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O deputado estadual Roberto Carlos (PV) comentou, nesta terça-feira (5), a indefinição sobre seu futuro político. Ele afirmou que ainda avalia se disputará a reeleição como deputado estadual ou se tentará uma vaga na Câmara Federal em 2026, e se seguirá no PV ou migrará para o PDT. Segundo Roberto, recebeu um convite do presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, para se filiar ao partido, mas aguarda um possível encontro entre Lupi, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) e o prefeito de Juazeiro, André Gonçalves, para avançar na decisão. Enquanto isso, o parlamentar segue se preparando para concorrer à reeleição estadual pelo PV.
"Eu recebi o convite do PDT, através do presidente nacional, Carlos Lupi, para voltar ao PDT e ser candidato a deputado federal, porque ele teria um pré-acordo com o governador Jerônimo Rodrigues, que o governador ajudaria na aquisição de um deputado federal, porque supostamente o partido voltar à base de Jerônimo. E aí, depois disso, o governador ligou para mim, dizendo que o PDT estava de volta e gostaria muito que eu fosse candidato a deputado federal", explicou.
O parlamentar também falou que o prefeito de Juazeiro, Andrei Gonçalves (MDB), tem a vontade de que ele saia como deputado federal e usou como exemplo algumas cidades vizinhas que têm, ao menos, um representante na Câmara dos Deputados.
"Campo Formoso tem o deputado federal Elmar nascimento; Casa Nova, o deputado Adolfo Viana; Paulo Afonso é representado por Mário Negromonte Júnior; e até Ribeira do Pombal tem Rodrigo Maia como deputado federal. São cidades menores que Juazeiro, que hoje não tem nenhum representante na Câmara. E se olharmos para Petrolina, do outro lado do rio, são três deputados federais. Inclusive, esses três me incentivam a disputar uma vaga na Câmara dos Deputados", disse.
Entretanto, enquanto esse encontro com esses 3 representantes não ocorrer, ele afirmou que vai sair como deputado estadual pelo Partido Verde.
O presidente do diretório estadual do PV, Ivanilson Gomes, comentou pela primeira vez o episódio de sequestro que sofrido na sede do partido, em março deste ano, e lamentou pela participação de um filiado ao partido no crime. Em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (4), o verde falou sobre a situação e comentou que o secretário do PV envolvido era uma pessoa que ele “tentou ajudar” e fez uma reflexão sobre as vítimas das desigualdades no Brasil.
“O episódio que ocorreu comigo que a pessoa de dentro do partido que facilitou foi uma pessoa que eu cuidei muito, ajudei muito. Eu dizia para ele: ‘Nesse país tem condições que são muito difíceis, preto, pobre e da periferia é vítima. É vítima do Estado ou é vítima da violência, mas você pode passar por isso se tiver força e vontade. O caminho se você for para esse lado existem dois: o cemitério ou penitenciária’. Eu lamento muito, lutei bastante e dei muita oportunidade para que fosse diferente. Não podia abraçar o mundo, mas eu peguei uma pessoa que pensei que poderia ajudar”, refletiu Ivanilson.
O presidente também foi questionado sobre como tem lidado com o pós-sequestro e se tem recebido apoio para superar o episódio. Ao Prisma, Ivanilson contou que ainda não consegue ir à sede do PV, local onde foi sequestrado, e classificou a situação como a “pior para o ser humano”.
“Para qualquer pessoa é algo muito traumático. É um momento difícil que nós vivemos. São coisas difíceis, não são fáceis. Eu ainda não consegui à sede do partido. Mas eu tenho enfrentado, tenho acompanhamento psicológico, tenho tido apoio de amigos, da família. A gente tem enfrentado de uma forma de muito acolhimento das pessoas. Sempre digo que para qualquer pessoa esse episódio do sequestro é muito… talvez seja o pior episódio para o ser humano. Ficar subjugado a uma condição pior que a de um animal que é maltratado”, desabafou Ivanilson.
“Infelizmente a violência está presente no Brasil inteiro. Qualquer lugar que você vá se está sujeito a esse tipo de violência. Fui uma vítima escolhida infelizmente. Se de um lado você tem um governo que não acolhe, que não protege e do outro lado você tem um tráfico que seduz, que dá poder e respeita. O governo que eu falo é no geral, que não respeita”, completou.
Veja o trecho:
O CASO
Ivanilson foi sequestrado no dia 14 de março, por volta das 12h30, na sede do PV, localizado no Rio Vermelho, em Salvador. No momento, um grupo criminoso invadiu o edifício do partido, roubou os celulares de todos que estavam no local e sequestraram o presidente da legenda.
Em meio a fuga dos suspeitos, Ivanilson foi forçado a entrar em um veículo na localidade, ao lado de uma unidade de saúde e foi levado até o bairro de Pituaçu, onde o veículo foi encontrado. No local, o grupo colocou a vítima em outro veículo antes de seguir em direção ao Complexo do Nordeste de Amaralina.
O dirigente foi liberado na noite do dia 15 de março, após quase 36h de cárcere no Nordeste de Amaralina.
Um dos secretários estaduais do PV foi preso acusado de orquestrar o roubo e sequestro de Ivanilson Gomes. Informações obtidas pelo Bahia Notícias apontaram que o suspeito, identificado como Gabriel Luís, à época, foi encaminhado para a 7° Delegacia Territorial de Polícia do Rio Vermelho, por agentes policiais após confessar a participação no crime.
O secretário do partido teria negociado o sequestro de Ivanilson Gomes com suspeitos ligados a uma facção criminosa do bairro do Nordeste de Amaralina, que executaram o plano. Aponta-se que Gabriel Luís seria o responsável por planejar a data e o horário da invasão.
O presidente do diretório estadual do Partido Verde (PV), Ivanilson Gomes, afirmou quea sigla irá realizar uma reavaliação dos deputados eleitos pelos verdes para verificar se estão seguindo com os “requisitos básicos” da legenda. Em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (4), o dirigente admitiu que o PV serviu de “barriga de aluguel” para políticos que buscavam a reeleição, mas que não necessariamente se adequavam às ideologias do partido.
Na entrevista, Ivanilson foi questionado sobre a recepção de vereadores da base do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), na época em que o partido era do grupo polítco que faz oposição ao governo do estado. Segundo o verde, a movimentação foi aceita, pois ele esperava que os novos filiados se adequassem a agenda ecológica do partido e, os que não se adaptaram, foram convidados a se desfiliar.
Com uma movimentação semelhante no plano estadual e federal nas eleições de 2022, o presidente do PV-BA afirmou que irá realizar uma reavaliação dos deputados filiados ao partido, aproveitando a janela partidária de 2026.
“Quando eu disse que lá atrás nós aceitamos os vereadores, era no intuito de que eles pudessem se adaptar à nossa agenda. Eles não se adaptaram e nós pedimos para sair. Da mesma forma que vamos fazer uma avaliação desses parlamentares que foram eleitos pelo PV no plano estadual e o partido vai ter esse tempo para fazer essa avaliação com a janela [partidária] do ano que vem. Obviamente que se o partido entender que eles não cumpriram com os requisitos básicos, vamos conversar e dizer que talvez fosse melhor que eles procurassem outra legenda”, afirmou o dirigente.
Ao Projeto Prisma, apesar de assumir a “barriga de aluguel”, Ivanilson declarou que a movimentação não deve se repetir.
“A gente entende que nesses dois momentos sim, servimos sim de barriga de aluguel. Não tenho nenhum problema em falar isso. Agora, a gente não pode continuar sendo. Sempre digo, as pessoas podem chegar e eu não faço pré-julgamento, mas se durante o período que ele tem para provar que veio para ficar e ele não prova, não tem porque continuar no partido”, comentou.
Confira a entrevista:
O presidente estadual do Partido Verde (PV), Ivanilson Gomes, defendeu a continuidade da Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV) e reconheceu que ainda há desafios na formação de lideranças que assumam a pauta ambiental no estado. A declaração foi feita durante entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (4).
Segundo ele, a federação fortaleceu todos os partidos envolvidos e tem funcionado com base no diálogo e na construção coletiva. “A federação não é uma coligação. Infelizmente, a maioria dos partidos trata como se fosse. Mas a federação é formada por partidos que pensam parecidos, não iguais. Quando você faz uma federação com três ou mais partidos, eu posso eleger parlamentares e posso não eleger, mas sei que os outros partidos vão incorporar em seus mandatos a defesa daquele partido da federação. Em tese, esse é o conceito”, afirmou.
Ivanilson também rebateu críticas à federação e disse que ela foi positiva para as três siglas. Segundo o presidente do PV-BA, a formação trouxe benefícios para as legendas no crescimento no número de filiados eleitos em relação à eleição de 2020.
“A federação foi boa para o PT, foi boa para o PCdoB e foi boa para o PV. Posso trazer números. Se você pegar a eleição passada de 2020 e comparar com agora, verá que o PT ampliou, o PCdoB ampliou e o PV também ampliou. Então acho que foi bom para todo mundo. Ninguém perdeu nesse processo.”
Ele ressaltou que, apesar das dificuldades na convivência entre as legendas, o diálogo prevaleceu. “A construção foi difícil. Trabalhamos muito para que dentro da federação não houvesse o ‘nós contra ele’. Somos três partidos, então não adiantava dois se juntarem para isolar um. Tudo foi feito no diálogo, e quando não havia consenso, íamos até a exaustão. Foi uma experiência nova, mas muito rica.”
O dirigente também alertou para os riscos enfrentados por partidos pequenos caso não cumpram a cláusula de desempenho. “Quando você não atinge a cláusula, perde duas coisas fundamentais: o fundo partidário, que mantém o funcionamento diário dos partidos, e o tempo de televisão. Só não perde o fundo eleitoral. Por isso, a federação é importante para a sobrevivência desses partidos.”
Ao falar sobre a realidade do PV na Bahia, Ivanilson reconheceu a dificuldade de formar quadros no interior que estejam efetivamente comprometidos com as causas ambientais. “No interior, não tem compromisso com a agenda ambiental, com a agenda do partido. Isso é fato. Gostaria que tivesse, e a gente trabalha para que isso aconteça. Sempre que temos reuniões com lideranças, reforçamos que é preciso defender essa pauta. Procuramos mostrar que isso agrega valor ao mandato.”
Para ele, é necessário despertar a consciência política dos representantes locais: “A gente sabe como uma pessoa se elege no interior — atendendo demandas pessoais na área de saúde, por exemplo. Mas sempre digo: ‘você pode defender a saúde e também o meio ambiente. Procure um espaço na sua agenda para isso’. E temos conseguido ampliar esse trabalho em alguns municípios, especialmente com a juventude, que tem a cabeça mais aberta.”
Confira a entrevista:
O presidente estadual do Partido Verde (PV) na Bahia, Ivanilson Gomes, afirmou que a sigla tem participado ativamente das articulações em torno da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2025, a COP30, que será realizada em Belém (PA). Em entrevista ao Projeto Prisma, podcast do Bahia Notícias, ele detalhou a atuação do partido vinculada em eventos preparatórios em diferentes regiões do Brasil.
“Temos participado de eventos ligados à questão da COP desde o ano passado. A gente já vem fazendo essa discussão não só dentro da fundação, que é um órgão ligado ao tema ambiental, mas também em projetos da sociedade, tratando exatamente da importância de a COP ser realizada no Brasil e na Amazônia”, destacou Ivanílson.
Segundo ele, a Fundação vem financiando iniciativas em vários estados como parte do processo de mobilização para a conferência. Na Bahia, Ivanilson afirmou que o projeto é ligado à Caatinga. Durante visita recente à região norte do estado, o líder do PV relatou sua preocupação com o recente avanço da desertificação.
“Presenciamos um processo que a gente não achava que iria acontecer tão rapidamente, mas já temos áreas desertificadas. Isso acende um alerta importante sobre os impactos das mudanças climáticas”, afirmou.
De acordo com Ivanilson, representantes do PV participaram de encontros sobre sustentabilidade em estados como Rio de Janeiro, Ceará e Piauí. A intenção é reunir experiências que possam ser compartilhadas com outros países durante a COP30, ainda que fora da programação oficial.
“A conferência é um evento mais voltado aos governos, mas há um espaço paralelo onde podemos levar a realidade brasileira e trocar experiências com lideranças de todo o mundo”, concluiu.
Assista ao vivo:
O deputado estadual Vitor Bonfim (PV) se posicionou em relação ao pedido de reembolso no valor de R$ 21.688,70 referente a uma viagem realizada com passagem “premium” para Paris, na França. Em nota enviada ao Bahia Notícias nesta sexta-feira (25), o parlamentar justificou a compra do bilhete de classe executiva para a capital francesa e alegou a falta de disponibilidade de passagens econômicas.
Segundo Bonfim, os bilhetes foram emitidos dois dias antes de sua partida para Paris, em 17 de maio deste ano. Mais cedo, a equipe do deputado informou à reportagem que sua viagem à Europa se deu em razão a um convite da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) para o evento World Hydrogen 2025 Summit & Exhibition, realizado em Roterdã, na Holanda, entre os dias 20 e 22 de maio.
“A passagem aérea reembolsada, com destino a Paris, foi adquirida em classe executiva devido à indisponibilidade de bilhetes em outras categorias no momento da emissão, realizada dois dias antes do embarque, por conta da agenda institucional que demandava urgência na confirmação da presença do parlamentar”, justificou o deputado.
Questionado em relação à compra da passagem para Paris invés de ir diretamente para Holanda, Bonfim argumentou que a ida à capital francesa se deu por razões de logística.
“O destino final da missão foi a cidade de Roterdã, na Holanda, onde aconteceu o World Hydrogen 2025 Summit & Exhibition. A escolha por Paris como ponto de chegada se deu por razões de logística e economia: a capital francesa oferecia o melhor custo-benefício entre os voos disponíveis no período, e de lá o deputado seguiu viagem de trem por mais de 3 horas até a Holanda, trajeto amplamente utilizado por autoridades e executivos em deslocamentos entre países europeus”, alegou Bonfim.
