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Artigos

Robson Wagner
A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade
Foto: Divulgação

A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade

Em busca de alguma explicação para o cenário político atual no Brasil, fui encontrar ecos não nos palanques, mas nas Escrituras.

Multimídia

Marcelle Moraes defende a criação de uma casa para protetores de animais como prioridade para Salvador

Marcelle Moraes defende a criação de uma casa para protetores de animais como prioridade para Salvador
A vereadora Marcelle Moraes (União Brasil) afirmou que considera prioridade para Salvador a criação de uma casa de acolhimento voltada para protetores de animais. Segundo ela, em entrevista ao Projeto Prisma, Podcast do Bahia Notícias, o equipamento é necessário para garantir o suporte a quem cuida dos bichos e enfrenta dificuldades por conta da atividade.

Entrevistas

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026
Foto: Igor Barreto / Bahia Notícias
O parlamentar afirmou, em entrevista ao Bahia Notícias, que “as condições atuais são melhores do que há quatro anos”, quando o grupo foi derrotado pela chapa do Partido dos Trabalhadores, em 2022. 

manipulacao

Venda de Godzilla e canetas emagrecedoras manipuladas é irregular e pode levar a ação policial
Foto: Alana Dias / Bahia Notícias

A injeção para perda de peso denominada de Godzilla em conjunto com canetas emagrecedoras com manipulação irregular estão no rol de produtos que podem ser recolhidos ou interditados no Brasil e em Salvador, em caso de ausência de normas sanitárias vigentes. 

 

Apesar da demonstração de resultados mais eficazes do que Ozempic e Mounjaro, a substância retatrutida, utilizada na Godzilla não possui nenhum registro no país, como explicou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ao Bahia Notícias. Segundo a entidade, não há nenhum medicamento à base dessa substância registrado no Brasil. A Anvisa disse ao BN, por meio de nota, que mesmo existindo estudo clínico autorizado para a substância, nenhum medicamento deste tipo possui comercialização autorizada no Brasil até o momento. 

 

De acordo com o órgão, a importação e comercialização de medicamentos eventualmente produzidos em outros países e que não possuam registro sanitário no Brasil configura crime de contrabando. A prática pode ser julgada e tratada em instâncias policiais.  

 

A Vigilância Sanitária de Salvador, ligada à Secretaria Municipal de Saúde, comunicou acerca de canetas manipuladas irregulares, que, quando identificadas, medidas imediatas serão adotadas. Entre elas, estão os recolhimento dos produtos, interdição de lotes ou áreas de manipulação, inutilização de insumos, lavratura de autos de infração. 

 

Conforme o órgão, em casos mais graves, pode ocorrer ainda a suspensão temporária das atividades do estabelecimento até a regularização. No entanto, mesmo com as possíveis restrições, alguns estabelecimentos produzem os medicamentos manipulados sem autorização.

 

Em entrevista ao BN, o presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb), Otávio Marambaia, comentou sobre os médicos que pressionam pacientes a utilizarem esses produtos. 

 

“Qualquer paciente que se sentiu de alguma forma assediado por um médico para comprar qualquer medicamento no seu consultório deve realizar uma denúncia ao conselho. Essas canetas não podem ser usadas do jeito que estão sendo utilizadas, porque é um medicamento com efeito colateral. Embora sejam seguras quando usadas com orientação médica, elas podem causar problemas”, disse Marambaia. 

 

O representante do Cremeb alertou ainda a respeito da proibição da aplicação desses medicamentos em consultórios como forma de lucro. 

 

“O médico não está autorizado a fazer qualquer coisa sem o consentimento do paciente. De fato, às vezes você tem que ensinar o paciente, por exemplo, a forma de usar, isso pode ser feito na primeira aplicação em consultório, mas o médico não pode, de maneira nenhuma, fazer da aplicação uma forma, inclusive, de ganhar dinheiro ou de fazer com que o paciente obtenha um produto no seu próprio consultório”, complementou. 

Bruno Henrique e irmão viram réus por fraude em apostas esportivas, decide Justiça do DF
Foto: Reprodução/Instagram (@b.henrique)

O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, e seu irmão, Wander Nunes Pinto Júnior, foram transformados em réus por envolvimento em um suposto esquema de fraude em apostas esportivas. A decisão foi proferida nesta sexta-feira (25) pelo juiz Fernando Brandini Barbagalo, da 7ª Vara Criminal do Distrito Federal. A data do julgamento ainda não foi definida.

 

Segundo o magistrado, há indícios suficientes para que ambos respondam judicialmente pela acusação de manipulação de evento esportivo. 

 

“A investigação policial apresentou elementos que indicam que o denunciado Bruno Henrique, de forma deliberada, teria atuado de forma intencional de modo a ser punido com cartão na partida questionada e que Wander Nunes teria contribuído para a ação do irmão ao incentivá-lo a agir de tal maneira, objetivando angariar com isso alguma vantagem financeira", escreveu Barbagalo.

 

De acordo com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Bruno Henrique teria informado ao irmão que buscaria, de forma intencional, receber um cartão amarelo durante o confronto entre Flamengo e Santos. Wander, por sua vez, teria incentivado a ação e repassado a informação a terceiros, permitindo que apostas fossem feitas em múltiplas plataformas com base nessa previsão. A movimentação atípica levou as operadoras de apostas a suspenderem os pagamentos.

 

Apesar de aceitar a denúncia por fraude em evento esportivo, o juiz rejeitou o enquadramento dos dois por estelionato, como sugerido pelo MP, sob a alegação de que o crime teria sido cometido contra as casas de aposta. Também foram negadas medidas cautelares, como a retenção de passaportes ou a imposição de fiança no valor de R$2 milhões.

 

A decisão abre margem para recursos. Bruno Henrique e Wander poderão contestar a instauração da ação penal, enquanto o Ministério Público pode recorrer da rejeição da acusação de estelionato.

