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Artigos

Carlos Pignatari
Conhecimento, Renda e Conexões: O caminho para incluir produtivamente mais brasileiros no mercado
Foto: Divulgação

Conhecimento, Renda e Conexões: O caminho para incluir produtivamente mais brasileiros no mercado

Segundo dados do IBGE de 2022, temos no Brasil mais de 67 milhões de pessoas em situação de pobreza. Um problema que requer ações eficientes em várias frentes, incluindo políticas voltadas para educação e a geração de empregos e renda. De acordo com a ONU, a ODS8 tem o objetivo de promover o desenvolvimento das atividades produtivas que forneçam trabalho digno à população e os dados nos mostram que devemos colocar em pauta a criação de projetos que auxiliem a população, impulsionando o ecossistema para melhores oportunidades de trabalho e renda. 

Multimídia

“A Bahia tem uma malha ferroviária decadente que foi feita para não funcionar”, diz presidente da CBPM

“A Bahia tem uma malha ferroviária decadente que foi feita para não funcionar”, diz presidente da CBPM
Alvo de críticas há anos, a qualidade da malha ferroviária do estado da Bahia voltou à tona nesta segunda-feira (29), quando o presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), Henrique Carballal, fez duras críticas às linhas, em especial à Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), a classificando como “decadente”.

Entrevistas

Os limites invisíveis da campanha eleitoral: o que você precisa saber

Os limites invisíveis da campanha eleitoral: o que você precisa saber
Foto: Caroline Pacheco/Famecos/PUCRS
Quem não é visto, não é lembrado. Esta é uma “receita” que se tornou infalível, antes com o rádio, a TV e a mídia off, como santinhos e outdoors e logo depois com a internet e todas as suas redes sociais e plataformas.  A menos de seis meses para as eleições municipais, partidos e pré-candidatos estão em constantes articulações e principalmente correndo contra o tempo.

roberto jefferson

Valdemar Costa Neto lamentou que Roberto Jefferson não tivesse levado um tiro no confronto com a Polícia Federal
Foto: Reprodução redes sociais

Criticado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e seus seguidores por fazer elogios ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, na mesma entrevista em que destacou o “prestígio” de Lula, deu diversas outras declarações polêmicas. Em um recorte da entrevista ao podcast do Diário de Mogi das Cruzes, Valdemar lamenta que Roberto Jefferson não tenha levado um tiro da Polícia Federal na ocasião em que recebeu a bala os agentes que foram à sua casa, no interior do Rio de Janeiro, cumprir mandado de prisão.

 

“Ele deu 60 tiros agora na Polícia Federal e a Polícia Federal não deu um tiro nele. Vê que infelicidade pra nós. Tá lá um camarada desses, já devia ter sumido há muito tempo”, afirma o presidente do PL. 

 

A inimizade entre Valdemar Costa Neto e Roberto Jefferson remonta aos tempos do escândalo do mensalão. Em 2005, Jefferson denunciou um esquema de compra de parlamentares em troca de apoio ao governo Lula, e Valdemar, segundo a denúncia, seria um dos operadores do chamado mensalão. 

 

Para não ser cassado, Valdemar renunciou ao seu mandato de deputado federal, no começo de agosto de 2005. Na entrevista ao Diário de Mogi das Cruzes, o presidente do PL voltou a negar que tivesse participado de um esquema de compra de votos, e afirmou que o mensalão foi uma invenção de Roberto Jefferson. 

 

“Nunca um deputado foi preso por receber mesada. Nunca ficou provado isso. Isso era mentira. Por que? Eu tinha dois ministérios. Eu atendia o cara em todo o Brasil. Todo mundo tinha, a diretoria do DNIT, tinha, diretoria dos portos, presidência dos portos em todo o Brasil. Eu vou dar dinheiro ainda pro camarada? O Roberto Jefferson criou essa história porque não pagaram ele”, disse Valdemar.

 

Apesar de ter dito que nenhum deputado foi preso por receber mesada, ele mesmo foi condenado, no final de 2013, pelo STF, à pena de 7 anos e 10 meses de reclusão, no regime inicial semiaberto, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Em novembro de 2014, Valdemar Costa Neto recebeu o benefício da progressão de regime, passando para a prisão domiciliar (também teve de pagar multa no valor de R$ 2 milhões). 