À reportagem, a equipe de comunicação do deputado enviou o documento de solicitação de diárias para viagem para o período de 19 a 23 de maio. O parlamentar embarcou para Paris no dia 17 e retornou em vôo, inclusive de classe econômica, no dia 26. O anexo, inclusive, está assinado pela presidente da Casa, Ivana Bastos (PSD).
O CASO
Nesta sexta, o Bahia Notícias publicou quer Bonfim solicitou à AL-BA um reembolso no valor de R$ 21.688,70 referente a uma viagem realizada para Paris, na França, entre os dias 17 e 26 de maio de 2025. A despesa foi registrada no sistema de transparência da Casa, na categoria de verbas indenizatórias dos parlamentares.
Conforme os dados disponíveis, o parlamentar voou em cabine “Premium” no trecho de ida e retornou em classe Executiva, utilizando voos diretos entre Salvador e Paris, operados pela companhia Air France. A passagem foi emitida em 15 de maio, dois dias antes do embarque. Ainda segundo o documento, o ticket emitido custou U$ 3.553, pago em cartão de crédito Visa.
De acordo com apuração do Bahia Notícias, não há registro de licença protocolada por Bonfim para se ausentar das atividades parlamentares durante o período da viagem. A consulta foi feita no sistema oficial de requerimentos, ofícios e proposições da AL-BA, e nenhuma movimentação com esse objetivo aparece na aba do parlamentar.
Após a publicação da reportagem, a equipe de comunicação de Vitor Bonfim buscou o Bahia Notícias para esclarecer a solicitação de reembolso. Em nota, o deputado afirmou que cumpria agenda institucional a pedido da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (SDE). Na ocasião, Bonfim foi convidado para participar do World Hydrogen 2025 Summit & Exhibition, realizado em Roterdã, na Holanda.
"O convite partiu da SDE, por meio do Ofício nº 110/2025, que solicitou à ALBA a autorização para a viagem internacional do deputado, destacando a importância estratégica do evento para o futuro energético do estado. O World Hydrogen é um dos mais relevantes encontros globais sobre hidrogênio verde, reunindo líderes mundiais, especialistas do setor e representantes governamentais para discutir políticas públicas sustentáveis, fomentar parcerias e atrair investimentos", explicou o parlamentar.
À reportagem, a assessoria também enviou as documentações com os requerimentos de licença e permissão para realizar a viagem internacional. Neles constam a autorização da presidente da Casa, Ivana Bastos (PSD). Em ofício enviado à presidência no dia 3 de junho, inclusive, está o pedido de reembolso com as informações de que o parlamentar estava no World Hydrogen, o qual foi realizado entre os dias 20 e 22 de maio. Vale ressaltar que os documentos não estavam no sistema da AL-BA e nem no Diário Oficial do Legislativo, os quais foram consultados pela reportagem e onde deveria ser encontrada as informações.
O deputado estadual Vitor Bonfim (PV) solicitou à Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) um reembolso no valor de R$ 21.688,70 referente a uma viagem realizada para Paris, na França, entre os dias 17 e 26 de maio de 2025. A despesa foi registrada no sistema de transparência da Casa, na categoria de verbas indenizatórias dos parlamentares.
Conforme os dados disponíveis, o parlamentar voou em cabine “Premium” no trecho de ida e retornou em classe Executiva, utilizando voos diretos entre Salvador e Paris, operados pela companhia Air France. A passagem foi emitida em 15 de maio, dois dias antes do embarque. Ainda segundo o documento, o ticket emitido custou U$ 3.553, pago em cartão de crédito Visa.
De acordo com apuração do Bahia Notícias, não há registro de licença protocolada por Bonfim para se ausentar das atividades parlamentares durante o período da viagem. A consulta foi feita no sistema oficial de requerimentos, ofícios e proposições da AL-BA, e nenhuma movimentação com esse objetivo aparece na aba do parlamentar.
Para efeito de comparação, a reportagem buscou nesta quinta-feira (24) os valores de passagem Salvador-Paris com partida para sábado (26), dois dias antes da saída. Na modalidade econômica com voos diretos (ida e volta), o deputado gastaria aproximadamente R$ 8.243,50. Caso os dois trechos fossem adquiridos em "classe Premium", o valor saltaria para pouco mais de R$ 11 mil. As simulações consideraram o aeroporto Charles de Gaulle (CDG), o mesmo utilizado por Bonfim.
Durante os nove dias em que esteve fora do país, três sessões ordinárias foram realizadas na Assembleia Legislativa, e em todas elas Vitor Bonfim esteve ausente. Apenas na sessão do dia 27 de maio, quando já havia retornado a Salvador, o deputado marcou presença.
As redes sociais do parlamentar também indicaram uma interrupção nas publicações habituais. No dia 19 de maio, foi feita uma postagem mostrando interação de internautas; no dia 20, foi publicado um vídeo de uma entrevista concedida à Band Bahia, gravada antes da viagem. Já no dia 26, Bonfim voltou a postar um trecho da mesma entrevista. As publicações sobre as atividades do gabinete só foram retomadas no dia 27 de maio.
Ainda segundo levantamento da reportagem, não há registros de pautas ou agendas internacionais envolvendo outros deputados estaduais baianos nesse mesmo período.
Outro dado observado foi que, enquanto Bonfim estava em Paris, a Bahia sediava um evento de intercâmbio promovido pela agência de promoção do turismo francês, Atout France, com apoio da Secretaria de Turismo da Bahia (Setur-BA). A iniciativa ocorreu nos dias 19 e 20 de maio, em Salvador, reunindo operadores e agentes de viagem da Bahia, França, Guiana Francesa, Saint-Martin e Martinica.
O evento foi parte de uma missão francesa que veio ao estado, ou seja, um movimento de intercâmbio em sentido contrário à viagem do parlamentar
Após a publicação da reportagem, a equipe de comunicação de Vitor Bonfim buscou o Bahia Notícias para esclarecer a solicitação de reembolso. Em nota, o deputado afirmou que cumpria agenda institucional a pedido da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (SDE). Na ocasião, Bonfim foi convidado para participar do World Hydrogen 2025 Summit & Exhibition, realizado em Roterdã, na Holanda.
"O convite partiu da SDE, por meio do Ofício nº 110/2025, que solicitou à ALBA a autorização para a viagem internacional do deputado, destacando a importância estratégica do evento para o futuro energético do estado. O World Hydrogen é um dos mais relevantes encontros globais sobre hidrogênio verde, reunindo líderes mundiais, especialistas do setor e representantes governamentais para discutir políticas públicas sustentáveis, fomentar parcerias e atrair investimentos", explicou o parlamentar.
À reportagem, a assessoria também enviou as documentações com os requerimentos de licença e permissão para realizar a viagem internacional. Neles constam a autorização da presidente da Casa, Ivana Bastos (PSD). Em ofício enviado à presidência no dia 3 de junho, inclusive, está o pedido de reembolso com as informações de que o parlamentar estava no World Hydrogen, o qual foi realizado entre os dias 20 e 22 de maio. Vale ressaltar que os documentos não estavam no sistema da AL-BA e nem no Diário Oficial do Legislativo, os quais foram consultados pela reportagem e onde deveria ser encontrada as informações.
Em nota, o deputado também afirmou que realizou publicações nas redes sociais enquanto esteve no evento. Para o BN, a equipe do parlamentar enviou vídeos que teriam sido publicados em seus stories do Instagram.
"O processo de reembolso da viagem, como prevê o regimento interno da Assembleia, seguiu todos os trâmites formais exigidos pela Mesa Diretora, incluindo: Autorização prévia da Presidência da ALBA; Auditoria da Superintendência de Administração e Finanças; Apresentação de todos os comprovantes exigidos, incluindo o bilhete aéreo, inscrição no evento e o ofício da SDE solicitando a presença institucional do parlamentar. Durante a missão, o deputado compartilhou sua participação nas redes sociais e a assessoria de imprensa divulgou release à imprensa, publicado inclusive pelo site Achei Sudoeste", disse a assessoria.
"Lamentamos a forma com que a matéria foi publicada, desconsiderando o caráter oficial da missão e os devidos esclarecimentos já divulgados publicamente", completou.
REGIMENTO
O Deputado pode obter licença nos seguintes casos, que justificam sua ausência e evitam a perda do mandato:
- Para desempenhar missão diplomática ou de representação do Estado em caráter transitório. Esta licença não pode ser concedida por período superior a 60 dias.
- Para participar de congressos, conferências, reuniões culturais ou eventos semelhantes. Esta licença também não pode ser superior a 60 dias.
- Para exercer funções constitucionalmente permitidas. O afastamento para o desempenho de funções de Ministro de Estado e Secretário de Estado independe de licença. Ao assumir tal função, o Deputado pode optar pela remuneração parlamentar ou pela do cargo a exercer.
- Para tratamento de saúde comprovado.
- Para cuidar de interesses particulares. Este pedido deve ser submetido à Assembleia, que indicará o prazo, não excedendo 120 dias por sessão legislativa
Veja a nota de Vitor Bonfim na íntegra:
A assessoria do deputado estadual Vitor Bonfim (PV) informa que o parlamentar esteve em viagem oficial à Europa, representando a Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) no World Hydrogen 2025 Summit & Exhibition, realizado na cidade de Roterdã (Holanda), entre os dias 20 e 22 de maio.
O convite partiu da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado da Bahia (SDE), por meio do Ofício nº 110/2025, que solicitou à ALBA a autorização para a viagem internacional do deputado, destacando a importância estratégica do evento para o futuro energético do estado. O World Hydrogen é um dos mais relevantes encontros globais sobre hidrogênio verde, reunindo líderes mundiais, especialistas do setor e representantes governamentais para discutir políticas públicas sustentáveis, fomentar parcerias e atrair investimentos.
Durante a missão, o deputado compartilhou sua participação nas redes sociais e a assessoria de imprensa divulgou release à imprensa, publicado inclusive pelo site Achei Sudoeste, parceiro editorial do Bahia Notícias.
O processo de reembolso da viagem, como prevê o regimento interno da Assembleia, seguiu todos os trâmites formais exigidos pela Mesa Diretora, incluindo:
Autorização prévia da Presidência da ALBA;
Auditoria da Superintendência de Administração e Finanças;
Apresentação de todos os comprovantes exigidos, incluindo o bilhete aéreo, inscrição no evento e o ofício da SDE solicitando a presença institucional do parlamentar.
Lamentamos a forma com que a matéria foi publicada, desconsiderando o caráter oficial da missão e os devidos esclarecimentos já divulgados publicamente. A assessoria do deputado se coloca à disposição para prestar quaisquer informações adicionais e reforça que Vitor Bonfim, atualmente em seu terceiro mandato como deputado estadual, com trajetória iniciada como vereador e tendo sido secretário de Agricultura da Bahia, nunca esteve envolvido em qualquer situação que desabone sua conduta ou integridade.
(Atualizada às 11h23 para adicionar o posicionamento do deputado Vitor Bonfim)
O Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou, em sessão virtual, pedido de anulação da presunção de boa-fé na compra de ouro de garimpos, que apresentavam como garantia de procedência de extração em área legalizada apenas a declaração do garimpeiro. A ação foi ajuizada pelo Partido Verde, Partido Socialista Brasileiro e Rede.
O Tribunal julgou procedente a ação para declarar a inconstitucionalidade do § 4º do art. 39 da Lei 12.844/2013, que presumia a legalidade do ouro adquirido e a boa-fé da pessoa jurídica adquirente quando as informações mencionadas, prestadas pelo vendedor, estivessem devidamente arquivadas na instituição legalmente autorizada a realizar a compra de ouro.
A decisão também determinou que o Poder Executivo federal, em especial à Agência Nacional de Mineração (ANM), ao Banco Central do Brasil (Bacen), ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e à Casa da Moeda do Brasil (CMB), a adoção de medidas regulatórias e/ou administrativas para inviabilizar a extração e a aquisição de ouro garimpado em áreas de proteção ambiental e terras indígenas, estabelecendo, inclusive, diretrizes normativas para a fiscalização do comércio do ouro, especialmente quanto à verificação da origem legal do ouro adquirido por DTVMs.
Na sessão, que foi iniciada em 14 a 21 de março de 2025, foram ouvidos Octavio Augusto da Silva Orzari, Advogado do Senado Federal, interessado do Congresso Nacional, bem como Antonio Marinho da Rocha Neto, Advogado da União, pela Advocacia-Geral da União.
Na tarde desta quarta-feira (19), o deputado Bacelar (PV-BA) foi eleito com 11 votos a favor (apenas um em branco) como o novo presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle para este ano de 2025. O parlamentar baiano foi indicado para o comando do colegiado por seu partido e também pelo líder do PT, Lindbergh Farias (RJ).
A indicação feita pelo PT foi chancelada pelo Palácio do Planalto, que desejava um parlamentar experiente à frente de uma das comissões mais importantes da Câmara. O colegiado tem entre suas atribuições a de zelar pela transparência e o controle dos gastos públicos.
“Pretendemos conduzir os trabalhos da comissão com foco na transparência no aprimoramento de mecanismos capazes de colaborar com boa execução orçamentária e financeira da administração pública. Fico honrado com a missão e vamos realizar o melhor trabalho possível para o Brasil e para a sociedade que exige cada vez mais transparência e responsabilidade na gestão dos recursos públicos”, disse Bacelar após sua eleição.
O deputado baiano destacou também que a atuação dos membros da comissão busca acompanhar e fiscalizar a execução orçamentária e financeira do governo federal, sendo, segundo ele, um instrumento fundamental no combate à corrupção, na preservação e na defesa do patrimônio público e na melhoria do gasto público.
