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Os limites invisíveis da campanha eleitoral: o que você precisa saber
rodrigo hagge
Cortejado por outros partidos desde 2022, o prefeito de Itapetinga Rodrigo Hagge voltou a entrar na rota do PDT nos últimos dias. Atualmente filiado ao MDB, Hagge teve o nome aventado na sigla brizolista durante o processo eleitoral do ano passado quando decidiu apoiar a candidatura de ACM Neto (União) ao governo da Bahia, contrariando a Executiva estadual da legenda, que escolheu caminhar com Jerônimo Rodrigues (PT) e indicou o nome de Geraldo Jr. para a vice do petista. Apesar do novo assédio partidário, Hagge garante que vai permanecer no MDB no momento mas não rifa a possibilidade de efetuar a portabilidade para o pleito de 2026.
"Não existe essa possibilidade, pelo menos no momento. Eu estou muito bem no MDB, o MDB tem dado suporte, sustentabilidade aos pré-candidatos a prefeito no município de Itapetinga. É um partido que tem uma história familiar, que faz parte da minha vida, é o único partido que me filiei desde o início da militância partidária, desde a minha primeira filiação. O PDT tem sido um grande parceiro, Félix [Mendonça Jr.] é um grande amigo, tem me ajudado muito na gestão. O presidente municipal do PDT tem dado total apoio e é pré-candidato também a prefeito aqui no município, mas até o momento não tem qualquer definição, nem desejo da minha parte de migrar de legenda. O convite tem, como tem de todos, mas não existe a menor possibilidade para agora, não digo para 2026, mas para agora não", comentou na manhã desta quinta-feira (26).
Em maio deste ano, Félix Mendonça voltou a convidar o prefeito de Itapetinga, Rodrigo Hagge (MDB) para o seu partido. Ao Bahia Notícias, o prefeito também sinalizou que seus próximos passos na política passam por uma candidatura a deputado federal em 2026. Reeleito em 2020, Hagge não pode disputar a eleição do ano que vem e considera "natural" o caminho para disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados dois anos depois.
"Eu acho que é o caminho natural, uma vez que fui candidato em 2020, não fui candidato em 2022, não posso ser candidato em 2024. Caso eu não seja candidato em 2026 eu só poderei ser candidato em 2028, porém com fé em Deus faremos o sucessor e o direito da reeleição será do sucessor, e aí iria para 2030, ou seja, mais de 10, 12 anos, sem colocar meu nome à disposição para nenhum cargo político nem pleitear e participar efetivamente e ativamente de uma eleição. Então é o caminho natural que a gente tenha essa disponibilidade para disputar as eleições de 2026", disse.
O prefeito de Itapetinga, no Médio Sudoeste, Rodrigo Hagge (MDB), se tornou réu em um processo que o acusa de irregularidades em dispensa de licitações para o serviço de coleta de lixo em 2017. À época, Hagge iniciava o primeiro mandato. Atualmente, ele está no penúltimo ano da reeleição.
A decisão desta terça-feira (28) é da desembargadora Nágila Maria Sales Brito, relato do caso no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). Segundo denúncia do Ministério Público do Estado (MP-BA), o prefeito teria facilitado a contratação, com dispensa de licitação, da empresa Damasceno e Batista LTDA – EPP, por um valor inicial de s de R$ 207 mil, mas que ao final chegou a R$$ 414 mil.
Na decisão, a magistrada contestou uma alegada ausência de dolo por parte do prefeito, já que o mesmo dispensou a licitação de um serviço de caráter rotineiro, que é a coleta de lixo, “o que exclui, portanto, o seu caráter emergencial”, diz a desembargadora.
Ela afirma que o fato pressupõe dano ao Erário, uma vez que a prefeitura “perdeu a oportunidade de contratar uma melhor proposta", já que "ciente do caráter rotineiro do serviço (coleta de lixo) não só fez a primeira contratação de forma irregular, como a manteve durante todo o ano de 2017, com os constantes aditivos aos contratos iniciais”.
A magistrada, porém, não atendeu o pedido de afastamento do gestor, cobrado pelo MP-BA. Para ela, casos assim só devem ocorrer quando a permanência do gestor “conduzirá ao desapreço do interesse público ou a prejuízo ao transcurso da instrução criminal”.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Rui Costa
"Vamos fazer a compra assistida de imóveis usados para 100% dos que perderam suas casas. As pessoas que estão em abrigo ou nas casas de familiares já podem procurar uma casa à venda. O governo federal vai comprar a casa, via Caixa Econômica Federal, e entregar às pessoas".
Disse o ministro chefe da Casa Civil, Rui Costa, ao fazer anúncios de algumas medidas do governo voltadas a atender famílias gaúchas que perderam suas casas nas enchentes que aconteceram nas últimas semanas.