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Artigos

Isabela Suarez e Georges Humbert
Direito e Sustentabilidade III
Fotos: André Carvalho/ BN Hall/ Divulgação

Direito e Sustentabilidade III

Em 2025 o Congresso Brasileiro de Direito e Sustentabilidade chega à sua 3ª edição consolidado como um dos mais relevantes eventos no cenário jurídico e empresarial do Brasil. Realizado na cidade de Salvador, já reuniu mais de 1.500 congressistas em suas edições anteriores, promovendo debates de alto nível sobre temas essenciais e contemporâneos.

Multimídia

Ivanilson afirma que PV fará reavaliação de filiados e admite: “Servimos sim de barriga de aluguel”

Ivanilson afirma que PV fará reavaliação de filiados e admite: “Servimos sim de barriga de aluguel”
O presidente do diretório estadual do Partido Verde (PV), Ivanilson Gomes, afirmou quea sigla irá realizar uma reavaliação dos deputados eleitos pelos verdes para verificar se estão seguindo com os “requisitos básicos” da legenda. Em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (4), o dirigente admitiu que o PV serviu de “barriga de aluguel” para políticos que buscavam a reeleição, mas que não necessariamente se adequavam às ideologias do partido.

Entrevistas

Diego Brito indica preocupação com frota e aponta “última milha” como desafio no trânsito de Salvador

Diego Brito indica preocupação com frota e aponta “última milha” como desafio no trânsito de Salvador
Foto: Alana Dias / Bahia Notícias
O superintendente de Trânsito de Salvador (Transalvador), Diego Brito, comentou sobre a preocupação da pasta com o crescimento da frota de veículos na capital baiana. Segundo ele, Salvador já conta com mais de 1,2 milhão de veículos, sem considerar os carros que vêm da região metropolitana e circulam diariamente pela cidade. Para lidar com esse desafio, o prefeito Bruno Reis (União), em parceria com a Transalvador, tem implementado medidas para melhorar a mobilidade urbana.

palco brasil

Com um pé na Bahia e outro no mundo, Paulinho Moska fala sobre vida e carreira: “Ninguém vive sem música”
Foto: Lucas Maciel

A música não é o único talento de Paulinho Moska, 57 anos, que desembarca em Salvador nesta quinta-feira (14), para a abertura do Festival Palco Brasil, projeto promovido pela CAIXA e pelo Governo Federal, que traz para a capital baiana grandes nomes da Música Popular Brasileira.

 

Um dos talentos do carioca, apesar de viver a 1.631 km de distância da capital baiana, envolve a Bahia e a culinária. Filho de baianos e "casado" novamente com a bênção de Carlinhos Brown em pleno Carnaval de Salvador, o cantor, compositor e ator, se tornou o mestre das moquecas entre os amigos, “dom” conquistado pelas férias vividas no estado ao longo da infância e adolescência.

 

“Eu tenho milhões de histórias sobre Salvador. Meus pais são baianos. Eu nasci no Rio, mas meu sangue é baiano, minha genética é baiana. O meu indivisível é muito baiano. Tenho muitas histórias. Dos 0 aos 10 anos, eu passei meus verões em Mata de São João, que é ali, um pouco, duas horas para o interior da Praia do Forte, em Busca Vida, que era a praia que eu também ia com a minha família e vou até hoje para encontrar irmãos. [...] Eu cozinho uma moqueca para meus amigos aqui em casa, eles chamam de ‘Mosqueca’, já é tradicional no meu aniversário, faço há anos. E eu volto de viagem sempre com isopor cheio de quitutes baianos, do dendê à farofa, passando pela ostra e pelo siri catado”, contou.

 

Foto: Instagram

 

Já na música, sua área há mais de 30 anos, Moska viu o nascimento de um dos movimentos mais importantes da cultura baiana. “Pulei muitos carnavais, vi o Axé Music nascer diretamente na rua, na pipoca. Os primeiros trios de Luiz Caldas, o grupo Eva, Daniela, vi Chiclete. As minhas primas me mandavam as fitas das músicas novas para eu já chegar cantando e dançando, fazendo a coreografia”.

 

E assim como as transformações da própria música baiana, Moska pauta a vida, dentro e fora dos palcos, nas mudanças constantes, mas sem perder a essência. Questionado pelo Bahia Notícias quantas vidas ele tem, em uma referência a um dos clássicos do cantor, de 2010, além da vida na Bahia, o artista pontua que o interessante de estar vivo é justamente poder apresentar várias versões de si e se encontrar por diversas vezes.

