Modo debug ativado. Para desativar, remova o parâmetro nvgoDebug da URL.

Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
/
Tag

Artigos

Italo Almeida
Medicina do Estilo de Vida: A Urgência de Ouvir o Corpo e Integrar Tratamentos
Foto: Juan Troesch/ Divulgação

Medicina do Estilo de Vida: A Urgência de Ouvir o Corpo e Integrar Tratamentos

Vivemos em um tempo em que o ritmo acelerado e a sobrecarga de funções nos afastam de nós mesmos. A pressa e o excesso de informações criam uma desconexão silenciosa com o corpo e, quando percebemos, sinais que poderiam ter sido um aviso se transformam em diagnósticos tardios. O caso recente da cantora Preta Gil ilustra bem essa realidade: sintomas como constipação e sangramentos foram ignorados por meses até que se confirmasse um câncer colorretal. A história dela não é exceção. Muitas pessoas, sem perceber, acostumam-se a conviver com dores, azia, fadiga, alterações de humor ou ansiedade, tratando apenas sintomas, sem investigar a causa.

Multimídia

Marcelle Moraes defende a criação de uma casa para protetores de animais como prioridade para Salvador

Marcelle Moraes defende a criação de uma casa para protetores de animais como prioridade para Salvador
A vereadora Marcelle Moraes (União Brasil) afirmou que considera prioridade para Salvador a criação de uma casa de acolhimento voltada para protetores de animais. Segundo ela, em entrevista ao Projeto Prisma, Podcast do Bahia Notícias, o equipamento é necessário para garantir o suporte a quem cuida dos bichos e enfrenta dificuldades por conta da atividade.

Entrevistas

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026
Foto: Igor Barreto / Bahia Notícias
O parlamentar afirmou, em entrevista ao Bahia Notícias, que “as condições atuais são melhores do que há quatro anos”, quando o grupo foi derrotado pela chapa do Partido dos Trabalhadores, em 2022. 

jaques wagner

BN/ Paraná Pesquisas: Com duas vagas em disputa para o Senado, Rui Costa e Jaques Wagner lideram corrida para 2026 na Bahia
Foto: Divulgação

Uma nova pesquisa realizada pelo Instituto Paraná Pesquisas, em parceria com o Bahia Notícias, traz os contornos da disputa pelo Legislativo Federal em 2026 na Bahia. Os levantamentos para o Senado indicam a liderança dos ex-governadores Rui Costa (PT) e Jaques Wagner (PT) nos cenários estimulados.

 

No cenário espontâneo, quando o nome dos candidatos não é apresentado, a maioria dos eleitores baianos ainda demonstra indecisão. O percentual de "Não sabe/não opinou" atinge 87,3%. Entre os nomes citados, Jaques Wagner (1,8%) e Rui Costa (1,4%) aparecem com as maiores menções, seguidos por Otto Alencar (PSD) (1,1%) e ACM Neto (União) (0,9%).

 

 

Já no primeiro cenário estimulado, onde os eleitores podiam citar até dois candidatos para Senador, os resultados são os seguintes:

 

Rui Costa soma 44,5% e é seguido por Jaques Wagner (34,4%) e pelo ex-ministro da Cidadania João Roma (PL), com 23,8%. Na sequência aparecem o senador Angelo Coronel (PSD), com 13,4%; Márcio Marinho (Republicanos), com 7,0%; Adolfo Viana (PSDB) 6%; Marcelo Nilo (Republicanos) 4,8% e Zé Cocá (PP) 4,6%. Entre os que não sabe ou não opinaram a porcentagem soma 6,6. Nenhum/Branco/Nulo: 14,9%.

 

 

Com a ausência de Angelo Coronel no segundo cenário estimulado, a distribuição dos votos pulveriza, mas a liderança de Rui Costa e Jaques Wagner permanece:

 

Rui Costa: 45,7%
Jaques Wagner: 35,7%
João Roma: 24,6%
Márcio Marinho: 8,9%
Adolfo Viana: 7,3%
Marcelo Nilo: 6,4%
Zé Cocá: 4,8%

Não sabe/Não opinou: 7,0%
Nenhum/Branco/Nulo: 15,3%

 

 

LEIA TAMBÉM:

 

O levantamento ouviu 1620 eleitores, em 66 municípios, entre os dias 25 e 29 de julho de 2025 e possui intervalo de confiança de 95%, com margem de erro de 2,5%.

Wagner diz que missão de senadores está buscando canais de diálogo e "abrindo portas" nos Estados Unidos
Foto: Reprodução Redes Sociais

Abrir portas, intensificar o diálogo, conversar para buscar soluções sem abdicar da defesa da soberania nacional. Foi desta forma que o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), classificou os encontros mantidos nesta terça-feira (29) pela comitiva de senadores que se encontram em Washington, nos Estados Unidos. 

 

A missão oficial do Senado, composta por oito parlamentares, iniciou nesta segunda (28) as primeiras reuniões para estabelecer diálogos em prol do fim da guerra tarifária. O tarifaço aos produtos brasileiros deverá ser colocado em prática pelo governo dos Estados Unidos a partir de 1º de agosto. 

 

“Se você perguntar: tem expectativa imediata? Imediata, não, mas a política é isso mesmo. A gente sai para pescar todo dia, nem todo dia pesca um bom peixe. Mas, se não sai para pescar, não leva peixe nunca. Nós estamos vindo, abrindo portas, conversando”, declarou Jaques Wagner a jornalistas ao sair de um encontro com empresários. 

