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Um caso chocante abalou a cidade de Ibirapuã, no extremo sul da Bahia. Um conselheiro tutelar de 22 anos foi preso nesta quinta-feira (16), suspeito de estuprar adolescentes de 13 e 14 anos. Antes do ato o homem aliciava as vítimas por mensagens de texto e em alguns casos pagava pelas relações sexuais.
As informações são da Polícia Civil que após buscas em sua residência, constataram que o homem marcava encontros com as vítimas, conversando por diversas mensagens e, em alguns casos, pagava pelas relações sexuais. Os agentes estão investigando as circunstâncias do caso para solucionar outros crimes próximos na região.
Imagem da Delegacia local onde o homem segue preso | Foto: Reprodução / SSP-BA
O suspeito foi encaminhado para a Delegacia de Teixeira de Freitas, onde será interrogado e ficará à disposição da Justiça. Ele responderá pelos crimes de estupro de vulnerável e aliciamento de menores.
Um pesadelo de impunidade mais de 20 anos chegou ao fim para pelo menos 11 crianças e adolescentes em Valença. A Polícia Civil da Bahia, por meio do Núcleo Especializado de Atendimento à Mulher (NEAM), prendeu um homem de 63 anos, acusado de abusar sexualmente de suas vítimas ao longo de duas décadas. O mandado de prisão preventiva foi cumprido na última sexta-feira (26).
O acusado, que trabalhava como vendedor de lanches e doces na cidade, usava presentes para atrair e conquistar a confiança das crianças e adolescentes. A primeira denúncia foi feita por uma mulher que, ao perceber que sua filha de 8 anos estava sendo vítima, revelou ter sofrido abusos do mesmo homem durante sua infância.
A ordem judicial foi expedida pela 2ª Vara Criminal, após representação da autoridade policial responsável pelo caso. O acusado foi preso no dia 26 de novembro e permanecerá custodiado enquanto novos inquéritos policiais seguem em andamento.
Com a prisão sendo efetuada, outras vítimas procuraram o NEAM para relatar abusos, incluindo denúncias de violência sexual contra a filha adotiva do acusado, atualmente com 11 anos, e outras crianças, entre elas uma de apenas 3 anos.
Atendimento especializado - As vítimas passaram por exames periciais para subsidiar as investigações, sendo encaminhadas ao Serviço Social e Psicológico do NEAM, onde recebem acompanhamento especializado.
Um homem foi preso em flagrante em Jequié, no Médio Rio de Contas, Sudoeste baiano, nesta quarta-feira (18) acusado de pedofilia praticado nas redes sociais. Segundo o Ministério Público da Bahia (MP-BA), também foram cumpridos mandados de busca e a apreensão em que foram apreendidos aparelhos eletrônicos com imagens e fotos pornográficas envolvendo crianças.
O fato decorre da “Operação Prima Blindagem”, que investiga a prática criminosa contra crianças entre 10 e 12 anos na Bahia e em Minas Gerais, por meio do MP mineiro como apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco) e da Polícia Civil baiana. O MP-BA informou também que segue na apuração para identificação das vítimas, com adoção das medidas de proteção cabíveis para as mesmas.
Foto: Divulgação / MP-BA
Ainda segundo o parquet baiano, faz-se alerta para necessidade de pais e responsáveis estarem atentos a sinais de alteração de comportamento e humor de crianças e adolescentes. Fazer o acompanhamento das interações sociais deles também, com o acionamento das autoridades e da rede de proteção, em caso de identificação de práticas suspeitas de violência infantojuvenil, inclusive em ambientes virtuais.
As denúncias podem ser feitas pelo Disque 100, do Ministério dos Direitos Humanos; pelo Disque 127 e atendimento.mpba.mp.br, do MP-BA. De forma presencial, o cidadão pode acionar as delegacias de polícia e sedes das promotorias de Justiça.
Um homem foi preso acusado de aliciar crianças e adolescentes para práticas sexuais. O homem, que não teve o nome informado, se passava por mulher nas redes sociais para conseguir a confiança das vítimas. Ele foi detido na manhã desta sexta-feira (26) em Santa Bárbara, no Portal do Sertão, região de Feira de Santana.
Segundo o Acorda Cidade, parceiro do Bahia Notícias, o mandado de prisão preventiva por pedofilia foi cumprido por equipes da Cati-Sertão da 1ª Coordenadoria de Polícia do Interior (1ª Coorpin) e da Delegacia de Tanquinho.