 

 

“Eu acho que não só a minha vida, mas a vida de cada um de nós carrega muitas vidas, muitos fins e muitos recomeços. A vida é diversa, a natureza é diversa. Então, para a gente estar vivo dentro da natureza, a gente também precisa exercer e exercitar dentro da nossa trajetória de vida, essa experiência das mudanças, de ser vários. Que prisão horrorosa é essa de ser uma pessoa presa dentro do seu corpo? Acho que o retrato principal da minha carreira/obra/vida, é de estar o tempo inteiro procurando novidades através de uma curiosidade crônica que só melhora a minha relação com a vida. Eu estou sempre surpreso, eu estou sempre empolgado, porque estou sempre cercado de novidades. Eu mudo meus hábitos, então, eu mudo também a maneira do meu artista se manifestar a partir da consequência da minha curiosidade como ser humano. Eu não enxergo a vida como algo estagnado.”

 

Moska, que já é considerado de uma geração anterior, entendendo como “nova geração” os artistas que surgiram nos últimos 10 anos, falou sobre a oportunidade de compartilhar experiências com o público e com novos artistas em projetos como o Festival Palco Brasil e ao redor do país com outros shows.

 

 

“Eu também já fui uma nova geração e fui abraçado por muitos de gerações antigas e depois reverenciado por gerações novas, então eu acho que a música ela constrói uma família paralela, sabe? Porque os músicos vão se conhecendo, vão se admirando, vão aprendendo uns com os outros. É um abraço que festeja esse mesmo caminho escolhido para amar, sabe? O artista demonstra o seu amor pela vida quando ele pratica a sua experiência artística. E é nessa prática que ele estabelece essas relações de admiração e amizade familiar.”

 

Pai de dois filhos, o artista conta que conheceu diversos nomes da nova geração através dos herdeiros e está sempre conhecendo novos artistas. Para Moska, não existe a possibilidade de não estar conectado com o mundo musical para ninguém.

 

“Eu tenho dois filhos, um de 28 e outro de 14. Eles escutam músicas diferentes, por causa das gerações. E os dois me apresentam novidades. Eu conheci muita gente, da nova geração, através da série que eu apresentei por 10 anos no Canal Brasil, Zoombido. Então, eu só posso agradecer esse abraço que lhe dão e o abraço que eu dei também, e que dou porque é isso, a música é uma mola, algo que impulsiona a vida de todo mundo. Ninguém vive sem música, a música é como o ar que a gente respira, ele está aí flutuando e frequentemente nos emocionando.”

 

Foto: Evelyn Kosta/TV Globo

 

Com mais de 286 obras registradas no Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), além das regravações disponíveis nos serviços de streaming que ultrapassam 100, Paulinho falou sobre a possibilidade de parar na música, seja compondo ou cantando.

 

Questionado pelo site sobre a principal motivação para seguir com a carreira musical, o artista afirma que a música faz parte do que ele é.

 

“Eu acho que o maior motivo, e essa palavra é muito importante para mim, eu acho que ela está sempre em oposição ao objetivo. Porque quando a gente [diz]: ‘Você tem que ter um objetivo na vida, senão você não chega a lugar nenhum’, eu discordo. O que a gente tem que ter é motivo, o objetivo é que causa frustração, porque quando você coloca um objetivo e você não o alcança, isso te deixa frustrado. Quando você avança na vida é porque tem um motivo, ou seja, algo te move. Já não interessa onde você vai chegar. Você está feliz por estar se movendo. Então, assim, para mim, o grande motivo de escrever canções é justamente o movimento que ela me oferece em relação à vida. Se eu parar de compor, eu paro de viver. Para mim, não existe isso de parar de compor. Enquanto eu tiver vida, eu estou compondo.”

 

 

“Entre tanto tic-tac e tanto big bang, nós realmente somos um grão de sal no mar do céu. Mas, calma. Tudo está em calma…”

 

Para encerrar a entrevista, a repórter que vos escreve decidiu brincar, mais uma vez, com um dos maiores sucessos da carreira de Paulinho Moska, 'A Seta e O Alvo', de (1997) e repetir a pergunta do milhão feita pelo compositor na canção: "Me diz qual é a graça de já saber o fim da estrada, quando se parte rumo ao nada?"

 

Para Paulinho, a pergunta não tem uma resposta correta para a questão. "Qualquer um pode criar o seu próprio sentido com as frases. Eu não sou dono do sentido dos outros [...] A metáfora é isso, uma frase que você constrói e onde cada um pode dar o seu sentido porque ela não é fechada", diz o artista.

