Artigos
A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade
Multimídia
Ivanilson afirma que PV fará reavaliação de filiados e admite: “Servimos sim de barriga de aluguel”
Entrevistas
Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026
roraima
A Polícia Federal cumpriu, nesta quarta-feira (30), mandados de busca e apreensão contra o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Samir Xaud, no âmbito da Operação Caixa Preta, que apura suspeitas de crimes eleitorais nas eleições municipais de 2024, em Roraima. A informação inicial foi veículada pelo g1.
Além de Xaud, também foram alvos a deputada federal Helena da Asatur (MDB) e o marido dela, o empresário Renildo Lima, que está no centro da investigação desde que foi preso em flagrante, em setembro do ano passado, com R$ 500 mil em espécie. Parte do montante foi encontrada escondida na cueca do empresário, segundo relato dos investigadores.
A ação desta quarta incluiu diligências na residência de Samir Xaud, em Roraima, e na sede da CBF, no Rio de Janeiro. Ao todo, dez mandados de busca e apreensão foram expedidos pela Justiça Eleitoral, sendo sete deles em Boa Vista, capital do estado.
A investigação apura indícios de compra de votos e movimentações financeiras suspeitas ligadas ao pleito municipal. Os agentes da PF buscam identificar o possível uso de recursos ilícitos na campanha eleitoral, e qual teria sido o envolvimento de figuras públicas e empresariais de destaque no estado.
A Operação Caixa Preta levanta preocupações não apenas na esfera política de Roraima, mas também no cenário esportivo nacional, devido ao envolvimento do atual presidente da principal entidade do futebol brasileiro.
A reportagem do Bahia Notícias procurou a Confederação Brasileira de Futebol, que emitiu uma nota oficial. Leia na íntegra abaixo:
"A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) informa que recebeu agentes da Polícia Federal em sua sede entre 6h24 e 6h52 desta quarta-feira, num desdobramento de investigação determinada pela Justiça Eleitoral de Roraima. É importante ressaltar que a operação não tem qualquer relação com a CBF ou futebol brasileiro e que o presidente da entidade, Samir Xaud, não é o centro das apurações. A CBF esclarece que, até o momento, não recebeu nenhuma informação oficial sobre o objeto da investigação. Nenhum equipamento ou material foi levado pelos agentes. O Presidente Samir Xaud permanece tranquilo e à disposição das autoridades para quaisquer esclarecimentos que se façam necessários."
Dois indígenas morreram em uma queda de helicóptero, nesta segunda-feira (7), em território Yanomami, no estado de Roraima. A informação foi confirmada ao g1 pelo empresário Renildo Lima, dono da Voare, empresa privada de táxi aéreo que presta serviço ao Ministério da Saúde.
O g1 informou que um dos indígenas era um idoso que estava doente e seria removido da comunidade Arathau para Boa Vista, enquanto o outro o acompanhava. Ao todo, cinco pessoas estavam a bordo e as outras três sobreviveram. No solo, uma criança de 9 anos, também ficou ferida.
"Dos cinco ocupantes a bordo, foram identificadas duas vítimas fatais, ambas indígenas, e três sobreviventes – um servidor da SESAI [Secretaria Especial de Saúde Indígena] e dois tripulantes da empresa – que apresentavam apenas escoriações leves", divulgou a Voare, em nota.
O helicóptero caiu logo após a decolagem e pegou fogo. Um indígena da comunidade em que as duas vítimas moravam viu o acidente e caminhou por três horas em busca de ajuda. A queda do helicóptero aconteceu logo após a decolagem.
O g1 apurou que a equipe de saúde faria duas viagens: a primeira com os idosos e, depois, retornaria para buscar crianças e jovens da comunidade que também estavam doentes. No entanto, a aeronave caiu pouco depois de sair do solo. Os sobreviventes foram aqueles que ainda conseguiram pular da aeronave, enquanto ela voava baixo.