 

Valdemar Costa Neto só se livrou da prisão após indulto concedido pela então presidente Dilma Rousseff (PT), n Natal de 2015. O ministro Luís Roberto Barroso, do STF, concluiu que o ex-deputado preenchia os requisitos do decreto presidencial de indulto, e extinguiu a sua pena. O mesmo indulto favoreceu o ex-deputado Roberto Jefferson, que na época também cumpria prisão domiciliar.

 

Na entrevista ao Diário, o presidente nacional do PL também fez duras críticas ao ex-ministro Joaquim Barbosa, que foi o relator, no STF, da Ação Penal 470, sobre o processo do mensalão. Valdemar classificou Joaquim Barbosa como “um complexado”, e o acusou de ter “segurado” o processo do mensalão até chegar à presidência do Supremo Tribunal Federal.

Roberto Jefferson é absolvido em ação no TRE-SP por ter chamado ministra Cármen Lúcia de "prostituta"
Foto: Reprodução Twitter

A juíza eleitoral Débora de Oliveira Ribeiro, do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo de São Paulo (TRE-SP), emitiu sentença absolvendo o ex-deputado federal Roberto Jefferson e sua filha, a ex-deputada Cristiane Brasil, por ofenderem a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), no ano passado. Os dois se tornaram réus, no âmbito eleitoral, ao divulgarem vídeo no Twitter em que Jefferson chama a ministra de “Bruxa de Blair” e a compara a uma “prostituta”.

 

No vídeo, gravado em sua casa, Roberto Jefferson comenta o voto da ministra em julgamento em que o TSE decidiu pela desmonetização do canal no Youtube da produtora Brasil Paralelo e a proibição de veiculação do documentário ‘Quem mandou matar Jair Bolsonaro?’ até o dia 31 de outubro. Cármen Lúcia se posicionou contrária a qualquer tipo de censura, mas argumentou que a decisão teria como objetivo proteger a lisura, a higidez e a segurança do processo eleitoral.

 

“Fui rever o voto da Bruxa de Blair, da Cármen Lúcifer, na censura prévia à Jovem Pan, e não dá para acreditar. Lembra mesmo aquelas prostitutas, aquelas vagabundas. Ela fez pela primeira vez. Abriu mão da inconstitucionalidade pela primeira vez. Bruxa de Blair, é podre por dentro e horrorosa por fora”, disse Jefferson no vídeo publicado em outubro do ano passado na conta de Twitter da então candidata a deputada federal Cristiane Brasil.

 

Por conta do vídeo, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou a volta do ex-deputado para a prisão, afirmando que ele teria cometido “repetidas violações” do regime domiciliar, entre elas, “replicar e compartilhar notícias fraudulentas que atingem a honorabilidade e a segurança do STF e de seus ministros”. Ao tentarem prender Jefferson, no dia 23 de outubro, uma semana antes do segundo turno das eleições, os policiais federais foram recebidos com tiros de fuzil e granadas na casa do ex-deputado, em Levy Gasparian, no interior do Estado do Rio de Janeiro. 

 

Em sua decisão, a juíza eleitoral Débora de Oliveira Ribeiro argumenta que a ministra Cármen Lúcia não se manifestou no processo, o que é fundamental para a ação penal prosseguir. Ofícios enviados ao gabinete de Cármen Lúcia não foram respondidos, segundo o TRE-SP.

 

“A não oitiva da vítima impossibilita concluir a ocorrência de tais ofensas a partir de sua perspectiva própria, ainda que evidentemente graves e absolutamente reprováveis os fatos narrados na denúncia, sem mencionar o contexto em que proferidas as ofensas, o meio em que divulgadas e as condições pessoais da vítima – porquanto só ela – e ninguém além dela – pode afirmar que se sentiu injuriada no caso concreto, ou seja, que os fatos imputados aos acusados violaram efetivamente sua honra subjetiva, embora indiscutivelmente insultosas, do ponto de vista meramente objetivo, as falas direcionadas à pessoa da Exma. Sra. Ministra”, diz a magistrada na decisão.

 

Apesar de a ministra do STF não se manifestar, o Ministério Público pediu o interrogatório dos acusados. Para o Tribunal Regional Eleitoral, no entanto, isso não seria suficiente para que fossem condenados, uma vez que a oitiva da vítima é indispensável.

 

Um ano depois de ter recebido policiais federais à bala em sua casa, Roberto Jefferson cumpre pena atualmente em um hospital, no Rio de Janeiro. Ele foi autorizado no mês de junho a ser internado no Hospital Samaratino, por conta de diversos problemas de saúde. Nesta semana, o ministro Alexandre de Moraes autorizou que o ex-deputado recebesse visitas de familiares. 