 

O senador baiano ressaltou que a missão é um processo contínuo: “Estamos fazendo o serviço completo. Falamos com os empresários ontem, aqui vamos falar com a classe política. Estamos acumulando conquistas, abrindo diálogos, fazendo networking”, disse o senador. 

 

Jaques Wagner é um dos oito senadores que estão nos EUA participando desta missão oficial. Os outros senadores são Carlos Viana (Podemos-MG), Rogério Carvalho (PT-SE), Nelsinho Trad (PSD-MS), Esperidião Amin (PP-SC), Teresa Cristina (PP-MS), Astronauta Marcos Pontes (PL-SP) e Fernando Farias (MDB-AL). 

 

Wagner disse que após conversar com empresários, os senadores vão se encontrar ainda com a classe política. “Estivemos com um democrata, vamos falar com um republicano”, explicou. “Tem que ser um jogo combinado empresários e a política, e tem que coçar no bolso, tem que falar com as empresas americanas que elas vão perder”, completou o senador Jaques Wagner. 

 

A missão de senadores brasileiros segue até quarta (30) nos Estados Unidos, quando pela manhã os parlamentares participarão de coletiva de imprensa na Embaixada do Brasil em Washington, para fazer um balanço da missão.
 

Líder do governo no Senado, Wagner indica dificuldades para adiamento de tarifas de Trump
Foto: Antônio Cruz / Agência Brasil

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), indicou, nesta segunda-feira (28), que deve ser difícil o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, adiar a implementação do aumento em 50% das tarifas sobre os produtos brasileiros. Em Washington, capital política dos EUA, Jaques Wagner participa de uma comitiva de senadores que tentam negociar com empresários e parlamentares americanos.

 

“Eu acho que não (sobre as tarifas serem adidas). O que a gente está fazendo é diplomacia parlamentar. É preciso que os governos se entendam. A gente está aqui para contribuir”, declarou o senador baiano, durante entrevista coletiva. A reunião desta segunda ocorreu na casa da embaixadora do Brasil nos Estados Unidos, Maria Luiza Viotti, com a presença dos senadores brasileiros e americanos, além do ex-diretor geral da Organização Mundial do Comércio Roberto Azevêdo.

 

Segundo O Globo, a missão oficial ocorre entre os dias 28 e 30 de julho e até o momento, não há previsão de encontro dos senadores com nenhum representante do governo de Donald Trump. O líder da comitiva, Nelsinho Trad (PSD-MS), presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, declarou que isso é tarefa do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

 

“A nossa missão tem um intuito principal, que é distensionar essa relação entre o Brasil e os Estados Unidos com a nossa contraparte parlamentar. A partir do momento que a gente conquistar isso, penso que a missão já vai ter seu primeiro ponto, no sentido de proporcionar ambiente e caminho para quem tem a prerrogativa de negociar, que não somos nós, mas sim o governo federal, possa assim fazer.”

 

Os senadores se reúnem com empresários americanos nesta segunda-feira e com parlamentares tanto dos partidos Republicano como Democrata na terça-feira. A comitiva é formada por senadores da oposição e da base do governo Lula, sendo eles Tereza Cristina (PP-MS) e Marcos Pontes (PL-SP), ex-ministros do ex-presidente Jair Bolsonaro, além dos senadores Rogério Carvalho (PT-SE), Carlos Viana (Podemos-MG), Fernando Farias (MDB-AL) e Esperidião Amin (PP-SC). As informações são di jornal O Globo. 

Jaques Wagner diz que vai aos Estados Unidos para dialogar sobre tarifaço e defender soberania brasileira
Foto: Edu Mota / Brasília

“Vamos nessa defender o Brasil, os nossos empregos e os nossos empresários”. A afirmação foi feita pelo líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), ao falar da missão de senadores que irá aos Estados Unidos tentar negociar um recuo no aumento das tarifas, prometido para o dia 1º de agosto. 

 

A elevação das tarifas em 50% para todos os produtos brasileiros foram anunciadas no dia 14 de julho pelo presidente norte-americano, Donald Trump. No vídeo divulgado nesta quarta-feira (23), Jaques Wagner (PT-BA), afirmou que não interessa ao Brasil ter uma briga com os Estados Unidos. 

 

“Essa missão é um gesto na política de dizer que o Brasil está disposto a defender os seus interesses, defender a nossa soberania, e queremos dialogar, até porque tem uma carta enviada pelo governo brasileiro desde 16 de maio que até agora não foi respondida”, disse o líder.

 

Além de Wagner, a comitiva é composta por Nelsinho Trad (PSD-MS), Rogério Carvalho (PT-SE), Tereza Cristina (PP-MS), Fernando Farias (MDB-AL), Marcos Pontes (PL-SP), Esperidião Amin (PP-SC) e Carlos Viana (Podemos-MG). O grupo viajará  para Washington, nos Estados Unidos, entre os dias 29 e 31 de julho, durante a última semana do recesso parlamentar brasileiro.

 

No vídeo, o senador Jaques Wagner disse ainda que o objetivo é defender o Brasil, os empregos e empresários do país. “Espero que a gente tenha sucesso, porque não nos interessa ter uma briga em uma amizade de 206 anos que nós temos com os americanos”, declarou o senador baiano.

