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prefeita de vitoria da conquista
A prefeita de Vitória da Conquista, no Sudoeste, Sheila Lemos (União), descartou figurar na chapa de oposição ao governo no próximo ano. A declaração foi dada nesta sexta-feira (4) durante o lançamento da pré-candidatura do correligionário Ronaldo Caiado (União) à presidência da República. O ato ocorre no Centro de Convenções Salvador.
Sheila diz se sentir honrada, mas não pretende abandonar o mandato. “Eu fico honrada quando as pessoas lembram do meu nome, pelo trabalho que a gente tem feito em vitória da conquista, mas eu tenho uma missão de continuar prefeita até 2028, como o povo escolheu e me elegeu”, disse ao Bahia Notícias.

Foto: Divulgação
Ao contrário de Caiado, que não vê com bons olhos a federação entre o União Brasil e o PP, a prefeita de Vitória da Conquista torce para que a união seja consolidada. “Lá em Vitória da Conquista está super tranquilo. Essa União dando certo, que é isso que a gente torce, que a gente quer, o União Brasil será o maior partido do país”, declarou à imprensa.
Lemos ainda defendeu o nome de Caiado como pré-candidato a presidente, pela trajetória do político. “Ele já tem demonstrado a sua competência e garra. Desde lá do Legislativo, agora no Executivo, como governador de Goiás. Foi reeleito, tem um trabalho maravilhoso”, elogiou.
Em relação a uma certa falta de mobilização popular ao ato, a prefeita de Vitória da Conquista minimizou a observação. “Acredito que é um primeiro momento. Com o caminhar, esses movimentos vão aumentando”, contemporizou.
Sheila Lemos (União Brasil) conseguiu se reeleger contra o candidato Waldenor Pereira (PT) em primeiro turnos, mantém na liderança do executivo municipal por mais quatro anos. A candidata registrou 58,83% dos votos válidos, enquanto Waldenor chegou aos 26,74%. A vitória na disputa da candidata veio após confirmação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) neste domingo (6), após apuração de 100% das urnas.
A decisão vem após Sheila travar uma batalha pela sua candidatura, enfrentando acusações de irregularidades eleitorais relacionadas à continuidade familiar no poder. O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) formou maioria para declarar sua inelegibilidade em setembro, alegando que a candidatura representaria um terceiro mandato familiar consecutivo.
Sheila Lemos, que assumiu a prefeitura após a morte de Herzem Gusmão, contestou a decisão, argumentando que sempre atuou dentro dos parâmetros legais e que há jurisprudência favorável no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A mesma recorreu à decisão e seguiu no pleito nas eleições com liderança em pesquisa publicada no Bahia Notícias.
Não é a primeira eleição que a candidata Sheila Lemos disputa pelo município, a mesma foi a vice-prefeita eleita ainda nas últimas eleições de 2020 com sua chapa conquistando 97.364 votos no total, equivalente a 54% dos votos na disputa municipal em 2020. O ex-prefeito morreu por complicações de Covid-19, Sheila assumiu o poder do executivo ainda em 2021.
A candidata teve o apoio do João Roma, atual presidente do Partido Liberal (PL) da Bahia, se consolidando com uma candidata de direita no município, fazendo forte oposição ao Partido dos Trabalhadores. Na ocasião, Roma definiu Sheila como uma boa gestora: "Tomamos a decisão de seguir com a reeleição da prefeita Sheila Lemos, que está fazendo um bom trabalho" declarou o aliado.
Vale lembrar da importância desse apoio, nas eleições presidenciais de 2020 o candidato Jair Bolsonaro (PL) foi a escolha de 41,69% dos eleitores e recebeu 84.019 votos. O apoio do PL fez parte considerável na diferença dos votos.
A prefeita de Vitória da Conquista, no Sudoeste baiano, acredita na reversão de uma provável inegibilidade, conforme aponta o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA). Na manhã desta segunda-feira (16), a Corte formou maioria para indeferir a candidatura da gestora sob o argumento de terceiro mandato familiar.
Sheila recebeu o cargo da mãe, Irma Lemos, que ocupava o posto de prefeita devido ao afastamento do então prefeito Herzem Gusmão, que foi a óbito por complicações da Covid-19.
Em nota, Sheila Lemos afirma que qualquer avaliação neste momento seria “precipitada” e a viabilidade da candidatura teria “todo respaldo” na jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “O julgamento do TRE ainda não foi concluído, e apesar do placar favorável ao indeferimento, ainda teremos a oportunidade de avaliar os argumentos dos demais magistrados da Corte”, diz em trecho do comunicado.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luiz Inácio Lula da Silva
"Vou disputar um quarto mandato no Brasil. Digo isso porque ainda vamos nos encontrar muitas vezes. Esse meu mandato só termina em 2026, no final do ano. Mas eu estou preparado para disputar outras eleições e tentar fazer com que a relação entre Indonésia e Brasil seja por demais valorosa".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao confirmar sua candidatura a reeleição para as eleições de 2026.