Alexandre de Moraes não atende pedido de Roberto Jefferson e mantém prisão preventiva
Foto: Divulgação Seap/RJ

Em decisão divulgada nesta segunda-feira (2), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, manteve a prisão preventiva do ex-deputado Roberto Jefferson. Alexandre Moraes acolheu manifestação recente da vice-procuradora-geral, Lindôra Araújo, que foi contra pedido da defesa de Jefferson pela revogação da prisão preventiva.

 

Roberto Jefferson está preso desde outubro do ano passado, quando atirou e lançou granadas em policiais que cumpriam uma ordem de prisão contra ele, na cidade de Levy Gasparian, no interior do Rio de Janeiro. No início de junho, Alexandre de Moraes autorizou a transferência do ex-presidente do PTB para o Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro, onde está internado desde então.

 

Em sua decisão, o ministro do STF reforçou que todas as questões relativas ao quadro clínico de saúde de Jefferson estariam sendo devidamente analisadas. Para Moraes, entretanto, as condutas do ex-deputado são “gravíssimas”, e não há elementos que demonstrem que tenha cessado o comportamento agressivo e desrespeitoso do ex-deputado diante das determinações judiciais.

 

“Some-se a isso a extrema violência com que recebeu os agentes públicos que se dirigiram à sua residência para cumprimento de ordem legal, no estrito cumprimento de suas funções, comportamento que demonstra sua periculosidade, e não cessará com a mera entrega das armas de sua propriedade”, afirmou Moraes.

 

No mês passado, a juíza federal Abby Ilharco Magalhães, da 1ª Vara Federal de Três Rios, decidiu mandar a júri popular o ex-deputado, acusado de tentativa de homicídio contra os quatro policiais federais. O júri também analisará acusações por resistência, posse irregular de arma de fogo de uso restrito e posse de artefato explosivo sem autorização.
 

Perícia aponta que granadas usadas por Roberto Jefferson foram reforçadas com pregos
Foto: Reprodução reportagem / Fantástico

Granadas reforçadas com pregos. Fuzis potentes, que causaram 42 perfurações num carro da Polícia Federal. Estes são apenas alguns resultados do trabalho da perícia que reconstituiu o ataque do ex-deputado Roberto Jefferson a uma equipe da PF que foi até a casa dele para prendê-lo, em outubro do ano passado. 

 

O Fantástico, da Rede Globo, mostrou neste domingo (17), com exclusividade, os laudos que revelam a brutalidade da ação, que deixou uma agente federal ferida. Ela contou que só escapou da morte porque foi salva pelo cano da própria arma. 

 

O perito Bruno Costa Pitanga Maia mostrou o local exato da ação usando tecnologia 3D. Ele contou o que aconteceu depois que Roberto Jefferson ouviu a ordem de prisão.

 

“O Roberto Jefferson apareceu com uma granada na mão e ameaçou jogar nos policiais. Os policiais tentaram argumentar. Alguns segundos depois, ele puxou o pino e já jogou nos policiais. Ele puxou um fuzil. Começou a disparar tiros de fuzil contra os policiais, contra a viatura, principalmente. Ele deu mais de 50 tiros de disparo de fuzil", relatou.

 

Os peritos encontraram 42 perfurações de bala só na viatura. Muitos tiros atingiram o banco do carona, até o encosto de cabeça. “Você percebe aqui, ó, muito disparo aqui no teto e o banco, ele está todo furado com disparo. Se tivesse um policial aqui dentro, teria sido atingido com certeza, até porque essa viatura aqui não era blindada no teto”, completou o perito.

 

A alegação de Roberto Jefferson de que, no primeiro momento, atirou para não pegar também foi contestada. “Isso não é verdade. Primeiro que ele deu muito tiro num veículo que tinha um policial atrás, abrigado, e segundo que dois policiais foram atingidos por tiro, por disparo. Na imagem de depois do tiroteio, você vê um córrego de sangue saindo embaixo do carro. Esse sangue veio do policial que estava aqui, que ele sangrou muito”, afirmou o perito Bruno Costa Pitanga. 

 

A perícia também analisou os estilhaços das granadas usadas no crime. Elas eram de luz e som, e em tese teriam apenas efeito moral. Mas a perícia descobriu que as três granadas foram modificadas. Pedaços de pregos cortados foram colados nos explosivos com uma fita adesiva.