“Essa é a comissão responsável por mostrar à população como caminha a conduta do governo gestão do gasto público. É a comissão que está no próprio cerne do Poder Legislativo”, acrescentou Bacelar.
O deputado Bacelar, de 67 anos, nasceu na cidade de Esplanada (BA) e está em seu terceiro mandato consecutivo como representante do estado da Bahia na Câmara dos Deputados. O deputado, que já foi líder do PV, atualmente é vice-líder do governo na Câmara.
Em seus mandatos, o deputado baiano já foi membro titular de diversas comissões, e também foi presidente da Comissão de Turismo, em 2021. O deputado presidiu ainda a comissão que analisou mudanças no Fundeb (PEC 15/15), em 2019. Além disso, coordenou um grupo de trabalho em 2021 que tratou do marco regulatório dos jogos no Brasil.
Bacelar também participou de diversas CPIs, como a de Manipulação de Resultado em Partidas de Futebol, a de Derramamento de Óleo no Nordeste, e a de Violência contra Jovens Negros e Pobres.
Antes de ser eleito deputado federal, Bacelar foi vereador na cidade de Salvador entre os anos de 1993 a 2000. Depois o político baiano foi deputado estadual por dois mandatos na Assembleia Legislativa da Bahia, entre 2007 e 2014.
Em sua biografia, Bacelar foi presidente do Instituto de Previdência em Salvador, entre 2001 e 2003, e secretário de Educação e Cultura da Prefeitura Municipal de Salvador, entre 2010 e 2013.
Na noite desta terça-feira (18), os líderes partidários, reunidos na casa do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), fecharam o acordo para a presidência das 30 comissões permanentes da Casa. De acordo com a divisão dos colegiados, o PV teve direito a ficar com a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, e indicou o deputado baiano Bacelar como seu presidente.
Inicialmente a Comissão de Fiscalização Financeira estava destinada a ficar com o PT. Entretanto, um acordo feito pelo líder petista, Lindbergh Farias (RJ), levou o PT a ceder a Fiscalização para o PV, em troca de assumir a Comissão da Amazônia e dos Povos Originários e Tradicionais, importante para o governo por causa da realização da COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas) em Belém (PA), em novembro de 2025.
A reunião para eleição do deputado Bacelar acontecerá na manhã desta quarta (19). O parlamentar do PV substituirá outro baiano que presidia o colegiado em 2024, o deputado Joseildo Ramos (PT).
A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle tem entre suas atribuições a tomada de contas do presidente da República, o acompanhamento e fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, a análise de planos e programas de desenvolvimento nacional ou regional. A comissão também faz o exame dos relatórios de atividades do Tribunal de Contas da União, além de apreciar a requisição de informações, relatórios, balanços e inspeções sobre as contas ou autorizações de despesas de órgãos e entidades da administração federal.
O deputado Bacelar, de 67 anos, está em seu terceiro mandato consecutivo como representante do estado da Bahia na Câmara dos Deputados. O deputado, que já foi líder do PV, atualmente é vice-líder do governo na Câmara.
Em seus mandatos, o deputado baiano já foi membro titular de diversas comissões, e também foi presidente da Comissão de Turismo, em 2021. Bacelar também participou de diversas CPIs, como a de Manipulação de Resultado em Partidas de Futebol, a de Derramamento de Óleo no Nordeste, e a de Violência contra Jovens Negros e Pobres.
Antes de ser eleito deputado federal, Bacelar foi vereador na cidade de Salvador entre os anos de 1993 a 2000. Depois o político baiano foi deputado estadual por dois mandatos na Assembleia Legislativa da Bahia, entre 2007 e 2014.
Em sua biografia, Bacelar foi presidente do Instituto de Previdência em Salvador, entre 2001 e 2003, e secretário de Educação e Cultura da Prefeitura Municipal de Salvador, entre 2010 e 2013.
As negociações para libertar o presidente do diretório estadual do Partido Verde (PV) na Bahia, Ivanilson Gomes, seguem em curso. O político está em cativeiro por 1 dia e 7 horas da ação que levou o gestor sequestrado na tarde da última sexta-feira (14).
De acordo com informações obtidas pelo Bahia Notícias, as negociações para sua libertação foram encerradas na madrugada deste sábado (15), às 2h, e retomadas pela manhã. Informações indicam que o sequestro não teria sido planejado, e, por isso, o local onde Ivanilson está mantido não seria um cativeiro estruturado.
O governador convocou uma reunião ainda nesta tarde, no sul da Bahia, com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) e as forças de segurança para discutir possíveis estratégias de negociação. Nesse período, o presidente nacional do PV prestou sua solidariedade, o partido compõe a base do governo.
Após o vídeo registrar o momento em que Ivanilson foi sequestrado na sede do PV. Conforme informações obtidas pela reportagem do BN, chegando com um carro modelo Argo branco, dois homens armados entraram no edifício e roubaram cerca de seis pessoas que estavam no local, levando seus celulares e conduzindo Ivanilson para dentro do veículo.
O Bahia Notícias esteve no local na noite da última sexta-feira (14) e, por volta das 20h50, os criminosos ainda mantinham contato com a esposa de Ivanilson, Vânia Almeida, para negociar sua libertação.
O Partido Verde (PV) expressou, em nota oficial, profunda preocupação e indignação com o sequestro de Ivanilson Gomes, presidente do partido na Bahia. A legenda manifestou solidariedade a Gomes, sua família e amigos, e apelou para que as autoridades atuem com urgência e dedicação para garantir o resgate seguro do líder partidário.
O PV também repudiou a escalada da violência no Brasil, que ameaça a segurança da população, e exigiu que as instituições competentes ajam com rigor para que o crime não fique impune.
"Fazemos um apelo às autoridades para que atuem com máxima urgência e dedicação, empregando todos os esforços necessários para garantir o resgate seguro de Ivanilson, preservando sua integridade física", diz a nota assinada por José Luiz Penna, presidente nacional do Partido Verde.
Leia a nota na íntegra:
"Nota de Solidariedade - Sequestro do presidente do PV na Bahia
O Partido Verde manifesta profunda preocupação e indignação com o sequestro de Ivanilson Gomes, presidente do PV na Bahia. Neste momento difícil, expressamos nossa total solidariedade a ele, sua família e amigos.
Fazemos um apelo às autoridades para que atuem com máxima urgência e dedicação, empregando todos os esforços necessários para garantir o resgate seguro de Ivanilson, preservando sua integridade física.
O PV reafirma seu repúdio à escalada da violência no Brasil, que diariamente ameaça a segurança da população. O combate à criminalidade deve ser uma prioridade, e exigimos que as instituições competentes ajam com rigor para que este e tantos outros crimes não fiquem impunes.
José Luiz Penna
Presidente Nacional do Partido Verde"
O governador Jerônimo Rodrigues (PT) se reuniu, na tarde deste sábado (15), com o secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner, a delegada-geral da Polícia Civil, Heloísa Brito, e o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Paulo Coutinho, para discutir as ações de investigação do sequestro do presidente do Partido Verde (PV) na Bahia, Ivanilson Gomes.
A reunião ocorreu na cidade de Jussari, região Sul da Bahia, após a inauguração de novas instalações da Polícia Militar e da Polícia Civil. Durante o encontro, foram analisadas as informações sobre a prisão de um suspeito de participação no crime e discutidas novas estratégias de inteligência para localizar Ivanilson Gomes.
Análise das imagens de câmeras, depoimentos de testemunhas, entre outras medidas, estão sendo promovidas pelos policiais, para localizar Ivanilson.
As forças de segurança estão realizando diversas diligências, incluindo análise de imagens de câmeras de segurança e depoimentos de testemunhas.
O deputado estadual, Roberto Carlos (PV), revelou o sonho de deixar o cargo legislativo e ocupar uma cadeira vitalícia no Tribunal de Contas do Estado (TCE). Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (10), o parlamentar afirma que deve concorrer pela vaga em aberto desde setembro do ano passado, com a morte do ex-conselheiro Pedro Lino.
“Olha, eu não posso dizer a você que eu não gosto da política. Eu faço política todo o dia, faço política esportiva, faço política partidária, faço política familiar e estou sempre fazendo política. Mas é claro que você, depois de oito mandatos, você experimentar outra função, especialmente no TCM e no TCE, é muito bom. Muita gente sonha em ser conselheiro do TCM e TCE, e eu também”, afirma.
O deputado relembra ainda a última eleição para uma vaga no Tribunal de Contras dos Municípios (TCM), aberta pela aposentadoria do ex-conselheiro Fernando Vita. A eleição, que ocorreu em março de 2024 contou com diversos candidatos, incluindo o deputado Roberto Carlos (PV), Marcelo Nilo (Republicanos) e o ex-deputado Paulo Rangel (PT), que acabou vencendo a disputa.
“Na ultima vaga que teve, de Paulo Rangel, eu estava bem colocado com Fabrício (PCdoB), mas entrou um páreo forte, com Paulo Rangel, que não estava nem estimulado. Alguém do PT começou a conversar com ele, e o PT tem uma força muito grande. Se eu estivesse no PT, não tenho dúvidas de que hoje, quem estava no TCM era de Roberto Carlos”, ressalta.
“Alguns companheiros me estimularam [a continuar], mas eu sei com o parlamento funciona”, destaca. Sobre o cenário das votações na Casa Legislativa, ele cita: “Se juntar o PT e PSD, já tem ali 90% de ‘eleito’ qualquer candidato, por isso que retirei meu nome e espero, quem sabe um dia, colocar meu nome novamente para ir para o Tribunal de Contas do Estado”, afirma.
Sobre a vaga aberta no Tribunal de Contas do Estado (TCE), Roberto Carlos revela que o governador Jerônimo Rodrigues ainda não deu início as negociações para a eleição.
“Tem essa vaga aberta de Pedro Lino, que faleceu. E até agora, não se tem uma conclusão. O que tem é falação. O que tem são coisas informais, não tem nada de concreto. O governador, até agora, não chamou nenhum deputado ou vice-líder, sempre tem as discussões quando tem uma pauta dessas, ele chama no gabinete e conversa, mas até agora não foi conversado nada”, declara.
Confira o trecho:
O deputado estadual Vitor Bonfim (PV) assumiu a liderança da Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV) na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). A movimentação foi publicada no Diário Oficial do Legislativo desta quarta-feira (12), após envio de ofício assinado pelo líder da maioria, Rosemberg Pinto.
“É uma honra assumir essa responsabilidade e representar a Federação na Assembleia. Nosso compromisso é trabalhar por uma Bahia mais justa, fortalecendo as políticas públicas e garantindo avanços para a população”, afirmou Vitor Bonfim após a indicação.
Ele chega ao comando da Federação substituindo o deputado Fabrício Falcão (PCdoB), que ocupava o cargo desde agosto do ano passado. Além de Bonfim, Ludmilla Fiscina (PV) e Zó (PCdoB) foram indicados como vice-líderes da união de partidos.
O parlamentar da PV possui rodagem dentro da AL-BA, já integrando diversas comissões da Casa, como a de Constituição e Justiça (CCJ), Finanças e Orçamento, Defesa do Consumidor e de Agricultura e Política Rural, a qual chegou a presidir em 2015,
O deputado também é, até o momento, presidente do Conselho de Ética da Assembleia Legislativa, que foi instaurado por Adolfo Menezes (PSD) no ano passado.
Vitor Bonfim foi eleito deputado estadual pela primeira vez nas eleições de 2014, sendo reeleito para a cadeira em 2018 e em 2022.
No Plenário da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) reinou certo clima de paz com a recondução de Adolfo Menezes (PSD) na presidência da Casa. Contudo, apesar da calmaria no pleno, a segunda vice-presidência foi alvo de desentendimentos entre deputados do Partido Verde (PV) e gerou desgaste dentro da bancada governista nesta segunda-feira (3).
Segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias, os parlamentares da legenda tinham firmado um “acordo de cavalheiros” para que ocorresse um rodízio entre os deputados do PV no cargo. Até a sexta-feira (31), segundo uma liderança do partido, a prerrogativa para assumir o cargo era de Roberto Carlos, o que acabou não se concretizando.
Uma reunião acalorada realizada nesta segunda, antes da eleição da Mesa, teria ceifado o “cavalheirismo” entre os deputados. De acordo com uma fonte da reportagem, Marquinho Viana não teria aberto mão de deixar a segunda-presidência, realizando um “bate-chapa” interno entre os parlamentares do PV. No final, segundo essa fonte, Roberto Carlos, mesmo insatisfeito, teria retirado o nome da “disputa”.
Assim, no final, foi indicada a permanência de Marquinho Viana para a 2ª vice-presidência da AL-BA. O deputado foi reeleito na cadeira, recebendo 55 dos 62 votos possíveis durante a eleição realizada nesta segunda.
Se ventilou nos corredores da AL-BA que o PT e o PCdoB chegaram a costurar uma possível indicação para o cargo, visto que o líder do governo, Rosemberg Pinto (PT), deixou de se candidatar à 1ª vice-presidência sobre a prerrogativa de evitar um bate-chapa na Mesa Diretora, construindo um consenso em torno de Ivana Bastos (PSD).
Todavia, em conversa com o Bahia Notícias na última sexta, a fonte afirmou que o PV “não tinha culpa das movimentações do PT”. Assim, indicou que os verdes não acatariam ceder o espaço na Mesa.
O ambientalista e ex-deputado federal, José Luiz Penna (PV-SP), recebeu 61,6% dos votos na Convenção Nacional do Partido Verde, realizada no último sábado (11), e renovou o seu mandato como presidente da legenda por mais dois anos. Na presidência do partido desde 1999, Penna encabeça a lista de líder partidário mais longevo dentre as siglas com representação no Congresso Nacional.
