra da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Londrina pelo grupo liderado por Guilherme Bellintani, ex-presidente do Bahia, será apresentado ao Conselho Deliberativo nesta quarta-feira (20). O valor da oferta não foi revelado, devido a cláusulas de confidencialidade, mas o Bahia Notícias teve acesso a outros detalhes do projeto.
Financiado através de um fundo brasileiro e outro estrangeiro, o projeto é de longo prazo com foco no crescimento do clube e formação de jovens atletas. Ao longo dos próximos três anos, a ideia do grupo é ter mais dois clubes de base na América do Sul e um em Portugal.
A proposta é de compra de 90% da SAF do Londrina. As principais pendências para o acerto é a forma de utilização do CT da SM Sports, antiga parceira que geria o futebol do clube desde 2011, e do Estádio do Café, que pertence ao município. Para o centro de treinamento, a solução poderia ser o arrendamento do local ou utilização por comodato, que deverá ser devolvido ao final do empréstimo do bem. Já para a praça esportiva, uma opção seria o arrendamento pela SAF.
Na temporada de 2024, o time paranaense vai disputar a Série C do Campeonato Brasileiro. A equipe acabou sendo rebaixada ao terminar a Série B na vice-lanterna com 31 pontos, nove a menos para sair do Z-4. A estreia no novo ano será contra o Operário-PR, fora de casa, no dia 18 de janeiro, pela primeira rodada do Campeonato Paranaense.
Nesta terça-feira (19), o Londrina, equipe paranaense que foi rebaixada para a Série C do Campeonato Brasileiro nesta temporada, encaminhou a venda de 90% das ações da SAF (Sociedade Anônima do Futebol) para um grupo de investidores liderado pelo empresário Guilherme Bellintani, presidente do Bahia durante os últimos seis anos.
Segundo informação do portal ge, as tratativas estão em fase final e o contrato será assinado nos próximos dias. Os detalhes finais serão definidos até esta quarta-feira (20), quando a diretoria do Londrina apresentará a proposta vinculante aos conselheiros. As principais pendências ainda existentes estão relacionadas à forma de utilização do CT do Londrina e do estádio do Café, onde o clube manda seus jogos.
Desde 2011, a equipe paranaense tinha contrato vigente com a SM Sports para a gestão do futebol. No entanto, na semana passada as partes chegaram a um acordo para o rompimento antecipado do vínculo, que inicialmente iria até o final de 2025.
Na última segunda-feira (18), Guilherme Bellintani, que presidiu o Bahia de 2017 a 2023, participou da cerimônia de posse de Emerson Ferretti, eleito presidente do Esquadrão para o triênio 2024-2026. Em entrevista ao Projeto Prisma, podcast do Bahia Notícias, no dia 15 de dezembro Bellintani falou sobre possíveis investimentos no futebol após o fim do seu mandato como presidente do Bahia.
"Saiu capa de jornal dizendo que tinha comprado o Santa Cruz... O que aconteceu é que a minha marca como o cara que fez a SAF do Bahia, fez com que muitas pessoas me procurassem para saber como se faz uma SAF etc. E como também eu sou muito ligado ao mercado, as pessoas falam: 'você pode trazer algum investidor para gente? Eu falei: 'posso, mas preciso terminar minha gestão'. Então, eu nunca disse que não ia fazer. Eu tive que mandar uma explicação para o Conselho Fiscal que eu não tinha comprado o Santa Cruz, nem negociado a SAF. Depois da eleição, eu comecei a fazer algumas abordagens no sentido de entrar como investidor em alguns projetos no futebol, inclusive SAF. É muito provável que depois da posse, a partir de segunda-feira, eu trabalhe de forma mais intensa na construção do meu projeto de investimento de futebol e em outras áreas também. Já vou começar com algum clube no ano que vem", comentou.
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A Justiça paranaense autorizou na noite desta terça-feira (12) a venda da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Paraná. A decisão é da juíza Mariana Fowler Gusso, titular da 1ª Vara de Falências e Recuperação Judicial de Curitiba. O negócio gira em torno de R$ 430 milhões por 90% do departamento de futebol do Tricolor.
