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“A Bahia tem uma malha ferroviária decadente que foi feita para não funcionar”, diz presidente da CBPM
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O diretor-geral da Agência Nacional de Mineração (ANM), Mauro Souza, está na Bahia para conceder o Certificado do Processo Kimberley (CPK) ao diamante da cidade de Nordestina. A certificação é um instrumento internacional que atesta a origem dos diamantes naturais, um documento imprescindível para coibir o comércio ilegal e regulamentar a comercialização internacional desse mineral.
De acordo com o Ministério de Minas e Energia, é por meio do CPK que se evita produção, comercialização e uso ilegais em financiamento de ações criminosas, e a ANM é responsável por identificar e caracterizar o lote, considerando peso, quilates, fotos, valores, origem da produção e do destino, para em seguida emitir o certificado, caso esteja de acordo com a legislação.
Este é mais importante movimento para a mineração na Bahia, pela valorização do diamante de Nordestina. A regulamentação permite a ampla comercialização do minério em todo o mundo.
Capacitação
Aproveitando a passagem pela Bahia, Mauro Souza esteve na CBPM, onde foi recebido pelo presidente Henrique Carballal, o diretor técnico Manoel Barreto e o chefe de gabinete, Carlos Borel Neto. Na oportunidade, o diretor-geral da ANM e a diretoria da Companhia firmaram parceria, a fim de tornar a CBPM um elo com a União dos Municípios da Bahia (UPB) para que a Agência capacite prefeitos e secretários da Fazenda dos municípios mineradores para fiscalizarem a arrecadação dos tributos vinculados à mineração, como a Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM).
Três pessoas, duas irmãs entre elas, morreram em uma colisão entre duas motocicletas em um trecho da BA-120 de Nordestina, na região sisaleira. As vítimas foram identificadas como Jorge Valdo dos Santos Andrade, de 26 anos, residente na zona rural de Cansanção, e Ivaneide da Cruz Batista, de 18, que morava na zona rural de Nordestina.
Segundo o Calila Notícias, parceiro do Bahia Notícias, os dois pilotavam as duas motocicletas e foram a óbito no local. Já a terceira vítima foi identificada como Ivanira da Cruz Batista, de 23. Ela estava na garupa da moto da irmã. Ivanira ainda foi levada para o hospital de Nordestina, mas não resistiu aos ferimentos.
Ainda segundo as informações, os veículos seguiam em sentidos opostos quando ocorreu a colisão lateral. As circunstâncias do acidente ainda devem ser esclarecidas. Os corpos foram encaminhados para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) da região.
Duas operações da Corregedoria-Geral Geral da Secretaria da Segurança Pública, Polícia Federal e do Ministério Público alcançaram um soldado, três cabos e um investigador, além de um traficante, no interior da Bahia.
As Operações Urtiga e Garça Dourada aconteceram na manhã desta terça-feira (6). Além disso, foram encontradas armas de grosso calibre, centenas de munições, drogas e até materiais tóxicos usados na extração ilegal de minério.
A operação apreendeu um fuzil calibre 5,56, três espingardas calibre 12, seis pistolas de diferentes calibres, três revólveres calibre 38, 17 carregadores, mais de 600 munições de diferentes calibres, mais de R$ 18 mil em espécie, duas pepitas de ouro, substâncias de uso controlado utilizadas para mineração ilegal, notebook, celulares, coletes balísticos, roupas camufladas, rádio comunicador, facas e documentos.
A ação foi articulada por unidades Força Correicional Especial Integrada (Force) da Corregedoria-Geral da SSP, junto à Polícia Federal, Grupo de Atuação Especial de Combate a Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco) do Ministério Público da Bahia, Core e das Corregedorias das Polícias Militar e Civil.
As operações aconteceram nas cidades de Jacobina, Santa Luz, Valente, Santa Bárbara, Cansanção e Nordestina, no interior baiano, com o intuito de combater um grupo envolvido com homicídio, extorsão mediante sequestro e lavagem de dinheiro.
Um dos alvos também estava sendo investigado pela Polícia Federal por extração ilegal de minério, com uso de explosivos e posse de armazenamento de substâncias tóxicas.