 

Para verificar o estrago que as granadas modificadas poderiam fazer, os peritos reconstituíram o que aconteceu. Pegaram uma granada idêntica, colaram pregos do mesmo modelo encontrado na cena do crime com uma fita adesiva semelhante. Depois filmaram a granada sendo detonada com uma câmera que grava imagens em alta velocidade.

 

Segundo os peritos, com a explosão, o fragmento de um dos pregos atingiu a velocidade de mais de 280 quilômetros por hora. 

 

“A gente calculou qual seria a energia cinética associada a essa velocidade, e se essa energia cinética ela teria condições de causar desde lesões graves até a morte. E comparando com dados que a gente encontra na literatura, sim, lançar um prego nessa velocidade, dependendo da área do corpo que ele atingir, pode causar até a morte”, destacou Michele Avila dos Santos, perita criminal federal. 

 

A perícia também descobriu que duas das três granadas arremessadas pelo ex-deputado tinham sido compradas pela PM do Rio de Janeiro.  

Roberto Jefferson vai a júri popular por quatro tentativas de homicídios contra agentes da PF
Foto:TV Rio Sul

A juíza federal Abby Ilharco Magalhães, da 1ª Vara Federal de Três Rios, decidiu mandar a júri popular o ex-deputado federal Roberto Jefferson, acusado de tentativa de homicídio contra quatro policiais federais que foram prendê-lo em 23 de outubro de 2022 por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF. Na ocasião, dois agentes da PF tiveram ferimentos leves.

 

De acordo com informações do G1, a magistrada manteve a prisão preventiva de Jefferson, ele está internado no Hospital Samaritano, em Botafogo, na zona sul do Rio, com autorização do ministro Alexandre de Moraes.

 

Em seu interrogatório em maio deste ano, Jefferson admitiu que atirou cerca de 50 vezes e que arremessou três granadas de luz e som contra os quatro agentes da PF, mas que não teve a intenção de matá-los.

 

Em sua decisão, a juíza afastou a qualificadora de motivo fútil imputada pelo Ministério Público Federal, mas manteve as qualificadoras de “emprego de recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido”, crime “contra autoridade no exercício da função”, e “emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido”.

 

“Por sua vez, indicativos suficientes de autoria emergem da situação de flagrância, confirmada pelos depoimentos dos policiais federais em juízo, além da manifestação do próprio réu em interrogatório, no ponto em que não nega a efetivação de disparos e lançamento de artefatos explosivos na ocasião dos fatos”, diz a decisão de pronúncia.

 

Abby Ilharco rejeitou a acusação do crime de dano qualificado, mas reconheceu a existência de conexão da tentativa de homicídio com os crimes de resistência qualificada; posse ilegal de arma e de três granadas adulteradas.

 

“Não há nenhuma referência na denúncia ao propósito autônomo do réu de destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia, mas somente ao de atirar na direção dos agentes policiais - hipótese em que o dano seria a princípio um resultado diverso do pretendido (art. 74, do Código Penal) ou restaria absorvido como crime meio, aplicando-se o princípio da consunção”, escreveu a juíza.

 

“Além de todos os fatos terem ocorrido no mesmo contexto fático, a unidade do processo foi essencial à colheita de prova, a se ver pela existência de múltiplos laudos periciais que se debruçaram sobre todos os delitos de maneira interligada. Concluo, assim, que as imputações devem ser levadas ao conhecimento do Tribunal do Júri, diante dos indícios da prática dos crimes e sua autoria delitiva, os últimos em decorrência da conexão”.  

PF ferida em ataque de Roberto Jefferson pede indenização de R$ 1 milhão por danos morais
Foto: Valter Campanato / EBC

A policial federal de 32 anos que ficou ferida após ataque a tiros de fuzil e granadas do ex-deputado Roberto Jefferson, em outubro do ano passado, entrou com uma ação na justiça pedindo R$ 1 milhão por danos morais, psicológicos e estéticos.

 

Jefferson atacou policiais federais que cumpriam um mandado de prisão contra ele em Comendador Levy Gasparian (RJ), na manhã de domingo, em 23 de outubro de 2022. Após horas de negociação, ele se entregou para a polícia e segue preso desde então. O ex-deputado é réu por tentativa de homicídio contra os policiais.

 

Segundo o Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, na ação protocolada no judiciário no último sábado (26), a advogada Estela Nunes descreveu as lesões sofridas pela policial, que ficou com cicatrizes: ferimentos na cabeça, cotovelo, joelho, além de uma profunda lesão na região do quadril.