O Paraná entrou em recuperação judicial no mês de setembro deste ano. Desde então, a dívida do clube vem caindo, sendo que antes era de R$ 119 milhões e está na casa de R$ 60 milhões. A proposta de compra da SAF tem duração 10 anos e o objetivo é recolocar o time na Série B do Campeonato Brasileiro até 2027. No despacho em que autoriza a venda, a juíza também permitiu a incorporação de outro clube SAF que esteja jogando a elite do estadual e competições nacional. A magistrada ainda aprovou que a sub-sede da Kennedy fosse a leilão e a venda do potencial construtivo de imóveis da Vila Olímpica Boqueirão. Por fim, exigiu que o clube informe detalhes da proposta de negócio da SAF no prazo de 10 dias. A oferta já foi aprovada pelo Conselho Deliberativo do Paraná.
A proposta de venda do departamento de futebol do Paraná foi intermediada pela Pluri Consultoria Economista. A empresa assessorou clubes brasileiros no processo de transformação para SAF.
Rebaixado no Campeonato Paranaense de 2022, o Paraná ficou longe do acesso neste ano, ao ser eliminado na primeira fase da Segunda Divisão do estadual. O time não desde junho e só voltará a disputar uma competição no final de abril de 2024 quando entrará em campo pela Divisão de Acesso. A equipe também não tem vaga para a Série D do Campeonato Brasileiro. O clube paranaense teve destaque na década de 1990 quando conquistou seis títulos locais e uma Série B do Brasileiro.
O presidente Rodolfo Landim defendeu a criação de uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF) no Flamengo durante reunião do Conselho Deliberativo na última segunda-feira (27). Em áudio vazado divulgado pelo site Mundo Rubro-Negro nesta terça (28), o dirigente cita sua trajetória pessoal, como empresário bem-sucedido no ramo do petróleo, para convencer os conselheiros da implementação do modelo no clube.
"Você pode acreditar ou não, mas é uma discussão que eu acho que no futuro poderemos vir a ter com todos os sócios, e a decisão não vai ser minha, não vai ser sua, nós vamos ser dois votos, nós vamos ter todo o Flamengo para poder votar isso e decidir se ele entender que vale a pena. O Flamengo não é nem meu nem seu, o Flamengo é de todos nós que somos sócios proprietários do clube", disse. "Você tem que escolher o que você faz. Se você quer ter um estádio e não quer se endividar, você tem que chamar capital. E nada melhor do que chamar capital para o Flamengo no momento, mas não vendendo título a 15 mil reais, e sim captando recurso abrindo share de 500 mil reais por cada valor do título. É só isso que eu quero dizer. A forma de crescer patrimônio não é vender título por 15 mil ou 20 mil reais. É emitindo ações para diluir os sócios, mas mantendo o controle dos sócios, mas por um valor muito maior", completou.
No áudio, Landim ainda comenta sobre Vasco, Botafogo e Cruzeiro, que perderam poder para os investidores ao se tornarem SAF recentemente. Segundo ele, os três clubes não "tem voz nenhuma" no departamento de futebol e defendeu um modelo diferente onde o clube rubro-negro ainda mantivesse as rédeas.
"Eu acho que a gente pode fazer uma venda primária, só dilui a gente e entra mais capital, a gente poderia levantar todo o recurso necessário para a construção de um estádio sem nós perdermos valor nenhum. De mando, de governança dentro da SAF futebol, zero. Ele (o investidor) não vai poder fazer a bobagem, sabe por quê? Porque quem vai estar apontando quem vai ser o gestor da SAF vamos ser nós, não vai ser o presidente (do investidor). Vamos ser nós, a gente pode tirar ele a qualquer momento", falou. "Se você amanhã faz uma empresa Flamengo e dá para cada sócio proprietário uma ação de uma empresa chamada SAF, ele continua sendo sócio do clube, frequentando o clube. Ele vai continuar tendo o poder de definir isso que a gente estava definindo aqui, a cor da camisa, porque quem vai mandar no clube, ao contrário do que existe nos outros clubes, é o Flamengo", finalizou.
O Flamengo está na briga pelo título do Brasileirão, onde é o vice-líder com 63 pontos, mesma pontuação do Palmeiras, que é o primeiro, por causa do saldo de gols. Nesta quarta (29), às 20h, o Mengo enfrenta o Atlético-MG, no Maracanã, pela 36ª rodada. O Galo também está no páreo ocupando a quarta colocação com 60.
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Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.