O ator Silvero Pereira fez um vídeo satirizando a fala do deputado estadual de São Paulo, Artur do Val (DEM), que disse que o filme "Bacurau" careceu de uma cena que representasse a "verbalização da afirmação nordestina".
No vídeo-sátira publicado no Twitter, o cearense, que protagonizou o neocangaçeiro Lunga no longa-metragem, aparece dublando a declaração do parlamentar, feita em seu canal no YouTube, o "Mamãe Falei". O deputado ainda sugeriu mudanças nas cenas dirigidas pelos pernambucanos Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles.
Durante a dublagem, Silvero fez questão de interpretar a nova versão sugerida pelo youtuber. Na legenda, ele escreveu que agora não podiam reclamar da "falta de verbalização nordestina".
"Faltou a verbalização da afirmação nordestina. Cara, o filme não é sobre nordestino ali, resistindo e 'dando pau' nos americanos? Faltou ali o Lunga com uma pexeira falando para o americano 'agora tu tá f**ido, rapaz, passei a vida inteira comendo rapadura, passando sede aqui para abaixar a cabeça para um comedor de chucrute?'", diz o trecho da fala de Artur reproduzida por Silvero no seu vídeo.
A sugestão de "Mamãe Falei" ainda incluiu um outro personagem, que interrompe Lunga na cena imaginada e rebate afirmando quais seriam os hábitos dos americanos. "Aí alguém fala: 'não, não é comedor de chucrute, isso aí é alemão'".
Ganhador do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro de 2020 na categoria Melhor Ator pelo personagem vivido em Bacurau, Silvero recebeu a aprovação de um dos diretores da produção pela nova interpretação, que repostou o vídeo nas redes sociais e teceu elogios ao artista. "Silvero, essa tua homenagem pro papaimamãe é muito bom", escreveu Kleber Mendonça Filho.
Confira a sátira:
Agora não podemos reclamar da falta de Verbalização NORDESTINA em #bacurau uau uau uau ???????????????? pic.twitter.com/JPeSfCjiEo
— Silvero (@silveropereira) October 23, 2020
A grife italiana Prada virou alvo de críticas de internautas brasileiros após lançar um sandália de couro trançado em sua nova coleção. Similar aos modelos criados no Nordeste do Brasil, o calçado virou alvo de acusações de apropriação cultural. Segundo a jornalista Amanda Caroline, do Yahoo, o modelo é vendido em sites por cerca de R$ 4,4 mil.
O valor, totalmente fora do padrão vendido pelas sandálias artesanais brasileiras foi um dos principais pontos criticados pelos internautas. Em média, uma sandália de couro é vendida no país por cerca de R$ 15. “E a Prada, que foi até Caruaru buscar umas sandálias de couro e agora tá repassando o preço da passagem no produto minha gente?”, disse uma mulher no Twitter.
Na mesma rede social, outro internauta apontou que “é frustrante ver a cultura popular de uma região virar um produto de uma marca grande e superfatura”, endossando o argumento da apropriação cultural. Outros perfis sugeriram, inclusive, que os artesãos brasileiros processassem a marca, por ser uma “falta de respeito”, além de terem “copiado na cara dura”.
Famosos também se posicionaram sobre o assunto e foram protestar na postagem oficial da grife no Instagram. Em um comentário com mais de 6 mil curtidas, a atriz Regina Casé exclamou que a sandália é da “Feira de Caruaru! Brasil!”. A percussionista Lan Lanh também se revoltou com a empresa: “Isso é produzido no nordeste do Brasil. Não é Prada, é apropriação cultural”.
Foto: Reprodução / Instagram
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Pérolas do Dia
Angelo Coronel
"Essas decisões estão muito cedo para serem tomadas. É que o mundo é muito dinâmico, o mundo dá voltas. Se lá na frente, acharem que o meu nome é importante, posso emprestar".
Disse o senador Angelo Coronel (PSD) ao preferir não antecipar atualizações sobre sua candidatura à reeleição em 2026, mas, ao mesmo tempo, foi enfático ao reforçar que não pretende “pular o muro” descartando a possibilidade de uma mudança de partido.