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As buscas pela menina de 12 anos que desapareceu após cair em um bueiro em Dias d'Ávila ganharam reforço nesta quinta-feira (28). A estudante está desaparecida há mais de 24 horas. Cerca de 30 bombeiros militares se juntaram aos trabalhos para auxiliar nas buscas. As equipes se concentram em seguir o curso dos ductos e realizar buscas em terra até uma lagoa próxima.
Um helicóptero também auxilia nas buscas aéreas. Na manhã desta quinta-feira, a mochila da menina foi encontrada a cerca de 2 km do local do desaparecimento, o que renovou as esperanças pelas equipes de resgate, o que indica que ela pode ter sido arrastada pela correnteza a longas distâncias.
“Estamos trabalhando incansavelmente para localizar a menina. Utilizamos câmeras especializadas para inspecionar os ductos e estamos seguindo todas as pistas possíveis”, afirmou a major Renata Stanchi, comandante da operação
Confira o vídeo da chegada dos agentes:
? Vídeo: Corpo de bombeiros intensifica buscas por menina desaparecida em Dias D'Ávila
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) November 28, 2024
Confira o vídeo ? pic.twitter.com/RGWQ53uWdn
"Catrapissu" é um nome que à primeira vista parece curioso. Sem significado definido nos dicionários de língua portuguesa, seja Aurélio ou Houaiss, ele foi escolhido pela escritora e museóloga Joana Flores como o título para o seu mais novo livro, lançado no último dia 20 de dezembro.
Na obra, dedicada ao público infantojuvenil, a expressão toma forma e define o apelido da protagonista. O que acontece depois disso é o que norteia a narrativa central do escrito, que fala sobre questões como ser uma criança negra e querer ser identificada para ser lembrada da maneira como ela é.
"'Catrapissu' é o apelido que uma menina recebeu de seu tio. Foi o nome que ela procurou o tempo inteiro. Enquanto o tio dela existia, ela procurou saber o que era. Esse não era o nome dela, mas o apelido que o tio sempre a chamou", comenta a autora Joana Flores ao falar sobre ter se inspirado em uma história real para escrever a obra.
Joana tem mais 2 livros publicados | Foto: Reprodução/Instagram
Este é o quarto livro que Joana escreve. O primeiro, com 13 anos, jamais foi publicado e acabou se perdendo em uma das mudanças que fez durante a vida, mas em 2010 publicou o também infantojuvenil "O dia em que as crianças salvaram a Terra", em co-autoria com Cristina Melo. No ano de 2017, ela colocou a mão na massa e pôs nas bancas o acadêmico "Mulheres Negras e Museus de Salvador: Diálogo em Branco e Preto", em que traz para as páginas sua experiência acadêmica e profissional com a memória, a questão racial e os museus.
"O primeiro tratava da relação com a natureza e colocava a história de um mundo - que parece até com o que está acontecendo hoje - onde precisavam que as pessoas se unissem em prol do bem maior. Já a relação com mulheres negras em 'Diálogo em Branco e Preto' é a da memória. 'Catrapissu' tem essa questão da memória a partir dessa narrativa que existiu. Ele faz uma relação com os outros dois livros anteriores quando trata de gênero, de pessoas, de raça e identidade", justifica a autora, que tem outros escritos acadêmicos em coletâneas.
A tarefa de escrever para o público infantojuvenil, explica Flores, fez com que em "Catrapissu" ela pusesse em prática um lado ainda não visto anteriormente, o da poesia.
Ainda sobre o título e o apelido da menina, ela brinca. "Ela realmente existiu. E quem sabe Catrapissu não foi eu? Pode ter sido minha irmã consanguínea ou da irmandade negra. Ela traz uma aproximação muito grande com o universo infantil de uma menina negra", afirma.
"Mas tem uma característica que eu acho bacana enfatizar. É que mesmo a criança negra da periferia, com todas as mazelas que sofremos, ainda assim conseguimos construir um universo colorido", destaca Joana ao dissertar sobre o lado lúdico que o livro traz com suas imagens e cores. O projeto gráfico é de autoria de Jonhy Karlo e Alan Alves.
"Catrapissu" também ganhou uma música que ainda deverá ser disponibilizada nas plataformas digitais. Os interessados em adquirir o livro poderão fazê-lo através do site (clique aqui).
Brasileira radicada na Alemanha há cerca de 10 anos, a estilista Aline Celi incluiu protestos contra Jair Bolsonaro em um desfile de sua grife na Berlin Fashion Week, nesta segunda-feira (14). Na passarela, modelos seguravam cartazes com frases emblemáticas do presidente eleito traduzidas para o inglês, dentre as quais "o erro da ditadura foi torturar e não matar" e "ela não merece ser estuprada porque é muito feia".
A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, também foi alvo do protesto, lembrada pela controversa declaração de que "meninos usam azul e meninas usam rosa". "Isso é para lembrar que, mesmo eu não morando no Brasil, eu faço parte dessa cultura e para mostrar que, mesmo estando do outro lado do mundo, não concordo com o que está acontecendo no Brasil", destacou Celi, em entrevista à DW. A estilista brasileira já é conhecida por incluir em seus desfiles crítica social e política. "Moda não é superficial, moda não é só glamour. Com moda também podemos passar uma mensagem, moda também é política, moda também é economia", afirmou.