 

Ao site, o cantor explicou a versão dele para a metáfora e a lição que tirou da própria canção: viva o agora.

 

"No fundo, nós todos estamos, quando nascemos, estamos indo ao nada. O nada, para mim, nessa frase, o nada é o fim. A morte, o nada. Eu sou ateu, eu não acredito em vida depois da morte. E isso não é um defeito. Isso para mim é uma qualidade, porque a partir do momento que eu não acredito que existe a vida depois da morte, eu faço dessa vida uma vida maravilhosa. Eu faço dessa vida finita uma vida onde o bem, o amor, a paixão, a felicidade, a alegria, a amizade, tudo tem que acontecer agora, porque eu não terei outra chance. A finitude me oferece a melhor vida. De concreto mesmo, só o agora. É no agora que a gente tem que colocar a intensidade da vida.”

 

Com ingressos esgotados para as duas apresentações em Salvador neste final de semana, Paulinho Moska revelou ao site que promete voltar para a capital em um futuro próximo. “Tá na hora de eu ir mais para a Bahia, né?”, disse aos risos, mas com firmeza para cumprir a promessa.

 

Palco Brasil: Marcelo Jeneci se apresenta neste fim de semana na Caixa Cultural Salvador
Foto: Divulgação

Depois de Roberta Sá, o cantor, compositor e instrumentista Marcelo Jeneci é a próxima atração no projeto Palco Brasil. O artista fará três apresentações desta sexta-feira (16) a domingo (18), na Caixa Cultural Salvador. Na ocasião, o público poderá conferir um show inédito e intimista, concebido especialmente para o projeto. No palco, Jeneci passeará por sua trajetória artística através de seus principais sucessos, fazendo relatos sobre momentos marcantes de sua carreira, além de contar histórias sobre as referências para suas criações. Os shows contarão ainda com material audiovisual e imagens de família e do acervo do artista, resgatando memórias e histórias pessoais. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) e estarão à venda a partir das 9h de sexta-feira (16) para todas as apresentações.


SERVIÇO
O QUÊ:
Palco Brasil - Marcelo Jeneci
QUANDO: 16 a 18 de novembro. Sexta-feira, às 20h; sábados, às 17h e 20h; domingo, às 19h
ONDE: Caixa Cultural Salvador
VALOR: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)

‘Palco Brasil’: Tulipa Ruiz faz show em Salvador em novembro
Foto: Reprodução / Facebook

A cantora Tulipa Ruiz irá participar do quarto ano do projeto “Palco Brasil”, que acontece nos dias 23 e 24 de novembro, sexta às 20h e sábado às 17h e às 20h, na Caixa Cultural Salvador. 

 

O projeto tem o intuito de realizar apresentações pequenas, em que a aproximação e troca entre o artista e o público sejam valorizadas, além de realizar um “passeio” pela trajetória do artista, momentos marcantes da sua carreira e os seus principais sucessos. 

 

Os ingressos ficam a venda a partir da sexta-feira (23), às 9h, no próprio local do evento. Os valores são RS 20 inteira e R$ 10 meia entrada. 

 

SERVIÇO
O QUÊ:
Tulipa Ruiz no Palco Brasil 
QUANDO: 23 de novembro às 20h e 24 de novembro às 17h e 20h
ONDE: Caixa Cultural Salvador, Centro, Salvador-BA
VALOR: R$ 20 inteira e R$ 10 meia 

Paulo Miklos retorna a Salvador com show de novo disco ‘A Gente Mora No Agora’
Foto: Jamile Amine / Bahia Notícias

Cerca de um mês após apresentar pela primeira vez ao público baiano o show de seu disco mais recente, “A Gente Mora No Agora” (clique aqui), Paulo Miklos retorna a Salvador, neste fim de semana, encerrando o projeto Palco Brasil, na Caixa Cultural. Na ocasião, o público poderá conferir a performance do ex-Titã na sexta-feira (10), às 20h; no sábado (11), em duas sessões, às 17h e 20h; e também no domingo (12), às 19h. No repertório, canções do novo álbum, que contou com a colaboração de dois baianos: Russo Passapusso e Letieres Leite. Dentre elas, a faixa "Vou Te Encontrar", música tema da novela "O Outro Lado do Paraíso". Estarão incluídos ainda sucessos de sua carreira, além de interação com a plateia, quando Miklos compartilhará com o público suas histórias, memórias, causos e processo criativo. Este ano em sua terceira edição, o projeto Palco Brasil recebeu as cantoras Fernanda Takai e Zélia Duncan.

