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O secretário estadual de Relações Institucionais (Serin), Adolpho Loyola, disse nesta terça-feira (21), em entrevista a uma rádio da Bahia, que o governador Jerônimo Rodrigues (PT) deve anunciar nos próximos dias a publicação de edital para a venda do terreno do antigo Centro de Convenções, na Boca do Rio. Segundo ele, o edital já está pronto, a pedido do governador.
Sobre o futuro do imóvel que abrigava o Colégio Estadual Odorico Tavares, no Corredor da Vitória, Loyola revelou que há um projeto em andamento envolvendo o governo e a iniciativa privada. “Eu não posso revelar ainda, mas tem um projeto muito bacana na área da educação. Aí eu tenho que esperar”, disse.
Loyola também comentou a relação do governo estadual com os prefeitos baianos, reforçando que o diálogo não depende de alinhamento político. “Nós atendemos prefeitos da oposição, como Bruno Reis e Sheila Lemos. Não estamos fazendo conta de apoio”, ressaltou.
O titular da Serin afirmou que o governo busca cooperação para viabilizar obras estruturantes, a exemplo do VLT e da ponte Salvador-Itaparica. “Não podemos virar as costas para nenhuma cidade da Bahia”, enfatizou.
O secretário de Relações Institucionais do governo Jerônimo Rodrigues (PT), Adolpho Loyola, avaliou, nesta terça-feira (2), sobre a polarização política na Bahia, em relação aos chamados petistas e bolsonaristas. Segundo ele, na Bahia não existe todo esse espaço para o conhecido bolsonarismo. A declaração foi feita durante entrevista ao programa Bahia Notícias no Ar, na rádio Antena 1 Salvador 100.1 FM.
"A eleição aqui na Bahia tem outro rumo. Acho que essa questão desse voto mais conservador de direita, acho que isso fica mais no sul-sudeste do país. Vamos chamar o bolsonarista 'Fina Flor', aqui mesmo a gente só tem o capitão Alden, que é um militar. E dois deputados estaduais, Leandro Jesus e Diego Castro. A bancada bolsonarista se resume a isso aqui", comentou ele.
Além disso, Loyola negou que o presidente estadual do PL, João Roma, seja um "bolsonarista" e que, na realidade, ele está utilizando do movimento.
"O restante é uma coisa ou outra. Você falar que João Roma é bolsonarista, não é. Ele é da política tradicional, foi construído. Então, tenta buscar essa boia de salvação aí, dizendo de Bolsonaro, por causa do partido", declarou o articulador.
Veja o trecho da entrevista:
Um dos principais articuladores políticos do governo Jerônimo Rodrigues (PT), o secretário de Relações Institucionais, Adolpho Loyola, comentou nesta terça-feira (2) a formação da chapa majoritária para as eleições de 2026. A declaração foi feita durante entrevista ao programa Bahia Notícias no Ar, na rádio Antena 1 Salvador 100.1 FM.
Questionado sobre a possibilidade de o PT lançar uma chapa considerada “puro-sangue” — composta pelo governador Jerônimo Rodrigues, na disputa pela reeleição, pelo senador Jaques Wagner (PT), também em busca de novo mandato, e pelo ex-governador e atual ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), como candidato ao Senado — Loyola ressaltou a importância da aliança com o PSD, e indicou que ainda não é a hora de debater o tema.
Segundo o secretário, a construção política do grupo tem garantido crescimento conjunto das lideranças na Bahia. “Todo mundo que está nesse grupo cresce. E todo mundo cresceu. Aqui ninguém é chefe de ninguém. Nós somos um grupo político, temos as nossas lideranças, respeitamos todas as lideranças, mas aqui todo mundo cresce. O PSD da Bahia é um dos maiores do país, mérito do senador Otto [Alencar], do senador [Angelo] Coronel, da bancada que tem seis deputados federais, nove estaduais. É um partido robusto, vários prefeitos, mas crescemos juntos aqui no alinhamento conosco”, afirmou.
Loyola destacou ainda que a definição dos nomes ocorrerá no próximo ano, a partir das condições políticas e eleitorais. “Ano que vem nós vamos discutir a chapa, vamos ver os números, como estão os apoios. Não é hora de discutir isso, o senador Coronel vai continuar trabalhando, Wagner tem trabalhado, o senador Otto continua nos honrando lá em Brasília. Um dos melhores senadores do Brasil estão na Bahia, temos nomes para colocar. O ex-governador Rui Costa também pode querer ser senador, um governador que foi eleito, reeleito, fez sucessor, é o ministro da Casa Civil do presidente Lula. Todo mundo tem um currículo para disputar. Na hora certa vamos conversar, ver os espaços e marchar juntos. O PSD e o PT, toda essa aliança que temos, vamos marchar juntos”, declarou.
Ao final, o secretário reafirmou confiar "100%" na manutenção da aliança entre os partidos.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), vai assumir o protagonismo das articulações políticas do governo com o legislativo após derrotas na Câmara dos Deputados. O petista deve convidar para conversas os líderes do MDB, PSD, União Brasil e PSD para cobrar fidelidades dos partidos em votações de projetos do governo.
Juntos, os quatro partidos controlam 12 dos 37 ministérios e impuseram o primeiro revés de peso ao Palácio do Planalto, contribuindo para derrubar trechos dos decretos do presidente que alteravam o marco do saneamento.
Segundo o Estadão, a cúpula do PT defende trocas de ministros, principalmente do União Brasil, que controla Comunicações, Turismo e Integração. O partido tem uma bancada de 48 deputados e todos votaram contra o governo. Agora, dirigentes do PT querem aproveitar o pedido de desfiliação da ministra do Turismo, Daniela Carneiro (União), para entregar a pasta a outro partido.
Nesta quarta (4), Lula provocou o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Ao lado do ministro, anfitrião daquele encontro, o presidente comentou as queixas sobre a falta de articulação política no Palácio do Planalto.
“Espero que ele tenha a capacidade de organizar, de articular, que teve no Conselho, dentro do Congresso Nacional. Aí vai facilitar muito a vida”, disse Lula. A plateia riu. Na prática, Lula se referia à desorganização da base aliada, apontada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luiz Inácio Lula da Silva
"Grave erro histórico".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao criticar o mecanismo das emendas impositivas, um dos tipos de transferências de verbas federais feitas por parlamentares aos estados e municípios. Em declaração dada nesta quinta-feira (4), o petista definiu o modelo como uma "grave erro histórico", mas negou que o governo tenha um "problema" com o Congresso Nacional".