 

A viagem da comitiva de senadores brasileiros vem sofrendo uma tentativa de esvaziamento nos Estados Unidos por ação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e do comentarista político Paulo Figueiredo. Os dois vêm atuando há meses para convencer o governo norte-americano a aplicar sanções a autoridades brasileiras. 

 

Paulo Figueiredo disse ao site Uol que ele e Eduardo Bolsonaro se posicionaram contra a realização de reuniões dos senadores brasileiros com autoridades do Departamento de Estado, assim como com o senador republicano Rick Scott, de Illinois. Como resultado, segundo Figueiredo, as agendas com os senadores teriam sido negadas.
 

Emenda de Wagner em atualização do Código Eleitoral limita uso de IAs em campanhas
Foto: Alessandro Dantas / PT

Uma emenda do líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT), no projeto de lei complementar (PLP) que atualiza o Código Eleitoral, sugere que o uso de inteligência artificial em campanhas eleitorais seja restringido. A medida foi aprovada pelo relator, Marcelo Castro (MDB-PI). 

 

O texto proíbe candidatos de realizar ou compartilhar peças feitas com IA que simulem pessoas físicas ou personagens, baseados ou não em pessoas reais, com o intuito de favorecer ou prejudicar candidaturas, persuadir o eleitor com narrativas de aparência documental ou atuar como apresentador de programa ou propaganda política.

 

Para Wagner, a emenda tem como objetivo garantir a lisura do processo eleitoral. “A vedação proposta visa impedir que candidaturas se beneficiem de recursos tecnológicos que simulem falas, presenças ou performances, com aparência de veracidade, burlando os limites do discurso político legítimo”, argumenta Wagner.

Jaques Wagner celebra nacionalização do 2 de julho e pondera relação entre Poderes em Brasília
Foto: Waltemy Brandão / Bahia Notícias

O senador baiano Jaques Wagner (PT) celebrou, nesta quarta-feira (2), o processo gradual de nacionalização do 2 de julho, data que celebra a Independência do Brasil na Bahia. Em entrevista, o petista garante que esse reconhecimento está cada vez mais próximo. 

 

“O ato do presidente da República, Lula, de assinar ontem um projeto de lei que transforma o dia hoje em Dia Nacional da Consolidação da Independência, é mais um passo nesse sentido. O Brasil precisa conhecer a verdadeira história. Pedro fez um gesto importante, proclamou, e os baianos resistiram a tentativa dos portugueses de nos manter como colônia. Morreu muita gente, estão aí as nossas heroínas, e, portanto, valorizar o dia de julho é valorizar a luta do povo brasileiro, do povo baiano”, disse o senador. 

 

Figura de grandes articulações governistas no Congresso Nacional, Wagner defende que a relação entre os Poderes deve ser harmônica, porém as medidas de judicialização com relação à derrubada do decreto presidencial do IOF pelo Congresso já foram tomadas. 

 

“Os Poderes são independentes, tem uma relação harmônica. O presidente fez o ato, eles deram para o ato. Os indivíduos foram ao Supremo [Tribunal Federal, o STF], porque o Supremo não é condicional. Eu tenho certeza que esse gesto do presidente foi de condicionalidade. Nós queremos é tocar o Brasil para frente”, completou. 

“Se vier com a chapa puro-sangue, é o melhor dos mundos”, diz ACM Neto sobre composição petista para 2026
Foto: Reprodução / União Brasil

O ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), comentou sobre a possibilidade de uma chapa puro-sangue do PT para as eleições de 2026 e revelou uma “torcida” para que a composição seja concretizada. Em entrevista à rádio Metrópole na noite desta segunda-feira (1º), Neto criticou as conversas para a formação da chapa, que excluiria o atual senador Angelo Coronel (PSD), e afirmou que comprovaria a “panelinha” entre os petistas.

 

Vale lembrar que a chapa puro-sangue contaria com a candidatura à reeleição do governador Jerônimo Rodrigues (PT), a recondução do senador Jaques Wagner (PT) e o lançamento do atual ministro do Casa Civil, Rui Costa, ao Senado.

 

“Eu acho um absurdo depois do PT ter se aproveitado por muitos anos do PSD agora cogitar a possibilidade de não uma vaga a Coronel para disputar o Senado. Ele tem o direito de disputar a reeleição. Eu torço para que seja os três do PT, porque tá comprovado que é a panelinha que roda, roda, roda e para no mesmo lugar”, disse ACM Neto.

 

Segundo o ex-prefeito e possível candidato a governador no próximo ano, a chapa puro-sangue seria “o melhor dos mundos”. Todavia, Neto afirmou que não lhe cabe escolher os adversários para as eleições de 2026.

 

“Não é possível que a gente não tenha a consciência de que é momento de dar oportunidade para uma mudança. Então, na minha cabeça, se eles vierem com essa chapa puro-sangue, é o melhor dos mundos. Mas não me cabe escolher. Repito, não me cabe escolher”, avaliou.

Lula assina projeto que reconhece 2 de Julho como Dia da Consolidação da Independência do Brasil
Foto: Dinaldo Silva / Bahia Notícias

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou um projeto de Lei para tornar o 2 de Julho como o “Dia da Consolidação da Independência do Brasil”. A proposta deve ser enviada ao Congresso Nacional para ser apreciada e colocada em votação. O anúncio da assinatura foi feito pelo líder do governo no Senado, o senador Jaques Wagner (PT), por meio de publicação nas redes sociais nesta terça-feira (1º).