 

SERVIÇO
O QUÊ:
Palco Brasil - Paulo Miklos
QUANDO: 10 a 12 de novembro. Sexta, às 20h; sábado, às 17h e 20h; domingo, às 19h
ONDE: Caixa Cultural Salvador 
VALOR: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia). Vendas a partir das 9h da sexta, para todas as apresentações do fim de semana

Zélia Duncan é próxima atração do 'Palco Brasil'; venda de ingressos começa na sexta
Foto: Roberto Setton / Divulgação

Próxima atração do "Palco Brasil", Zélia Duncan se apresenta de 3 a 5 de novembro, na Caixa Cultural Salvador. Serão quatro apresentações: a primeira às 20h desta sexta-feira (3), duas no sábado (4), às 17h e depois às 20h, e a última no domingo (5), às 19h. Os ingressos serão comercializados por R$ 10 e R$ 5, com vendas na bilheteria do espaço, a partir das 9h de sexta.

 

Com uma hora de show, Zélia vai também compartilhar informações sobre o seu processo criativo. A iniciativa consiste em dividir com o público histórias de bastidores e também casos curiosos, relacionados a sua carreira de quase 30 anos.

 

Realizado pela Maré Produções Culturais, o projeto tem o intuito de promover performances intimistas de artistas já renomados, criando a partir daí uma aproximação maior entre o artista e os espectadores do show. As demais atrações desta terceira edição são Fernanda Takai, que se apresentou na última semana, e Paulo Miklos, que participa do Palco Brasil nos dias 10, 11 e 12 de novembro.

 

SERVIÇO

O QUÊ: Palco Brasil

QUEM: Zélia Duncan

QUANDO: sexta (3), às 20h; sábado (4), às 17h e 20h; domingo (5), às 19h

ONDE: Caixa Cultural Salvador - Rua Carlos Gomes, 57, Centro – Salvador (BA)

VALOR: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada)

'O público vai dizer o caminho que nós vamos seguir', afirma João Bosco sobre shows em SSA
Foto: Divulgação
Última atração da segunda temporada do Palco Brasil, João Bosco promete quatro shows inusitados e diferentes, neste sábado (1º) e domingo (2). Serão duas sessões diárias, às 17h e depois às 20h. Isso porque ele revela ter o "péssimo hábito" de não montar um roteiro antes de se apresentar. "Sempre há alguma coisa que detona o início, então a partir disso, a gente vai achando um caminho pra seguir porque a música, histórias, algumas coisas que são importantes, que acompanham a própria música em si, é bom a gente contar", explica o músico mineiro.

Com mais de 10 álbuns lançados, é compreensível a dificuldade do músico em definir um repertório específico, mas alguns clássicos, como "Papel Machê” – composição feita em parceira com o baiano José Carlos Capinam – e “O Bêbado e o Equilibrista” estão garantidos nos setlist. Fora isso, Bosco ressalta que tudo depende da interação com o espectador. "O público é que vai dizer qual é o caminho que nós vamos seguir", resume. Essa conexão, inclusive, é o ponto forte do projeto, que mescla canções com um bate-papo com a plateia para que os músicos se abram sobre o seu processo de criação. "É interessante porque eu, por exemplo, não sou aquele compositor ou ator que toma nota de alguma coisa. Eu não tomo nota de nada. Eu trabalho muito à noite, que é a hora que o telefone para de tocar. Aí eu fico muito à disposição das ideias e com meu violão até às 3h, 3h30 da manhã diariamente", adianta.



João Bosco encerra temporada do Palco Brasil | Foto: Divulgação

Parte dessa disciplina "caótica", como ele define, vai ser apresentada ao público da Caixa Cultural neste fim de semana. Autodeclarado um apaixonado por compor e tocar, Bosco conta que faz de sua casa, um palco, que, por sua vez funciona como uma extensão do seu próprio universo solitário. “Quando você tem uma grande facilidade de acesso do público, a esse espaço através de ingressos bem acessíveis ou até em praça pública onde nem ingresso existe. Eu acho que esse tipo de espaço é o espaço que eu mais admiro, que eu mais prezo e onde eu me sinto melhor”, declara. No formato do Palco Brasil, o músico de 70 anos se apresenta para plateias de cerca de 80 pessoas, que pagam ingressos de R$ 10 e R$ 5 para participar do espetáculo. A venda de ingressos acontece a partir das 9h de sábado (1º), no local do show.