 

Após serem formalmente citados, os réus terão um prazo de dez dias para apresentar suas defesas.

MP denuncia Bruno Henrique por envolvimento em esquema de apostas esportivas
Foto: Reprodução/Instagram (@b.henrique)

O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, foi denunciado nesta quarta-feira (11) pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) por suposta participação em um esquema de manipulação de apostas esportivas. A denúncia foi apresentada à Justiça do Distrito Federal.

 

O jogador é acusado de fraude em evento esportivo e estelionato. De acordo com as investigações, ele teria provocado de forma intencional a aplicação de um cartão durante a partida entre Flamengo e Santos, no dia 1º de novembro de 2023, pelo Campeonato Brasileiro, com o objetivo de beneficiar financeiramente seu irmão, Wander Pinto Júnior, por meio de apostas.

 

“Nos termos em que será adiante detalhado, a presente denúncia tem por objeto a imputação de crimes de fraude a resultado ou evento associado à competição esportiva (art. 200 Lei nº 14.597/2023), bem como de crimes de estelionato praticados em desfavor de pessoas jurídicas que atuam como agentes operadores de quota fixa, nos termos da Lei nº 14.790/2023”, diz trecho da denúncia.

 

Na data do jogo, três casas de apostas identificaram movimentações atípicas, com 98% do volume apostado no mercado de cartões voltado à punição do jogador. As empresas notificaram a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) sobre a suspeita.

 

Em novembro de 2024, a Polícia Federal cumpriu 12 mandados de busca e apreensão em cidades dos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais. Além de Bruno Henrique, também foram alvos o irmão, a cunhada e dois amigos.

 

O atleta e outras nove pessoas foram indiciados pela Polícia Federal em abril deste ano. Segundo os investigadores, há indícios suficientes da prática dos crimes. Com o oferecimento da denúncia, caberá agora à Justiça decidir se aceita a acusação e transforma os investigados em réus.

STJD abre inquérito contra Bruno Henrique por suspeita de manipulação de resultado
Foto: Reprodução/Instagram (@b.henrique)

 

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) anunciou nesta quarta-feira (7) que instaurou um inquérito para apurar possível infração disciplinar do atacante Bruno Henrique, do Flamengo. A medida foi tomada após o jogador ser indiciado pela Polícia Federal sob suspeita de forçar um cartão amarelo em uma partida contra o Santos, válida pelo Campeonato Brasileiro de 2023, com o objetivo de beneficiar apostadores, incluindo familiares.

 

A decisão foi assinada pelo presidente do STJD, Luís Otávio Veríssimo Teixeira, com base no artigo 81 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). 

 

“Considerando o conteúdo compartilhado em 5 de maio de 2025 e com fulcro nas atribuições conferidas pelo art. 81 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), determino de ofício a instauração de inquérito para apurar possível infração disciplinar cometida pelo atleta Bruno Henrique Pinto, do Clube de Regatas do Flamengo (CRF), relacionada a suspeita de manipulação de resultados”, escreveu.

 

O auditor Maxwell Borges de Moura Vieira foi designado como responsável pela condução do inquérito. Ele terá 15 dias para apresentar um relatório, prazo que pode ser prorrogado por mais uma quinzena. A Procuradoria do STJD foi notificada para acompanhar o processo.

 

Como não houve solicitação de suspensão preventiva, Bruno Henrique permanece à disposição do Flamengo. Desde o indiciamento, ele disputou seis partidas, três como titular e três saindo do banco, sem registrar gols ou assistências.

 

O clube carioca mantém o atacante em atividade amparado na presunção de inocência e aguarda a conclusão das investigações.

 

No início de maio, a Justiça do Distrito Federal negou o pedido de parentes do jogador para impor sigilo ao caso. O juiz Fernando Brandini Barbagalo também autorizou o compartilhamento das provas com o STJD e rejeitou um recurso da defesa do atleta contra o envio do material à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, em andamento no Senado.

Bruno Henrique é indiciado pela PF por fraude em jogo do Brasileirão
Foto: Reprodução / Instagram (@b.henrique)

 

A Polícia Federal indiciou o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, por suposta manipulação de resultado durante partida contra o Santos, válida pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2023. O jogador teria forçado um cartão amarelo para beneficiar apostadores. A informação foi veiculada inicialmente pelo site "Metrópoles".

 

Além do atleta, foram indiciados seu irmão, Wander Nunes Pinto Júnior, a esposa de Wander, Ludymilla Araújo Lima, e a prima do jogador, Poliana Ester Nunes Cardoso. Todos teriam realizado apostas. Outro grupo de seis pessoas, identificado como amigos de Wander, também foi indiciado.

 

Bruno Henrique e o irmão respondem com base no artigo 200 da Lei Geral do Esporte, que trata de fraudes em competições, com pena prevista de dois a seis anos de prisão. Eles também são investigados por estelionato, crime com pena de um a cinco anos de reclusão.

 

A investigação teve início em agosto de 2023, após casas de apostas identificarem movimentações incomuns no mercado de cartões da partida entre Flamengo e Santos, disputada em Brasília. Segundo os dados repassados à PF, até 98% das apostas em cartões naquele jogo foram direcionadas exclusivamente a Bruno Henrique.

 

Durante a partida, o atacante recebeu cartão amarelo nos acréscimos do segundo tempo por falta em Soteldo. Na sequência, foi expulso após reclamação com a arbitragem.

 

Mensagens obtidas pela PF nos celulares apreendidos em novembro do ano passado apontam diálogo entre Bruno Henrique e Wander. Em uma das conversas, o irmão pergunta quando o jogador levaria o terceiro cartão amarelo, ao que Bruno responde: “Contra o Santos”.