 

“O presidente Lula acaba de assinar o Projeto de Lei que torna o dia 02 de Julho o Dia Nacional da Consolidação da Independência do Brasil. É um reconhecimento da República da luta de baianos e baianas, que, em 1823, expulsaram as tropas portuguesas remanescentes e garantiram a verdadeira independência do Brasil”, disse o senador na publicação.

 

Confira:

 

 

Nesta segunda (30), Lula confirmou sua presença nas celebrações de 202 anos da Independência da Bahia nesta quarta-feira (2), em Salvador. É o quarto ano consecutivo que o chefe do Executivo federal vem ao estado para participar da cerimônia. A presença de Lula foi confirmada pela assessoria de imprensa do presidente.

 

O petista deve se juntar as celebrações por volta das 9h30, durante a caminhada na altura do Convento da Soledade, após a passagem dos carros da Cabocla e do Caboclo pelo local.

Avião da FAB é usado por Rui após ministro participar de festa de São Pedro em Ipiaú; Wagner "pega carona"
Foto: Divulgação

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, utilizou um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para desembarcar em Brasília após participar da festa de São Pedro na cidade de Ipiaú. A presença do ministro no evento ocorreu entre o sábado (28) e a madrugada de domingo (29). O senador Jaques Wagner (PT), líder do governo no Senado, "pegou carona" no mesmo voo com destino à capital federal.

 

De acordo com informações do Comando da Aeronáutica, ligado ao Ministério da Defesa, o voo que transportou Rui Costa e Jaques Wagner partiu de Salvador às 15h30 do próprio domingo (29) pousando em Brasília por volta das 17h05. Não havia nenhum outro passageiro registrado a bordo da aeronave.

 

Registro do voo da FAB que transportou Rui Costa e Jaques Wagner | Foto: Reprodução / Ministério da Fazenda

 

Segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias, o ministro e o senador se dirigiram a Brasília para uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O encontro teve como pauta o impasse envolvendo o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O governo avaliava se acionaria o Supremo Tribunal Federal (STF) após o Congresso Nacional ter derrubado decretos relacionados ao IOF.

 

É importante ressaltar que, apesar de ter viajado no mesmo voo, Jaques Wagner não esteve presente nas festividades de São Pedro no município de Ipiaú. Rui Costa, por sua vez, é proprietário de uma fazenda na região e posou para fotos com aliados, como o governador Jerônimo Rodrigues (PT).

 

 

O USO DO AVIÃO DA FAB
Conforme a própria Força Aérea, as aeronaves da FAB estão disponíveis para uso de autoridades em compromissos oficiais. A lista de quem pode utilizar esses aviões inclui:

 

  • Presidente e vice-presidente da República;
  • Presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado;
  • Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF);
  • Ministros de Estado e demais ocupantes de cargos públicos com prerrogativa de ministro;
  • Comandantes das Forças Armadas e chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas.

 

O Decreto nº 4.244, de 22 de maio de 2002, é a legislação que detalha o direito dessas autoridades de usar aviões da FAB para viagens oficiais.

 

Além das viagens oficiais, o decreto permite que a FAB atenda a pedidos de transporte por motivos de segurança ou emergência médica. Há, ainda, a possibilidade de a autoridade usar a aeronave para deslocamentos até sua residência permanente.

 

Para solicitar uma aeronave, a FAB exige que seja documentado um dos motivos para a viagem. A quantidade de pessoas que acompanharão a autoridade solicitante também deve ser informada ao Comando da Aeronáutica no momento da solicitação.

Em votação simbólica, Senado ratifica projeto da Câmara e decreto do governo que aumentou IOF foi derrubado
Foto: Andressa Anholete/Agência Senado

Menos de duas horas depois de ter sido aprovado pela Câmara, o projeto que susta os efeitos do decreto do governo federal que aumentou as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), o Senado também aprovou a proposição, na noite desta quarta-feira (25), e a matéria agora será promulgada e publicada no Diário Oficial. 

 

Assim que sair a publicação, o decreto 12.499/25, editado pelo governo para modificar os decretos anteriores sobre as alíquotas do IOF, terá seus efeitos cancelados. Apesar da derrubada do decreto, os recursos que foram arrecadados durante a sua vigência, desde o dia 22 de maio, não serão devolvidos e irão se inserir no reforço de arrecadação que a equipe econômica busca para cumprir as metas do arcabouço fiscal. 

 

A derrubada do decreto fez voltar a valer as regras sobre o IOF que vigoravam anteriormente à publicação do primeiro decreto, em maio. Desta forma, o governo retoma a cobrança do imposto com as alíquotas que eram cobradas até então.

 

"Como medida de segurança jurídica, inclusive para a atuação da administração fazendária e cobrança regular do imposto em questão, o substitutivo prevê expressamente o restabelecimento da redação do Decreto nº 6.306, de 14 de dezembro de 2007, vigente anteriormente às alterações promovidas pelos três decretos sustados", afirmou o relator no parecer.

 

No Senado, a votação foi simbólica para a aprovação do projeto de decreto legislativo 214/2025, de autoria do líder da Oposição na Câmara, deputado Zucco (PL-RS). Ao projeto do deputado do PL foram apensados outras 14 propostas com o mesmo teor. 

