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operacao kairos
A Operação Kairos, que mira o combate a fabricação e comercialização de anabolizantes clandestinos, prendeu quatorze pessoas nesta terça-feira (14). A ação comandada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Estado (MPRJ) descobriu substâncias tóxicas e nocivas, incluindo repelentes de insetos nos produtos.
Miguel Barbosa de Souza Costa Júnior, conhecido como "Boss" e apontado como líder da quadrilha, foi capturado em uma casa de luxo em São Gonçalo. O local exibia placas com mensagens ameaçadoras, como: “Propriedade particular — invasores serão alvejados; sobreviventes serão alvejados novamente” e “Atenção — da cerca pra dentro agimos igual ao STF — acusamos, julgamos e executamos a pena!”.
A operação identificou marcas de anabolizantes sem registro na Anvisa, entre elas Next, Thunder Group, Venon, Pharma Bulls, Supreme, Kraft, Phenix e Blank. O grupo patrocinava eventos de fisiculturismo e atletas profissionais para impulsionar as vendas.
De acordo com a 76ª DP (Centro de Niterói), o esquema movimentou R$ 80 milhões em seis meses. Os produtos eram anunciados em plataformas digitais e redes sociais, e enviados para 26 estados brasileiros.
MANDADOS JUDICIAIS
Além das prisões, foram cumpridos 23 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro e no Distrito Federal, bem como oito medidas cautelares diversas da prisão.
Ao todo, 23 pessoas foram denunciadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ) por crimes como associação criminosa, infrações contra a saúde pública e crimes contra as relações de consumo.
“Estamos falando, possivelmente, do maior grupo de revenda de anabolizantes clandestinos do país. A movimentação financeira é muito maior, e nesta primeira fase estamos nos concentrando nos mentores e gestores da quadrilha. Seguiremos investigando influenciadores, revendedores e até quem contribuiu com propaganda e divulgação”, afirmou o delegado Luiz Henrique Marques.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luiz Inácio Lula da Silva
"Grave erro histórico".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao criticar o mecanismo das emendas impositivas, um dos tipos de transferências de verbas federais feitas por parlamentares aos estados e municípios. Em declaração dada nesta quinta-feira (4), o petista definiu o modelo como uma "grave erro histórico", mas negou que o governo tenha um "problema" com o Congresso Nacional".