 

Os dois ferimentos principais que deixaram cicatrizes foram no rosto, atingido por um tiro de fuzil de raspão, e um no quadril, provocado por estilhaços de um tiro que atingiu a arma da profissional de segurança.

 

“Foram causados danos de muitas ordens diferentes. Não é só um dano. É dano físico, estético, moral, contra a honra e a imagem. A brutalidade e a violência do ato foram muito grandes”, explicou a advogada Estela Nunes.

Diante de quadro “extremamente frágil”, Moraes decide que Roberto Jefferson permanecerá em hospital
Foto: Reprodução TV

Decisão na tarde desta quarta-feira (23) tomada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou que o ex-deputado e ex-presidente do PTB, Roberto Jefferson, permaneça internado em um hospital particular do Rio de Janeiro, para seguir com tratamento médico. A decisão de Moraes atende a uma recomendação de junta médica que verificou o estado de saúde de Jefferson e constatou que sua condição atual seria "extremamente frágil".

 

Em meados de julho, o ministro Alexandre de Moraes solicitou à Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro que examinasse Roberto Jefferson, e informasse ao STF o seu estado atual de saúde. Uma junta médica da Secretaria realizou exames no ex-deputado, e constatou que ele manteria um “quadro depressivo”, com “incapacidade de se nutrir”. 

 

“O paciente se apresentava emagrecido, mantendo quadro de insônia e distúrbio de depressivo, inapetente e com a mesma dificuldade de ingesta alimentar. Relata que faz pequenas refeições durante todo o dia e assim mesmo apresenta episódios de vômitos”, afirma a petição da Secretaria de Administração Penitenciária enviada ao STF.

 

Diante do quadro, o órgão concluiu que Jefferson precisará de “acompanhamento constante”, e que a Seap “não dispõe dos meios para ofertar ao paciente o adequado cumprimento de todas as medidas” médicas necessárias.

 

Além de decidir pela manutenção de Roberto Jefferson no Hospital Samaritano, o ministro também autorizou que ele receba visitas de sua mãe, Neusa Dalva Monteiro Francisco, e da filha Fabiana Brasil Francisco, que já foi casada com Marcus Vinícius Vasconcelos, atual presidente do PTB. Moraes impôs uma condição para as visitas: que sejam comunicadas previamente ao STF, com os dias e horários da ida ao hospital.

 

O ex-presidente do PTB Roberto Jefferson está preso desde 23 de outubro do ano passado, quando recebeu a tiros e granadas agentes da Polícia Federal que foram efetuar sua prisão, em Comendador Levy Gasparian, no interior do Rio de Janeiro. No começo do mês de junho, o político de 70 anos de idade foi encaminhado para o hospital com um quadro de apatia, insônia, distúrbio depressivo, inapetência e súbita perda de peso.

 

Dias antes, Roberto Jefferson tinha caído em sua cela, batido a cabeça e sofrido um traumatismo craniano. Os médicos da penitenciária reportaram ao hospital que após a queda, Jefferson passou a apresentar sintomas de confusão mental, desmaios, ouvia vozes e pronunciava frases desconexas.

 

De acordo com o relatório enviado ao STF, o ex-deputado chegou ao hospital com insuficiência renal, desidratação e com um quadro grave de desnutrição - havia perdido 20% do peso corporal. Ao chegar Hospital Samaritano, o político foi submetido a exames neurológicos e psiquiátricos, onde foi notado uma lentidão nas atividades mentais, perda de memória, ocorrência de convulsões e dificuldades para se locomover e realizar atividades básicas, como ir ao banheiro.

Junta médica envia relatório ao STF e diz que saúde de Roberto Jefferson é "extremamente frágil"
Foto: Reprodução / Poder 360

Mais de um mês após a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF, para que fossem realizados exames e uma avaliação do estado de saúde física e mental do ex-deputado Roberto Jefferson, a Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap) encaminhou nesta sexta-feira (18) o seu relatório. No documento enviado ao STF, que contém o relatório da junta médica, o órgão declara que não possui os recursos necessários para oferecer tratamento médico adequado a Jefferson. 

 

No início do mês de junho, Alexandre de Moraes aceitou pedido da defesa do ex-deputado e autorizou a transferência de Roberto Jefferson do presídio de Bangu 8 para o Hospital Samaritano. Os advogados argumentaram que a penitenciária não oferecia as condições necessárias para o tratamento médico, depois que o estado de saúde do ex-deputado se agravou após ele desmaiar e cair na cela da prisão.