 

A discussão no plenário do Senado se deu entre os poucos parlamentares presentes na sessão desta quarta. A semana está sendo esvaziada por conta dos festejos juninos. 

 

Em defesa da projeto para sustar a medida, os senadores de oposição fizeram críticas a iniciativas da equipe econômica do governo de aumento de impostos, e afirma que o IOF não é um imposto com fim “arrecadatório”. 

 

Por outro lado, parlamentares governistas defenderam que as mudanças nas alíquotas são necessárias para garantir o equilíbrio fiscal e evitar novo contingenciamento de recursos de programas sociais. Essa foi a linha de argumentação, por exemplo, do líder do governo, senador Jaques Wagner (PT-BA).

 

O senador baiano também criticou a quebra de um acordo para que a matéria fosse votada apenas nas próximas semanas. Wagner disse que esteve com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no final da tarde desta quarta, e que ele disse que estava aguardando a decisão do Senado para depois discutir os próximos passos do governo. 

 

“O Presidente, do alto dos seus 79 anos, da experiência que carrega e da legitimidade que tem, é um homem sempre tranquilo, mesmo nas situações de adversidade, e, portanto, ele vai esperar as nossas votações e, depois, provavelmente, gostará de ter uma conversa tanto com o presidente da Câmara, Hugo Motta, quanto com o do Senado, Davi Alcolumbre. Mas ele acha que o decreto já foi amenizado, o decreto foi fruto de um acordo. E, de repente, o acordo, que é a mola mestra da existência da Câmara dos Deputados e do Senado, não é cumprido”, afirmou o líder do governo.

 

O decreto editado pelo governo em 11 de junho, que mudou o texto dos decretos anteriores, promoveu uma “recalibragem”, e ajustou a expectativa de arrecadação da elevação do IOF para R$ 10 bilhões no ano de 2025. Antes, a versão original, publicada em maio, previa uma receita de aproximadamente R$ 20 bilhões com a elevação das alíquotas. 
 

Jaques Wagner diz acreditar na manutenção da base de Jerônimo para 2026: “Vamos para cima para ganhar de novo”
Foto: Divulgação

O senador Jaques Wagner (PT) reafirmou que acredita na manutenção da base aliada do governador Jerônimo Rodrigues (PT) para as eleições de 2026, mesmo diante de um possível afastamento de Angelo Coronel (PSD) da chapa majoritária. A declaração de Wagner foi dada neste sábado (14), nas redes sociais.

 

“Eu acredito muito que a base de sustentação do governador Jerônimo, o nosso time político, vai se manter. Eu não tenho dúvida em 2026. Nós vamos pra cima pra ganhar de novo”, declarou Wagner durante agenda recente.

 

A fala ocorre em meio tensão do PSD na Bahia, partido que é um dos principais aliados de Jerônimo e possui o maior número de prefeitos eleitos no estado. O tensionamento se iniciou após o atual ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), colocar sem nome para disputar uma cadeira no Senado, “sacando” Coronel da chapa em 2026.

 

Angelo já demonstrou publicamente que não abrirá mão da candidatura, levantando incertezas sobre um possível rompimento com a base petista. 

Wagner diz que aliança com PSD é "histórica e indissolúvel" e minimiza avaliação de Lula e Jerônimo para tomada de decisões
Foto: Victor Hernandes / Bahia Notícias

O senador Jaques Wagner (PT) descartou qualquer relação entre o desempenho eleitoral do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Bahia e a permanência do PSD na base aliada do governador Jerônimo Rodrigues (PT) nas eleições de 2026. A declaração foi dada ao Bahia Notícias diante das especulações sobre o futuro da aliança entre os dois partidos no estado.

 

“Não, tem nada a ver uma coisa com outra. A aliança que a gente tem aqui na Bahia é uma aliança histórica, eu pessoalmente acho indissolúvel essa aliança, uma relação de amizade, é uma família política”, afirmou Wagner ao ser questionado pelo Bahia Notícias nesta quinta-feira (5).

 

O senador pela Bahia rebateu a ideia de que o cenário nacional possa influenciar diretamente na configuração local da base governista.

 

Na última semana, a reportagem do BN mostrou que lideranças do PSD analisam o futuro da relação com o grupo petista e apontam que a avaliação do governador Jerônimo Rodrigues (PT) e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) será preponderante para qualquer decisão sobre "o que fazer" com o partido e com o senador Angelo Coronel (PSD), que afirma não abrir mão de sua candidatura em busca da reeleição.

 

O senador também comentou sobre os desafios de articulação entre os partidos aliados, mas reforçou que não há divisão no grupo político que governa o estado. “Agora, como toda família que está crescendo, às vezes você tem que ter um trabalho, um esforço para encaixar todo mundo. Mas não tem racha e não tem a ver”, acrescentou.

 

Wagner também relativizou o impacto das pesquisas de opinião e citou exemplos de eleições anteriores para sustentar sua avaliação. “O presidente Lula independente de sobe ou desce de pesquisa, que eu não me balizo por isso aí, porque eu ganhei saindo lá de trás, o Rui ganhou saindo lá de trás, o Jerônimo ganhou saindo lá de trás, o presidente Lula em 2005, o pessoal achou que ele estava morto e ele se reelegeu em 2006. Então eu acho que tem muita gente que vai queimar a língua daqui para lá”, disse.