Na segunda colocação da lista aparece o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, deputado federal por São Paulo durante quatro mandatos e a frente do partido desde 2000. Na terceira posição, aparece o ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD-SP), que fundou o partido em 2011, sem nunca enfrentar uma chapa de oposição.
Na lista ainda aparece o presidente do Republicanos, Marcos Pereira, Deputado Federal por São Paulo desde 2019 e duas vezes vice-presidente da Câmara dos Deputados. No PP, Ciro Nogueira, Senador pelo Piauí desde 2011, é presidente da legenda desde 2013.
O Brasil possui, atualmente, 29 partidos políticos, sendo o mais antigo o MDB – registrado na Justiça eleitoral em 1981, mas atuante desde os anos 1960, durante a ditadura militar – e o mais recente o PRD, registrado em 2023.
O vereador André Fraga apontou o debate sobre o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano do município como a temática mais importante da legislatura iniciada nesta quarta-feira (1°), mediante a posse dos vereadores e prefeito eleito de Salvador. A votação na Câmara, esperada desde 2024, deve ser realizada este ano. Ao Bahia Notícias, o representante do Partido Verde ressalta a importância do debate:
“Por conta de ser talvez o tema mais importante da legislatura, não digo nem de 2025, acho que da legislatura porque é um instrumento, uma lei que vai perdurar por muitos anos, todo mundo está, de alguma maneira, estudando. Eu particularmente estou preparando minha equipe para que a gente possa dar o máximo de contribuições dentro do que a gente pauta na Câmara: meio ambiente, empreendedorismo, inovação, sustentabilidade, resíduos, saneamento. Então é isso que a gente vai focar nesse debate sobre o PDDU”, ressalta.
André Fraga relembra ainda que o processo é mais complexo do que apenas a votação e contribuições no plenário da Câmara, mas perpassa a sociedade civil: “Então a prefeitura ainda vai iniciar todo o processo de discussão com a sociedade, estudos técnicos, para depois ir para a Câmara. É um processo que a gente também não tem que acelerar, porque ele precisa ser um processo que ganhe seu custo naturalmente no tempo que precisa tomar”, completa.
Ao falar sobre a eleição da Mesa Diretora, nesta quinta-feira (2), Fraga ressalta o apoio à candidatura de Carlos Muniz. “Eu particularmente não tenho participado tanto do debate sobre a composição da mesa, mas o meu candidato é Muniz, que até então tem sido um presidente que de alguma maneira combina, faz com que os projetos passem pelas comissões, não atropela os processos, os procedimentos, dialoga, faz reuniões de colégios de líderes, enfim, tudo muito pactuado aqui. Então acho que ele, por mérito, deve continuar”, afirma.
O deputado federal João Bacelar (PV) saiu em defesa da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) proposta pela deputada Erika Hilton (PSOL), que propõe o fim da escala de trabalho 6x1, com seis dias de trabalho e um de folga. Em entrevista coletiva nesta segunda-feira (11), o parlamentar definiu o regime 6x1 como “excessivo e improdutivo”.
“Eu já assinei a PEC, já há algum tempo, sou favorável. A PEC é recomendável, primeiro do ponto de vista da saúde do trabalhador. A escala 6x1 é uma escala excessiva, improdutiva. Já nas grandes economias do mundo, já utiliza a escala 4x3, quatro dias de trabalho e três de folga”, disse ao Bahia Notícias.
Atualmente, a proposta baseada no texto escrito pelo movimento social Vida Além do Trabalho (VAT) conta com cerca de 100 assinaturas dos legisladores da Câmara, restando apenas 71 para que ela possa tramitar oficialmente na Casa.
“E além dessa coisa toda de ser improdutiva, de ser contra a saúde do trabalhador, ela ainda traz a destruição da família. Porque se minha folga cai num dia de semana, eu não convivo com minha família. Se minha folga cai num dia que minha família, por causa de um feriado, e está no lazer, eu também não participo. Então, a economia moderna exige a mudança dessa escala a ser expulsa”, conclui.
FEDERAÇÃO BRASIL DA ESPERANÇA
O deputado federal João Bacelar (PV) avaliou os resultados da Federação Brasil da Esperança, composta por PT, PV e PCdoB, na Bahia como positivos.
Presente no evento de certificação para 220 baianas de acarajé, no Centro Administrativo da Bahia, o deputado comentou as declarações do deputado estadual Robinson Almeida, que alegou que o modelo de Federação “não foi favorável” ao PT. O representante do Partido Verde, por sua vez, afirma que a união foi um sucesso.
“Sob o meu ponto de vista a federação na Bahia foi um sucesso Na Bahia, a federação, os três partidos se dão muito bem, os três partidos perseguem o mesmo objetivo. Então, do ponto de vista da Bahia, a federação é um sucesso e foi um sucesso. fortaleceu as nossas chapas”
O vereador licenciado e coordenador da campanha de Geraldo Jr (MDB), Henrique Carballal (PDT), processou o presidente estadual do PV na Bahia, Ivanilson Gomes, que também é coordenador de governo do emedebista, por “comentários ofensivos nas redes sociais e imprensa eletrônica”. O processo movido alega danos morais contra Carballal e exige o pagamento de uma indenização no valor de R$ 28,2 mil.
Na ação, o coordenador de campanha de Geraldo alega que foi vítima de difamação em uma nota de repúdio publicada em um perfil no Instagram administrado pelo PV. Na nota, Carballal foi acusado de cometer racismo e violência política de gênero contra uma dirigente do partido, Vânia Almeida, após ela, supostamente, ser barrada do palco durante a convenção de Geraldo Jr.
“Ocorre que, o autor tem sido vítima de calúnia/difamação por parte dos dirigentes do Partido Verde, com representatividade no Estado da Bahia, onde veicularam nota de repúdio no perfil da rede social INSTAGRAM (@pvmulherssaoficial) contra suposta agressão direcionada pelo Autor em face de uma dirigente do partido, Sra. Vânia Almeida”, disse o processo ao qual o Bahia Notícias teve acesso.
Carballal afirma que, como coordenador da campanha, “apenas informou” a Ivanilson “que nem todos poderiam subir ao palco por restrição do espaço físico” e reclama que a nota publicada pelo PV ganhou repercussão municipal e estadual, em diversos veículos de comunicação.
O vereador licenciado pede também à Justiça que Ivanilson seja condenado a retirar definitivamente dos sites materiais e reportagens ofensivos à sua imagem e honra, além de se abster de emitir ou publicar declarações sobre sua vida particular ou com “informações inverídicas e ofensivas” a respeito de sua vida política e profissional. Em caso de descumprimento de eventuais ordens judiciais, Carballal solicita multa diária de R$ 5 mil.
Apesar de ter o maior número de vereadores dentro da Federação Brasil da Esperança, o PT não será o partido com mais candidatos à Câmara Municipal de Salvador nas eleições de 2024.
Conforme consta na ata de convenção eleitoral, a qual o Bahia Notícias teve acesso, a legenda com mais nomes lançados ao Legislativo soteropolitano no pleito de outubro pela Federação será o Partido Verde. Dos 44 nomes nas urnas, o PV terá 17 postulantes, enquanto o PT vai com 16 e o PCdoB irá para a disputa com 11 candidatos. Segundo fontes ouvidas pela reportagem, a situação se deu por conta de problemas envolvendo a cota de gênero, o que beneficiou os verdes.
A nominata chama atenção porque o PV tem apenas um vereador na Casa. Além de ser o único representante da sigla, André Fraga ainda compôs durante parte do mandato a base de apoio de Bruno Reis (União), indo na contramão da Federação, que apoia a candidatura de Geraldo Jr. (MDB) à prefeitura de Salvador.
O PT vai tentar a reeleição de Marta Rodrigues, Luiz Carlos Suíca, Tiago Ferreira e Lessa. Este último um suplente que assumiu o mandato após a ida da titular Maria Marighella para a presidência da Fundação Nacional das Artes (Funarte). Já o PCdoB, vai tentar manter as cadeiras de Augusto Vasconcelos e Hélio Ferreira.
ANTIGOS CONHECIDOS E APOSTAS
Nomes conhecidos dos eleitores de Salvador terão os nomes nas urnas. Alguns voltam a tentar um mandato na Câmara de Vereadores, como os casos de Aladilce (PCdoB) e Gilmar Santiago (PT). A comunista exerceu quatro mandatos consecutivos na CMS (2004-2020) e ficou na suplência nas últimas eleições com 5.074 votos. Por sua vez, o petista exerceu a vereança entre os anos de 2004 a 2016. Em 2020 tentou retornar ao Legislativo, mas obteve apenas 3.878 votos e ficou na suplência.
Uma outra aposta da Federação é o ex-presidente do PT em Salvador, Ademário Costa. Figura bastante atuante nos rumos do partido na capital, Costa busca a sorte nas urnas pela primeira vez. Outro nome do Partido dos Trabalhadores que pode surpreender em outubro é o da conselheira tutelar Mianga Gavião, apadrinhada pela vereadora licenciada Maria Marighella.
Lideranças do PV acreditam no potencial de votos de dois nomes. Professora com atuação nos bairros de Santa Cruz e Nordeste de Amaralina e liderança entre os permissionários do Parque da Cidade, Paula Araújo pode surpreender. Com forte apelo ao eleitorado evangélico, Irmã Day é mais uma postulante que pode ter sucesso na eleição. Ela é responsável pelo Projeto Casa de Acolhimento ao Povo Irmã Day, instituto que faz trabalhos sociais com atendimento ao público em vulnerabilidade.
Veja abaixo a lista de candidatos por partido da Federação Brasil da Esperança
PV:
- Aline Santos
- André Fraga
- Arthur Portela
- Irmã Day
- Professora Irmã Dejanira
- Edilson Rocha
- Edmundo Silva
- Elivandro Paraguaçu
- Jajai Da Van
- Xavier Magalhães
- Jusileide
- Marcelo Domingos
- Sol Protetora
- Reginaldo
- Gordo
- Zenildo Correira
- Paula Araújo
PT:
- Professor Ricardo Monteiro
- Professora Marize Carvalho
- Lessa
- Marta Rodrigues
- Petra Da Bancada
- Daiane Burgos
- Mianga Gavião
- Joel Meireles
- Luiz Carlos Suica
- Ademário Costa
- Dejair Santana
- Ana Paula Medrado
- Gilmar Santiago
- Tiago Ferreira
- Nelson Costa
- Pinheiro Do Sindicato
PCdoB:
- Augusto Vasconcelos
- Everaldo Neris
- Helio Ferreira
- Eduardo Alagbedé
- Senhora Mar
- Professor Rodrighy
- Aladilce
- Rose
- Cida Leide
- Sirlene
- Escânio
O presidente do PV na Bahia, Ivanilson Gomes, afirmou que o apoio da Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV) ao candidato Andrei da Caixa (MDB) para a disputa pela prefeitura de Juazeiro “pacificou” as discussões entre os membros da federação. Ao Bahia Notícias, o chefe do executivo disse que o deputado estadual Roberto Carlos (PV), que era um dos nomes postos para o pleito, retirou sua candidatura.
“Uma decisão primeiro por conta da importância do município e por outro lado por conta de muitas lideranças importantes envolvidas no processo. Roberto, pessoalmente, entendeu. Ele em um ato de desprendimento, um ato para unificar a base aliada do governo em Juazeiro, abriu mão da candidatura dele em busca dessa unidade. Facilitou as buscas por essa unidade, o que acabou acontecendo”, disse Ivanilson.
Em relação ao nome de Isaac Carvalho (PT), que vinha articulando um acordo em busca de desfazer sua inelegibilidade, o presidente do PV afirmou que os petistas recuaram com a candidatura por conta do curto prazo para homologação, que vai até esta quinta-feira (15).
“Ele tentou de alguma maneira buscar essa elegibilidade, mas o tempo estava muito em cima porque nós temos até amanhã. Com isso, acho que o próprio Isaac não quis colocar em risco essa unidade dos partidos da base aliada. Assim, de certa maneira, encontramos o caminho que pacificou. O nome de Andrei é o nome que pacifica mais, que agrada mais a maioria”, falou o verde.
Nesta quarta, a Federação Brasil da Esperança, formada anunciou apoio a candidatura do empresário Andrei da Caixa (MDB) para candidato a prefeito da cidade de Juazeiro. A decisão foi tomada em uma reunião realizada, com as presenças de Geraldo Galindo, Ivanilson Gomes e Éden Valadares, presidente e vice-presidentes da Federação.
No sábado, a executiva declarou “total apoio” à candidatura de Roberto Carlos na disputa pela prefeitura de Juazeiro. Na oportunidade, em nota enviada pelo presidente da sigla ao Bahia Notícias, Ivanilson afirmou que o nome do parlamentar continua posto “sem intransigência”.
A Federação Brasil da Esperança, formada pelo PT, PCdoB e PV, anunciou apoio a candidatura do empresário Andrei da Caixa (MDB) para candidato a prefeito da cidade de Juazeiro. A decisão foi tomada em uma reunião realizada, nesta quarta-feira (14), com as presenças de Geraldo Galindo, Ivanilson Gomes e Éden Valadares, presidente e vice-presidentes da Federação.
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Após longa conversa, em que foram apresentados cinco pré-candidatos do grupo, Andrei da Caixa (MDB) foi considerado como o nome mais habilitado para unificar a base do governador Jerônimo Rodrigues e do presidente Lula, e, portanto, será o marco de uma aliança política com o objetivo de ser o próximo prefeito de Juazeiro.
Impedido por questões jurídicas, ex-prefeito de Juazeiro, Isaac Carvalho (PT) tentou até o final registrar sua candidatura. Andrei é o nome indicado para derrotar a atual prefeita, Suzana Ramos (PSDB).