Maria Helena, uma garota de cinco anos de Belém do Pará, fez um pedido inusitado para o tema de sua festa de aniversário. “Este ano, ela resolveu que era o Ney Matogrosso. Ela gosta de cantar as músicas, de ver os clipes, e aí resolveu fazer esse tema. E a gente falou: ‘meu Deus, e agora, como a gente vai fazer uma festa do Ney Matogrosso?’”, contou a mãe da menina, a produtora cultural Sonia Ferro Robatto, ao Estadão. Segundo ela, a filha começou a escolher a temática das festas desde os três anos, e sempre teve gostos diferentes. Primeiro ela pediu o aniversário do Hulk e aos quatro anos decidiu homenagear a banda Kiss.
Sobre a escolha de Ney Matogrosso, a mãe de Helena conta que cantava “O Vira”, clássico dos tempos de Secos e Molhados, como canção de ninar e que a pequena gosta muito dos personagens da canção. Foi a partir das referências do gato preto, corujas, pirilampos, sacis e fadas que o padrinho, o artista plástico Neto Robatto, fez a decoração da festa. “Desde cedo, a gente colocava muito clipe para ela ver, o pai dela, Robatto Félix, é músico, e uma vez, em meio a esses clipes, a gente mostrou Secos e Molhados. Ela adorou. Gosta da performance, da maquiagem e da música”, lembra Sonia Ferro Robatto. “Com o tempo, isso foi se perdendo, porque ela cresceu, mas, de um tempo pra cá, ela ouviu de novo e voltou a curtir”, conta. “Quando ela decidiu que ia ter a festa do Ney Matogrosso, disse: ‘vou ser o gato preto, você vai ser a coruja…, e aí ela foi falando todos os personagens da música”, acrescentou.
Maria Helena, por sua vez, explicou a motivação da escolha: “Eu gosto das músicas dele, aí resolvi ter o aniversário dele”. A decisão, no entanto, surpreendeu os coleguinhas da escola. “Foi muito engraçado, porque entreguei um dos convites que tinha o adesivo com a imagem do Ney para uma das coleguinhas, e ela virou para mãe dela e perguntou: ‘quem é esse’?”, conta Sonia. “Ela tem uns gostos muito loucos, adora o Kiss, Ney, é apaixonada pela Dona Onete, pelas músicas do pai, mas também gosta da Pabllo Vittar, Anitta, a gente pensa que ela precisa ouvir tudo e não restringir a ouvir só isso ou aquilo. Se você pegar a playlist dela, tem de Offspring a Ney Matogrosso”, revela.
O próprio Ney tomou conhecimento da festa e repostou em suas redes sociais. “Eu disse: ‘meu Deus, gente!’. Sei que houve toda uma mobilização, o fã-clube entrou em contato perguntando se podia repostar. Fico feliz, porque o Ney tem uma música atemporal. As crianças amam, talvez hoje elas conheçam menos, mas a criança que conhece dificilmente não gosta, é universal. Fico feliz que ela goste, conheça e possa, de certo modo, até apresentar para os amiguinhos”, disse Sonia, que agora pretende levar Maria Helena para ver pela primeira vez um show do cantor. “Quero que ela o veja pessoalmente e quero estar junto”, diz.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) elegeu a imagem de uma refugiada síria de cinco anos de idade como “Foto do Ano”. De acordo com informações da Folha de S. Paulo, a foto da menina Zahra foi capturada no subúrbio de Mafraq, na Jordânia, pelo fotojornalista Muhammed Muheisen, que duas vezes foi vencedor do Prêmio Pulitzer -. "Volta e meia é preciso olhar para este rosto", disse Elke Büdenbender, patrona do Unicef e esposa do presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, nesta quinta-feira (21), em Berlim. "A imagem simboliza a sina de milhões de crianças. Os olhos de crianças dizem a verdade”, acrescentou. Ainda segundo a publicação, o fotógrafo, que é natural de Jerusalém, conheceu a Zahra em 2015, em um campo de refugiados improvisado, na Jordânia, após os pais fugirem da Síria, junto com a garota e outros sete filhos. A imagem vencedora se destacou entre mais de 100 inscritas ao prêmio.
— Bana Alabed (@AlabedBana) 23 de novembro de 2016
My friend @jk_rowling how are you? Thank you for the book, love you from #Aleppo. - Bana pic.twitter.com/c84b4Zux0G
What are we doing? We are reading Harry Potters. - Bana #Aleppo pic.twitter.com/wzuZq62Em0
— Bana Alabed (@AlabedBana) 24 de novembro de 2016
Primeiro, Hemsworth justificou que, diferente dos meninos, meninas têm seios, mas a garota foi enfática: "Eu não quero seios! Eu realmente quero um!". "Um pênis?", o pai questionou. "Eu quero um pênis", ressaltou India. Diante desse diálogo com a menina de apenas quatro anos, a resposta do ator veio em um simples conselho: "Você pode ser o que quiser!". Aos risos, ele lembrou que India ficou muito satisfeita com a sua conclusão e o agradeceu.
We can confirm, Snoopy IS a dog. 🐶
— PEANUTS (@Snoopy) 27 agosto 2014
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Bruno Monteiro
"A democracia é ruidosa".
Disse o secretário de cultura do Estado, Bruno Monteiro ao voltar a falar sobre as críticas feitas a ele nas últimas semanas pela gestão na pasta, entre eles, um manifesto assinado por artistas e produtores culturais.