 

A operação de busca e apreensão incluiu endereços ligados ao atleta, inclusive o centro de treinamento do Flamengo. O clube, no entanto, optou por manter o jogador à disposição da equipe.

 

Após a conquista da Copa do Brasil de 2023, Bruno Henrique se manifestou sobre o caso:

 

“Minha vida e a minha trajetória, desde que comecei a jogar futebol, nunca foram fáceis. Mas Deus sempre esteve comigo. Estou tranquilo em relação a isso, junto com meus advogados, empresários e pessoas que estão nessa batalha comigo. Peço que a justiça seja feita”, disse o atacante.

 

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) avaliou a situação ainda em 2023, mas não instaurou inquérito. De acordo com o órgão, não havia elementos suficientes que indicassem benefício financeiro ao jogador.

 

“A Procuradoria considerou que o alerta não apontou nenhum indício de proveito econômico do atleta, uma vez que os eventuais lucros das apostas reportados no alerta seriam ínfimos, quando comparados ao salário mensal do jogador”, informou o tribunal em nota.

 

O relatório da Polícia Federal será encaminhado ao Ministério Público do Distrito Federal, que definirá se apresentará denúncia formal contra os envolvidos. A reportagem do site ge.globo procurou a assessoria de Bruno Henrique, mas a equipe informou que ele não irá se pronunciar. por enquanto.

 

 

 

 

Fotos: Reprodução

Técnico do Juventude explica ausência de Ênio, investigado por suspeita de manipulação
Foto: Fernando Alves / ECJ

 

A derrota do Juventude por 2 a 0 para o Botafogo, no último sábado (5), no Estádio Nilton Santos, pela segunda rodada do Brasileirão, ficou em segundo plano diante da polêmica envolvendo o atacante Ênio. O jogador foi retirado da relação da partida após o clube ser informado sobre uma investigação por suspeita de envolvimento em manipulação de apostas.

 

Segundo comunicado repassado ao Juventude, houve um volume anormal de apostas indicando que Ênio receberia um cartão amarelo no duelo contra o Vitória, pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro, algo que, de fato, ocorreu. O caso foi reportado por casas de apostas ao Governo Federal e à CBF, que abriu investigação.

 

Inicialmente, o clube divulgou que a ausência de Ênio estava relacionada a uma possível negociação. No entanto, após a partida, o técnico Fábio Matias esclareceu que a decisão foi tomada após o recebimento de um alerta na noite de quinta-feira (3).

 

“Recebemos a informação na quinta-feira à noite, esse alerta em relação ao que aconteceu, juntamente com a direção. Isso foi através do presidente do clube, fizemos uma reunião para decidir que ele estava fora desse jogo aqui até que se conclua a situação. Óbvio que o atleta vinha tendo um bom desempenho, mas dentro do nosso processo temos outros”, afirmou Matias.

 

O treinador explicou ainda que os líderes do elenco foram informados na sexta-feira (4), sem justificativas no primeiro momento. A decisão oficial foi comunicada ao grupo apenas após a divulgação da suspeita.

 

“O atleta está fora até que se resolva a situação. Isso agora é assunto da direção mais a CBF, que tem feito esse procedimento investigativo”, completou.

 

De acordo com relatório da Associação Internacional de Integridade em Apostas Esportivas (Ibia), ao qual o ge teve acesso, seis operadoras registraram apostas fora do padrão envolvendo o cartão recebido por Ênio. Uma das casas relatou que 99% das apostas no mercado de advertência foram direcionadas ao jogador. Outra operadora apontou que 90% do total apostado no jogo vieram de usuários sob suspeita.

 

Em apostas esportivas, é considerado incomum que mais de 1% do total apostado recaia sobre eventos específicos como um jogador receber cartão. Acima de 3% já é considerado sinal de alerta.

 

A CBF e autoridades competentes seguem com a apuração do caso. O Juventude não definiu prazo para o retorno de Ênio ao elenco.

Por conta de suspeita de manipulação, CPI pedirá indiciamento de tio de Lucas Paquetá
Foto: Reprodução/TV Senado

 

O Relatório Final da CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, que está sendo realizada no Senado, vai pedir o indiciamento de Bruno Tolentino Coelho, tio de Lucas Paquetá, atualmente meio-campista do West Ham, da Inglaterra.

 

Suspeito em caso de manipulação de jogos, Tolentino foi ouvido por parlamentares em outubro de 2024. Na ocasião, ele foi perguntado sobre transações bancárias feitas para o atacante Luiz Henrique. O tio de Paquetá havia feito apostas combinadas em que Luiz Henrique, à época atacante do Real Betis, da Espanha, e seu sobrinho, do West Ham, levariam cartões amarelos em jogos da LaLiga e da Premier League, respectivamente.

 

De acordo com o portal UOL, Bruno fez uma transferência de R$ 40 mil para Luiz Henrique. Na audiência em outubro, ele foi perguntado pelos parlamentares sobre as transações para o atacante, no entanto, o mesmo manteve-se em silêncio durante todo o depoimento, respondendo apenas a uma pergunta do senador Jorge Kajuru (PSB/GO) de que tem dois filhos.

 

O pedido de indiciamento vai ser encaminhado para o Ministério Público Federal que vai decidir se vai acolher ou não a sugestão da CPI.

 

Como justificativa para o indiciamento, Romário argumenta que o caso de Tolentino se enquadra no artigo 199 da Lei Geral do Esporte, que fala sobre dar ou promover vantagem com o objetivo de alterar o resultado final de uma competição esportiva. Neste tipo de caso, a pena varia de dois a seis anos de prisão.

CBF lança canal exclusivo para denúncia de manipulação de competições
Foto: Divulgação/CBF

Na noite desta sexta-feira (27), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ativou um canal exclusivo para denúncias de manipulação em competições esportivas. O lançamento institucional é previsto para janeiro de 2025.

