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O Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) do município de Salvador, enviado pela Prefeitura de Salvador à Câmara Municipal de Salvador (CMS), prevê uma arrecadação de R$ 14,9 bilhões para o ano de 2026. A proposta, protocolada no Legislativo nesta quinta-feira (02), sugere um aumento de mais de R$2 bilhões, cerca de 18%, em comparação ao deste ano, quando o Orçamento foi definido em R$ 12,59 bilhões.
A LOA responde às regras já estabelecidas pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do mesmo, projeto já aprovado pela Câmara de Vereadores em junho deste ano. Conforme a previsão técnica da Prefeitura de Salvador, as Transferências Correntes, valores relacionados a pagamentos de entes externos, públicos ou privados, serão a principal fonte de renda do Executivo, com valor estimado em R$ 5,8 bilhões.
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“Nas transferências correntes, verifica-se um crescimento absoluto, ainda que discreto, em todos os itens de receita, ampliando essa categoria, em relação a 2025, em 13,5%, já computado o montante de R$ 411,2 milhões correspondentes a primeira parcela de crédito remanescente do precatório FUNDEF.”, explica o prefeito Bruno Reis em mensagem enviada ao Legislativo. O FUNDEF é o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério.
Em seguida, os Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria (ICMS) aparecem com previsão de arrecadação de R$ 4,9 bilhões. Entre os formatos de arrecadação de impostos, “destacam-se o IPTU (Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana) e o ISS (Imposto sobre Serviço de Qualquer Natureza), que representam 28,2% do valor total estimado para categoria corrente.”, detalha o projeto.
DESPESAS
As despesas da capital baiana para o ano seguinte também estão fixadas em R$ 14,9 bilhões. Segundo a gestão municipal, “o Programa de Investimento, como anteriormente
abordado, é realizado com a disponibilidade residual de recursos, salientando, ainda, que
as prioridades previstas no Plano Estratégico de Governo 2025-2028 devem ser
preservadas”.
Quando analisados os gastos do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social, por órgãos municipais, a Secretaria de Educação ganha destaque com investimento de R$ 2,7 bilhões para 2026. Os Encargos Gerais do Município tem gasto previsto de R$ 1,8 bilhão, seguidos da Secretaria Municipal de Mobilidade, com orçamento definido em R$ 1,18 bilhão.
Na divisão relacionada às por categorias econômicas, os gastos com Pessoal estão orçados em R$ 2,74 bilhões, já considerando o reajuste aprovado este ano para os servidores municipais e profissionais da educação. Deste valor, cerca de R$ 1,99 bi é relacionado a Seguridade Social. Cerca de R$4,43 bilhões estão definidos como “Outras Despesas Correntes” e R$ 2 bilhões estão direcionados à Investimentos do Executivo Municipal.
O prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), enviou à Câmara Municipal o projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) para o exercício de 2022. Dentre algumas alterações em relação a 2021, a prefeitura promoveu um incremento de 482% no orçamento para cultura, um dos segmentos mais impactados pela pandemia da Covid-19. O valor estimado de investimento é de R$ 131.074.000.
O valor é potencialmente maior que os R$ 22,5 milhões orçados para este ano. O valor já era maior que os R$ 17,2 milhões destinados para o setor cultural em 2020, último ano da gestão de ACM Neto (DEM).
O texto é apresentado ao Legislativo após Bruno Reis sancionar a lei do Programa de Retomada do Setor Cultural (Procultura), que trará uma série de ações para beneficiar os setores de viés cultural, como a redução do ISS para 2% e a isenção do IPTU para alguns cinemas foi um dos destaques apesar dos protestos da oposição no momento da votação. (leia aqui)
Um dos projetos da prefeitura é criar o Plano Municipal de Cultura na capital, tendo como relator na Câmara o vereador Silvio Humberto (PSB), atual presidente da Comissão de Cultura da Casa. O projeto prevê 28 metas para estruturar a política cultural da capital baiana. (leia aqui)
O Secretário de Cultura e Turismo de Salvador (Secult), Fábio Mota, explica o motivo do aumento significativo de investimento no setor. “A gente tem uma série de ideias a partir desse ano e, consequentemente, de equipamentos culturais que vão aumentar o custeio do município: Cidade da Música, Arquivo Público, Casa das Histórias e outros equipamentos, alguns entregues e outros ainda não”, disse, em entrevista ao Bahia Notícias.
Ele também ressalta os planos de ampliação da segunda fase do projeto Cidade da Música, que pretende ampliar e estimular a produção de novos artistas da música baiana. “O orçamento leva em consideração projetos que estão sendo entregues. Teremos também a segunda fase da Cidade da Música, com dois prédios anexos. Um será um anfiteatro e o outro será uma escola técnica, num prédio de nove andares, com uma série de atividades”, destacou.
“Vem aí, por exemplo, o Plano Municipal de Cultura, que insere uma série de projetos, que precisam estar lastreados pelo orçamento. É um momento novo, essa área foi muito impactada pela pandemia, e precisa de ações para se recuperar”, conclui o secretário.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Flávio Bolsonaro
"Uma parte da imprensa, que já tem má vontade com a gente e adora defender traficante de drogas, inventa que eu estou defendendo que se taque bombas na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. Eu fico revoltado com essa defesa de traficantes, porque eu sei que é o dinheiro desses caras que é usado para comprar a pistola que vão apontar para a nossa cabeça no sinal de trânsito para ser assaltado no Rio de Janeiro".
Disse o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) ao reagir às críticas recebidas após publicar, na véspera, uma mensagem no X (antigo Twitter) sugerindo que os Estados Unidos realizassem ataques a barcos de traficantes no Rio de Janeiro.