Artigos
Direito e Sustentabilidade III
Multimídia
Ivanilson afirma que PV fará reavaliação de filiados e admite: “Servimos sim de barriga de aluguel”
Entrevistas
Diego Brito indica preocupação com frota e aponta “última milha” como desafio no trânsito de Salvador
jogos olimpicos de los angeles
A sede dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2028, Los Angeles, anunciou nesta quinta-feira (15) que será a primeira cidade a comercializar naming rights de instalações do torneio. A decisão, considerada histórica, rompe uma política de longa data do Comitê Olímpico Internacional (COI) e deve representar um novo fluxo de receitas para o evento.
De acordo com a organização, até 19 instalações temporárias poderão ter direitos de nomeação negociados, além de locais permanentes já conhecidos, como o SoFi Stadium e o Intuit Dome. O anúncio, publicado no site oficial da LA28, já despertou o interesse de dois patrocinadores: o Honda Center, que deseja manter sua identidade durante os Jogos, e o Comcast Squash Center, que será a primeira instalação temporária a receber nome comercial.
“Estamos criando o primeiro programa de direitos de nomeação de instalações na história olímpica e paralímpica, ao mesmo tempo em que reforçamos a missão de ter Jogos totalmente financiados com recursos privados e sem novas construções”, afirmou o presidente da LA28, Casey Wasserman. “Essas parcerias inovadoras não apenas gerarão receitas cruciais, mas também introduzirão um novo modelo comercial que beneficiará todo o Movimento Olímpico.”
A mudança reflete uma evolução gradual do COI no relacionamento com patrocinadores. Em Paris 2024, a integração de marcas foi ampliada, mas a cessão de naming rights representa um passo ainda mais ousado. A medida também atende a pedidos recorrentes de grandes empresas parceiras que buscavam maior exposição nos Jogos.
Segundo o jornal LA Times, a expectativa é de que os acordos de nomeação movimentem valores de até nove dígitos, reforçando o orçamento de US$ 7,1 bilhões da LA28. “É uma venda nova, então vamos ver o que o mercado suporta. Mas qualquer valor que conseguirmos já será uma vitória para o orçamento”, destacou Wasserman.
A prioridade para a compra dos direitos será dada a locais permanentes que já possuem acordos de nomeação e aos patrocinadores principais do evento. Caso as atuais empresas optem por não investir, os direitos não poderão ser vendidos a concorrentes. Entre os locais que podem manter seus nomes estão o Peacock Theater, a Crypto.com Arena, o BMO Stadium e o Devon Park, em Oklahoma City.
Os Jogos Olímpicos de Los Angeles acontecem de 14 a 30 de julho de 2028, seguidos pelas Paralimpíadas, entre 15 e 27 de agosto.
Com autoridade e confirmando o seu favoritismo, a Seleção Brasileira Feminina está na final da Copa América. A vaga foi carimbada nesta terça-feira (29), com uma goleada por 5 a 1 sobre o Uruguai, no Estádio Rodrigo Paz Delgado, em Quito, no Equador. O resultado também classificou o Brasil para os Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 2028.
Na decisão, marcada para este sábado (2), às 18h (horário de Brasília), a equipe comandada por Arthur Elias enfrentará a Colômbia, que eliminou a Argentina nos pênaltis após empate sem gols na outra semifinal. A Seleção busca seu nono título em dez edições do torneio continental.
A partida começou com as brasileiras propondo jogo e intensidade. Logo aos dez minutos, Marta cruzou com precisão para Amanda Gutierres abrir o placar de cabeça. Em seguida, Gio Garbelini aproveitou a bola deixada por Fátima e ampliou. O Brasil aproveitou o descontrole uruguaio e chegou ao terceiro gol após pênalti sofrido por Isa Haas. Marta converteu com categoria e guardou no fundo da rede.
Marta marcou seu primeiro gol na atual edição da Copa América Feminina | Foto: Lívia Villas Boas / CBF
O segundo tempo começou com susto. Isa Haas, em infelicidade, marcou contra logo aos cinco minutos. As uruguaias quase diminuíram ainda mais, mas a goleira Cláudia evitou o pior em cobrança de falta. Arthur Elias respondeu com mudanças, colocando Kaká e Mariza, mas o Uruguai voltou a assustar com Belén Aquino — novamente parada pela goleira brasileira.
A resposta veio com mais talento. Amanda Gutierres, em cobrança de falta, fez o quarto gol. Já nos minutos finais, um lançamento da defesa encontrou Dudinha livre no ataque, que fechou a conta: 5 a 1.
Amanda Gutierres é uma das artilheiras da Copa América, com cinco gols em cinco jogos | Foto: Lívia Villas Boas / CBF
Invicta na competição, a seleção brasileira chega à final embalada. Na fase de grupos, terminou na liderança do Grupo B com três vitórias — sobre Venezuela (2 a 0), Bolívia (6 a 0) e Paraguai (4 a 1) — além de um empate com a própria Colômbia (0 a 0). Agora, as duas finalistas se reencontram em busca do título e do prestígio continental.