A ideia da CBF é que a iniciativa estimule o seu compromisso com a ética dentro do esporte.

"Com essa iniciativa, a CBF fortalece ainda mais seu compromisso com a ética, a transparência e o fair play, garantindo competições mais justas, seguras e protegidas contra práticas irregulares", disse a entidade em seu texto de divulgação.

Ainda no texto de anúncio, a CBF disponibilizou os contatos para acessar o canal específico, ressaltando a garantia e confidencialidade dos denunciantes, sendo qualquer pessoa física, incluindo:


Atletas, treinadores, árbitros, assistentes e profissionais da área médica;

Intermediários, organizadores de partidas e entidades administrativas do futebol (clubes e federações);

Colaboradores da CBF, clientes, fornecedores, parceiros comerciais e torcedores; Qualquer pessoa que exerça cargo ou função no futebol;

Qualquer pessoa física que tenha conhecimento de qualquer suspeita de manipulação.

 

CONTATOS

Site oficial: https://www.contatoseguro.com.br/pt/cbfcontramanipulacao

Número de contato: 0800 881 3736

"A gente quer clareza", diz Ednaldo Rodrigues sobre acusações de John Textor
Foto: Staff Images / CBF

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, se manifestou nesta segunda-feira (18) sobre as acusações do dono da SAF do Botafogo, John Textor, sobre manipulação de resultados no futebol nacional. Segundo o baiano, a entidade busca "clareza" dentro do esporte.

 

"O que a gente quer no futebol é clareza, de uma forma que seja também nas citações quando diz. A gente vai estar sempre comungando com quem quer clareza no futebol, é o que a gente quer também", disse.

 

Ednaldo também ressaltou que a CBF tem parcerias para combater a manipulação de resultados no futebol brasileiro. Recentemente, a entidade assinou um acordo de cooperação com a Sport Integrity Global Alliance (SIGA).

 

"A CBF firmou contrato recentemente com a SIGA, para auxiliar não só combate de manipulação, mas todo tipo de crime no futebol, como lavagem de dinheiro. Na véspera do jogo em Wembley, no treino Fifa, vamos assinar contrato com a ISS, também uma das maiores que combate manipulação de resultado no mundo, então é o que a CBF tem feito para que o futebol seja bem transparente", disse.

 

Ednaldo acompanha a Seleção Brasileira, que se prepara para enfrentar a Inglaterra no próximo sábado (23), em amistoso internacional.

15 Partidas de campeonatos organizados pela CBF tiveram suspeita de manipulação em 2023; veja jogos
Foto : Nayra Halm / Staff Images Woman / CBF

A Sportradar, empresa contratada pela CBF, para monitoramento de partidas, listou 15 jogos de competições organizadas pela confederação, na temporada de 2023, como suspeitos de manipulação.


Na lista, a partida de escalão mais alto na hierarquia de campeonatos da CBF é a vitória por 2 a 0 do Londrina sobre o Tombense, em maio de 2023, pela Série B do Brasileirão. Aparece também um jogo da Copa Verde, todas as demais partidas foram disputadas pela Série D.


Duas equipes estão envolvidas na maior parte dos 15 jogos listados no relatório. O São Francisco, do Acre, tem oito partidas suspeitas: sete na Série D do Campeonato Brasileiro e uma na Copa Verde, enquanto o Interporto aparece cinco vezes, todas em jogos pela quarta divisão nacional.


Confira todos os jogos de campeonatos da CBF com suspeitas de manipulação em 2023: 

  • Tombense x Londrina - Série B
  • União x Interporto - Série D
  • Hercílio Luz x Aimoré - Série D
  • São Raimundo x São Francisco - Série D
  • São Francisco x Princesa dos Solimões - Série D
  • Brasiliense x Interporto - Série D
  • Tuna Luso x São Francisco - Série D
  • São Francisco x Águia de Marabá - Série D
  • Humaitá x São Francisco - Série D
  • Trem x São Francisco - Série D
  • Operário de Várzea Grande x Interporto - Série D
  • Anápolis x Interporto - Série D
  • São Francisco x Humaitá - Série D
  • Iporã x Interporto - Série D
  • Atlético Acreano x São Francisco - Copa Verde
CBF responde às alegações de manipulação de jogos no Brasileirão
Foto: Rafael Ribeiro / CBF

A CBF emitiu nesta quinta-feira (25) uma resposta oficial às alegações feitas por Thierry Hassanaly, CEO da empresa Good Game!, que deu entrevista ao Globo Esporte. Thierry afirmou estar 99% convencido de que jogos do Brasileirão foram manipulados. A empresa recentemente fechou um acordo com a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) para analisar a arbitragem em 18 jogos do Campeonato Carioca.

 

A CBF, em sua declaração oficial, afirmou que, até o momento, não há evidências de fraude ou manipulação por parte de árbitros e jogadores. Além disso, a entidade assegurou que não há motivo para preocupações, auditorias contratadas ou interferências de atores estrangeiros.

 

Confira a nota oficial da Confederação Brasileira de Futebol abaixo: 

“A respeito das declarações do francês Thierry Hassanaly, CEO da empresa Good Game!, sobre os resultados do Campeonato Brasileiro de 2023 e possíveis manipulações de partidas, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) vem a público rechaçar qualquer resultado de auditorias externas realizadas por empresas estrangeiras, alheias ao futebol nacional e cujas metodologias a entidade desconhece.

 

Independentemente do que Hassanaly afirme à imprensa não há, até o momento, evidência de fraude ou manipulação por parte de árbitros e jogadores. As denúncias apresentadas ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pelo Botafogo serão apuradas e as medidas, caso necessárias, serão tomadas no âmbito da Justiça brasileira, como deve ser.

