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reajuste professores
O presidente da Câmara Municipal de Salvador, vereador Carlos Muniz (PSDB), minimizou, nesta quarta-feira (1º), a responsabilidade da Casa no impasse envolvendo o reajuste salarial dos professores. Segundo o parlamentar, o Legislativo atua apenas como mediador, e a responsabilidade pela situação recai sobre a APLB (Sindicato dos Trabalhadores em Educação) e a Prefeitura de Salvador, comandada por Bruno Reis (União Brasil).
“Estamos sendo responsabilizados por não votar o projeto dos professores, sendo que a Câmara não tem culpa nenhuma. A Câmara só ajuda. A culpa é da APLB e do Executivo municipal: uma parte não cumpre e a outra diz que a outra não está cumprindo. A Câmara não tem culpa nenhuma”, afirmou Muniz.
O presidente também declarou que a sessão ordinária desta quarta-feira não será encerrada até que sejam votados tanto o projeto de reajuste dos professores quanto o pedido de empréstimo do Executivo para investimentos no transporte da capital baiana.
??Presidente da Câmara, nega responsabilidade sobre reajuste dos professores e culpa APLB
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) October 1, 2025
?? Confira: pic.twitter.com/3toSe0mKvn
O prefeito Bruno Reis defendeu a proposta de reajuste salarial de 8% para os professores da rede municipal de Salvador, durante entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (12). O acréscimo nos salários dos magistrados soteropolitanos tem previsão de ser votado na tarde de hoje, durante sessão na Câmara Municipal da Capital.
"A Câmara deve votar hoje o reajuste de 8% dos professores. Para os demais servidores, foram 4% e nós já sancionamos a lei na semana passada. Foram os mesmos 4% que tiveram todos os servidores estaduais, do Tribunal de Justiça, do Tribunal de Contas, da Câmara Municipal, dos rodoviários, ou seja, todos tiveram 4% e vocês sabem que, de todos esses, quem tem o orçamento mais comprometido e menos recurso é a prefeitura", iniciou o prefeito.
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"Em relação aos professores, estou fazendo o dobro do que está sendo feito em relação aos outros servidores. Além disso, temos uma série de outros benefícios, como o reajuste do ticket alimentação, implantação do auxílio fardamento, algumas categorias que precisavam corrigir o piso para ficar superior ao salário mínimo que chegam a um reajuste de 14%. Então, adotamos uma série de medidas que vão permitir que a gente possa dar, principalmente aos professores, reajuste onde tenham um ganho salarial acima da inflação do período", acrescentou Reis.
O Bahia Notícias entrou em contato com o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Bahia (APLB-Sindicato), Rui Oliveira, que criticou a proposta. "Estamos protestando porque queremos equipar ao piso nacional. Os professores estão visitando os gabinetes de vereadores na tentatica de aprovar alguma emenda para aumentar o reajuste", afirmou.
Segundo o sindicalista, algumas categorias de professores recebem menos de R$ 2 mil de salário e o acréscimo proposto pela gestão municipal não equipara ao valor do piso nacional de R$ 4.420,55, estabelecido pelo Ministério da Educação (MEC) no início do ano.
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