Conforme a Polícia Civil, após ganhar a confiança das vítimas, o suspeito pedia vídeos e fotos de adolescentes nuas. Em posse das imagens, ele as vendia pela internet. Durante as buscas, o homem tentou se esconder no telhado da casa da namorada, mas foi localizado e preso.
Os mandados que resultaram na prisão do acusado foram expedidos pela Vara Criminal de Santa Bárbara.
Um homem acusado de estuprar crianças, com idades entre 10 e 12 anos, em bairros de Salvador, teve o mandado de prisão cumprido na tarde desta sexta-feira (5), por policiais da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca), no bairro de Mussurunga. Ao menos, quatro vítimas já foram identificadas.
O estuprador circulava de motocicleta por semáforos da capital baiana e oferecia vantagens para os meninos em situação de vulnerabilidade social. O homem atuava principalmente nos bairros de São Marcos, Pau da Lima, São Rafael e Vila Canária. “Ele tirava essas vítimas do seu ambiente, levava para um lugar ermo, e praticava os abusos sexuais”, explicou a titular da Dercca, delegada Simone Moutinho.
O homem ainda responde por um inquérito na Polícia Federal, por exploração sexual de criança e adolescente na internet e no estado do Paraná. “Também identificamos que um ex-enteado dele foi também vítima de abusos sexuais. Acreditamos que ele tenha cometido mais crimes desta natureza”, explicou à delegada.
Participaram também da investigação, os Departamentos de Inteligência Policial (DIP), Especializado de Investigações Criminais (Deic), a Diretoria Regional de Polícia do Interior (Dirpin/Norte) da Polícia Civil e o Centro Integrado de Comando e Controle (CICOC) da Secretaria da Segurança Pública. O autor passou por exames de lesões corporais e segue preso à disposição do Poder Judiciário.
O ex-ministro do Turismo de Jair Bolsonaro (PL), o atual deputado federal Marcelo Álvaro Antônio (PL-MG), foi condenado pela Justiça do Rio de Janeiro a pagar R$ 50 mil por danos morais ao influenciador digital Felipe Neto por uma postagem feita em seu Instagram. Marcelo foi processado pelo criador de conteúdo após ser associado com pedofilia.
Dias publicou, em setembro de 2020, uma foto de um livro do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta e escreveu na legenda: “Já nas bancas, ao lado dos livros pornográficos para crianças do Felipe Neto”. Na ação, o youtuber alega que o ex-ministro do Turismo o associou “de forma leviana e criminosa à prática de pedofilia”.
Segundo o Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, além de pagar a indenização de R$ 50 mil por danos morais, a Justiça também determinou que Dias apague a publicação de seu Instagram.
Uma criança de sete anos de idade foi socorrida no Hospital Municipal Esaú Matos apó, supostamente, ter sido alvo de abuso sexual pelo seu próprio avô em Vitória da Conquista. De acordo com informações do Blog do Anderson, parceiro do Bahia Notícias, o crime aconteceu no último sábado (11), no bairro Espírito Santo.
A 77ª Companhia Independente de Polícia Militar (77ª CIPM) capturou e apresentou o acusado no Plantão Central da Polícia Civil do Distrito Integrado de Segurança Pública. Na segunda-feira (13) novos exames serão realizados no Departamento de Polícia Técnica. O caso é acompanhado, também, pelo Conselho Tutelar.
Guru intelectual dos bolsonaristas, Olavo de Carvalho perdeu mais uma queda de braço na Justiça, contra Caetano Veloso.
De acordo com informações da coluna de Ancelmo Gois, no jornal O Globo, a 12ª Câmara Cível do Rio de Janeiro deu ganho de causa ao músico baiano contra decisão da juíza da 50ª vara, que havia interrompido o cumprimento da execução de uma multa devida por Olavo.
A multa em questão é uma indenização no valor de R$ 2,9 milhões determinada pela Justiça, após o ideólogo conservador acusar Caetano de pedofolia (saiba mais aqui e aqui).
Segundo a coluna, com a decisão, Olavo de Carvalho será obrigado a pagar o montante estipulado judicialmente, caso contrário, terá seus bens penhorados.
Em declaração para o documentário biográfico “Jagged”, na HBO, Alanis Morissette revelou que sofreu um estupro coletivo na adolescência. "Levei anos em terapia para admitir que houve qualquer tipo de vitimização da minha parte", contou a cantora canadense.