 

A realização de campeonatos - sejam regionais, nacionais ou internacionais - é uma expertise antiga da CBF, reconhecida e copiada em diversos países. Transparência, capacitação de árbitros, segurança para a torcida e para jogadores e fair play são valores inegociáveis ao futebol brasileiro — inclusive nos campeonatos amadores e de categorias de base — e assim permanecerão, de modo que não há motivo para preocupações, auditorias contratadas ou interferências de atores estrangeiros.

 

A despeito de relatórios apresentados pela Good Game!, a entidade reforça a total legitimidade do título do Palmeiras pela competência técnica e campanha exitosa ao longo de 2023.”

Fifa amplia suspensão de jogadores brasileiros e ratifica banimentos
Foto: Pietro Carpi/EC Vitória

Acatando um pedido da CBF, a Fifa, entidade máxima do futebol, informou nesta segunda-feira (11) que ampliou para todo o mundo a suspensão de jogadores brasileiros que foram punidos por manipularem jogos de futebol por esquemas de apostas. Além disso, os jogadores Ygor Catatau, com passagem pelo Vitória em 2021, Matheus Gomes e Gabriel Tota tiveram seus banimentos ratificados pela entidade, decisão que já havia sido tomada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva, no último mês de julho.

 

Em seu site, a Fifa listou os 11 atletas que tiveram suspensões determinadas por tribunais esportivos brasileiros em consequência das punições da Operação Penalidade Máxima, uma investigação do Ministério Público de Goiás que descobriu um esquema de manipulação para favorecer apostadores. Além de Ygor Catatau, outros jogadores com passagem pela dupla BaVi aparecem na lista, como o meio-campista Fernando Neto, que atuou com a camisa do Leão em 2020 e 2021, e o zagueiro Paulo Miranda, jogador do Bahia na temporada de 2011.

 

As penas dos atletas punidos variam de 360 dias de gancho a banimento do esporte. A princípio, as punições se restringiam ao território nacional, sob jurisdição do STJD. Após o pedido da CBF, a Fifa analisou os casos e decidiu pela extensão das punições a todas as federações filiadas à entidade.

 

Confira os atletas e as punições dos 11 jogadores citados pela Fifa:

 

Ygor Catatau (proibição vitalícia);
Paulo Sérgio (600 dias a partir de 26 de maio de 2023);
Gabriel Tota (proibição vitalícia);
Paulo Miranda (720 dias a partir de 16 de maio de 2023);
Fernando Neto (360 dias a partir de 16 de maio de 2023);
Eduardo Bauermann (360 dias a partir de 16 de maio de 2023);
Matheus Gomes (proibição vitalícia);
Mateusinho (600 dias a partir de 26 de maio de 2023);
André Queixo (600 dias a partir de 26 de maio de 2023);
Moraes (720 dias a partir de 16 de maio de 2023);
Kevin Lomónaco (360 dias a partir de 16 de maio de 2023).

CBF pede à FIFA que punições por manipulação sejam válidas em todos os países
Foto: Rodrigo Ferreira/CBF

Nesta sexta-feira (11), a CBF informou em nota oficial que pediu à FIFA para que as punições do STJD (Superior Tribunal de Justiça) para os jogadores envolvidos em manipulações de resultados no futebol brasileiro sejam estendidas para todas as 211 federações membros da entidade máxima do futebol. Além disso, CBF mapeou e notificou as associações nacionais de futebol para onde esses jogadores se transferiram.

 

Na última quarta-feira (9), os jogadores punidos em primeira instância pelo STJD, e que ainda serão julgados pelo pleno, foram: Nino Paraíba, do Paysandu; Bryan, ex-Athletico Paranaense; Diego Porfírio, do Desportivo Aliança-AL; Vitor Mendes, do Fluminense; Sávio Alves, ex-Goiás; Thonny Anderson, do ABC; Dadá Belmonte, do América-MG; e Igor Cariús, do Sport.

 

O zagueiro Eduardo Bauermann, por exemplo, transferido do Santos para o Alanyaspor, da Turquia, recebeu do STJD uma suspensão de 360 dias sem poder atuar profissionalmente. O jogador ainda não estreou e não foi inscrito no campeonato turco e a federação do país foi notificada pela CBF. Também foi notificada a federação do Vietnã, onde hoje atua o meia André Queixo, punido com 600 dias de suspensão. Ele foi contratado pelo clube Nam Dinh e já fez duas partidas.

 

Nestes casos, o país de destino dos jogadores fica sujeito a aplicar a mesma decisão do país de origem. Ou seja: se a justiça desportiva do Brasil terminar por absolver o atleta, a pena será também revogada em âmbito internacional.

 

Em sua nota, a CBF cita o número de 15 jogadores, mas não especifica quais foram os atletas. O Pleno do STJD (segunda e última instância) puniu 13 jogadores recentemente: Romário, Gabriel Domingos e Moraes, ex-Vila Nova, Gabriel Tota e Paulo Miranda, ex-Juventude, Eduardo Bauerman, ex-Santos, Matheus Gomes, ex-Sergipe, Fernando Neto, ex-Ceará, Kevin Lomónaco, ex-Bragantino, Ygor Catatau e Paulo Sérgio, ex-Sampaio Corrêa, Mateusinho, ex-Cuiabá e André Queixo, ex-Sampaio Corrêa, hoje no Nam Dinh, do Vietnã). 

 

"É importante ressaltar que, desde que tomei conhecimento, pelo Ministério Público de Goiás, das denúncias de manipulação de resultados, encaminhei à presidência da República e ao ministro da Justiça, Flávio Dino, ofício solicitando que a Polícia Federal passasse a investigar os casos de manipulação de apostas e tive o pedido prontamente atendido. Um passo que foi fundamental para chegarmos à atual situação. Não há a possibilidade de a nossa gestão, em qualquer instância, compactuar com qualquer tipo de crime. Todos os casos estão sendo encaminhados para a FIFA e os envolvidos vão responder onde quer que estejam", disse o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.