 

O parlamentar finalizou afirmando que acredita na continuidade do projeto político liderado pelo PT no estado e reforçou o apoio à reeleição de Lula em 2026. “Tem muita água para rolar ainda, eu creio que o trabalho do grupo aqui na Bahia é muito consistente. Na minha opinião, a gente vai seguir junto para lá e Lula vai ser o nosso candidato a presidente”.

 

OS BASTIDORES
No entendimento de algumas lideranças do PSD, procuradas pelo Bahia Notícias, em condição de anonimato, a “reta de chegada” dos governos petistas na Bahia e no Brasil deve pesar na decisão de chancelar a candidatura a reeleição do atual senador Angelo Coronel (PSD).

 

Com a avaliação questionada em recentes pesquisas, o entendimento dos integrantes do PSD é que se “Lula e Jerônimo não 'emplacarem' até 2026”, o partido pode ser convidado a participar da chapa, com Coronel.

 

Se os nomes de Rui e Wagner foram dados como certos por ambos, em recente declaração a imprensa, a cúpula do PSD ainda aguarda um cenário mais concreto. “Caso o presidente [Lula] e Jerônimo [Rodrigues] não cheguem tão bem assim, vão precisar da gente para ganhar as eleições”, apontou uma das fontes ao BN.

PT baiano espera Lula e Jerônimo "emplacarem" para decidir o que fazer com o PSD e Coronel
Foto: Agência Senado

A decantação do debate para a indicação dos nomes ao Senado no grupo governista, após as recentes declarações do senador Jaques Wagner (PT) e o ministro da Casa Civil Rui Costa (PT), permanece ocorrendo. Alvo direto das articulações, lideranças do PSD avaliam o futuro da relação com o grupo e apontam que a avaliação do governador Jerônimo Rodrigues (PT) e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) será preponderante para qualquer decisão. 

 

No entendimento de algumas lideranças do PSD, procuradas pelo Bahia Notícias, em condição de anonimato, a “reta de chegada” dos governos petistas na Bahia e no Brasil deve pesar na decisão de chancelar a candidatura a reeleição do atual senador Angelo Coronel (PSD). Com a avaliação questionada em recentes pesquisas, o entendimento dos integrantes do PSD é que se “Lula e Jerônimo não 'emplacarem' até 2026”, o partido pode ser convidado a participar da chapa, com Coronel. 

 

Se os nomes de Rui e Wagner foram dados como certos por ambos, em recente declaração a imprensa, a cúpula do PSD ainda aguarda um cenário mais concreto. “Caso o presidente [Lula] e Jerônimo [Rodrigues] não cheguem tão bem assim, vão precisar da gente para ganhar as eleições”, apontou uma das fontes ao BN. 

 

O senador Angelo Coronel (PSD), inclusive, comentou, em declaração exclusiva ao Bahia Notícias, o “lançamento” da chapa do grupo governista. O desenho da futura composição inclui o nome do governador Jerônimo Rodrigues (PT), em busca da reeleição, fechando uma chapa “puro-sangue” com três candidatos do PT. “Boa chapa. Cada partido tem o direito de indicar seus nomes para concorrer a qualquer cargo. Eu não sou PT, sou PSD”, disse ao ser questionado pelo Bahia Notícias.

 

O senador Otto Alencar, presidente estadual do PSD, tem indicado para a manutenção da aliança. “Então, o [Gilberto] Kassab nunca nos deu uma decisão inflexível. Cada estado tem um perfil diferente do outro. De tal forma que vai acontecer o mesmo em 2026. O candidato que vamos apoiar aqui tem um nome e também é muito amigo meu já há muitos anos, sendo o presidente Lula, Luiz Inácio Lula da Silva”, concluiu ele. 

 

A importância do PSD é notória, visando mais um mandato na Bahia. Se mantendo na liderança, o PSD elegeu 115 candidatos nas eleições municipais de 2024. Em 2020 a agremiação deixou as urnas com 107 prefeitos. Todavia, obteve um crescimento de 16,8% desde então, e começou 2024 comandando 125 cidades. O PSD vem se consolidando cada vez mais como um dos partidos mais fortes da Bahia, o partido também foi o que mais elegeu vereadores, chegando aos 932 edis eleitos. De acordo com levantamento realizado pelo Bahia Notícias, o número corresponde a 20,29% dos 4.593 vereadores vitoriosos no estado nas eleições deste ano.

 

O PSD é parte da base do governo Jerônimo Rodrigues e do Partido dos Trabalhadores, que elegeu 309 prefeitos, espalhados pelos municípios na Bahia. O que aponta o levantamento realizado pelo Bahia Notícias mediante os resultados das eleições municipais. Considerando os nove partidos da base, sendo eles PT, PV, PCdoB, Avante, PSD, Solidariedade, MDB, PSB e Podemos, e desconsiderando os posicionamentos pessoais dos candidatos, a base de Jerônimo controla 73% das prefeituras baianas.

“O PT está fazendo com Coronel o que fez com João Leão”, declara Cacá Leão
Foto: Divulgação

O secretário de Governo de Salvador, Cacá Leão (PP), declarou, nesta segunda-feira (26), que o PT está colocando o senador Angelo Coronel (PSD) em um processo de “fritura pública e de humilhação”. Segundo Cacá, o senador está passando por uma situação similar à de João Leão (PP), deputado federal e Vice-Governador, em 2022.