O calendário provisório de provas dos jogos das Olimpíadas de Los Angeles de 2028 foi divulgado, nesta segunda-feira (14), pelo Comitê Organizador da competição. Dentre as informações, ainda foram divulgadas mudanças como a inversão do calendário da natação com atletismo.
De acordo com a tradição olímpica, a natação é disputada durante a primeira semana do torneio multiesportivo, e na segunda, o atletismo se inicia. Em Los Angeles os esportes vão se inverter: enquanto o atletismo acontece na primeira semana, a natação só aparecerá na segunda metade das datas.
A justificativa da mudança foi a disputa das competições na água acontecerem no So-Fi Stadium, onde também vai acontecer a cerimônia de abertura. Por conta do tempo de adaptação do local para colocar uma piscina, a modalidade foi adiada para o dia 22 de julho, oito dias depois da abertura.
Além disso, o tiro esportivo também contará com mudanças na edição Olímpica de 2028. Nos últimos anos, o esporte foi o primeiro a distribuir medalhas, já no primeiro dia oficial de disputas. Já na competição da Cidade dos Anjos, a primeira premiação será do triatlo, no dia 15 de julho.
O início dos Jogos Olímpicos de Los Angeles acontecerá no dia 14 de julho de 2028. Já a cerimônia de encerramento está marcada para o dia 30 de julho, definindo o fim das competições.
A preparação para os Jogos Olímpicos de Los Angeles ganhou um episódio inusitado no esporte britânico nesta quarta-feira (4). O canoísta Kurts Adams Rozentals, vice-campeão mundial sub-23 no C1 em 2023, foi suspenso pela Federação Britânica de Canoagem após criar uma conta em uma plataforma de conteúdo adulto, utilizada como alternativa para financiar sua carreira.
Rozentals, de 22 anos, afirma que a decisão da federação está diretamente ligada às publicações feitas em suas redes sociais, que visavam divulgar seu perfil no OnlyFans, onde disponibiliza fotos e vídeos para assinantes. Oficialmente, porém, a entidade não detalhou os motivos exatos da suspensão.
"Estou sendo forçado a escolher entre as Olimpíadas e o OnlyFans. Foi a decisão mais difícil que já tomei", afirmou Rozentals, em entrevista à BBC. Segundo ele, a iniciativa surgiu após anos enfrentando dificuldades financeiras: "Minha mãe trabalhava 90 horas por semana, oficiais de justiça batiam à porta… Eu precisava encontrar um caminho para sustentar esse sonho."
O impacto foi imediato. Além da suspensão, Rozentals foi excluído do programa de classe mundial da Federação Britânica de Canoagem, que garante uma bolsa anual de £ 16 mil (cerca de R$ 122 mil). O atleta argumenta que esse valor está muito aquém do necessário para custear despesas com treinamentos, viagens e moradia, especialmente considerando que muitos atletas vivem em Londres — algo que, segundo ele, sempre foi inviável pela própria condição financeira.
Desde que passou a produzir conteúdo adulto no fim de 2023, o canoísta relata ter arrecadado mais de £ 100 mil (cerca de R$ 765 mil), valor muito superior ao oferecido pelo programa da federação. Até o momento, ele publicou 39 vídeos e mais de 100 fotos.
Rozentals conta que recebeu, em abril, uma ligação informando sua suspensão e a proibição de manter qualquer contato com atletas ou membros da comissão técnica da elite do esporte. "Eu congelei. Minha identidade, minha vida, é ser atleta e buscar o sonho olímpico", desabafou.
A Federação Britânica de Canoagem se manifestou em nota, explicando que a suspensão é uma medida preventiva, descrita como "um ato neutro, projetado para proteger todas as partes e salvaguardar atletas, funcionários e voluntários, devido à natureza da alegação". A investigação foi repassada ao serviço independente Sport Integrity, responsável por apurar casos que envolvem integridade no esporte britânico.
De acordo com o Código Disciplinar de Atletas, a federação lista entre as possíveis violações o "uso ofensivo de redes sociais" e "comportamento indecente, ofensivo e imoral", infrações que podem resultar em suspensão da seleção.
Apesar da repercussão, o caso de Rozentals não é isolado no cenário esportivo britânico. Em 2023, o saltador olímpico Jack Laugher, dono de três medalhas nos Jogos, também criou uma conta paga para fãs como estratégia de financiar sua jornada rumo a Paris, onde conquistou o bronze. À época, o pai do atleta, Dave, minimizou a questão: "Ele basicamente só posta fotos como se estivesse competindo. Nada que você não possa mostrar para sua avó."
A prática não se restringe aos britânicos. Outros atletas, como a paraguaia Luana Alonso (natação) e a canadense Alysha Newman (salto com vara), também aderiram às plataformas de conteúdo adulto como forma de complementar a renda e viabilizar suas carreiras no alto rendimento — cenário que levanta, mais uma vez, discussões sobre os desafios do financiamento no esporte de alto nível.
