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operacao regresso
O foragido da Justiça e integrante de facção criminosa com atuação no extremo sul do estado, Wanderson Oliveira dos Santos, foi preso no sábado (19). Ele é apontado como suspeito de envolvimento no atentado contra o diretor do Conjunto Penal de Eunápolis, em ocorrido em 20 de maio de 2025, nas proximidades da unidade prisional.
A prisão ocorreu durante a "Operação Regresso", deflagrada pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), através do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco Sul), em ação conjunta com a Polícia Civil da Bahia, por meio da 23ª Coorpin, Polícia Militar da Bahia (CPR-ES e Rondesp Extremo Sul), Força Tarefa da Polícia Federal em Porto Seguro e a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap).
Segundo o MP-BA, Wanderson é condenado e investigado por diversos crimes graves, como homicídio qualificado, tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo de uso permitido e restrito e integração a organização criminosa. Além disso, ele é apontado como suspeito de envolvimento no atentado ocorrido em 20 de maio deste ano, nas proximidades do Conjunto Penal de Eunápolis, que tinha como alvo o diretor da unidade, Jorge Magno Alves. Na ocasião, o veículo geralmente utilizado pelo gestor foi alvejado por disparos de fuzil, e o motorista do presídio, funcionário terceirizado da empresa cogestora, foi atingido e socorrido após o ataque.
A operação teve como foco a localização e prisão do suspeito, cuja atuação criminosa representa grave ameaça à segurança pública na região. As investigações continuam, com o objetivo de identificar todos os envolvidos nas ações criminosas atribuídas a Wanderson e ao grupo do qual faz parte.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luiz Fux
"Ao rebaixar a competência original do plenário para uma das turmas, estaríamos silenciando as vozes de ministros que poderiam esterilizar a formar de pensar sobre os fatos a serem julgados nesta ação penal. A Constituição Federal não se refere às Turmas, ela se refere ao plenário e seria realmente ideal que tudo fosse julgado pelo plenário do STF com a racionalidade funcional".
Disse o ministro Luiz Fux ao abrir divergência no julgamento da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) que analisa a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros sete réus acusados de participação em uma trama golpista.