 

“Já conhecemos essa estratégia, o PT faz agora com Coronel aquilo que fez com Leão, lá atrás. O senador Angelo Coronel está sendo vítima de um processo de fritura, é uma humilhação pública sistemática. Lá em 2022, mesmo Leão sendo um aliado de lealdade inquestionável, descartaram ele, sem nenhum respeito ou consideração. Hoje, fazem o mesmo com Coronel, sem nenhum pudor”, declarou Cacá, presidente do Progressistas.

 

As falas ocorrem após o senador Jaques Wagner (PT) e do ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), lançarem a chapa governista para o pleito nas eleições de 2026. 

 

Enquanto eles acham que o aliado serve, está tudo bem. Mas quando não precisam mais, descartam sem piedade. O senador Angelo Coronel não merece essa humilhação que está passando. Aliás, quem faz política de forma ética e respeitosa, com certeza, repudia essa prática do PT”, criticou Cacá Leão. 

Júnior Muniz defende união entre PT e PSD, mas admite predileção por chapa “puro-sangue”: “Momento de fortalecimento do partido”
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

O deputado estadual Júnior Muniz (PT) afirma que a eleição de 2026 deve ser um “momento de fortalecimento do partido”. Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (26), o parlamentar comenta sobre a decisão do Partido dos Trabalhadores (PT) de manter uma chapa majoritária “puro-sangue”, composta apenas por correligionários, sendo eles, Jerônimo Rodrigues como candidato a reeleição no governo; Jaques Wagner na reeleição do Senado e Rui Costa como candidato a eleição ao Senado. 

 

Ao ser questionado sobre uma possível “rachadura” na base governista na Bahia devido a concentração de vagas no PT, Muniz afirma:

 

“Sem sombra de dúvidas é um momento de agregar, mas é um momento também de pensar no fortalecimento do nosso partido. O partido do PT sempre vem dando vagas e contemplando os partidos aliados, nunca deixou ninguém de fora e não tenho dúvidas que dessa vez também vai ser da mesma forma. Vão estar juntos, PSD e PT, nós temos quatro vagas na chapa”, diz. 

 

O parlamentar se refere ao desgaste causado pela “chapa puro-sangue” com as duas figuras importantes do PSD: o senador Otto Alencar e o senador Angelo Coronel, que deseja compor uma das vagas para a reeleição.

 

“Nós temos grandes nomes da política na Bahia. Hoje, no arco de aliança, o PSD com o PT, temos dois senadores do PSD, um senador do PT e um governador do PT, e temos um ministro, Rui, um ex-governador que saiu [do cargo] bem avaliado”, contextualiza. “Então, Rui, sem sombra de dúvidas, merece sua cadeira na chapa majoritária, até porque fez dois governos de excelência e fez a sucessão do governador Jerônimo. Da mesma forma temos Jaques Wagner, que é um mago, um camisa dez do PT da Bahia e do Brasil, faz um excelente trabalho no Senado Federal”, defende. 

 

Por fim, o deputado afirma que “são dois grandes nomes. E do outro lado temos Otto Alencar, que eu admiro como um dos grandes políticos da Bahia, pela seriedade, postura e construção. E do outro lado temos também Angelo Coronel, que é simpatizante da política baiana, foi presidente da Assembleia Legislativa [AL-BA], fez um grande trabalho no Senado Federal”, ressalta. 

 

“[A coligação] Vai saber decidir ali no finalzinho”, defende. Ao falar sobre o melhor arranjo para acomodar os interesses dos quatro políticos, o deputado petista apenas reafirma seu apoio por Rui: “A Bahia merece um senador como Rui Costa” 

 

Confira o trecho: 

 

Coronel reage a "lançamento" de chapa petista ao Senado: "Tem direito de indicar, não sou PT, sou PSD"
Foto: Reprodução / Redes Sociais

O senador Angelo Coronel (PSD) comentou, em declaração exclusiva ao Bahia Notícias, o "lançamento" da chapa do grupo governista para as eleições de 2026, anunciada pelo senador Jaques Wagner (PT) e pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT). O desenho da futura composição inclui o nome do governador Jerônimo Rodrigues (PT), em busca da reeleição, fechando uma chapa "puro-sangue" com três candidatos do PT.

 

“Boa chapa. Cada partido tem o direito de indicar seus nomes para concorrer a qualquer cargo. Eu não sou PT, sou PSD”, disse ao ser questionado pelo Bahia Notícias.

 

A fala do senador ocorre após a sinalização de que o Partido dos Trabalhadores pretende concentrar as principais candidaturas da chapa de 2026, descartando a reeleição de Coronel dentro do grupo liderado pelo PT na Bahia.

 

A movimentação do PT para consolidar uma chapa própria tem repercutido no meio político e pode influenciar na composição de alianças para o próximo pleito estadual. Até o momento, o senador Angelo Coronel não indicou se pretende disputar a reeleição por outro grupo ou apresentar candidatura independente.

 

Nesta segunda, apesar de declarações frequentes sobre a "antecipação" do processo eleitoral de 2026, Wagner e Rui decidiram lançar a chapa governista para o pleito do próximo ano. Os dois petistas cravaram seus nomes para a disputa ao lado de Jerônimo Rodrigues (PT) e se colocam como pré-candidatos ao Senado.