Serviço:
O quê:
Palco Brasil
Quem: João Bosco
Quando: 1º e 2 de outubro, às 17h e 20h (dois shows por dia)
Onde: Caixa Cultural Salvador - Rua Carlos Gomes, 57, Centro – Salvador (BA)
Valor: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)
'O público vai dizer o caminho que nós vamos seguir', afirma João Bosco sobre shows em SSA
Foto: Divulgação
Última atração da segunda temporada do Palco Brasil, João Bosco promete quatro shows inusitados e diferentes, neste sábado (1º) e domingo (2). Serão duas sessões diárias, às 17h e depois às 20h. Isso porque ele revela ter o "péssimo hábito" de não montar um roteiro antes de se apresentar. "Sempre há alguma coisa que detona o início, então a partir disso, a gente vai achando um caminho pra seguir porque a música, histórias, algumas coisas que são importantes, que acompanham a própria música em si, é bom a gente contar", explica o músico mineiro.

Com mais de 10 álbuns lançados, é compreensível a dificuldade do músico em definir um repertório específico, mas alguns clássicos, como "Papel Machê” – composição feita em parceira com o baiano José Carlos Capinam – e “O Bêbado e o Equilibrista” estão garantidos nos setlist. Fora isso, Bosco ressalta que tudo depende da interação com o espectador. "O público é que vai dizer qual é o caminho que nós vamos seguir", resume. Essa conexão, inclusive, é o ponto forte do projeto, que mescla canções com um bate-papo com a plateia para que os músicos se abram sobre o seu processo de criação. "É interessante porque eu, por exemplo, não sou aquele compositor ou ator que toma nota de alguma coisa. Eu não tomo nota de nada. Eu trabalho muito à noite, que é a hora que o telefone para de tocar. Aí eu fico muito à disposição das ideias e com meu violão até às 3h, 3h30 da manhã diariamente", adianta.



João Bosco encerra temporada do Palco Brasil | Foto: Divulgação

Parte dessa disciplina "caótica", como ele define, vai ser apresentada ao público da Caixa Cultural neste fim de semana. Autodeclarado um apaixonado por compor e tocar, Bosco conta que faz de sua casa, um palco, que, por sua vez funciona como uma extensão do seu próprio universo solitário. “Quando você tem uma grande facilidade de acesso do público, a esse espaço através de ingressos bem acessíveis ou até em praça pública onde nem ingresso existe. Eu acho que esse tipo de espaço é o espaço que eu mais admiro, que eu mais prezo e onde eu me sinto melhor”, declara. No formato do Palco Brasil, o músico de 70 anos se apresenta para plateias de cerca de 80 pessoas, que pagam ingressos de R$ 10 e R$ 5 para participar do espetáculo. A venda de ingressos acontece a partir das 9h de sábado (1º), no local do show.

Serviço:
O quê:
Palco Brasil
Quem: João Bosco
Quando: 1º e 2 de outubro, às 17h e 20h (dois shows por dia)
Onde: Caixa Cultural Salvador - Rua Carlos Gomes, 57, Centro – Salvador (BA)
Valor: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)
Moraes Moreira apresenta show intimista com sucessos e canção inédita em tributo a Tom Zé
Foto: Marcio Almeida
Após apresentações de Maria Gadú na estreia da segunda temporada do Palco Brasil (clique aqui e saiba mais), é a vez de Moraes Moreira fazer seu show, neste sábado (24) e domingo (25), na Caixa Cultural Salvador.  Dentro da proposta do projeto, o artista, que foi o primeiro cantor de trio elétrico e que atualmente viaja em turnê pelo Brasil junto com os companheiros dos Novos Baianos, apresentará um show acústico, mais intimista. “Tudo que faço começa no voz e violão, por isso mesmo adoro quando tenho a oportunidade de me apresentar nesse formato. O show fica bem livre, canto o que der na telha, mostro canções inéditas e interpreto à minha maneira grandes clássicos da nossa MPB”, conta o cantor e compositor, que já soma mais de quarenta anos de estrada. 
 
A longevidade da carreira lhe rendeu um repertório de muitos sucessos, que ele pretende revisitar durante o show. “Viajarei pelo meu repertório, desde Novos Baianos até as canções que componho no momento”, diz Moraes, revelando que o público poderá ainda conferir uma música inédita. “Vou mostrar uma nova que se chama ‘Tom Zé’, homenagem ao meu primeiro e único professor. Estava devendo isso a ele, essa gratidão, pela generosidade de ter me dado a mão, quando ainda dava os primeiros passos na carreira artística”, afirma o artista, garantindo também outras novidades, além dos hits “que o povo sempre pede”.
 