 

Mais de um mês após a internação, Moraes ordenou que uma junta médica da Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro realizasse uma avaliação da situação do ex-presidente do PTB. De acordo com o relatório da junta médica, Roberto Jefferson apresenta uma estabilidade “extremamente frágil”. Ele foi diagnosticado com um quadro depressivo, além de mostrar “incapacidade de se nutrir”. 

 

Os médicos que avaliaram Jefferson constataram que ele estava visivelmente emagrecido e sofrendo de insônia, distúrbios depressivos e falta de apetite. O documento oficial da Seap enfatiza: “Baseado nos diversos exames e no exame físico, a Junta médica oficial concluiu que, apesar da condição do paciente/custodiado ter tido alguma melhora, sua estabilidade é extremamente frágil; seu grau de desnutrição ainda é elevado e necessitará de acompanhamento constante”.

 

A defesa do ex-deputado já havia ingressado com pedido no STF para que a prisão fosse revertida para o caráter de domiciliar. Os defensores de Jefferson argumentam com base em uma avaliação de profissionais particulares, que destacaram a fragilidade da saúde de Jefferson e a necessidade de um ambiente mais adequado para seu tratamento. A decisão sobre a prisão domiciliar de Roberto Jefferson está agora nas mãos do ministro Alexandre de Moraes.

 

Também nesta sexta, o Ministério Público Federal do Rio de Janeiro (MPF-RJ) modificou a tipificação da tentativa de homicídio praticada por Roberto Jefferson no caso em que o político disparou contra agentes da Polícia Federal (PF). Antes, a denúncia tratava de uma tentativa de homicídio com dolo direto, ou seja, quando o autor do crime tem intenção de causar a morte das vítimas. Agora, trata-se de uma tentativa de homicídio com dolo eventual. 

 

Neste caso, o MPF-RJ entende que Jefferson apenas assumiu o risco de matar os agentes da PF. Perante a legislação, a situação do ex-deputado não mudou. Continua valendo o Artigo 121 do Código Penal e a pena para ambas tipificações é a mesma, de até 30 anos de reclusão. A defesa do ex-deputado, entretanto, ainda busca desqualificar a tentativa de homicídio e enquadrar o político somente no crime de lesão corporal.

Ala do PTB quer usar fusão com Patriota para atrair insatisfeitos do PL
Foto: Reprodução / Fábio Vieira / Metrópoles

Uma ala do PTB, partido de Roberto Jefferson, quer usar a possível fusão da legenda com o Patriota para superar a imagem de "extrema-direita" da sigla e tentar atrair deputados insatisfeitos do PL.

 

Esse grupo do PTB é composto por lideranças que se contrapõe a Jefferson internamente e que tentam vencer na Justiça as resistências para concretizar a fusão do partido com o Patriota, conforme mostrou o Metrópoles.

 

A ideia dessa ala do PTB é usar a fusão para acabar com pecha de "extrema-direita" que a sigla ganhou com Jefferson e apresentar a nova legenda como uma espécie de "novo Republicanos".

 

O novo partido se venderia como de centro-direita e disposto a abrir diálogo com Lula. Para esses integrantes do PTB, isso pode ajudar a atrair parlamentares do PL que desejam diálogo com o governo petista.

 

Pelas contas de dirigentes do PTB, até 20 parlamentares do PL de Jair Bolsonaro poderiam ser atraídos, dando à nova legenda uma bancada na Câmara dos Deputados.

 

Para que isso aconteça, é necessário sacramentar a criação do “Mais Brasil”, nome do partido que nascerá após a Justiça Eleitoral autorizar a fusão entre o PTB e o Patriota.

 

Pelas regras do TSE, deputados federais podem mudar de partido em situações de fusão e de criação de uma nova sigla. O que aconteceria com o nascimento do “Mais Brasil”.

 

Hoje, o entrave para a fusão está nas mãos do presidente do TSE, Alexandre de Moraes. Dirigentes do PTB contrários à fusão pedem ao TSE para impugnar o pedido de registro do Mais Brasil.

 

O motivo alegado é que a convenção partidária do PTB que chancelou a fusão foi irregular. Ela foi conduzida Marcus Vinicius Ferreira, genro de Jefferson, que, segundo a oposição, estaria impedido pela Justiça de conduzir o processo.

