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mosquito da dengue
A Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana confirmou, na quarta-feira (21), o primeiro óbito por dengue no município este ano. A vítima foi uma idosa de 79 anos, identificada pelas iniciais R.F.S., residente no bairro Queimadinha, que possuía comorbidades.
Ela faleceu no dia 15 de abril, no Hospital Geral Clériston Andrade, onde estava internada devido a complicações causadas pela doença. A paciente era hipertensa e diabética. Os sintomas começaram em 2 de abril, com febre, vômitos e diarreia. Foi hospitalizada no dia 4, apresentando queda de plaquetas, letargia, hepatomegalia (aumento do fígado) e outros sinais clínicos, evoluindo para óbito.
O caso foi divulgado em um alerta epidemiológico emitido pela Secretaria de Saúde na sexta-feira (23). Segundo o documento, entre 1º de janeiro e a quinta-feira (22), foram registrados 955 casos suspeitos de dengue no município, com 123 confirmações. Desses, 24 apresentaram sinais de alarme e um resultou em morte.
Os números representam uma redução significativa em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram notificados 13.746 casos, com 5.750 confirmações — sendo 849 com sinais de alarme e 21 classificados como graves.
Apesar da diminuição, a Secretaria de Saúde reforça a necessidade de manter as ações de prevenção e combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
O secretário municipal de Saúde, Rodrigo Matos, destacou as medidas adotadas para conter a proliferação do vetor:
“Além da atuação diária dos agentes de combate às endemias, que realizam visitas domiciliares para identificação de focos e aplicação de inseticidas e larvicidas, também promovemos mobilizações educativas em escolas, unidades de saúde e comunidades. Iniciamos ainda a instalação das ovitrampas — armadilhas que monitoram a presença do Aedes aegypti nos bairros com maior risco de infestação”, afirmou.
Matos também enfatizou a importância da vacinação. A imunização contra a dengue está disponível gratuitamente na rede pública para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos.
“É fundamental que pais e responsáveis levem seus filhos às unidades de saúde. A imunização é uma medida essencial para prevenir formas graves da doença e reduzir hospitalizações. Vacinas salvam vidas”, enfatizou Rodrigo Matos.
De fevereiro de 2024 a 22 de maio de 2025, foram aplicadas 34.129 doses da vacina no município — sendo 23.131 primeiras doses e 10.998 segundas doses.
A Secretaria de Saúde continua monitorando a situação e reforça a importância de eliminar possíveis criadouros do mosquito, como água parada em recipientes.
Alunos de um colégio estadual de Correntina, no Extremo Oeste baiano, desenvolveram um repelente natural para combater mosquitos, como o Aedes aegypti que transmite a dengue, além de zika e chikungunya. O produto é feito à base de cravo, capim santo, casca de laranja e óleos naturais.
Segundo a Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), o repelente foi desenvolvido pelos estudantes Gabriel Teixeira, Yan Alves e João Paulo Almeida, com supervisão da professora Zélia Nascimento, do Colégio Estadual de Correntina. Em 2024, a Bahia registrou 232 mil casos prováveis da dengue, segundo informações da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab).
Foto: Milena Monteiro/Ascom Secti
“A nossa ideia foi baseada no acúmulo de mosquito Aedes aegypti na nossa região. Selecionamos os ingredientes, depois de muita pesquisa, por conterem substâncias que, juntas, combatem diretamente esse e outros insetos, e desenvolvemos um produto sustentável e de baixo custo para prevenir os moradores das doenças transmitidas por esses vetores”, relatou o estudante João Paulo Almeida.
Segundo o aluno, o processo de criação e testes durou cerca de cinco meses até chegar à versão final. O produto pode ser usado por qualquer pessoa.
Um grupo de estudantes de Lagoa Real, no Sertão Produtivo, Sudoeste baiano, desenvolveu um repelente natural para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya. Os jovens estudam no Colégio Estadual Luís Prisco Viana e contam com a orientação de Murillo dos Santos.
A importância do repelente vem em momento de necessidade. Segundo a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), até este mês de novembro, mais de 230 mil casos prováveis de dengue foram notificados, o que inclui casos em Lagoa Real.
Conforme a Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), que apoia o projeto, as plantas foram escolhidas com base em uma pesquisa sobre as propriedades delas, a exemplo da citronela, do cravo-da-índia, alecrim e hortelã-pimenta. A equipe – que tem apoio da Secretaria da Educação (SEC) e é coorientada por ?Izis Pollyanna Teixeira – pretende aprimorar o repelente e aumentar a produção.