O Partido dos Trabalhadores tem até esta quinta-feira (15) para indicar o candidato que ocupará a vaga de vice-prefeito.
A executiva estadual do PV, comandado por Ivanilson Gomes, declarou “total apoio” à candidatura do deputado da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Roberto Carlos (PV), na disputa pela prefeitura de Juazeiro. Em nota enviada pelo presidente da sigla ao Bahia Notícias na manhã deste sábado (10), Ivanilson afirmou que o nome do parlamentar continua posto “sem intransigência”.
“O Partido Verde, através da sua executiva estadual, definiu após reunião que seguirá dando total apoio à decisão do deputado estadual Roberto Carlos, de manutenção da sua pré-candidatura a prefeito de Juazeiro. O PV entende que o deputado Roberto Carlos foi um dos primeiros a colocar seu nome à disposição da Federação e da base do governador Jerônimo Rodrigues, conhece Juazeiro como poucos e merece esse reconhecimento nesse momento”, disse Ivanilson.
“Na reunião da executiva, definimos que o nome do deputado Roberto Carlos continua posto, sem intransigência e com toda disposição para continuar dialogando com as demais forças políticas da base do governador Jerônimo Rodrigues, como sempre fez, para construir um caminho de unidade e viabilidade para as eleições em Juazeiro”, completou.
A movimentação ocorre após o deputado Roberto Carlos realizar uma convenção na última segunda-feira (5), mantendo sua pré-candidatura em Juazeiro, mesmo com o PT, membro da mesma Federação do PV, lançar o nome de Isaac Carvalho para disputar o pleito no município. Vale lembrar que as siglas que pertecem a "coligação" só podem lançar apenas um candidato a prefeito.
Informações dos bastidores apontam que os partidos os quais compõem a Federação com o PT (PV e PCdoB) estão insatisfeitos com a “teimosia” dos petistas com a manutenção da candidatura de Isaac. O deputado estadual Zó (PCdoB), que era um dos nomes postos para disputar a prefeitura em Juazeiro, já declarou apoio a um candidato fora da Federação, o emedebista Andrei da Caixa.
O Bahia Notícias recebeu informações de que os partidos se reuniram na tarde da última terça-feira (6) visando chegar em um consenso sobre as eleições de Juazeiro, contudo as conversas não avançaram.
Vale lembrar que Isaac ainda está inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Contudo, o PT busca acordo com o Ministério Público para reverter a decisão e confirmar a candidatura do ex-prefeito do município. Os petistas, inclusive, terão até o dia 15 de agosto para a homologação de Isaac como candidato em Juazeiro.
O deputado estadual Roberto Carlos (PV) anunciou, nesta segunda-feira (05), a manutenção da pré-candidatura em Juazeiro, juntamente com a realização da sua convenção, com a homologação da candidatura. O deputado é um dos três candidatos da Federação Brasil Esperança, composta com PV, PCdoB e PT, a disputar a vaga do grupo para pleitear o executivo municipal em Juazeiro.
Ao site Rede GN, parceiro do Bahia Notícias, o parlamentar afirmou que “segue candidato em Juazeiro”. “Vou confirmar minha candidatura, o PV vai homologar. Tenho o apoio do Podemos também, e vou para o páreo. A orientação do partido é que eu seguisse o meu caminho e hoje à tarde nós vamos homologar o nosso nome para prefeito de Juazeiro, a partir daí vamos ver o que vai acontecer. Conversei com Joseph, com Lídice da Mata, com várias pessoas e ainda não temos um cenário resolvido”, explicou. A convenção do parlamentar está marcada para ocorrer nesta segunda, às 17h.
O deputado estadual Zó, também pré-candidato da Federação, retirou, neste domingo (4) a candidatura no município, em prol da chapa do servidor público e empresário, Andrei da Caixa (MDB). Do lado petista, por sua vez, o ex-prefeito de Juazeiro, Isaac de Carvalho, alega ter conseguido um acordo com o Ministério Público estadual (MP-BA) para a manutenção de sua elegibilidade e pleitear as eleições municipais.
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Favorito do PT, Isasc ainda não teve a chapa homologada no Tribunal Superior Eleitoral. A data limite para as convenções vai até esta segunda e o registro pode ser feito até o dia 15 de agosto.
O deputado Roberto Carlos lamentou ainda a turbulência no cenário eleitoral de Juazeiro: “Até agora Isaac não retirou sua candidatura e está acontecendo tudo isso, essa turbulência na política de Juazeiro. De qualquer forma, o PV vai homologar no nosso nome às 17h”, destacou.
O que gera conflito no cenário atual é que após formada a federação, os partidos envolvidos devem registrar apenas uma candidatura na Justiça Eleitoral. Se concretizada, o registro da candidatura do PV deve impedir a candidatura de Isaac de Carvalho em Juazeiro.
O presidente estadual do PV, Ivanilson Gomes, se mostrou empolgado com a candidatura de Geraldo Jr. (MDB) à prefeitura de Salvador. Segundo o dirigente, o nome do emedebista vem ganhando força e pode surpreender nas urnas em outubro.
“Acho que Geraldo, embora tenha começado mais tarde do que o adversário, vem crescendo muito. Está havendo uma adesão muito grande, não só da questão política, mas da sociedade. Então, acho que nós vamos levar essa eleição para o segundo turno”, avaliou o verde.
Ele também acredita que a configuração na Câmara de Salvador deve ter alterações significativas. Segundo Ivanilson, a oposição deve crescer no Legislativo soteropolitano. “A gente deve fazer uma grande bancada, não só a federação, mas eu acho que os partidos aliados agora, com esse crescimento em geral, devem fazer uma grande bancada na Câmara de Vereadores. Então eu acho que nós estamos num momento muito positivo da campanha”, afirmou.
Para ele, os partidos que compõem a federação Brasil da Esperança (PT-PCdoB-PV) devem ser os grandes beneficiados na disputa por cadeiras na Câmara.
“Acho que a federação é um instrumento novo agora na eleição, que é como se fosse uma coligação, mas acredito que os partidos da federação vão sair fortalecidos, porque são três partidos, então três forças juntas, que deve fazer uma bancada de pelo menos sete a oito vereadores”, projetou.
BN/Séculus: Dr. Pedrinho atinge 50% das intenções de voto e lidera corrida eleitoral em Encruzilhada
O pré-candidato da Federação Brasil da Esperança, composta por PT, PCdoB e PV, no município de Encruzilhada, no sudoeste baiano, Pedro Alves Lacerda Sobrinho, o Dr. Pedrinho, atingiu 50,54% das intenções de voto e lidera corrida eleitoral na cidade. É o que indica o levantamento contratado pelo Bahia Notícias junto à empresa Séculus Análise e Pesquisa.
A pesquisa ouviu 463 eleitores entre os dias 26 e 27 de junho de 2024 e tem margem de erro de 4,5% para mais ou para menos e 95% de intervalo de confiança. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob n.° BA-09800/2024.
CENÁRIOS ELEITORAIS
Em entrevista espontânea, quando não são apresentados os nomes dos candidatos, Dr. Pedrinho, aparece em 47,08% das respostas. O principal candidato da oposição, Edgar Sobrinho, aparece com 12,31%. Luciana de Edélio com 2,81% e Dr. Alcir com 1,08%. Os candidatos Dr. Lei e Irone aparecem igualmente com 0,43%. Aurélio e The Boys surgem com 0,22%. Outros 11,66% dos eleitores responderam “nenhum” e 23,76% não souberam ou não opinaram.
Em cenário estimulado, quando são apresentados os nomes dos candidatos, Dr. Pedrinho aparece com 50,54% das intenções de voto contra 12,53% de Edgar Sobrinho. 2,81% dos encruzilhadenses afirmaram que votariam em Luciana de Edélio e 0,43% em The Boys. 18,57% dos eleitores não votariam em nenhum e 15,12% não opinaram.
Com relação aos índices de rejeição, quando perguntados sobre “quem eles não votariam de jeito nenhum”, 48,38% dos entrevistados responderam “nenhum” e 17,28% não souberam responder. The Boys aparece com 11,23% e Edgar Sobrinho com 12,10%. Dr. Pedrinho com 5,62% e Luciana de Edélio com 5,40%.
Quando perguntados sobre o candidato que deve ganhar a eleição, independente das intenções de voto, 57,02% responderam o nome do candidato governista e outros 10,80% responderam Edgar Sobrinho. Luciana de Edélio aparece com 2,59% e 0,43%, The Boys. 29,16% dos cidadãos não souberam responder.
Destoando da pauta do dia - a votação do projeto de reajuste dos servidores públicos estaduais -, o deputado Roberto Carlos (PV) usou a tribuna do plenário da Assembleia Legislativa, na tarde desta terça-feira (28), para pedir que o PT apoie a pré-candidatura dele à Prefeitura de Juazeiro, retirando do páreo o nome do ex-prefeito petista Isaac Carvalho.
"Gostaria de pedir um gesto ao PT. Porque desde 2006 que eu voto no PT, que eu faço muitos gestos ao PT. Chegou o momento de o PT, que tem uma candidatura legítima em Juazeiro, poder abrir mão para mim, que tantas vezes abri mão de projetos políticos para apoiar o PT", discursou o parlamentar.
"Eu espero essa reciprocidade. Embora um pouco tarde, mas acho que não deveria nem pedir. Deveria surgir espontaneamente do PT apoiar Roberto Carlos como candidato a prefeito de Juazeiro. Primeiro porque tenho maturidade suficiente para fazer uma grande gestão à frente da minha amada cidade. Segundo, estou estimulado pela população de Juazeiro e sei que vou contar com o apoio dos governos estadual e federal", acrescentou o deputado do PV. A declaração vai de encontro a fala do parlamentar em entrevista, há duas semanas, ao podcast Projeto Prisma.
Em entrevista publicada nesta segunda-feira (27), no Bahia Notícias, o pré-candidato do PCdoB à Prefeitura de Juazeiro, Zó do Sertão, negou que vá abrir mão da candidatura em favor do colega. "Eu quero que Roberto Carlos me apoie", cravou.
Vale lembrar que PT, PV e PCdoB fazem parte da Federação Brasil da Esperança e, por força da legislação eleitoral, só podem ter um único candidato a prefeito.
Com as mudanças recentes na legislação, a eleição de 2024 marca uma novidade em relação ao último pleito e terá número de candidaturas reduzido para cada partido: apenas 44 nomes poderão ser lançados na chapa de vereadores. Com o advento das federações partidárias, o novo modelo deve se mostrar ainda mais desafiador para alguns partidos, já que a conta vale também para as federações.
A federação que mais chama a atenção é composta por PT, PCdoB e PV, a "Brasil da Esperança". E, em Salvador, os dirigentes das siglas terão que ajustar a matemática para que o saldo seja positivo com a abertura das urnas. E a disputa por espaço na composição deve levar em conta o desempenho na última eleição.
Com apenas um eleito em 2020, o vereador André Fraga, o Partido Verde (PV) terá oito candidaturas registradas na capital baiana para 2024. O indicativo foi feito por Ivanilson Gomes, presidente da sigla na Bahia, durante contato com o Bahia Notícias. A título de comparação, em 2020 o PV lançou 64 candidaturas a vereador em Salvador.
"A divisão de espaço dentro da federação é baseada na votação que cada partido obteve em 2020. Baseado nisso, o Partido Verde dentro da federação terá um espaço de oito candidatos, entre homens e mulheres. Isso será preenchido", disse o dirigente dos verdes.
Apesar da limitação, Ivanilson garante que o partido tem mais que oito pré-candidatos caso a federação precise de mais nomes. "Como fizemos em 2022 que precisou de mais candidatos para federal e estadual e nós tínhamos essas pessoas e colocamos. Mas a regra diz que nós temos esse espaço de oito. Já conversamos com todos os nossos pré-candidatos dizendo que vamos escolher os melhores para fazer a disputa", acrescentou.
Além disso, nos bastidores é apontada a expectativa de que o PV mantenha a atual cadeira na Câmara de Salvador com o mandato de André Fraga, mesmo com o edil integrando a base do prefeito Bruno Reis (União).
A permanência de Fraga no PV foi alvo de especulações nos últimos meses, mas o fechamento da janela partidária no início de abril confirmou a manutenção dele no partido. O próprio prefeito Bruno Reis tentou alocar o aliado em uma legenda que fizesse parte do seu arco de apoio, mas o vereador bateu o pé e disse que não sairia do PV por sua identificação com as bandeiras da sigla.
No início de abril, em entrevista ao Bahia Notícias, André Fraga garantiu que não há constrangimento em se manter na base do atual prefeito de Salvador e afirmou que não teme nenhum tipo de retaliação por parte dos colegas de federação.
"Vou continuar apoiando Bruno Reis. Eu fui eleito na base do governo, porque que eu vou de repente virar oposição?", questionou. "Não temo nenhuma represália. Fico até lisonjeado, porque as pessoas ficam preocupadas comigo. Talvez eles queiram dizer que o nosso trabalho está dando resultado, está dando visibilidade. Talvez eles estejam vendo que isso virará resultado eleitoral positivo, então é um pouco lisonjeiro para mim, mas estou trabalhando para isso, então esse é o resultado do trabalho", ironizou.
"Antes da federação, havia o Partido Verde. A federação é a soma de três partidos, cada partido mantém sua autonomia, independência, bandeiras, ideologia, isso é importante deixar claro. Eu fui eleito no contexto de apoio ao prefeito Bruno Reis, quando o PV fazia parte da base. Esse é o compromisso que me mantém aqui na base do prefeito, na Câmara dos Vereadores. Vou votar com o governo sempre que eu considerar adequado, e eventualmente fazendo uma ou outra crítica do que a gente diverge, o que é natural na democracia", acrescentou.