"Eu sempre dizia que estava consentindo e, então, seria lembrada que 'Ei, você tinha 15 anos, você não estava consentindo aos 15'", acrescentou Alanis, sobre a violência sofrida no passado. "Agora eu fico tipo, 'Oh sim, eles são todos pedófilos. Foi estupro'", pontuou a artista, depois de anos de amadurecimento.
No documentário ela revela ainda que chegou a comentar o incidente com outras pessoas, mas nada foi feito a respeito na época. "Eu contei para algumas pessoas e meio que caiu em ouvidos moucos", lembrou. "Normalmente, seria um momento em que as pessoas saíam da sala", acrescentou.
Dirigido por Alison Klayman, o documentário tem estreia marcada para esta terça-feira (14), no Festival de Toronto, no Canadá. O evento, no entanto, não terá a presença de Alanis, que não ficou satisfeita com o resultado do filme.
A Justiça determinou um prazo de 15 dias para que o deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) pague uma indenização no valor de R$ 94.457,31 a Caetano Veloso, referente a um processo ganho pelo artista baiano, após ter sido acusado pelo parlamentar de pedófilo, ladrão e estelionatário (relembre o caso).
De acordo com informações da coluna de Ancelmo Gois, no jornal O Globo, o prazo foi estipulado pelo juiz Rossidélio Lopes da Fonte, da 11ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Segundo a publicação, além da indenização, a decisão prevê multa de 10% e caso Frota não pague o que é devido, entrará na lista de negativados e poderá ter bens penhorados.
O Canal Brasil vai exibir, pela primeira vez na TV, o filme "Amor Estranho Amor", na próxima sexta-feira (12), às 00h30. A obra tem cenas em que apresentadora Xuxa encara o papel de uma prostituta que se envolve com um menino de 12 anos.
Lançado em 1982, o filme teve sua reprodução proibida anos depois. Xuxa chegou a ser acusada de pedofilia por conta do trabalho em "Amor Estranho Amor".
Recentemente, em entrevista para o Otalab, do UOL, a apresentadora comentou sobre o filme e incentivou que a pessoas o assistissem para que entendessem que se tratava de uma ficção.
"Aquilo lá é uma ficção, não é a minha biografia. E no mundo que a gente está vivendo, as pessoas querem me atingir falando sobre o filme, e não me atinge, porque aquilo lá é uma ficção. Não gosta de mim, não tem problema. Querem me chamar de garota de programa, querem me chamar de pedófila por um filme que eu fiz quando tinha 18 anos, chamem. Aliás, gostaria que todo mundo visse o filme, é muito bom”, disse Xuxa. As informações são do site da revista Istoé.
O youtuber Felipe Neto entrou com um processo na Justiça, nesta terça-feira (11), contra o deputado estadual Bruno Engler (PSL-MG) e um cabo da Polícia Militar lotado no gabinete do político.
De acordo com informações da coluna de Guilherme Amado, na revista Época, ele pede uma indenização de R$ 50 mil de cada um dos acusados, por eles terem divulgado um vídeo falso no qual Felipe Neto falava de sexo com crianças.
Segundo a publicação, o vídeo na verdade é uma montagem com imagens antigas do youtuber - nas quais ele fazia apresentações de stand-up para adultos - e vídeos atuais. Na ação movida por Neto, além da indenização, ele pede também que os vídeos sejam apagados.
Condenado pela 6ª Vara Cível do Rio de Janeiro a pagar R$ 40 mil para Caetano Veloso e retirar publicações nas redes sociais que associam o artista baiano à pedofilia (clique aqui e saiba mais), Olavo de Carvalho até hoje não cumpriu a decisão judicial.
De acordo com informações da coluna assinada por Ancelmo Gois no jornal O Globo, o guru e ideólogo do clã Bolsonaro descumpre a ordem há mais de 280 dias, mantendo as postagens. Diante disto, Caetano voltou a recorrer à Justiça para que Olavo pague uma multa, desta vez no valor de cerca de R$ 2,8 milhões.