Equipes da Força Aérea Brasileira chegaram ao local por volta das 8h58 desta terça-feira (8). Lá, encontraram os dois mortos, os três sobreviventes e a criança que se feriu fora da aeronave. Inicialmente, eles foram levados ao posto de Surucucu, onde recebem atendimento médico. Depois, foram transferidos para Boa Vista.
Em nota a FAB informou que o acidente é investigado pelo Sétimo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA VII), que foi até o local para fazer a verificação "inicial dos danos causados à aeronave ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias à investigação."
O Ministério da Saúde informou que "acompanha os desdobramentos do resgate e está dando apoio aos familiares”. As informações são do g1.
O supremo Tribunal Federal decidiu, na última sexta-feira (14), por unanimidade, inconstitucionalidade em uma lei de Roraima que deixava o acesso ao porte de arma para atiradores desportivos de uma forma mais fácil. O julgamento ocorreu de forma virtual.
Conforme a avaliação feita pela presidência da República, a norma do estado acaba por violar a constituição federal, que diz que a união deveria ser a instituição para autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico.
A advocacia-geral da União destrinchou que "material bélico" não se restringe apenas a armas das Forças Armadas. Sendo responsabilidade do governo federal decidir quem pode ter porte de arma.
O ministro do STF, André Mendonça, relator do caso, afirmou que a lei do estado acaba por conter um "inegável vício de inconstitucionalidade formal".
A escrivã Gislayne da Silva de Deus participou de uma operação da Polícia Civil de Roraima (PC-RR) para prender o acusado de ter assassinado o seu pai 25 anos após o crime.
Gislayne era a mais velha das cinco filhas de José Vicente de Deus e tinha 9 anos quando perdeu o pai. O homem foi assassinado aos 35 anos com um tiro à queima-roupa disparado por Raimundo Alves Gomes, que cobrava dele uma dívida de R$ 150 em 1999.
Raimundo foi condenado a 12 anos de prisão pelo homicídio e estava foragido desde 2016, quando teve o primeiro mandado de prisão expedido em seu nome. Nesta quinta-feira (26), Raimundo passou por uma audiência de custódia, que manteve a sua prisão, e foi encaminhado para o sistema prisional de Roraima.
A prisão do homem foi realizada por policiais da Delegacia Geral de Homicídios, na noite da última quarta-feira (25), em uma área de chácaras no Bairro Asa Branca, na Zona Oeste de Boa Vista, capital do estado.
A escrivã afirma que a prisão do assassino não acaba com o sofrimento da família, mas, ao menos, lhe dá a sensação de que houve justiça. “Com a prisão dele, lavei minha alma e de toda minha família. Foi o encerramento de um ciclo. Hoje temos paz e o sentimento de que a justiça foi feita”.
O CRIME
O crime ocorreu no dia 16 de fevereiro de 1999, no Bairro Asa Branca, mesmo local em que o suspeito foi preso 25 anos depois, durante uma briga por dívida de R$ 150 que a vítima tinha com o suspeito.
Após realizar os disparos, o homem chegou a levar a vítima para o hospital, mas fugiu em seguida. Gislayne e a irmã ficaram órfãs, tendo a mais nova apenas 2 anos quando o pai morreu, crescendo sem lembranças do homem.
Raimundo foi julgado e sentenciado pelo Tribunal do Júri, no Tribunal de Justiça de Roraima (TJ-RR), 14 anos depois do crime, em 2013. Ele foi condenado a 12 anos de prião pelo homicídio e o caso transitou em julgado no mesmo ano.
Em 2007, aos 18 anos, Gislayne começou a cursar direito e, sete anos depois, se tornou advogada. Ela não planejou seguiu a vida policial, mas acabou prestando concurso e foi aprovada. Em 2022, ingressou na Polícia Penal de Roraima e atuou na penitenciária agrícola de Monte Cristo e também no Sistema Prisional (Desipe), inclusive durante a sua gravidez.
Em 2023 foi aprovada em concurso público da Polícia Civil e, no dia 19 de julho de 2024, assumiu como escrivã. Ao ingressar na corporação, a mulher fez um pedido específico: ser lotada na Delegacia Geral de Homicídios, pois acreditava que, por meio da unidade, poderia encontrar e prender finalmente o autor do crime.