Foto: Maria Agnes / Secti
”Nossos próximos passos envolvem aumentar a escala de produção do produto, visando beneficiar outras comunidades que enfrentam problemas similares com mosquitos, especialmente áreas vulneráveis onde doenças transmitidas por esses mosquitos, como a dengue, são um problema significativo. Além disso, planejamos investigar outras plantas com potencial repelente e propriedades terapêuticas, visando criar uma linha de produtos naturais que seja acessível e segura para diversas necessidades”, declarou Teixeira.
Participaram do projeto os estudantes Maria Agnes, Ana Júlia Castro, Lucas Wendel, Samilly Fernandes e Yasmin Aguiar.
Para evitar a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Salvador, através do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), intensificará as ações preventivas nos circuitos oficiais do Carnaval de Salvador a partir desta segunda-feira (29).
Equipes de agentes de endemias estarão espalhados em atividades simultâneas nos percursos do circuito Dodô (Barra/Ondina), Osmar (Campo Grande), além dos bairros que vão receber a folia como Nordeste, Itapuã, Centro Histórico, Pau da Lima, Cajazeiras, Liberdade Periperi e Rio Vermelho.
A vice-prefeita e titular da pasta, Ana Paula Matos, reforça que o ciclo de cuidados acontecerá até o dia 20 de fevereiro, no pré e pós Carnaval. “O momento é de redobrar a política de cuidados que temos ao longo do ano no combate ao Aedes, para proporcionar ao folião um espaço seguro e garantir que ele curta com muita alegria e tranquilidade a maior festa de rua do mundo”.
Com o objetivo de combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti e prevenir a transmissão dos vírus das arboviroses (dengue, zika e chikungunya), principalmente com o aumento do número de turistas em Salvador, O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) realizou na terça (12) e quarta-feira (13) mais de 50 inspeções zoosanitárias em hotéis, pousadas e outros pontos turísticos localizados na região de Itapuã, na pacital baiana.
Os agentes do CCZ, que é uma autarquia vinculada à Secretaria Municipal de Saúde (SMS), distribuíram panfletos e cartazes informativos nos estabelecimentos, e alertaram aos proprietários a importância de não deixar recipientes expostos, além de auxiliar os hóspedes sobre alguns sintomas do mosquito.
“A gente vem sempre fazendo essa vistoria em todos os estabelecimentos para que não tenha a possibilidade de ter foco do mosquito dentro dos estabelecimentos”, pontuou a subcoordenadora de Ações e Controle das Arboviroses do CCZ/SMS, Lucrécia Lopes.
A gestora ainda destacou que todos os cidadãos precisam manter os cuidados para evitar possíveis larvas de mosquito nos depósitos. “São necessárias ações como tampar os ralos, não deixar vasos com pratinhos que possam acumular água, limpar as calhas dos telhados e fazer a limpeza do ar condicionado que também podem acumular água parada”, finalizou.
Em casos de imóveis abandonados ou ambientes propícios à disseminação do mosquito, os agentes de endemias executam as atividades de inspeção nos locais. Para realizar a denúncia, a orientação é que a população entre em contato com o Fala Salvador, no número 156 ou portal clicando aqui.
Dando continuidade ao combate ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikugunya, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) realiza ações especiais contra o mosquito neste sábado (3), em diversos bairros de Salvador. As atividades acontecerão das 8h às 12h, em São Cristóvão, Mussurunga, Boca do Rio, Imbuí, Periperi e Bairro da Paz, com o intuito diminuir o ciclo de transmissão em localidades onde houveram casos confirmados para as arboviroses na capital baiana.
Doze agentes de Combate às Endemias farão mobilizações com bloqueio de transmissão espacial do mosquito através de aplicação de inseticida a Ultra Baixo Volume (UBV). Nestas inspeções para controle vetorial, além da aplicação de inseticida, são realizadas orientações para que cada cidadão esteja ciente de procedimentos para evitar a proliferação do mosquito na comunidade em que vive.
"É sempre importante ressaltar o papel fundamental que cada cidadão tem para manter suas casas e comunidades livres de focos do Aedes, a partir de medidas simples que devem fazer parte da rotina de cuidado com suas residências”, declara a coordenadora do CCZ, Isolina Miguez.
“Para termos uma cidade mais segura, com menor incidência de casos, a população pode auxiliar evitando deixar recipientes destampados que possam gerar acúmulo de água, pois são responsáveis por 90% dos potenciais criadouros do mosquito. E, em casos de presenciar focos, o soteropolitano pode ligar no 156 e acionar uma inspeção do CCZ”, reforça a titular da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Ana Paula Matos.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.