 

Confira abaixo a nota oficial da CBF:

 

"A Confederação Brasileira de Futebol (CBF), tão logo o STJD decidiu pelas primeiras punições de atletas envolvidos em esquemas de apostas esportivas no Brasil, enviou solicitação à FIFA para que essas punições fossem estendidas para além do território nacional e contemplassem as 211 federações membros da entidade máxima do futebol.

 

Os jogadores que foram punidos pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) ficaram assim impedidos de atuar também em clubes no exterior. O grupo de atletas condenados em julho recebeu punição definitiva, ou seja, sem direito a recurso no âmbito desportivo nacional.

 

Com a decisão, os 15 jogadores que sofreram a condenação definitiva foram bloqueados no Sistema de Registro e Transferências da CBF.

 

A Diretoria de Registro e Transferência da CBF, seguindo os regulamentos da FIFA, notificou as federações estrangeiras diretamente e por meio da plataforma FIFA TMS, acerca da decisão final do STJD, assim como foram abertos procedimentos junto ao Comitê Disciplinar da FIFA, pelo Portal Legal da entidade, para extensão internacional dos efeitos da referida decisão. No caso de um dos atletas, a federação estrangeira recusou a transferência internacional tão logo recebeu a notificação da CBF. Todas estas federações deram ciência quanto ao recebimento da decisão.

 

Quanto ao recente julgamento do STJD, ocorrido na última quarta-feira (09/08), houve uma decisão em primeira instância, que resultou em punições que variam de 360 a 720 dias de suspensão aos jogadores condenados.

 

A CBF, assim que teve notícias da denúncia oferecida pelo Ministério Público de Goiás, encaminhou ao STJD um pedido de suspensão cautelar dos atletas envolvidos. O STJD, por sua vez, acolheu o pedido de suspensão. A CBF comunica à FIFA todas as decisões do STJD, em qualquer instância."

CBF descarta suspender Brasileirão e pede que PF centralize investigações sobre manipulação de apostas
Foto: Thais Magalhães/CBF

Ednaldo Rodrigues, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), enviou ofício à Presidência da República e ao Ministerio da Justiça solicitando que a Polícia Federal entre nas investigações de manipulação de apostas esportivas com o objetivo de centralizar todas as informações a respeito dos casos. 

 

Em nota, a CBF também ressalta que não há qualquer possibilidade do Brasileirão ser suspenso e que vem trabalhando em conjunto com a FIFA e outras esferas internacionais para um modelo padrão de investigação.

 

Na última terça-feira (9) a Justiça aceitou a denúncia do MP-GO e 16 investigados, sendo sete jogadores, se tornaram réus. Entre os atletas estão Eduardo Bauermann, Fernando Neto, Gabriel Tota, Igor Cariús, Matheus Gomes, Paulo Miranda e Victor Ramos. Os demais acusados são apostadores ou membros do grupo responsável pelas manipulações. 

 

Na última terça-feira (9) a Justiça aceitou a denúncia do MP-GO e 16 investigados, sendo sete jogadores, se tornam réus. Entre os atletas estão Eduardo Bauermann, Fernando Neto, Gabriel Tota, Igor Cariús, Matheus Gomes, Paulo Miranda e Victor Ramos. Os demais acusados são apostadores ou membros do grupo responsável pelas manipulações.

 

Além dos réus, jogadores como Alef Manga, Maurício, Nathan, entre outros, foram citados em conversas reveladas nesta quarta-feira (10). 

 

Confira na íntegra a nota de esclarecimento da CBF: 

 

"Com relação a suspeitas de envolvimento de atletas de clubes das séries A e B do Campeonato Brasileiro de 2022, em possíveis atos de manipulação de resultados de partidas, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) informa que o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, enviou ofício à Presidência da República e ao Ministério da Justiça, solicitando que a Polícia Federal entre no caso, com o objetivo de centralizar todas as informações a respeito dos casos em investigação. A CBF, por sua vez, estará à disposição para dar todo o apoio necessário.


A CBF ressalta, ainda, que não há qualquer possibilidade de a competição atual ser suspensa. E vem trabalhando em conjunto com a FIFA e outras esferas internacionais para um modelo padrão de investigação. Vale lembrar que a entidade, que igualmente é vítima destes possíveis atos criminosos, não foi, até o momento, oficialmente informada pelas autoridades sobre os fatos.

 

Na reunião ocorrida no último dia 7/03, na sede da entidade, com a participação  de Promotores e Procuradores de Justiça de diferentes estados do país e do Conselho Nacional do Ministério Público, a Confederação já havia se colocado à disposição para subsidiar situações desse tipo, sempre que acionada.

 


A CBF ressalta que, tão logo estejam comprovados os fatos, espera que as sanções cabíveis por parte do STJD sejam tomadas de forma exemplar. Mais uma vez, a entidade reforça que o campeonato não será suspenso, mas defende que a punição de atletas e demais participantes do esquema de fraudes aconteça de forma veemente.
 


'Venho trabalhando em conjunto com a FIFA, demais entidades internacionais, além de clubes e Federações brasileiros, com o intuito de combater todo e qualquer tipo de crime, fraude ou ilícito dentro do futebol. Defendo a suspensão preventiva baseada em suspeitas concretas e até o banimento do esporte em casos comprovados. Quem comete crimes não deve fazer parte do futebol brasileiro e  mundial'", assinalou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.

Alef Manga, Maurício, Nathan e mais: confira os novos jogadores citados em manipulação de apostas esportivas
Foto: Divulgação/Coritiba

Novas conversas entre apostadores e jogadores de futebol investigados por manipulação de apostas esportivas pela Operação Penalidade Máxima seguem sendo reveladas. Além dos já citados, provas obtidas pelo O Globo mostram uma série de novos atletas da Séries A e B do Brasileirão como Alef Manga, do Coritiba, Maurício, do Internacional, Nathan, do Grêmio, entre outros.