Após queda em presídio, STF autoriza transferência de Roberto Jefferson para hospital particular
Foto: Seap/ RJ/TV Rio Sul

O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou neste domingo (8) a transferência do ex-deputado Roberto Jefferson do presídio Bangu 8 para um hospital particular no Rio de Janeiro. Ele caiu na cela, bateu a cabeça e desmaiou, neste sábado (3). De acordo com os advogados, ele está desidratado com suspeita de retorno de câncer e depressão. 

 

 A solicitação de transferência foi feita pela defesa sob a alegação de que o ex-deputado precisa de tratamento por conta da gravidade de seu estado de saúde. Segundo a assessoria, ele não consegue comer nem se hidratar e já emagreceu 15 kg.

 

A decisão estabelece algumas medidas cautelares, como a proibição de receber visitas sem prévia autorização judicial, utilização de aparelho celular, acesso às redes sociais e conceder entrevistas.

 

A Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap) enviou a documentação médica para o ministro Alexandre de Moraes, do STF, para esclarecer o real estado de saúde de Jefferson.

 

A esposa do ex-congressista, Ana Lucia Jefferson, gravou um vídeo fazendo alguns apelos para as autoridades.

 

Jefferson está preso desde outubro do ano passado, quando atirou cerca de 50 vezes e arremessou três granadas contra quatro policiais federais que foram cumprir um mandado de prisão expedido pelo ministro Alexandre de Moraes.

 

Na ocasião, dois agentes ficaram feridos. Foram apreendidas armas, carregadores e mais de 8 mil munições.

Roberto Jefferson cai, bate a cabeça e desmaia na prisão
Foto: Seap/ RJ

O ex-deputado Roberto Jefferson caiu na cela, bateu a cabeça e desmaiou, neste sábado (3). De acordo com os advogados, ele está desidratado com suspeita de retorno de câncer e depressão. A Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro solicitou uma tomografia.

 

A defesa do ex-deputado afirmou que vai peticionar no processo que Jefferson seja transferido para um hospital particular. "Roberto está com suspeita de retorno do câncer, depressão severa, e após ter desmaiado hoje e batido a cabeça na queda, possivelmente por desidratação e desnutrição, há inclusive suspeita de traumatismo craniano", informou a defesa em nota.

 

Roberto está no presídio Bangu 8, no Hospital Penitenciário Hamilton Agostinho. Ele foi denunciado por tentativa de homicídio contra agentes que foram cumprir um mandado de busca e apreensão expedido pelo Supremo.

 

O Ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, pediu que a secretaria dê informações sobre o estado de saúde do preso. Em nota o presídio respondeu que, Roberto Jefferson "está com quadro de confusão mental escala de coma de Glasgow 14, relatando ouvir vozes com mensagens inconsistentes com a realidade (alucinação auditiva), estado geral ruim, acianótico, eupneico, anictérico, hipocorado, desidratado, recusa alimentar".

 

A secretaria também passou uma série de exames para Roberto fazer, e revelou não ter estruturas para realizar os procedimentos. "A SEAP não dispõe dos meios para ofertar ao paciente o adequado cumprimento das medidas acima mencionadas. Em destaque não dispomos de exames de imagem tomográfica, marcadores tumorais para rastreio de Neoplasias e dosagem de hormônios tireoidianos", escreveu o presídio.

 

A esposa do ex-congressista, Ana Lucia Jefferson, gravou um vídeo fazendo alguns apelos para as autoridades. "Eu vim aqui mais uma vez pedir socorro ao povo do Brasil. Que vocês possam me ajudar gente. O Roberto não consegue nem andar mais, ele está em uma cadeira de rodas. Ele não está se alimentando, ele não está se hidratando. Ele está grave aqui na UPA, eu preciso que ele vá para um hospital particular, para salvar a vida dele", implorou Ana Lucia.

Roberto Jefferson confessa ter disparado 50 tiros contra policiais
Foto: Reprodução/ Redes Sociais

O ex-deputado federal Roberto Jefferson confessou nesta sexta-feira (26), que atirou cerca de 50 vezes e arremessou três granadas de luz e som contra policiais federais que foram prendê - lo, em sua residência, O caso aconteceu no dia 23 de outubro de 2022. Na confissão, Jefferson afirmou que não teve a intenção de matar os policiais, porém dois agentes da PF ficaram com ferimentos leves.   

 

O ex-parlamentar revelou ainda que está arrependido por ter atirado e pediu desculpas aos policiais que foram à casa dele para cumprir uma ordem de prisão. O interrogatório de Jefferson durou cerca de duas horas na Justiça Federal. 