A executiva estadual da Federação Brasil da Esperança – PT, PCdoB e PV – se reuniu nesta quinta-feira (25) para fazer um balanço do processo do fechamento da janela partidária, em que os presidentes estaduais dos três partidos Éden Valadares (PT), Geraldo Galindo (PCdoB) e Ivanilson Gomes (PV), além dos secretários de Organização do PT e PV, Osmar Galdino (Jojó) e Luiz Araújo, respectivamente, avaliaram o resultado como muito positivo na Bahia. A Federação filiou cerca de 20 novos prefeitos e mais de cem novos vereadores, e no mapa eleitoral prévio foram identificadas mais de 200 pré-candidaturas a prefeito e a prefeita para as eleições deste ano.
Com o fechamento do balanço, o presidente do PT Bahia, Éden Valadares, destacou que a Federação PT, PCdoB no estado vai disputar para ser protagonista no pleito municipal. “A gente não estabeleceu ainda uma meta numérica, mas quem tem mais de 200 candidatos a prefeito e a prefeita vai disputar, digamos assim, a liderança do número de prefeitos e prefeitas na Bahia, uma disputa no campo do governo saudável, a gente não está fazendo concorrência nem com o PSD, nem com o PSB, nem com o Avante, não é isso. Não é uma corrida, nós queremos vencer é ampliando a base do governador Jerônimo”.
O dirigente petista frisou, inclusive, que a Federação é importante para aumentar a base do governador Jerônimo e do presidente Lula. “Então a Federação será um instrumento para alargar a base de Lula e a de Jerônimo. Ou seja, a gente vencer em cidades que hoje não são governadas por prefeitos que apoiaram Lula e Jerônimo ou que não vão apoiar Lula e nem Jerônimo. Nossa meta é essa então: é fazer muito prefeito e muita prefeita, mas ampliando a base do governador”, disse Éden.
O presidente do PCdoB e da Federação na Bahia, Geraldo Galindo, afirmou que a construção dos três partidos, com as novas filiações e as mais de 200 pré-candidaturas, foi marcada pelo constante diálogo e grande entendimento. “Essa é a primeira vez que nós da Federação aqui na Bahia e no Brasil vamos disputar eleições municipais – para prefeitos e vereadores. E aqui na Bahia nós temos tido uma experiência positiva de criar um ambiente de debate e o consenso vem prevalecendo na esmagadora maioria das vezes. Nós conseguimos criar a unidade necessária para que a Federação se fortaleça na Bahia”, disse Galindo, ao reforçar que o PT, PCdoB e PV saiam fortalecidos das eleições e contribuam para o fortalecimento da base do governador.
Para Ivanilson Gomes, presidente do PV, a Federação no estado conseguiu dar um salto muito importante, com o grande número de pré-candidaturas, o ingresso de diversos prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, lideranças fortes com “potencial de disputar e ganhar a eleição nos seus municípios”. “E a Federação da Bahia, de alguma maneira, foi quem fez um trabalho muito criterioso e, por isso, a nível nacional, foi a Federação que teve o melhor desempenho a nível de organização, a nível de, digamos assim, de possibilidades, inclusive, de eleição de prefeito, vereador, vice-prefeitos”, avaliou Ivanilson, ao destacar que certamente o instituto terá um resultado muito proveitoso: “Acredito que, ao final das eleições, no campo do governo, a Federação, na minha opinião, vai ser quem vai eleger o maior número de prefeitos, prefeitas e vereadores”.
O deputado estadual Roberto Carlos (PV), que foi filiado ao PDT por vários anos e acabou deixando o partido para viabilizar a sua candidatura à prefeitura de Juazeiro, falou nesta terça (23), em entrevista ao programa Bahia Notícias no Ar, da Salvador FM 92,3, apresentado por Mauricio Leiro e Rebeca Menezes, que mesmo não fazendo mais parte da sigla, pretende levá-la de volta à base do governador Jerônimo Rodrigues (PT). Segundo o parlamentar, o PDT “não tem nada a ver com a direita, com ACM Neto, mas infelizmente, por um acordo político eles foram para a base aliada de Bruno Reis”.
O deputado afirmou que o governador Jerônimo Rodrigues está esperançoso em receber o PDT, que inclusive já faz parte da base do presidente Lula. “Eu li ontem a declaração do deputado federal Félix Mendonça e fiquei surpreso com a informação de que ele tinha rompido com o grupo de ACM Neto. Eu estou festejando, pois disse a Félix há 15 dias, que nós filiamos inclusive o prefeito de Valença ao PDT, que eu iria trabalhar para que o PDT voltasse à base aliada do governador Jerônimo Rodrigues, falei com o governador, falei com Adolfo Loiola, eles estão esperançosos para receber este grande partido, que na esfera nacional, já está na base do governo Lula, agora só falta voltar à base do governo do Estado. Espero que o mais rápido possível a gente consiga tirar o PDT da base de Bruno Reis”, concluiu.
O fechamento da janela partidária no último sábado (6) confirmou a manutenção de André Fraga no Partido Verde. Apoiador de Bruno Reis (União), o vereador decidiu continuar na legenda que faz parte da federação Brasil da Esperança, que é formada também pelo PT e PCdoB.
Para o Bahia Notícias, o edil garantiu que não há constrangimento em se manter na base do atual prefeito de Salvador e afirmou que não teme nenhum tipo de retaliação por parte dos colegas de federação.
“Vou continuar apoiando Bruno Reis. Eu fui eleito na base do governo, porque que eu vou de repente virar oposição?”, questionou. “Não temo nenhuma represália. Fico até lisonjeado, porque as pessoas ficam preocupadas comigo. Talvez eles queiram dizer que o nosso trabalho está dando resultado, está dando visibilidade. Talvez eles estejam vendo que isso virará resultado eleitoral positivo, então é um pouco lisonjeiro para mim, mas estou trabalhando para isso, então esse é o resultado do trabalho”, ironizou.
“Antes da federação, havia o Partido Verde. A federação é a soma de três partidos, cada partido mantém sua autonomia, independência, bandeiras, ideologia, isso é importante deixar claro. Eu fui eleito no contexto de apoio ao prefeito Bruno Reis, quando o PV fazia parte da base. Esse é o compromisso que me mantém aqui na base do prefeito, na Câmara dos Vereadores. Vou votar com o governo sempre que eu considerar adequado, e eventualmente fazendo uma ou outra crítica do que a gente diverge, o que é natural na democracia”, acrescentou.
ESPECULAÇÕES
A continuidade da filiação de André Fraga no PV era permeada de dúvidas. Segundo informações obtidas pela reportagem, colegas da federação chegaram a tentar inviabilizar a permanência do vereador no grupo. A manutenção de Fraga no partido tem o apoio do presidente dos verdes na Bahia, Ivanilson Gomes.
Apesar de não deixar dúvidas sobre sua aliança com Bruno Reis, o edil não descartou um relacionamento com o governo de Jerônimo Rodrigues. Integrante tradicional do PV, Fraga integra a base de Reis, chegando a ocupar a Secretaria de Sustentabilidade na capital durante a administração do ex-prefeito ACM Neto.
“O prefeito tem feito uma série de iniciativas que são interessantes para a cidade. Eu não vou virar oposição por oposição. E assim como o governo eventualmente fala alguma coisa positiva, a gente também aplaude, quando faz coisa errada a gente critica”, pontuou. (Atualizada às 08h06)
Conhecida como a Terra das Carrancas, o município de Juazeiro, no Vale do São Francisco, é um dos pontos estratégicos da disputa eleitoral em 2024. Com 158.229 de eleitores e como o 5º maior colégio eleitoral do estado, Juazeiro desponta com sete pré-candidatos à prefeitura, sendo três deles, candidatos da Federação Brasil Esperança, aliados ao governo estadual.
Atualmente, o quinto município mais populoso da Bahia é administrado por Suzana Ramos (PSDB), a primeira prefeita eleita da cidade, com mais de 64 mil votos em 2020. Candidata a reeleição em outubro, a juazeirense já foi eleita por três mandatos consecutivos como vereadora, entre 2004, 2008 e 2012.
Em oposição à prefeita, a Federação Brasil da Esperança, formada por PT, PCdoB e PV, se encontra fragmentada entre três pré-candidatos, um para cada partido. No PT, partido do governador Jerônimo Rodrigues, o nome do ex-prefeito do município, Isaac Carvalho (PT), foi anunciado em agosto de 2022. Eleito duas vezes consecutivas em Juazeiro, pelo PCdoB, entre 2009 e 2016, as condições de elegibilidade do atual petista são incertas.
Apontado como inelegível até 2030, em decorrência do processo de improbidade administrativa no Tribunal de Contas da União (TCU), Isaac negou as acusações através de sua assessoria jurídica, alegando que “ao contrário do divulgado, a decisão [do TCU] reforça a prescrição do processo e garante que Isaac pode ser candidato.” Na mesma nota, o ex-comunista declarou que “é de conhecimento de toda a população, inclusive de setores da imprensa e dos bastidores da política, o nome dele é o que mais se destaca como principal opositor da atual prefeita”.
No Partido Verde (PV) e no Partido Comunista do Brasil (PCdoB), a disputa ocorre nos corredores da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), entre os deputados estaduais Roberto Carlos (PV) e Zó (PCdoB).
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Natural de Uauá, município na região norte do estado, Roberto Carlos foi eleito vereador de Juazeiro por três mandatos, tendo assumido dois deles, entre 1997 e 2004, representando o Partido Democrático Brasileiro (PDT). Na AL-BA, o legislador cumpre seu 5º mandato, sendo este o primeiro pelo Partido Verde e a Federação Brasil Esperança. No cenário atual, Roberto Carlos é apontado como um dos favoritos, porém, além de disputar os votos da população juazeirense, ele também compete pelo suporte do governador Jerônimo Rodrigues.
Do outro lado da disputa, o deputado comunista Crisostomo Antônio Lima, o “Zó”, acumula três mandatos na Câmara de Vereadores de Juazeiro, entre 2005 e 2014, ano em que se elegeu para a AL-BA. Xiquexiquense, Zó também busca o apoio do governo, mas segundo apuração do Bahia Notícias, as chances diminuíram após a ausência do PCdoB na eleição para o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), na Assembleia, em março deste ano.
Em meio a alguns cenários incertos, Andrei Gonçalves, conhecido como Andrei da Caixa, surge como uma alternativa do MDB para a disputa no município. Eleito em 2023 como novo presidente do diretório municipal do MDB em Juazeiro, para o biênio de 2023 a 2025, o emedebista também participou da campanha em prol do governador Jerônimo Rodrigues em 2022, nas eleições estaduais. Como já reportado pelo Bahia Notícias, lideranças do partido afirmaram que a apresentação de um “novo nome” na disputa poderia colaborar para que o candidato escapasse da rejeição do eleitorado com relação aos pré-candidatos já lançados.
Com articulação mais recente, o PSB também deve anunciar um candidato à prefeitura de Juazeiro. O principal nome em discussão é o do ex-prefeito de Juazeiro e ex-deputado federal, Joseph Bandeira. Eleito como chefe do executivo municipal por dois mandatos, de 1989 a 1992 e 2001 a 2004, Joseph também deve liderar uma campanha para a eleição de vereadores no município. Ainda sem anúncio oficial, a formalização da pré-candidatura do veterano deve ocorrer nos próximos dias.
O sétimo candidato ao cargo municipal é o Coronel da Reserva da Polícia Militar, Anselmo Bispo (PSD). Na última eleição, em 2020, o oficial se candidatou pelo União Brasil, como uma opção de “novo modelo de gestão” no município e obteve 12 mil votos, ficando em terceiro lugar na disputa. Em entrevista ao Rede GN, parceiro do Bahia Notícias, em novembro do ano passado, o candidato alegou, entretanto, que não descartava a opção de retirar candidatura e apoiar outra sigla em 2024. Até o momento, a candidatura continua mantida.
A permanência do vereador de Salvador André Fraga no Partido Verde, para as eleições deste ano, parece estar bem encaminhada. Com um debate aquecido dentro da federação que o PV compõe - juntamente com PT e PCdoB -, a manutenção de Fraga, mesmo apoiando a reeleição do prefeito Bruno Reis (União), tem avançado.
Externando frequentemente o desejo de se manter no partido, o vereador aponta para a "relação histórica" com a sigla, integrando os quadros de gestão nacional da legenda. Apesar disso, Fraga seria visto como um "estranho no ninho" dentro da federação que majoritariamente tem vereadores e políticos de oposição à atual gestão em Salvador. Mesmo com a "pressão", um exemplo tem causado certo desconforto aos integrantes do grupo: o vereador Suíca, do PT.
Durante uma reunião da federação em Salvador, na última quarta-feira (13), um questionamento causou embaraço aos membros partidários. Segundo presentes no encontro revelaram ao Bahia Notícias, um quadro da federação questionou sobre a permanência de André Fraga no PV. Uma das fontes relatou ao BN que a saia justa fica por conta da postura de outros vereadores da Federação Brasil da Esperança com matérias apresentadas pelo Executivo Municipal. "E Suíca, que vota com [o prefeito] Bruno Reis às vezes? E Tiago Ferreira? O próprio Hélio Ferreira, do PCdoB", disse um integrante em condição de anonimato.
Os exemplos de "adesão velada" à gestão, que não passam necessariamente por votação em Plenário, foram citados à reportagem, incluindo durante reuniões conjuntas da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara de Vereadores. Um dos casos relatados ao Bahia Notícias por vereadores é sobre a apresentação de um relatório no colegiado, presidido por Paulo Magalhães, do União Brasil. Durante a leitura de um parecer, Suíca pareceu "muito empenhado" em acompanhar o relator, mesmo com questionamentos de colegas de oposição sobre a matéria em questão. O movimento causou estranheza inclusive em seus correligionários petistas.