 

Também aparecem nas investigações do Ministério Público de Goiás os nomes de Bruno Lopez de Moura, o "BL", apontado como chefe do esquema, e Thiago Chambó, identificado "TC CH", um dos principais financiadores do grupo. 

 

Apesar de citados, os jogadores desta lista não estão sendo necessariamente investigados, denunciados ou suspeitos. As investigações posteriores cabem ao próprio Ministério Público de Goiás e demais autoridades correlatas.

 

Confira os novos jogadores citados: 

 

Alef Manga (Coritiba), Diego Porfírio (ex-Coritiba, hoje no Guarani) e Bryan García (Athletico) foram citados por apostadores como "confirmados" em uma aposta múltipla realizada em setembro de 2022; 

 

Max Alves (Colorado Rapids-EUA), Leonardo Realpe (RB Bragantino) e Rafael Vaz (ex-Avaí, hoje no São Bernardo). Esses jogadores aparecem citados por Bruno Lopez, chefe do esquema, como "mais ou menos certos" para combinação de jogos num fim de semana de outubro de 2022; 

 

Thonny Anderson (ex-Coritiba, hoje na Ferroviária) e Jesus Trindade (Coritiba). Nesta troca de mensagens, Jesus Trindade aparece como "fechado" e Thonny Anderson é mencionado como quem cooptaria o então companheiro de time. 

 

Maurício (Internacional), Auremir (ex-Goiás, hoje no CRB), Sidcley (ex-Cuiabá, hoje no CSKA Sofia-BUL) aparecem como nomes "confirmados" em conversa entre os apostadores em lista separada a de nomes que constam como "confirmados e pagos". "Off total nos nomes aí rapaziada", pede Bruno Lopez. 

 

A primeira denúncia da Operação Penalidade Máxima aconteceu no início de fevereiro após o presidente do Vila Nova-GO, Hugo Jorge Bravo, descobrir um esquema dentro do clube e levar ao Ministério Público de Goiás (MP-GO). 

 

Na última terça-feira (9) a Justiça aceitou a denúncia do MP-GO e 16 investigados, sendo sete jogadores, se tornam réus. Entre os atletas estão Eduardo Bauermann, Fernando Neto, Gabriel Tota, Igor Cariús, Matheus Gomes, Paulo Miranda e Victor Ramos. Os demais acusados são apostadores ou membros do grupo responsável pelas manipulações. Confira o resumo aqui

Veja quem são os quatro jogadores investigados no esquema de manipulação na Série B de 2022
Foto: Reprodução / ge.globo

O Ministério Público de Goiás investiga quatro jogadores suspeitos de participarem de um esquema de manipulação de resultados no final da Série B de 2022. 

 

Romário e Gabriel Domingos, que atuavam no Vila Nova à época, Mateusinho, ex-Sampaio Corrêa, e Joseph, da Tombense, são os nomes dos investigados. 

 

Segundo as informações do MP, os três teriam que cometer pênaltis nos primeiros tempos dos jogos entre Vila Nova e Sport, Criciúma e Tombense e Sampaio Corrêa e Londrina. 

 

A infração só não ocorreu no primeiro duelo citado, pois Romário não foi relacionado. 

 

O nome de Romário registrado é Marcos Vinicius Alves Barreira. Ele tem 20 anos e, de acordo com informações do ge.globo, começou a carreira na base do Vila Nova, clube pelo qual terminou sendo revelado. 

 

O Vila rescindiu o contrato com o atleta quando soube da suspeita de manipulação. Ele teria recebido R$ 10 mil adiantados para cometer o pênalti no jogo entre Vila Nova e Sport. O total seria de R$ 150 mil, mas ele não foi relacionado - o que gerou uma cobrança do apostador. O esquema visava arrecadar R$ 2 milhões. 

 

Já Mateusinho, de 24 anos, fez 49 partidas pelo Sampaio Corrêa em 2022, marcando três gols. Ele foi o responsável por cometer o pênalti no primeiro tempo do jogo contra o Londrina. A cobrança não foi convertida, e a Bolívia Querida venceu por 2 a 1. Atualmente, o atleta joga pelo Cuiabá. 

 

Joseph, de 28 anos, fez 23 partidas pelo Tombense no ano passado. Ele foi afastado do clube após o início das investigações. O pênalti cometido na partida contra o Criciúma foi aos 30 minutos da etapa inicial. A cobrança também foi disperdiçada. O time catarinense, ainda assim, venceu por 2 a 0. 

 

Gabriel Domingos, por fim, chegou a atuar na base do Bahia antes de chegar ao Vila Nova. Sua temporada de 2022 foi feita pela equipe sub-23 do clube goiano. No entanto, ele é investigado por emprestar a conta bancária para Romário receber o adiantamento de R$ 10 mil do apostador. O MP investiga se ele de fato participava do esquema. 

Com ataques a artistas brasileiros, secretário choca estrangeiros em reunião da Unesco
Foto: Divulgação

O ex-diretor da Funarte, nomeado há dez dias como Secretário Especial de Cultura pelo presidente Jair Bolsonaro (clique aqui), Roberto Alvim chocou delegações estrangeiras ao proferir um discurso ultraconservador com ataques à classe artística nacional, em na reunião anual da Unesco, realizada em Paris, França, nesta terça-feira (19).


De acordo com informações do Uol, o brasileiro, que ganhou o novo cargo após insultar Fernanda Montenegro (clique aqui e saiba mais) e propor a criação de um banco de dados de artistas conservadores para criar uma “máquina de guerra cultural” (clique aqui), afirmou durante o evento que "nas últimas duas décadas, a arte e a cultura brasileira foram reduzidas a meros veículos de propaganda ideológica, de palanque político, de propagação de uma agenda progressista avessa às bases de nossa civilização e às aspirações da maioria do nosso povo".