Conhecido pelas piadas e imitações, o comediante Marcelo Adnet se envolveu em um assunto sério nesta segunda-feira (12). “O Marcelo Adnet é aquele que apoia pedofilia e tava batendo punheta no skype... Provavelmente era uma criança que tava do outro lado... Hahahaha, bando de global doente”, acusou um seguidor no Twitter, referindo-se a um vídeo com imagens íntimas vazadas na internet no qual o artista aparece se masturbando. “Eu apoio pedofilia? Rapaz, o que você escreve aqui é mentira e é muito grave. Por favor, onde apoiei a pedofilia? Sobre bater punheta, a sociedade debater uma pra mim é muito ridículo. Manjar uma masturbação de dez anos atrás e condenar quem se masturba é inacreditável”, contestou Adnet, que em seguida marcou seu advogado na publicação. "Acho que alguém vai levar processo", comentou outro seguidor.
Caetano Veloso realizará um pocket show no dia 15 de março, no Parque Lage, Rio de Janeiro, com o objetivo de angariar fundos para financiar a exposição “Queermuseu” na capital fluminense. A informação é da coluna Direto da Fonte, assinada por Sonia Racy, na Folha de São Paulo. Ainda segundo a publicação, a apresentação do artista baiano será coordenada pelo coletivo #342artes e contará ainda com um leilão de obras doadas por artistas brasileiros. A exposição “Queermuseu” esteve no centro de muitas polêmicas no ano passado, após ter sido cancelada, em Porto Alegre, sob acusações de incitação à pedofilia e zoofilia. Depois de toda a repercussão, o Ministério Publico considerou as denúncias improcedentes (clique aqui e saiba mais sobre a mostra).
O Senado discutirá uma Sugestão Legislativa idealizada por um cidadão cearense que propõe mudanças no Estatuto da Criança do Adolescente (ECA) para impedir o acesso de menores de 18 anos a determinados eventos culturais. “Essa ideia legislativa é para por o fim em exposições que fazem apologia a pedofilia, zoofilia e até descriminação religiosa. Assim como também obrigatoriamente exigir idade mínima para participar de tais apresentações, evitando que crianças sejam expostas a nudez ou coisas relacionadas a sexualidade”, diz texto, que contou com 21.500 apoios, e foi proposto por André Fernandes, sob alegação de que “atualmente temos visto inúmeras exposições ‘culturais’ extrapolando essa liberdade e muitas vezes ferindo o ECA”. A discussão se dá após recentes incidentes polêmicos, como o fechamento da exposição “Queermuseu”, que foi rechaçada por grupos como o MBL, por supostamente fazer apologia à pedofilia e zoofilia, embora o Ministério Publico tenha avaliado a mostra e afastado tais acusações (clique aqui e saiba mais).
De passagem por Salvador para participar do Simpósio Internacional Arte na Educação Básica, que aconteceu no início desta semana, na Escola de Dança da Universidade Federal da Bahia, Gaudêncio Fidelis, curador da “Queermuseu”, viu sua rotina mudar drasticamente após a exposição ser acusada de incitar pedofilia e zoofilia. Ao Bahia Notícias, ele contou que soube do fechamento da mostra por mensagem de WhatsApp de um amigo, após as denúncias do MBL, e revelou que já deu mais de 150 entrevistas sobre o tema. “Eu li o texto e fiquei absolutamente em choque. Inclusive eu li duas vezes para ver se realmente o que eu estava lendo era verdade, mas eu não tive mais que cinco minutos para me recuperar da profunda tristeza que se abateu sobre mim, porque imediatamente recebi inúmeras ligações, que nunca mais pararam, da imprensa me procurando para colaborar nesse esclarecimento”, lembra. Gaudêncio, que foi convocado para comparecer à CPI dos Maus Tratos, no Senado, por meio de condução coercitiva, avalia que as reações da extrema direita e de “setores obscurantistas”, não significam simplesmente o fechamento de uma exposição, “mas um processo que já se iniciava de maneira muito forte, que é a criminalização da produção artística e dos artistas”. Ele, que é doutor em História da Arte, pela Universidade do Estado de Nova York, acredita que as investidas contra a “Queermuseu” se configuram em censura, por construir uma situação para que as pessoas se sintam constrangidas e não tenham acesso ao conhecimento através da arte. Apesar de afirmar que no momento é preciso estar alerta para compreender e combater a “engenharia de forças obscurantistas”, o processo de censura em si, as ameaças contra a liberdade de expressão e a democracia, além do crescimento do fundamentalismo, Gaudêncio consegue enxergar também um contraponto mais otimista. “A gente não pode celebrar a tragédia, eu tenho dito isso também, mas eu acho que é o momento que a gente tem que olhar as coisas em sua perspectiva. O debate se reabriu a partir do fechamento da exposição, ele não será fechado. Eu tenho sido em grande parte protagonista desse processo, infelizmente ou felizmente, até porque o Santander se recusou a falar sobre o assunto. Mas eu acho que é uma discussão de uma parcela muito considerável da população brasileira e que não será interrompida”, avalia. Confira a entrevista completa na coluna Cultura.