“Isso não vai trazer o nosso pai de volta, mas ele [o assassino] vai cumprir a pena que deveria ter cumprido há muitos anos”, afirmou a mulher.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julga hoje um recurso contra a cassação do mandato do governador de Roraima Antonio Denarium (PP) e de seu vice, Edilson Damião (Republicanos).
Em 2023 os dois foram cassados pelo Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (TRE-RR). Os políticos foram condenados por distribuir cestas básicas e fazer uso indevido do Programa Morar Melhor durante as eleições de 2022.
O TRE entendeu que a criação do programa foi uma forma de uso da máquina pública para a promoção pessoal dos candidatos, o que, de acordo com o tribunal, configura abuso de poder político e econômico.
De acordo com a CNN Brasil, a defesa afirma que, embora tenham sido lançados em 2022, durante o período de campanha, os programas eram continuações de outros, existentes desde antes de 2022.
O TRE, no entanto, identificou uma alocação expressiva de recursos públicos e um aumento exponencial de beneficiários durante o período eleitoral. Outras acusações contra eles incluem a tentativa de transferir R$ 70 milhões a 12 municípios, às vésperas da eleição.
Mesmo com a decisão do TRE, Denarium só poderia deixar o cargo se o TSE também decidir a favor disso, o que pode vir a acontecer hoje. Além da perda de mandato, o TSE pode decidir deixar Denarium inelegível até 2030.
O governador de Roraima, Antonio Denarium (PP), teve o mandato cassado pela terceira vez nesta segunda-feira (22) por juízes do Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (TRE-RR). Ele foi cassado por abuso de poder político e econômico. Também foi aplicada a pena de inelegibilidade por 8 anos.
Denarium pode recorrer da decisão e, por enquanto, permanece no cargo.
Em nota, a assessoria de Denarium informou que "respeita a decisão judicial e reitera a confiança na Justiça e nas instituições democráticas".
Completou ainda que "acredita que a decisão será revertida em instância superior, esclarecendo todas as questões levantadas, apresentando os contrapontos necessários".
A ação foi ingressada pela coligação "Roraima Muito Melhor", que tinha como adversária de Denarium a ex-prefeita de Boa Vista, Teresa Surita (MDB). Entre as acusações do processo estão:
Executar reformas nas casas de eleitores roraimenses, por meio do programa “Morar Melhor”, em 2022 — ano de eleição; distribuição de cestas básicas em ano eleitoral; transferência de R$ 70 milhões em recursos para municípios às vésperas do período vedado pela lei eleitoral; promoção pessoal de agentes públicos;
aumento de gastos com publicidade institucional.
O governador já teve o mandato cassado por duas vezes — em agosto de 2023 por distribuir cestas básicas no período eleitoral e em agosto por executar reformas nas casas de eleitores roraimenses. Os processos devem ser julgados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Cassado por cinco votos a favor
Durante a sessão desta segunda, a relatora do caso Tânia Vasconcelos julgou parcialmente procedente a ação. Os juízes Joana Sarmento, Felipe Bouzada, Cícero Renato Albuquerque e Elaine Bianchi votaram com a relatora.
Eles acompanharam parcialmente o parecer do Ministério Público Eleitoral (MPE), que pediu a aplicação de multa. Já os juízes Ataliba de Albuquerque e Francisco Guimarães votaram contra.
“Diante do exposto, em parcial consonância com o parecer ministerial, julgo parcialmente procedente. Por que parcialmente procedente? Porque não estou aplicando a pena de multa. Não reconheço… Parcialmente os pedidos da inicial para cassar os diplomas e por consequência os mandatos dos investigados Antonio Oliveira Garcia de Almeida e Edilson Damião Lima, bem como aplicar a pena de inelegibilidade para as eleições que se realizarem nos oito anos subsequentes às eleições de 2022”, votou a relatora.
A votação iniciou por volta das 9h20 e encerrou às 14h18. A relatora Tânia Vasconcelos apresentou o voto em cerca de 3 horas.