Anteriormente, interlocutores do PV apontaram ao BN que, mesmo com a intenção de Ivanilson Gomes, presidente dos verdes no estado, de manter Fraga na legenda para a disputa das eleições em 2024, alguns empecilhos poderiam ser determinantes para a saída. Um dos principais adversários do edil para manter a filiação era a própria Federação.
À época, a avaliação de lideranças verdes era que o grupo de vereadores do PT e PCdoB não aceitaria a permanência de Fraga com "um pé lá e outro cá". No caso, integrando um partido da base governista e apoiando a gestão do atual prefeito Bruno Reis (União), em Salvador.
Integrante tradicional do PV, Fraga integra a base de Reis, chegando a ocupar a Secretaria de Sustentabilidade na capital durante a administração do ex-prefeito ACM Neto. Recentemente, Fraga indicou ao Bahia Notícias que, mesmo compondo a base da prefeitura, não descarta um "relacionamento com o governo". O vereador indicou que, se "for bom pra cidade", estará ao lado do novo governo, podendo também tecer críticas à gestão estadual. "Se a gente achar que não está legal, nós vamos fazer o questionamento, vamos fazer o debate", pontuou.
O Partido Verde está na expectativa de filiar prefeitos e lançar candidaturas fortes para disputar o Executivo em municípios baianos nas eleições de 2024. Atualmente sem nenhum gestor em seu quadro de filiados, o PV da Bahia dá como certo a entrada de ao menos oito gestores municipais nos próximos meses.
“Faremos uma grande construção. Em algumas cidades temos prefeitos com mandato que querem desembarcar no PV. Temos lideranças que estão em conversas com a gente para trazer para dentro da federação”, disse o presidente do PV na Bahia, Ivanilson Gomes, ao Bahia Notícias.
O cacique local dos verdes revelou alguns nomes que já estão em negociação com a sigla. Eles são os prefeitos de Itaparica, Zezinho Oliveira (PRD), de Mansidão, Djalma Ramos (Solidariedade), Souto Soares, André (PT), e de Uauá, Marcos Lobo (PDT).
Além destas cidades, a legenda está de olho em Juazeiro, onde anunciou a pré-candidatura do deputado estadual Roberto Carlos nesta semana. Ao todo, segundo Ivanilson Gomes, a sigla deve lançar cerca de 20 candidaturas competitivas no ano que vem.
“Atribuo esse interesse à força da federação. Acho que é o primeiro aspecto que chama atenção. Para além disso, o PV é uma legenda leve, conectada com a realidade de hoje, e que tem uma agenda muito forte no meio ambiente, que hoje é o tema mais discutido no planeta hoje”, avalia o dirigente.
Os presidentes do PCdoB na Bahia e em Salvador, Geraldo Galindo e Jurandir Júnior, respectivamente, se reuniram nesta sexta-feira (24) com o presidente do PV baiano, Ivanilson Gomes, e o secretário de Organização do mesmo partido, Luiz Araujo, para avaliar o quadro político baiano, alinhar e debater as estratégias para as eleições de 2024.
Na ocasião foi debatida a necessidade da construção da unidade da Federação Brasil da Esperança nos municípios, levando em conta os pleitos legítimos dos partidos que a compõem. Na oportunidade foram tratados os pleitos específicos de cada partido e se concluiu pela compreensão de que o processo decisório sobre eventuais conflitos tenha como base o diálogo entre os partidos.
Os dois partidos voltarão a se reunir brevemente para fazerem um balanço sobre a realidade de cada município e analisar eventuais ações em conjunto.
O PV acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 7.511) contra a anistia de multas administrativas aplicadas pelo descumprimento de regras sanitárias durante a pandemia da Covid-19, concedida pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), que na prática livram o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em cerca de 1 milhão de reais.
Em seu despacho, o ministro Luiz Fux afirma que sua decisão é definitiva e a ação tenha rito abreviado. “A presente ação direta de inconstitucionalidade questiona a validade de norma estadual que, conforme alegado, viola o direito fundamental à saúde e a higidez das receitas públicas, o que evidencia a relevância da matéria e seu especial significado para a ordem social e a segurança jurídica", afirmou Luiz Fux.
Ainda na decisão o miistro enfatizou "a conveniência de que decisão venha a ser tomada em caráter definitivo, mediante a adoção do rito abreviado previsto no artigo 12 da Lei federal 9.868/1999" e pediu que as autoridades requeridas fossem notificadas para que prestem informações no prazo de 10 (dez) dias.
"Após, dê-se vista ao Advogado Geral da União e ao Procurador-Geral da República, para que cada qual se manifeste, sucessivamente, no prazo de 5 (cinco) dias”, decidiu Fux.
Para a secretária de Assuntos Jurídicos do partido, Vera Motta, que assina a ação com os advogados Lauro Rodrigues de Moraes Rego Jr. e Caio Henrique Camacho Coelho, “a anistia concedida pelo governador de São Paulo revela nítido desvio de finalidade ao anistiar pessoas que sonegaram a participação nas campanhas de vacinação contra a COVID-19".
Na visão dela, essas figuras "relutaram em adotar políticas públicas coerentes com o cenário pandêmico, ainda que o Brasil tenha tido um dos mais letais e gravosos quadros de enfrentamento à Pandemia, com a ocorrência evitável de pelo menos 700.000 óbitos em decorrência, exclusivamente, de uma política sanitária retrógrada, atrasada, cientificamente falida e politicamente equivocada”.
Já o presidente do PV, José Luiz Penna, afirma que Bolsonaro cometeu vários crimes durante a pandemia e que anistiá-lo é um péssimo exemplo à população, principalmente aos nossos jovens.
Procurada, a assessoria de Jair Bolsonaro ainda não se manifestou.
A deputada federal Alice Portugal (PCdoB) comentou a articulação política da Federação PT, PC do B e PV para lançar um candidato à prefeitura de Salvador para as eleições em 2024, defendendo o nome da correligionária, a deputada estadual Olívia Santana.
A declaração foi dada nesta segunda-feira (13), ao Podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias. Além de Olívia Santana, o outro pré-candidato da Federação é o deputado estadual Robinson Almeida (PT).
“O nome de Robinson é legítimo, o nome de Geraldo Jr. é legítimo. Mas nós julgamos que o nome de Olívia é o melhor. Ela é um pessoa testada nas urnas, que tem intimidade com a cidade e que traz um símbolo importante da luta antirracista com muita propriedade e que, na minha opinião, é o nome que mais toca o coração das pessoas em Salvador. Portanto, nós vamos insistir com esse nome”, declarou a deputada estadual ao Projeto Prisma.
Alice Portugal ainda ratificou seu apoio à Federação, relacionando a aliança a um casamento, e afirmou que a coligação está debatendo para entrar em consenso de qual será o nome para prefeito “que pode ser da Federação, ou não”. A parlamentar disse que o lançamento de mais de um nome é para que haja um teste que servirá de ‘termômetro’ para “ver exatamente quem tem melhores condições de enfrentar o processo eleitoral".
“A Federação é um instrumento da democracia. É um casamento de quatro anos, que se der certo pode ser renovado e, se não der, pode ser desfeito. Estamos num momento em que os partidos da coligação e de fora dela, podem lançar suas candidaturas. Para que a gente teste”, afirmou Alice Portugal destacando que espera chegar na ‘aferição’ que seja melhor para os três partidos e para todo o grupo na capital baiana.
A Federação PT, PC do B e PV reafirmou, nesta terça-feira (10), em reunião na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), uma unidade política por candidatura do grupo que represente o pólo de esquerda e a base do governador Jerônimo Rodrigues (PT) na disputa pela prefeitura de Salvador em 2024.
Estavam presentes no encontro os deputados estaduais Robinson Almeida (PT) e Olívia Santana (PC Do B), ambos pré-candidatos ao Palácio Thomé de Souza.
"Reafirmamos os nomes de Robinson Almeida e Olívia Santana para representar o projeto de Lula e Jerônimo em Salvador. Temos presença institucional, força eleitoral, base social e acúmulo programático para unificar nosso grupo e disputar para vencer as eleições na nossa capital e construir uma agenda de crescimento econômico com desenvolvimento e justiça social em Salvador", enfatizou Éden Valadares, presidente da Federação Brasil da Esperança na Bahia.
Robinson Almeida reafirmou a pré-candidatura dele e de Olívia Santana, além da unidade política, defendendo que a candidatura da Federação represente a base do governador Jerônimo, do presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT), do campo popular e da esquerda.
“Temos um legado social e político de luta na cidade e somos a maior força política também na capital, com 7 vereadores, os deputados estaduais e federais mais votados. Estamos unidos e comprometidos em apresentar uma alternativa para Salvador, que aproveite a janela de oportunidade gerada pelos governos Lula e Jerônimo e retome o protagonismo, a competitividade da nossa cidade, com atração de investimentos que gerem emprego e melhore a qualidade de vida do nosso povo", afirmou Robinson Almeida.
Na mesma linha, Olívia Santana defendeu a unidade das forças políticas democráticas que foram vitoriosas na eleição do governador Jerônimo Rodrigues. “Temos que construir, juntos, um programa pra cidade que enfrente os principais desafios sociais e econômicos da capital baiana, que envolva à população, resgate a esperança a crie um novo projeto de cidade com participação popular na capital baiana. Salvador merece mais", destacou a parlamentar.
Também participaram do encontro os deputados Bobô (PC Do B), Fátima Nunes (PT), Roberto Carlos (PV) e Maria Del Camen (PT), além dos vereadores Tiago Ferreira (PT), Marta Rodrigues (PT), Arnando Lessa (PT), do pré-candidato a vereador, Ademário Costa (PT), da presidente municipal do PC Do B, Aladilce Souza, da secretária de Formação do PV, Vânia, e de dirigentes partidários. Um calendário com agendas de debates e o futuro da capital será definido para percorrer os bairros.
Lideranças municipais do Partido dos Trabalhadores (PT) e do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) estiveram reunidas, na manhã desta sexta-feira (29), para debater a conjuntura das eleições municipais de 2024 em Salvador e também para alinhar as diretrizes em torno do projeto de transformação da capital baiana.
Estavam presentes no encontro, realizado na sede do PCdoB de Salvador, a presidenta municipal do PT, Cema Moura; a presidenta do PCdoB em Salvador, Aladilce Souza; o tesoureiro municipal do PCdoB, Jerônimo Júnior; o líder do PT na Câmara Municipal, Tiago Ferreira, e o vereador Arnando Lessa.
Os dois partidos, que junto com o Partido Verde (PV) formam a Federação Brasil Esperança, com 7 vereadores, concordaram nesta reunião bilateral que cabe a esses partidos tradicionais da esquerda soteropolitana a unidade do projeto político liderado atualmente pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT). "É preciso uma candidatura da federação para afirmar a unidade da base do governo estadual", enfatizam em nota.
Uma nova reunião ficou agendada para os próximos dias, desta vez com a participação de lideranças do PV, no intuito de encontrar um entendimento para a candidatura da federação na cidade de Salvador.
Quadro antigo do Partido Verde (PV) na Bahia, o vereador André Fraga garante que não recebeu orientações da sigla para deixar a base do prefeito Bruno Reis (União) e pular para o grupo que faz oposição ao gestor na capital baiana. O partido do edil é um dos que compõe o arco de alianças do governador Jerônimo Rodrigues (PT) e inclusive integra a federação que tem ainda o PT e o PCdoB. Apesar disso, Fraga ressalta que mesmo em uma federação os três partidos tem "independência e autonomia".
A fala é uma resposta do vereador ao indicativo de que a federação Brasil da Esperança deve barrar a continuidade dele no PV para 2024. Interlocutores do partido apontaram ao BN que, mesmo com a intenção de Ivanilson Gomes, presidente dos verdes no estado, de manter Fraga na legenda para a disputa das eleições em 2024, a federação pode ser um empecilho a ser enfrentado pelo vereador.
"Eu não recebi nenhuma intimação do partido para virar oposição a Bruno Reis. Eu não deixo de pautar as agendas do PV, tenho 20 anos de filiado, sou dirigente municipal, estadual e nacional, além de integrar o conselho curador da fundçaão nacional do PV", disse André Fraga em contato com o BN na manhã desta quarta-feira (30).
"Tenho muitos serviços prestados ao partido, e até hoje o partido nunca me chamou e pediu para que eu fosse oposição a Bruno, eu sou um vereador que vota com as pautas que considero interessante e importante para cidade", acrescentou o vereador.
Segundo apuração do Bahia Notícias, a avaliação de algumas lideranças do partido é que o grupo de vereadores do PT e PCdoB não irá aceitar que Fraga permaneça com "um pé lá e outro cá" (reveja aqui). No caso, integrando um partido da base governista e apoiando a gestão do atual prefeito Bruno Reis (União), em Salvador. Segundo as mesmas lideranças, os edis já teriam manifestado o incômodo e sinalizado que não tolerariam o cenário.
Fraga integra a base de Reis e já ocupou a Secretaria de Sustentabilidade na capital durante a administração do ex-prefeito ACM Neto.
Deputado federal pelo Partido Verde (PV), Bacelar é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (28). O programa é exibido ao vivo no YouTube do Bahia Notícias a partir das 16h.
João Carlos Bacelar tem 66 anos e está no terceiro mandato. Em 2022 foi reeleito com 110.787. Antes do PV, Bacelar foi filiado ao Podemos, que sucedeu o PTN. Foi secretário de educação em Salvador entre 2010 e 2013. Na vida pública, também já foi vereador da capital baiana e deputado estadual.
Acompanhe a entrevista:
Os presidentes da Federação Brasil da Esperança - PT, PCdoB e PV - se reuniram nesta sexta-feira (25) para debater com a presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann, os desafios que se impõem ao instituto. Estiveram presentes os presidentes do PT, Éden Valadares, do PCdoB, Davidson Magalhães, e do PV, Ivanilson Gomes, além do pré-candidato do PT à prefeitura de Salvador, Robinson Almeida, do deputado Euclides Fernandes, da deputada e pré-candidata a prefeita de Salvador, Olívia Santana, e do suplente do senador Otto Alencar, Terence Lessa.