 

Ele é acusado pelos crimes de tentativa de homicídio contra os quatro agentes federais, resistência qualificada e posse ilegal de arma e de três granadas adulteradas.

 

Em seu depoimento, Roberto Jefferson confirmou que utilizou os artefatos contra os policiais. 

 

“Eu estava no meu quarto no celular quando vi os policiais chegarem pela câmera de monitoramento. Peguei a carabina que fica do lado da minha cama e a bolsa com os três artefatos. Fui pra varanda. Eles disseram que foram me prender e fazer busca na minha casa. Eu disse que não ia, que estava sendo perseguido pelo Alexandre de Moraes, e falei pra eles saírem de lá. Um policial pulou o portão”, declarou Jefferson na audiência. 

 

Questionado sobre um possível arrependimento pelo o ato cometido, o ex-deputado federal afirmou que “sim”. 

 

“Hoje eu não repetiria. Estou preso, afastado da minha casa, da mulher que eu amo”.

 

Após a audiência, a juíza federal Abby Ilharco Magalhães abriu prazo para alegações finais do MPF e da defesa. Depois das alegações das duas partes, a juíza vai decidir se Jefferson vai a júri popular. 

PTB e Patriota devem realizar fusão e presidência na Bahia ficará com Alexandre Marques; saiba número
Foto: Reprodução/Redes sociais

Com a fusão entre o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e o Patriota (Patri), para a formação de uma nova legenda, que se chamará “Mais Brasil” e terá o número 25 nas urnas, o comando estadual no novo partido deve ficar com Alexandre Marques, atual presidente do Patriota, vereador licenciado de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), e secretário de Meio Ambiente da cidade. Isso foi o que informou um interloculor ao Bahia Notícias.

 

Nas eleições gerais de 2022, o PTB lançou um nome para a presidência da República, o baiano Padre Kelmon, mas apesar disso, não conseguiu ampliar a bancada no Congresso, elegendo apenas um deputado federal (Bebeto, pelo Rio de Janeiro), sendo que, em 2018, elegeu três deputados federais e dois senadores. Já o Patriota, conquistou quatro vagas na Câmara Federal, uma a menos do que no pleito anterior. 

 

Na Câmara de Vereadores de Salvador, o Patriota conta com apenas um vereador: Átila do Congo. Já o PTB, com dois: Carlos Muniz (presidente da Casa) e Dr. José Antônio. Nas eleições de 2022, para a Assembleia Legislativa, o Patriota fez um deputado estadual: Binho Galinha. 

 

Membros dos partidos, na ocasião, pediram que o ex-deputado e ex-presidente do PTB, Roberto Jefferson, que atirou com um fuzil e lançou granadas contra policiais federais que cumpriam uma ordem de prisão determinada pelo ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF), não esteja na sigla, e que o ex-candidato a presidente da República também não seja um dos filiados. 

 

A fusão vem no sentido de vencer a cláusula de barreira, que exige a eleição de um número mínimo de parlamentares ou votos pelo Brasil para que os partidos tenham acesso ao fundo partidário e tempo gratuito em rádio e televisão.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Suspeito que tem ministro que não volta mais pra Salvador. O Ferragamo ficou com ciúme por perder a atenção das eleitoras. Já Card é um homem que gosta de estar preparado pra tudo. Inclusive para surpreender do Cavalo do Cão. Mas quando você acha que não dá pra piorar, vem a equipe do Cacique pra provar que a inteligência artificial traz riscos terríveis... pros nossos ouvidos. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Paulo Pimenta

Paulo Pimenta
Foto: Joédson Alves / Agência Brasil

"Maior catástrofe meteorológica da história do Rio Grande do Sul". 

 

Disse o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, ao comentar sobre as chuvas no estado do Rio Grande do Sul. 

Podcast

Terceiro Turno: Com parcerias pavimentadas, Bruno Reis garante apoio de ministro de Lula a Bolsonaristas

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Arte: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias
O fechamento da janela partidária passou, e com isso os apoios partidários começaram a ser apresentados para as eleições municipais deste ano.  Em Salvador, o prefeito Bruno Reis segue acumulando os endossos para sua reeleição, com os últimos, tendo somente a manutenção desde 2020, com o PDT e o PL. Agora, com 12 partidos no arco de apoio, Bruno parece estar “pronto” para confirmar, de maneira oficial, sua pré-candidatura.

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