Além da cassação do mandato de Denarium, o do vice Edilson Damião (Republicanos) também foi cassado. No entanto, a pena de inelegibilidade atinge apenas o governador.
Ao expor o voto, Tânia rejeitou a acusação de aumento de gastos com publicidade. Segundo a ação ingressada pela coligação, o governo teria extrapolado o que poderia gastar com divulgação no primeiro semestre do período eleitoral. A divergência, no entanto, não mudou a decisão do processo.
"Restou evidenciado que o primeiro representado [Denarium] praticou condutas contrárias ao direito com especial desvio de finalidade utilizando a estrutura estatal e de vultosos recursos com o propósito de interferir no pleito eleitoral que se avizinhava objetivando conquistar ao seu projeto de se reeleger ao governo do estado de Roraima em detrimento dos demais candidatos e da legislação eleitoral", disse a magistrada.
Nas últimas duas cassações, o TRE-RR reconheceu a prática de conduta vedada envolvendo os programas Morar Melhor e Cesta da Família. Desta vez, também foi reconhecida a prática de abuso de poder político e econômico envolvendo os projetos.
Ao votar para que Denarium perdesse o mandato, ela determinou que ele deverá deixar o cargo para realização de novas eleições assim que for publicado o acórdão do julgamento, assim como nas decisões anteriores.
“A análise empreendida revela que no ano eleitoral de 2022 o gasto de recursos em medidas eleitoreiras e em flagrante infração à legislação eleitoral pode ter ultrapassado o patamar de R$ 90 milhões, considerada a execução do programa Morar Melhor, as transferências efetuadas aos municípios, de quase R$ 70 milhões e apenas os gatos do primeiro quadrimestre da Cesta da Família, de R$ 11 milhões. O impacto do equilíbrio empregado na disputa é evidente diante do quadro socioeconômico já demonstrado”.
Segundo mandato
Antonio Denarium foi reeleito em 2022 para o segundo mandato com 163.167 dos votos, 56,47% do total de votos. Antes de tomar posse como governador em 2019, ele assumiu o comando do estado como interventor federal nomeado pelo então presidente Michel Temer (MDB).
O mandato como governador em 2018 foi o primeiro cargo público exercido por ele. Antes, era empresário do ramo de agronegócio.
O ex-senador Telmário Mota é alvo de uma operação da Polícia Civil de Roraima por ser suspeito de tentar matar sua antiga companheira Antônia Araújo de Sousa, de 52 anos, mãe de uma filha dele que, no ano passado, o acusou de estupro.
A operação ainda busca prender outros envolvidos no caso. A vítima foi assassinada com um tiro na cabeça no dia 29 de setembro, após sair de casa para trabalhar, na zona Oeste de Boa Vista, capital de Roraima.
Segundo publicação do G1, a Polícia Civil apontou que o ex-senador está em Brasília, onde policiais tentam localizá-lo.
Na manhã desta segunda-feira (30), a operação cumpre três mandados de prisão e sete de buscas e apreensão, e tem o apoio da Polícia Militar, Secretaria de Segurança Pública (Sesp) e Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco).
O sobrinho do senador, identificado como Harrison Nei Correa Mota, conhecido como "Ney Mentira" também é alvo da operação.
Leandro Luz da Conceição é o suspeito de ser um dos executores do assassinato, o Leandro Luz da Conceição. Já outro suspeito é investigado também por latrocínio de uma empresária, em dezembro de 2019.
Segundo documentos obtidos pela Rede Amazônica Telmário Mota deu ordem para o sobrinho ser o responsável pela execução do crime.
Investigadores indicaram que a moto usada pelos assassinos no dia do crime foi comprada pelo sobrinho do ex-senador.A polícia disse que o veículo foi adquirido por R$ 4 mil em espécie, estava em nome de outra pessoa e com documentação irregular.
A assessora do ex-senador também envolvida no caso foi vista entregando a moto aos assassinos um dia antes do crime. A Polícia Civil possui uma imagem dela pilotando a moto. Telmário ainda não se pronunciou sobre o assunto.