Moraes Moreira foi o primeiro artista a cantar em trio elétrico | Foto: Divulgação/Max Haack/Saltur
 
Com o passar dos anos, Moraes reconhece que esse “povo” vem sendo renovado. Na plateia, as gerações se misturam, e jovens que conheceram o trabalho do artista através dos discos, livros e filmes, curtem os shows, ao lado dos pais. “Esta é um grande alegria, saber que a juventude está ligada, sabendo tudo, cantando junto, na ponta da língua”, declara o cantor, que ainda dentro da proposta do projeto, dialogará com a plateia não só através da música, mas também em momentos em que poderá falar um pouco sobre sua história. “Contarei ‘causos’, passagens importantes, declamarei poesias”, antecipa.
 
NOVOS BAIANOS
Com show baseado no “Acabou Chorare”, na época do encontro dos Novos Baianos na reabertura da Concha Acústica, Paulinho Boca de Cantor disse ao Bahia Notícias que o disco veio em um momento em que o Brasil acabava de chorar pela ditadura militar e que, através da música, o grupo conseguiu fazer o país sorrir outra vez. Ele falou da importância da mensagem da banda, que segue atual, e prometeu levar alegria novamente em um “momento de desunião”. Meses e acontecimentos marcantes passaram, desde aquela apresentação histórica, mas para Moraes Moreira, a arte do grupo segue importante para resgatar o orgulho do povo brasileiro.  “Os Novos Baianos talvez sejam uma das poucas unanimidades no Brasil de agora, por isso mesmo precisamos passar uma mensagem, que levante a autoestima da galera, e mostre que o artista é muito maior do que estas bobagens políticas que vemos por ai. Precisamos revolucionar usando nossas armas que são principalmente a música e a poesia”, afirma.

 

Novos Baianos fizeram show histórico na reabertura da Concha Acústica do TCA | Foto: Divulgação
 
Com o sucesso da turnê, que circula por todo Brasil, o grupo pretende registrar em CD e DVD este reencontro (clique aqui). “Atualmente estamos ligados no show, o clima entre nós está muito bom e tudo pode acontecer, mas ainda não sabemos com certeza o que vamos fazer em termos de registros”, conta Moraes, descartando, por ora, a composição e lançamento de canções inéditas dos Novos Baianos.

Serviço
O QUÊ: Moraes Moreira – Projeto “Palco Brasil”
QUANDO: 24 e 25 de setembro, às 17h e 20h (dois shows por dia)
ONDE: CAIXA Cultural Salvador 
VALOR: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)
‘As canções às vezes guardam segredos’, diz Gadú, que faz show intimista em Salvador
Foto: Divulgação
Com shows neste sábado (17) e domingo (18), a cantora paulista Maria Gadú abre a segunda edição do “Palco Brasil”, realizado na Caixa Cultural Salvador. Conforme a proposta do projeto, a artista fará duas apresentações intimistas diárias, às 17h e 20h, nas quais, além da música, haverá espaço para estabelecer diálogos com o público, quando a cantora conta histórias e curiosidades de sua carreira. Gadú, que no ano passado trouxe ao palco do Teatro Castro Alves, a turnê de seu mais novo disco, “Guelã”, diz estar confortável com a sua arte, independente do tamanho da plateia e formato de show. “Passei boa parte da vida cantando em bares, pelas ruas do mundo. Depois pude conhecer os palcos com infraestrutura, com profissionais maravilhosos trabalhando pro espetáculo dar certo. Faço feliz o mesmo show, para 2 ou 2000 pessoas. A entrega mora na música e não no tamanho do lugar”, lembra a artista, revelando ainda que gosta do bate-papo com o público. “As canções às vezes guardam segredos que as pessoas nem imaginam. Tive o privilégio de estar próxima de meus ídolos também e desfrutar dessa intimidade é uma delícia”, afirma. Em entrevista ao Bahia Notícias a cantora falou ainda sobre o disco “Guelã” e a influência da Bahia e dos artistas da terra, sobretudo Caetano Veloso, que Gadú considera “o mestre dos magos” e “gênio de todos os tempos”. Confira a entrevista completa na coluna Cultura.
Palco Brasil: Caixa Cultural recebe Maria Gadu, Moraes Moreira e João Bosco
Fotos: Divulgação
Maria Gadú, Moraes Moreira e João Bosco são as atrações da segunda edição do projeto Palco Brasil, realizado na Caixa Cultural Salvador, que no ano passado recebeu as apresentações de Chico César, Paulinho Moska e Hyldon (clique aqui e saiba mais). Com a proposta do projeto, o público poderá conferir duas apresentações diárias de cada artista, às 17h e 20h. A cantora paulistana abre o evento, nos dias 17 e 18 de setembro; seguida por Moraes, em 24 e 25 do mesmo mês. O encerramento do projeto ficará com João Bosco, que apresenta aos baianos o repertório de mais de 40 anos de carreira, nos dias 1º e 2 de outubro. Os ingressos custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia), com venda liberada a partir das 9h do sábado, para todas as apresentações do fim de semana.
 