A cidade de Szeged, na Hungria — considerada a capital mundial da canoagem —, recebe entre esta quinta-feira (15) e o domingo (18) a Copa do Mundo de Canoagem de Velocidade, primeira competição internacional do novo ciclo olímpico, rumo aos Jogos de Los Angeles 2028. E a delegação brasileira que representará o país no evento chega com um dado marcante: todos os cinco atletas convocados no naipe masculino são baianos.
Comandada pelos técnicos Lauro de Souza Jr. e Nivalter Santos de Jesus, e com o chefe de equipe Álvaro Acco Koslowski, a equipe brasileira na competição contará com os canoístas Isaquias Queiroz, Filipe Vinicius Santana, Jacky Goodmann, Mateus Nunes de Souza e Gabriel Nascimento — todos com origem na Bahia, atual potência nacional na modalidade.
“É uma alegria inenarrável ver que a Seleção Brasileira, que está indo disputar uma grande competição como a Copa do Mundo, é completamente composta por atletas oriundos da Bahia. Isso mostra o quanto o nosso Estado vem se empenhando ao longo dos anos para fortalecer, fomentar e consolidar a modalidade. Ver a Bahia como um dos maiores expoentes de grandes talentos, certifica o nosso compromisso com o desenvolvimento da canoagem”, celebrou Camila Lima, presidente da Federação Baiana de Canoagem (Febac).
A dirigente destacou ainda o papel fundamental do apoio público ao desenvolvimento da canoagem. Segundo ela, programas como o Bolsa Esporte, da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb) e da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), além de ações como a concessão de passagens para competições e os projetos de iniciação esportiva, são determinantes para revelar talentos. Um exemplo é o programa Remando em Águas Baianas, que surgiu como "Remando no Rio de Contas", responsável pela formação de atletas como Mateus Nunes e Gabriel Nascimento.
De acordo com o técnico Lauro de Souza Jr., o torneio em Szeged representa um momento importante para observação e ajustes da equipe no início do novo ciclo.
“A gente quer experimentar novas embarcações, queremos desfrutar um pouco desses campeonatos, entender como é que vai ser o início desse ciclo, como é que vai se desenhar os adversários, os países que vão estar vindo fortes. Eu acredito que é um início de ciclo de muita avaliação, de muito estudo, mas logicamente que a equipe está bem preparada", afirmou o treinador.
Além de servir como preparação para os desafios futuros, a participação na Copa do Mundo é estratégica para manter o Brasil entre os principais nomes da canoagem mundial. A Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) vê neste novo ciclo uma oportunidade para investir tanto em alto rendimento quanto na formação de uma equipe sólida, que una a experiência de nomes consagrados, como Isaquias Queiroz, com o surgimento de novos talentos.
O Comitê Olímpico do Brasil (COB) anunciou nesta quarta-feira (15) uma nova parceria com a Adidas, que será a fornecedora oficial dos uniformes da delegação brasileira ao longo do ciclo olímpico rumo a Los Angeles 2028. A retomada da colaboração marca o retorno da marca alemã ao vestuário olímpico do país depois de mais de quatro décadas — a última vez havia sido nos Jogos de Los Angeles 1984.
Os uniformes com as icônicas três listras estreiam em fevereiro de 2026, durante os Jogos Olímpicos de Inverno de Milano Cortina, e estarão presentes em momentos emblemáticos, como as cerimônias de abertura e encerramento, no pódio, nos treinos, viagens e no dia a dia da Vila Olímpica.
O presidente do COB, Marco La Porta, destacou a importância estratégica do acordo. "Essa parceria representa um marco importante para o esporte olímpico brasileiro. Com sua tecnologia, inovação e experiência, acreditamos que a Adidas é o parceiro ideal para impulsionar a busca pela excelência esportiva e fortalecer ainda mais a marca do movimento."
Além de fornecer os trajes oficiais, a Adidas lançará uma linha exclusiva de produtos licenciados para o público, que estará disponível em suas lojas. A parceria será acompanhada de ações promocionais com atletas patrocinados pela marca, como a ginasta Rebeca Andrade, o velocista Alison dos Santos, a judoca Beatriz Souza e os jogadores de vôlei Thaísa Daher e Douglas Souza.
O diretor-geral da Adidas no Brasil, Olivier Gianina, celebrou o novo ciclo da relação entre a marca e o esporte olímpico nacional. "Estamos muito orgulhosos de vestir o Time Brasil com as três listras", disse
Conhecido por sua atuação nas redes sociais, o COB também promete ações digitais criativas para aproximar ainda mais o público da trajetória dos atletas e reforçar o engajamento com os fãs do esporte. A expectativa é que a parceria amplifique a visibilidade e o alcance do movimento olímpico brasileiro nos próximos anos.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luiz Inácio Lula da Silva
"O meu time não tem medo de brigar. Se for preciso brigar, a gente vai brigar. Mas antes de brigar, a gente quer negociar".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre as negociações com Donald Trump para o fim do tarifaço.