Na reunião, Gleisi afirmou que a Federação foi muito importante para união dos partidos na eleição de 2022. “Ela, na realidade, foi o ponto focal para a gente expandir uma aliança em torno do presidente Lula. Aqui vocês já tinham uma aliança, mas do ponto de vista nacional foi muito importante, que aí nos fizemos a Federação PSOL, Rede, veio o PSB, o Solidariedade, vieram outros partidos. Então eu queria saudar isso porque não é fácil. Um partido só não é fácil, imagine três. Mas acho que a gente teve muita sintonia, trabalhou quase tudo por consenso”, disse Gleisi ao afirmar que o atual desafio é reproduzir esse modelo nos municípios, fazendo as adequações necessárias.
Na Bahia, o presidente do PT reforçou que o clima entre as legendas que compõem a Federação é de muita cumplicidade. “Um clima muito bom, conseguindo dar um ritmo de reunir os deputados da federação, os federais conversam muito. É quase um terço da Assembleia só da nossa Federação”, afirmou Éden, reforçando a necessidade de ampliar a representação institucional nos municípios. ”Não estabelecemos meta de número, mas esperamos que a Federação possa protagonizar eleições na Bahia”, acrescentou.
O pré-candidato do PT e líder da Federação na Alba, Robinson Almeida, disse que a expectativa é ter mais agilidade para organizar e tornar o instituto mais acessível a todos do ponto de vista do funcionamento. “O PT fez agora uma rodada em todos os Territórios de Identidade do estado, e em boa parte desses encontros os petistas iam procurar a gente para saber como cuidar da federação local. Então creio que há uma vontade, uma necessidade de disparar essa coisa organizativa da Federação nos municípios para tratar os problemas políticos. E que a gente pudesse fazer um mutirão para que esse processo político seja tratado com antecedência”.
O presidente do PV afirmou que a reunião do Diretório Nacional da Federação, marcada para 11 de setembro, será importante para definir mais diretrizes e destacou a possibilidade da pequena reforma eleitoral beneficiar os processos organizativos para o pleito de 2024. “Isso aí vai nos dar inclusive, quando muitas lideranças ficarem sabendo disso, vão querer vir para a Federação porque nos coloca numa situação de vantagem. Nós do PV temos uma relação muito boa com Éden, com Davidson, e estamos aguardando uma conversa com o governador para construir as nossas candidaturas”, destacou.
Presidente do PcdoB, Davidson Magalhaes entende que o maior desafio da Federação é o debate político de hegemonia na sociedade brasileira. “Essa Federação poderia ser o embrião de articulação política desse campo progressista. Então nós precisamos ver a Federação pela mesma a expectativa de experiência de outros países para fazer essa disputa no campo da sociedade brasileira. A Federação é um instrumento importante, nós precisamos da organicidade, entender a Federação como a articulação de um campo político para disputar a hegemonia na sociedade”, disse Davidson.
A Executiva Municipal do PV em Jequié, com a participação do presidente estadual, Ivanilson Gomes, e o prefeito de Jequié, Zé Coca (PP), a legenda reafirmou que continuará na base do governo municipal. A definição foi divulgada na última sexta-feira (4) após reunião entre as partes. As informações foram divulgadas pelo Blog Marcos Frahm, parceiro do Bahia Notícias.
O presidente do PV estadual, Ivanilson Gomes, destacou que os Verdes jequieenses têm uma história marcante no contexto político local e estadual e que o prefeito Zé Cocá vem cumprindo uma série de compromissos do programa de 43 pontos da legenda: ”Por isso considero legítimo o PV continuar na base do prefeito e pleitear que a Federação Brasil da Esperança pode apoiá-lo, caso ele seja candidato a reeleição”, pontuou.
Ivanilson afirmou que o PV em Jequié tem uma organização orgânica partidária e mantém a indicação do Secretário de Cultura e Turismo, com Domingos Ailton representando a pasta.
Domingos é fundador do Partido Verde em Jequié e membro da direção estadual da legenda, tendo afirmado que em vários momentos o PV foi convidado para participar de administrações municipais passadas, mas recusou. Já ao aceitar o convite do prefeito Zé Cocá, os Verdes acertaram.
”Muitos dos nossos sonhos em Jequié de quase três décadas estão sendo concretizados pelo prefeito Zé Cocá”, afirmou. O presidente do PV em Jequié, José Vicente, disse que a militância e os simpatizantes do Partido Verde querem que a legenda continue na base do prefeito Zé Cocá pela seriedade do trabalho que vem sendo realizado no município.
O presidente da Câmara Municipal e representante do PV no legislativo, o vereador Tinho lembrou que ele foi oposição às administrações desastrosas, mas que a gestão do prefeito Zé Cocá tem transformado Jequié para melhor, tanto na cidade quanto na zona rural.
Em ação ajuizada no Supremo Tribunal Federal (STF), o Partido Verde (PV) pede que seja determinado aos entes da federação que mantenham as cotas para ingresso no ensino superior, mesmo após o prazo de dez anos para revisão da política, previsto na Lei de Cotas, até que o Congresso Nacional discipline a matéria. O tema é tratado em ação direta de inconstitucionalidade (ADI), distribuída ao ministro Luís Roberto Barroso.
O artigo 7° da Lei Federal 12.711/2012 estabelece que, dez anos após o início da sua vigência, a política pública para acesso de pessoas pretas, pardas e indígenas ou com deficiência e estudantes da rede pública às instituições de educação superior deve ser revista. Esse prazo foi completado em agosto de 2022.
Para a legenda, ao fixar o prazo, a lei deixou de prever expressamente a manutenção da política afirmativa até que o tema seja novamente disciplinado pelo Congresso Nacional. Isso, a seu ver, gera “grave e irremediável insegurança jurídica” para um percentual significativo da população brasileira e uma situação de evidente vulnerabilidade e retrocesso em matéria social. Por isso, pede, também, que o STF determine que o Congresso legisle sobre a matéria em até um ano.
A nova formação da Diretoria do Partido Verde (PV) de Irecê, no sertão baiano, foi divulgada nesta quarta-feira (19). A sigla, que faz federação com o PT e PCdoB, será presidido por Osvaldo Alves, popularmente conhecido como Osvaldo Trabalho Trabalho. As informações são via Calilanoticias.com.
O PV inicia uma nova caminhada política no município já com novos integrantes:
Osvaldo Alves Filho (Osvaldo Trabalho,Trabalho) – Presidente;
Adriano Monteiro da Silva – Vice-presidente;
João Luiz da Silva Dourado (Zinho da Eletrônica Áudio – Vídeo) – Secretário de Organização;
Joelito Alves Dourado Junior – Secretário de Comunicação ;
Jilton Alves dos Santos – Secretário de Formação;
Elc Aparecido Rocha – Secretário de Finanças;
Leonardo Novaes Oliveira Silva – Secretário de Assuntos Jurídicos;
Edivan Alves Moitinho – Secretário de Mobilização e
Sebastião Carlos Freire Nogueira – Secretário de Direitos Humanos e Diversidade.
Ivanilson Gomes foi reconduzido à presidência do Partido Verde (PV) Bahia. De forma unânime, ele foi escolhido após uma reunião entre militantes, filiados e dirigentes do partido neste sábado (17), para Convenção Estadual e eleição do novo Diretório e Executiva para os próximos dois anos.
Ivanilson apresentou como o principal desafio da sigla “o enfrentamento das novas eleições, a partir da complexidade que a federação se apresenta, seja por ser novidade seja pelo contexto em muitos municípios do interior do estado.”
“Nesse sentido nossos diretórios municipais e dirigentes me buscaram para que, em função do conhecimento e entendimento do partido e dos nossos militantes, e também por ser da direção nacional, eu continuasse a frente da Executiva.”, revelou Gomes que conta também com o apoio da Bancada de Deputados do PV. Atualmente o partido possui 4 deputados estaduais e 1 deputado Federal.
O Partido dos Trabalhadores, o Partido Comunista do Brasil e o Partido Verde estiveram juntos nesta terça-feira (06), na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), na reunião ampliada da Federação Brasil da Esperança. Participaram do encontro os presidentes Éden Valadares (PT), Davidson Magalhães (PCdoB) e Ivanilson Gomes (PV). Os líderes partidários na Bahia, os deputados estaduais Robinson Almeida, Fátima Nunes e Olívia Santana, junto com os parlamentares federais Valmir Assunção, Alice Portugal e João Carlos Bacelar, também estiveram presentes.
A reunião faz parte do planejamento da Federação de envolver cada vez mais as direções partidárias, as bancadas e a militância no processo de integração e consolidação da união dos três partidos na Bahia. No início de julho, um grande seminário de organização, visando às eleições de 2024. O evento será também uma contribuição aos rumos do Governo Jerônimo Rodrigues e do Governo Lula.
O presidente do Partido dos Trabalhadores da Bahia, Éden Valadares enfatizou que o encontro foi um momento importante de discussão política e de construção de entendimentos entre os três partidos no estado. “Debate importante, com profundas contribuições, avançamos na construção de mais consenso e de novas agendas para a organização da nossa Federação”, disse Valadares.
Segundo a deputada estadual Olívia Santana, a reunião inaugura uma nova etapa da Federação.
“Nós estamos confluindo nas ideias sobre o que deve ser o nosso projeto para diversos municípios e para a capital baiana. Então, a Federação vai ser esse ambiente de pactuação dos nossos acordos de participação nas disputas eleitorais para 2024, mas também no que diz respeito a uma visão, uma perspectiva para a nossa atuação em conjunto, em favor da consolidação dessa experiência que é o governo de Jerônimo e possíveis conquistas para o povo baiano”, explicou Santana
O deputado federal João Carlos Bacelar também falou sobre a importância do encontro para os partidos e a consolidação do diálogo entre as legendas.
“Esta foi uma reunião importantíssima para estruturar a Federação no estado. O diálogo entre os três partidos irá fortalecer a nossa política e contribuir ainda mais para o excelente trabalho que Lula e Jerônimo têm desenvolvido na Bahia e no Brasil”.
Acertando os últimos postos da gestão, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) deve manter o atual diretor-geral da Empresa Gráfica da Bahia (Egba), Robson Santos de Araújo. De acordo com informações obtidas pelo Bahia Notícias, a manutenção da liderança na Egba ocorre sob influência do senador e ex-governador Jaques Wagner (PT). Robson ocupa o cargo desde março de 2022, após a exoneração do ex-deputado federal Roberto Britto (PP).
O cargo chegou a ser ventilado para ser ocupado pelo PV, após o partido ser preterido na presidência da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), e seria uma espécie de “prêmio de consolação”. Contudo, após reunião entre o presidente estadual dos verdes, Ivanilson Gomes, e Jerônimo, ficou definido que o PV ocuparia um espaço no Departamento Estadual de Trânsito (Detran).
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O cargo no Detran, inclusive, já teria sido ocupado pelo irmão do deputado estadual Vitor Bonfim (PV), Guilherme de Castro Lino Bonfim, que foi nomeado como coordenador executivo na edição do Diário Oficial do Estado (DOE) da quinta-feira da semana passada, no dia 18 de maio. Segundo informações dos bastidores, Guilherme Bonfim - filho do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), João Bonfim - ficará responsável pelos E-Detrans e pelos Retrans do interior do estado.
Nomeação de Guilherme Bonfim no Detran | Foto: Reprodução / DOE
Além do Detran, o PV também teria ganho indicações para uma das superintendências da Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e também em um cargo de confiança no Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema).
AS CRÍTICAS A JERÔNIMO
O governador Jerônimo Rodrigues tem sofrido com críticas de membros dos partidos de sua base aliada. Lideranças de legendas que compõem a gestão relataram que o governador, apesar de prometer diálogo, não tem cumprido com as promessas de conversas com as siglas que estão na base do governo e participaram de sua campanha à gestão estadual de 2022.
A insatisfação em torno do governador advém tanto em relação a articulações para projetos do governo na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) quanto na indicação para cargos na gestão.
Em relação ao espaço no governo, a insatisfação tem como origem, principalmente, o PV. O partido tem sinalizado o sentimento de “distanciamento” das decisões da gestão estadual, além de terem sido preteridos nos cargos almejados no primeiro e no segundo escalão de Jerônimo Rodrigues (veja mais detalhes aqui).
O presidente do PCdoB baiano, Davidson Magalhães, enalteceu o nome da deputada estadual Olívia Santana (PCdoB) para a disputa pela prefeitura de Salvador em 2024. Questionado pelo Bahia Notícias sobre o início das costuras políticas para o ano que vem, ele avalia que a votação expressiva da correligionária a credencia para o pleito. No entanto, Davidson defende que a federação composta por seu partido, pelo PT e PV cheguem a um entendimento para a escolha das candidaturas em grandes cidades da Bahia.
"A chapa é lançada pela federação. Então, são os três partidos que tem que chegar e fazer um acordo político. Nós temos uma candidatura em Salvador forte, as urnas mostraram isso na eleição para deputado estadual que é Olívia Santana, mas nós entendemos que aqui como em todas as grandes cidades nós devemos fazer um acordo do bloco que apoia o governo para que nós saiamos juntos e façamos uma reversão dos resultados eleitorais da última eleição onde perdemos nos grandes centros. Precisamos recuperar a hegemonia política dos grandes centros", disse Magalhães, que também é secretário de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte do governo Jerônimo Rodrigues.
O político também sinalizou que o grupo vai entrar em uma sequência intensa de reuniões e articulações para tratar sobre o tema das eleições, mas preferiu não revelar data para o martelo ser batido.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.