Serviço
O QUÊ: Palco Brasil 
Maria Gadú – 17 e 18 de setembro | Cada dia, às 17h e 20h 
Moraes Moreira – 24 e 25 de setembro | Cada dia, às 17h e 20h
João Bosco – 1º e 2 de outubro | Cada dia, às 17h e 20h
ONDE: Caixa Cultural Salvador 
VALOR: 10 (inteira) e R$ 5 (meia)
‘Cada pedaço do meu corpo tem a marca da Bahia’, diz Moska antes de shows em Salvador
Foto: Divulgação
Paulinho Moska deu uma pausa na turnê “Moska Violoz – Paulinho, Violões & Voz”, que já circula pelo Brasil, para realizar quatro shows na Caixa Cultural, em Salvador, neste sábado (21) e no domingo (22), dentro do projeto Palco Brasil. “Não será o show da minha turnê, porque esse projeto é muito específico. É um formato que eu adoro também, que é de talk show”, diz o artista, que trará três dos cinco violões utilizados na Violoz e reduzirá de 1h30 para 1h de apresentação, intercalando o repertório musical e o diálogo com o público. “Tem menos canções porque a ideia é conversar um pouco, contar um pouco do que acredito. Eu escrevo canções há 20 anos, vai ser maravilhoso poder falar sobre as ideias das minhas músicas, contar alguma história de como elas apareceram. Vai ser uma apresentação de humor e reflexão, vou contar algumas histórias bem curiosas e engraçadas, porque eu não sou uma pessoa pesada, então é um show divertido, mas vou chamar atenção também para o que eu considero que é a verdade que está por trás do que eu escrevo, afirmar as minhas opções”, explica.
 

Cantor apresenta show intimista e bate-papo com público em Salvador neste fim de semana
 
O cantor não poderia estar mais confortável com o formato, já que além dos versos das canções, lida muito bem com a prosa de uma conversa descontraída. “Eu já fiz outros shows assim, no início da minha carreira fiz um projeto em mais de 40 faculdades do Rio de Janeiro e São Paulo, justamente desta maneira. Tocava algumas músicas e falava bastante com os jovens. Eu gosto e estou acostumado com isso. A oralidade também é uma prática minha. Gosto de entrevista, gosto do papo, da ideia, do diálogo, de aprender com o outro”, revela Moska, que diz estar muito estimulado com o projeto. “Os baianos vão curtir um show muito diferente do que eu estou fazendo. Vou estar muito feliz em poder dividir com todo mundo as minhas ideias”, afirma o cantor que há uma década está à frente do programa de entrevistas Zoombido (Canal Brasil), no qual dialoga com outros tantos artistas e pode exercitar o diálogo através da música. “Não resta dúvidas de que em 10 anos entrando em contato direto com mais de 260 compositores de música popular eu tenha aprendido a admirar diferenças, não só de estilos musicais, mas humanas. É uma experiência fantástica, que só me levou a me tornar mais humano, mais admirador das diferenças, e um pouco catalizador disso, e é isso que eu vou tentar fazer em Salvador também”, conta.


Paulinho Moska, à frente do programa Zoombido, em um diálogo musical com a cantora e compositora Céu

“As coisas humanas estão mais importantes pra mim que a própria música, ultimamente”, declara o músico, que pretende dar uma “sacodida” na plateia baiana, discutindo o que considera importante no momento: a questão de aceitar e respeitar as diferenças. “Cada um vai fazendo seu bem a quem está no seu entorno para chegar a uma sociedade mais justa, aceitando e não execrando e colocando num gueto aquele que a gente acha diferente da gente”, declara o compositor, explicando que há muito tempo sua posição já vem sendo exposta em forma de arte. “Eu já me manifesto há 20 anos. Se você ler as minhas canções, vai entender exatamente quem eu estou do lado. Eu só canto o que acredito, então dá para ler em minhas canções a minha manifestação constante. Também acho que não se deva cobrar que o artista tome uma posição clara e objetiva. O cidadão não tem nada a perder, quando ele escolhe publicamente um caminho. Mas o meu trabalho depende de uma conversa ampla e não preconceituosa. Eu não posso falar de amor numa canção e estar condenando uma raça ou escolha sexual ou religião. Não consigo entender como alguém que está cantando uma musica em cima do palco consegue ser um imbecil em relação às diferenças. Então eu procuro ser verdadeiro, se eu tivesse que tomar algum partido, eu tomaria cantando canções políticas”, diz Moska, acrescentando que o artista constrói seu próprio discurso e linguagem através da sua obra. “A minha linguagem é o amor, não interessa a minha religião, não interessa a minha posição política. Eu falo de amor à vida”, completa, citando um verso de “A Seta e o Alvo”.