O piloto paranaense Otávio Augusto Munhoz da Silva, de 38 anos, morreu após queda de avião na região do município de Mucajaí, Sul de Roraima. Otávio já havia ficado 13 dias desaparecido na floresta amazônica após uma queda de avião, em setembro de 2022. A morte foi confirmada neste domingo (03) pela Polícia Civil.
O piloto sofreu um acidente aéreo na última segunda-feira (28) em vila Samaúma, uma região de mata. A irmã dele conta que abriu um boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil no dia 1° de setembro. Ele era considerado desaparecido.
Segundo familiares, Otávio era piloto particular e fazia táxi aéreo na região de Boa Vista, capital de Roraima. O corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML) e liberado no sábado (02) para os familiares em Londrina, no Paraná. A Polícia Civil investiga as causas do acidente.
O Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (TRE-RR) cassou o mandato do governador de Roraima, Antonio Denarium (PP), e aplicou uma multa de R$ 106 mil em decisão publicada nesta segunda-feira (14). A acusação é de que o chefe do Executivo estadual realizou a distribuição de cestas básicas no período eleitoral de 2022. Cabe recurso da decisão ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com isso, ele permanece no cargo até a decisão superior.
Em nota, Denarium disse que está com "a consciência tranquila de que fiz o correto pelo bem do nosso povo. As ações realizadas pelo nosso governo sempre tiveram objetivo de ajudar quem mais precisa". O governo do estado informou que o governador recorrerá da decisão.
De acordo com informações do g1, a cassação foi decidida pelo voto da presidente do TRE-RR, desembargadora Elaine Bianchi. Ao votar para que Denarium perdesse o mandato, ela determinou que ele deverá deixar o cargo para realização de novas eleições assim que for publicado o acórdão do julgamento.
"O Governo do Estado vai manter a linha de total transparência das ações governamentais e se posicionará durante as novas fases processuais", disse.
Antonio Denarium teve o mandato cassado por quatro votos. No julgamento, votaram a favor da cassação os juízes Felipe Bouzada, relator do processo, a juíza Joana Sarmento, desembargadora Tânia Vasconcelos e a presidente da corte, Elaine Bianch. Os juízes Francisco Guimarães, Ataliba de Albuquerque e Luiz Alberto votaram contra. Luiz foi a favor da aplicação de multa.
"Esta corte por maioria dos votos, deu procedência à representação especial eleitoral, reconhecendo a prática de conduta vedada e imposição de multa equivalente a 100 mil UFSR e 21 mil UFRS, respectivamente, para Antônio Oliveira Garcia de Almeida, e Tânia Soares de Souza", disse a presidente.
O corpo de uma mulher, com sinais de violência sexual e enforcamento, foi encontrado dentro da Terra Indígena Yanomami, em Roraima, neste sábado (6). A identidade da vítima ainda não foi confirmada. As informações são da Agência Brasil.
Segundo a Polícia Federal, ela foi localizada em uma área próxima ao local onde os corpos de oito garimpeiros foram achados, na última terça-feira (2). O corpo da mulher já foi removido para Boa Vista, onde passará por exames e perícia do Instituto Médico-Legal (IML).
Com mais essa vítima, chega a 14 o número de mortos em menos de uma semana na região. Quatro garimpeiros foram mortos em confronto com forças policiais, no domingo (30), e um indígena foi assassinado e outros dois feridos, no último sábado (29), desta vez na região de Uxiú, onde há forte presença de atividade de garimpo ilegal.
A onda de violência chegou a levar uma comitiva do governo federal, no início da semana, para Roraima. As ministras Nísia Trindade (Saúde), Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima) e Sônia Guajajara (Povos Indígenas) foram ao estado anunciar medidas para intensificar as ações para a retirada de garimpeiros e atendimento de saúde às comunidades indígenas.
Um dos anúncios foi a ampliação em mais 220 agentes da Força Nacional de Segurança no território Yanomami. Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, eles vão auxiliar na desintrusão de garimpeiros ilegais da área.
Assista ao vídeo abaixo:
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.