Para espanto da plateia, composta por ministros de diversos países, o secretário defendeu ainda que "passamos não mais a produzir e experimentar arte como uma ferramenta para o florescimento do gênio humano" e afirmou que "a arte brasileira transformou-se em um meio para escravizar a mentalidade do povo em nome de um violento projeto de poder esquerdista, um projeto mesquinho que perseguiu e marginalizou a autêntica pluralidade artística de nossa nação".


Subindo ainda mais o tom, Alvim afirmou que "a arte e a cultura no Brasil estavam a serviço da bestialização e da redução do indivíduo a categorias ideológicas, fomentando antagonismos sectários carregados de ódio - palcos, telas, livros, não traziam elaborações simbólicas e experiências sensíveis, mas discursos diretos repletos de jargões do marxismo cultural, cujo único objetivo era manipular as pessoas, usando-as como massa de manobra de um projeto absolutista". Segundo ele, a "ideologia de esquerda perpetrou uma terrível guerra cultural contra todos os que se opuseram ao seu projeto de poder, no qual a arte e a cultura eram instrumentos centrais de doutrinação".


Alvim acusou ainda o movimento progressista de acabar “quase totalidade do teatro, da musica, das artes plásticas, da literatura e do Cinema” e afirmou que isso “não ocorreu de modo espontâneo", mas foi "meticulosamente pensado, orquestrado e executado por lideranças tirânicas para nossa submissão".


Em contraponto, o titular da Cultura afirmou que hoje isso acabou, apesar de ele mesmo ter convocado artistas conservadores para uma cruzada ideológica. Segundo ele, com o governo Bolsonaro "os valores ancestrais de elegância, beleza, transcendência e complexidade encontraram uma nova atmosfera". Ele defendeu também que a nova gestão permitiu “retomar o sonho de libertar a cultura e colocá-la na direção de princípios poéticos sagrados" e que o governo está "envolvido na árdua tarefa de promover um renascimento da arte e da cultura brasileira", além de prometer " promover uma cultura alinhada às grandes realizações de nossa civilização judaica-cristã".


Segundo o Uol, o discurso, cujo encerramento incluiu "para a glória de Deus" e "que Deus os abençoe", foi recebido tão mal pela plateia, que uma das missões estrangeiras encaminhou o texto lido pelo brasileiro, citando o espanto pela guinada ideológica oficial sobre as artes no Brasil. Ainda de acordo com a publicação, após a fala de Alvim, ainda durante o evento, , um governo europeu tomou a palavra para fazer elogios à classe artística brasileira. Outros diplomatas de países vizinhos revelaram ainda que o discurso levou alguns participantes ao riso.

Lupita Nyong'o critica revista por retocar foto para atender padrão europeu de beleza
Foto: Reprodução / Instagram

A atriz Lupita Nyong'o, que levou um Oscar pela atuação no filme “12 Anos de Escravidão”, em 2014, rebateu o racismo fora das telas, nesta quinta-feira (9), ao criticar a manipulação de uma foto sua estampada na capa da revista “Grazia”. Pelas redes sociais, a artista disse estar desapontada, pela maneira que a publicação modificou seu cabelo. “Desapontada pela Grazia UK editar e alisar meu cabelo para se adequar a uma noção mais eurocêntrica de beleza”, escreveu Lupita no Twitter, junto com a imagem veiculada na revista e a foto original. A artista aprofundou o texto no Instagram: “Como já deixei claro com frequentemente no passado, abraço minha herança natural com todas as fibras do meu ser, e, apesar de ter crescido pensando que uma pele clara e cabelos sedosos eram padrão, agora sei que minha pele escura, assim como os meus cabelos crespos, são lindos”, escreveu, acrescentando: “Estampar a capa de uma revista me interessa, pois é uma oportunidade de mostrar a outras pessoas negras, também com cabelos crespos e volumosos, principalmente às nossas crianças, que elas são lindas do jeito que são”, argumentou, antes de expressar o descontentamento com a manipulação da foto.

 

Confira a mensagem postada pela artista no Instagram:

 

As I have made clear so often in the past with every fiber of my being, I embrace my natural heritage and despite having grown up thinking light skin and straight, silky hair were the standards of beauty, I now know that my dark skin and kinky, coily hair are beautiful too. Being featured on the cover of a magazine fulfills me as it is an opportunity to show other dark, kinky-haired people, and particularly our children, that they are beautiful just the way they are. I am disappointed that @graziauk invited me to be on their cover and then edited out and smoothed my hair to fit their notion of what beautiful hair looks like. Had I been consulted, I would have explained that I cannot support or condone the omission of what is my native heritage with the intention that they appreciate that there is still a very long way to go to combat the unconscious prejudice against black women's complexion, hair style and texture. #dtmh

Uma publicação compartilhada por Lupita Nyong'o (@lupitanyongo) em

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Afinal, quantos ovos você come? O Cacique parece estar bastante interessado no assunto. Mais do que isso: mostrou que sabe tudo de conta! Enquanto isso, tem gente economizando ao invés de comprar um guarda-roupa novo. Mas sem salvação mesmo está nosso Cunha, que decidiu entrar numa briga de gigantes. Outro clima bom é pros lados de Camaçari. Acho que o único no paraíso por enquanto em solo baiano é Ronaldo do Buzu. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Capitão Alden

Capitão Alden

"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".

 

Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.

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O presidente do Partido Verde (PV) na Bahia, Ivanilson Gomes, é o entrevistado do Projeto Prisma na próxima segunda-feira (4). O programa é exibido no YouTube do Bahia Notícias a partir das 16h, com apresentação de Fernando Duarte.

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