Após a polêmica envolvendo a exposição “Queermuseu”, em Porto Alegre (clique aqui), mais uma performance artística foi acusada de incitação à pedofilia no país, desta vez em São Paulo. O caso aconteceu durante a performance "La Bête", realizada pelo coreógrafo carioca Wagner Schwartz, na abertura do 35º Panorama da Arte Brasileira no Museu de Arte Moderna (MAM). Na ocasião, o artista aparece nu e pode ser tocado pela plateia. A onda de protestos na internet se deu após a divulgação de um vídeo no qual uma criança aparece entre o público e interage com o homem, tocando em sua perna e sua mão. “Isso é arte, tão ficando doido, cadeia pra esses loucos”, diz um internauta. “Cadeia pra mãe que levou a filha, cadeia pra todos que estavam na sala e muita porrada nesses vagabundos, crime é crime seus covardes”, protesta outro.
Em decorrência das críticas, o MAM se posicionou por meio de um comunicado: “É importante ressaltar que o Museu tem a prática de sinalizar aos visitantes qualquer tema sensível à restrição de público. Neste sentido, a sala estava devidamente sinalizada sobre o teor da apresentação, incluindo a nudez artística. O trabalho não tem conteúdo erótico e trata-se de uma leitura interpretativa da obra Bicho, de Lygia Clark, artista historicamente reconhecida pelas suas proposições artísticas interativas”, pontuou, informando ainda que “o material apresentado nas plataformas digitais omite a informação de que a criança que aparece no vídeo estava acompanhada de sua mãe durante a abertura da exposição” e que, portanto, as acusações “denotam que as referências à inadequação da situação são fora de contexto”. No site do artista, a performance é descrita como: "Schwartz manipula uma réplica de plástico de uma das esculturas da série Bichos (1960), de Lygia Clark. O objeto permite a articulação das diferentes partes do seu corpo através de suas dobradiças. O público será convidado a participar”.
Veja o vídeo que gerou a onda de protestos:
Após visita para analisar a polêmica exposição "Queermuseu - Cartografias da Diferença na Arte Brasileira", o promotor Julio Almeida, do Ministério Público do Rio Grande do Sul, avaliou que “não houve crime” relacionado à pedofilia nas obras. A exposição, que estava em cartaz no Santander Cultural, em Porto Alegre (RS), foi cancelada no último domingo (10), em virtude de manifestações contrárias que consideravam ofensivas e inadequadas pelo “teor sexual” do acervo (clique aqui). Os protestos tiveram grande apoio do MBL, que considerou que a mostra continha “pedofilia, zoofilia, pornografia e profanação aos olhos de crianças” (clique aqui e saiba mais). À Folha de S. Paulo, o promotor diz que, no entanto, a exposição não tem "imagens de crianças simulando relações sexuais, nem exposição de genitália de crianças para fins primordialmente sexuais", casos que seriam considerados incitação à pedofilia de acordo com o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA). Apesar de afastada a hipótese deste crime, ele diz que deve analisar se existiu "alguma infração administrativa" sobre a classificação etária, indicação prevista pelo Ministério da Justiça, mas ausente na mostra. Julio Almeida destacou também que caso seja constatada alguma infração, uma ação judicial pode gerar multa para os organizadores.
O religioso de 57 anos era acusado de abusar sexualmente de um menino de 10 anos, na cidade de Mariana (MG). De acordo com O Globo, Buzzi ficou preso de 2007 a 2015, mas voltou para a prisão na semana passada após ser acusado de molestar dois meninos de 9 e 13 anos de idade.
O caso do padre voltou a repercutir com o lançamento de "Spotlight", vencedor do Oscar de "Melhor Filme" em 2016. A trama retrata a investigação do jornal "Boston Globe", que expôs casos de abuso sexual praticados por padres e encobertos pela Arquidiocese do estado americano.
The most pure people are always torn down.. It will continue to be proven that my beloved dad has always been and forever will be innocent.
— Paris Jacksoη (@ParisJackson) 22 de junho de 2016
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.