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prejuizo milionario
Um homem de 48 anos, ex-caseiro e gerente de fazendas, foi preso na última quinta-feira (02) no Espírito Santo, acusado de ser o responsável por um dos principais furtos de gado em regiões Itabuna, no sul da Bahia. Segundo a Polícia Civil, o suspeito teria desviado sistematicamente 700 cabeças de gado de duas propriedades rurais em Itabuna, acumulando um prejuízo financeiro superior a R$ 2 milhões.
O crime ocorreu entre 2023 e 2024. A Polícia Civil informou que o suspeito aproveitou o cargo de gerência e a confiança do proprietário das fazendas para realizar os desvios de forma contínua, sem que a ação fosse notada de imediato.
Quando o furto sistemático foi descoberto e o mandado de prisão expedido, o ex-caseiro já havia mudado de estado. A detenção do foragido é resultado de uma operação de inteligência conjunta entre a Polícia Civil da Bahia e diferentes forças de segurança pública,
Com ações de equipes da 6ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Itabuna), e a Polícia Civil do Espírito Santo, com o apoio da Delegacia Especializada em Roubo de Cargas (Derc) e da Diretoria de Atividades Especiais (DAS/ES).
O trabalho de análise da Polícia Civil da Bahia foi crucial para determinar a localização do suspeito na capital capixaba, onde ele tentava manter uma rotina de trabalho. Coube às forças de segurança do Espírito Santo o cumprimento do mandado de prisão.
O homem será agora submetido ao sistema prisional e permanecerá à disposição da Justiça para responder pelo crime de furto qualificado.
O Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) ajuizou uma Ação Civil Pública contra Ailton Florêncio dos Santos, atual secretário de Administração de Lauro de Freitas, alegando que ele causou um prejuízo de mais de R$ 230 milhões aos cofres públicos na gestão de Moema Gramacho (PT). A denúncia aponta omissão do gestor na comprovação de débitos previdenciários, o que resultou em uma multa milionária aplicada pela Receita Federal.
Segundo as investigações do MP-BA, a gestão revelar falhas graves nas compensações de débitos realizadas pela Prefeitura de Lauro de Freitas entre os anos de 2017 e 2019. Irregularidades nos lançamentos das Guias de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (GFIP) foram identificadas durante o período.
A Receita Federal, após uma auditoria minuciosa, constatou as irregularidades e aplicou uma multa de R$ 175.354.022,72 à Prefeitura. Apesar de ter aderido a um parcelamento da multa, o município não conseguiu evitar o impacto financeiro, uma vez que a gestão de Moema Gramacho (PT), na pessoa do secretário Ailton Florêncio dos Santos, não tomou as medidas necessárias para comprovar os pagamentos e evitar a punição.
Mesmo com a concessão de prazos adicionais em decorrência da pandemia da Covid-19, a Prefeitura de Lauro de Freitas não atendeu às reiteradas intimações da Receita Federal. A omissão do secretário, segundo o MP-BA, foi intencional, uma vez que a gestão municipal teve diversas oportunidades para regularizar a situação, mas optou por não apresentar a documentação exigida.
Conforme as evidências apresentadas, o Ministério Público entendeu que a conduta do secretário Ailton Florêncio dos Santos configura ato de improbidade administrativa, causando um dano grave ao patrimônio público. A ação civil pública busca responsabilizar o gestor pelos prejuízos causados e garantir o ressarcimento dos valores aos cofres municipais.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).