Paulinho Moska canta 'A Seta e o Alvo' durante show da turnê Violoz
 
E este amor se estende também à vida que Bahia lhe deu, já que Moska é filho de pai e mãe baianos.  “Sou nascido e criado no Rio, mas no meu sangue e no DNA, em cada pedaço do meu corpo, em cada fio de cabelo, tem a marca da Bahia. Cada linha das minhas digitais, em cada gota do meu sangue tem a historia, a luta da Bahia, tem o tempero, sotaque, as questões da Bahia, a admiração”, declara-se o cantor, revelando ainda o desejo de retornar a Salvador com a turnê Violoz. “Já toquei muitas vezes ai, adoro, estou com saudades, porque já faz tempo que não toco. Espero que a turnê também passe por ai depois do projeto da Caixa”, diz Moska, que já vem fazendo contatos com teatros e casas de show na capital baiana, mas que por causa das quatro apresentações neste fim de semana, só deve retornar após dois ou três meses, “sem pressão”.


Serviço
O QUÊ: Paulinho Moska – Projeto “Palco Brasil”
QUANDO: Sábado e domingo, 21 e 22 de novembro, às 17h e 20h
ONDE: Caixa Cultural Salvador
QUANTO: R$ 8 (inteira) e R$ 4 (meia).Vendas a partir das 9h do sábado, para todas as apresentações do fim de semana.
Chico César, Paulinho Moska e Hyldon fazem shows intimistas na Caixa Cultural
Foto: Divulgação
Os cantores e compositores Chico César, Paulinho Moska e Hyldon participam, entre 14 de novembro e 22 de dezembro, do projeto Palco Brasil, realizado na Caixa Cultural Salvador. Durante o evento, os artistas apresentarão shows intimistas, onde, além de cantar, falarão também sobre suas histórias e dividirão curiosidades sobre suas trajetórias, com o público. As apresentações acontecem sempre aos sábados e domingos, com dois shows diários, às 17h e 20h. A abertura do projeto fica por conta de Chico César, que se apresenta nos dias 14 e 15 de novembro. Já no fim de semana seguinte, 21 e 22 de novembro, é a vez de Paulinho Mosca subir ao palco. E para finalizar, o público baiano poderá conferir o show de Hyldon, nos dias 19 e 20 de dezembro. Os ingressos custam R$ 8 (inteira) e R$ 4 (meia), além da doação de um livro infantil não didático, que deverá ser entregue no ato de retirada dos convites.
 
Serviço
O QUÊ: Palco Brasil - Chico César, Paulinho Moska e Hyldon
QUANDO: de 14 de novembro e 22 de dezembro, 17h e 20h
ONDE: Caixa Cultural Salvador
QUANTO: R$ 8 (inteira) e R$ 4 (meia), além da doação de um livro infantil não didático, que deverá ser entregue no ato de retirada dos convites
 

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
A escolha de quem senta ao seu lado pode fazer toda diferença, especialmente quando vai se aproximando a eleição. Outro bom sinal é ver quem aparece nas redes sociais - a questão é não criar expectativas sobre reciprocidade, viu, Cacique? Agora o que me chamou a atenção mesmo foi a novidade do Correria. Só não foi pior do que a nova ideia da equipe do Ferragamo. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Luiz Inácio Lula da Silva

Luiz Inácio Lula da Silva

"O meu time não tem medo de brigar. Se for preciso brigar, a gente vai brigar. Mas antes de brigar, a gente quer negociar".

 

Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre as negociações com Donald Trump para o fim do tarifaço.

 

 

Podcast

Vereador João Cláudio Bacelar é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira

Vereador João Cláudio Bacelar é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira
O vereador de Salvador João Cláudio Bacelar (Podemos) é o entrevistado do Projeto Prisma desta segunda-feira (11). O programa é exibido ao vivo no YouTube do Bahia Notícias a partir das 16h.

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