 

Em entrevista concedida a um programa da rádio Metrópole, os dois alinharam o discurso para completar os espaços da majoritária.

 

O posicionamento foi feito após movimentações na última semana indicarem que um eventual "sacrífico" na formação da chapa majoritária pode vir de Jaques Wagner para garantir unidade com o PSD na Bahia.

 

Diversos interlocutores de Wagner e do presidente do PSD na Bahia relataram que, de fato, existe um tensionamento claro sobre a relação partidária visando a indicação dos dois nomes a concorrer ao Senado. Em contato com o Bahia Notícias, alguns destes interlocutores apontaram que Wagner teria chegado a questionar a Otto Alencar: “Eu terei que me sacrificar para manter a unidade?”.

 

Em resposta ao que foi veiculado no Bahia Notícias, Wagner afirmou na última sexta-feira que o diálogo sobre a composição da base aliada para a disputa ao Senado está em curso, mas destacou que, no momento, não pretende abrir mão da sua reeleição.

 

“A unidade vai ser construída sem essa necessidade. Eu acho que as pessoas têm que aguardar um pouco”, afirmou. Ele ressaltou ainda que mencionou a hipótese apenas como uma possibilidade.

Rifada oficial: Wagner e Rui confirmam nomes para chapa de 2026 e descartam reeleição de Coronel pelo grupo governista
Foto: Reprodução / AL-BA

Apesar de declarações frequentes sobre a "antecipação" do processo eleitoral de 2026, o senador Jaques Wagner (PT) e o ex-governador da Bahia e ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), decidiram lançar a chapa governista para o pleito do próximo ano. Os dois petistas cravaram seus nomes para a disputa ao lado de Jerônimo Rodrigues (PT) e se colocam como pré-candidatos ao Senado.

 

Em entrevista concedida à rádio Metrópole, na manhã desta segunda-feira (26), Wagner e Rui alinharam o discurso para completar os espaços da majoritária, deixando o senador Angelo Coronel (PSD) de fora da montagem. Coronel já indicou publicamente que não abre mão de lançar sua candidatura em busca da reeleição.

 

Questionados se "está combinado" que serão candidatos ao Senado Federal no ano que vem na chapa de reeleição de Jerônimo, os ex-governadores da Bahia foram diretos ao responder que sim.

 

"Estamos buscando a unidade do grupo. Esse desejo, e vamos encontrar um jeito de não matar o boi e não deixar o freguês sem carne", afirmou Wagner.

 

As declarações foram feitas após movimentações na última semana indicarem que um eventual "sacrífico" na formação da chapa majoritária pode vir de Jaques Wagner para garantir unidade com o PSD na Bahia.

 

Diversos interlocutores de Wagner e do presidente do PSD na Bahia relataram que, de fato, existe um tensionamento claro sobre a relação partidária visando a indicação dos dois nomes a concorrer ao Senado. Em contato com o Bahia Notícias, alguns destes interlocutores apontaram que Wagner teria chegado a questionar a Otto Alencar: “Eu terei que me sacrificar para manter a unidade?”. 

 

Em resposta ao que foi veiculado no Bahia Notícias, Wagner afirmou na última sexta-feira que o diálogo sobre a composição da base aliada para a disputa ao Senado está em curso, mas destacou que, no momento, não pretende abrir mão da sua reeleição.

 

“A unidade vai ser construída sem essa necessidade. Eu acho que as pessoas têm que aguardar um pouco”, afirmou. Ele ressaltou ainda que mencionou a hipótese apenas como uma possibilidade.

 

Neste domingo, Jaques Wagner também usou as redes sociais para reafirmar que não vai desistir da candidatura pela reeleição ao Senado.

Wagner volta a refutar desistência pela reeleição ao Senado em 2026
Foto: Alessandro Dantas / PT

O senador Jaques Wagner usou as redes sociais no início da tarde deste domingo (25) para reafirmar que não vai desistir da candidatura pela reeleição ao Senado. Na mensagem, Wagner refuta especulações sobre uma possível saída dele do páreo para o cargo.

 

Na última sexta-feira (23), o senador declarou que segue na discussão pela formação de chapa, o que inclui os nomes escolhidos pelo governo baiano para o pleito de 2026. Porém, afirmou que no momento não pensa em abrir mão de ser um dos dois postulantes ao Senado.

 

Fontes ouvidas pelo Bahia Notícias relataram que Wagner foi procurado para tentar um "sacrifício", o que permitiria a candidatura de Ângelo Coronel (PSD) à reeleição e a acomodação de Rui Costa (PT) na outra vaga na chapa para o Senado. Na mensagem deste domingo, Wagner parece que não querer a incumbência. 

 

"Pra bom entendedor, meia palavra basta, mas vou dizer aqui por completo: sou candidato à reeleição ao Senado em 2026, assim como Lula é candidato à reeleição para a presidência e Jerônimo a governador da Bahia.  Não é hora de falar em eleição e sim de gestão. Mas já que muitos insistem em levantar especulações sobre 2026, fica aqui o meu registro. Minha prioridade neste momento é cuidar da Bahia e ajudar o Brasil a seguir avançando no que realmente importa: melhorar a vida das pessoas", escreveu o senador. (Atualizado às 15h46)

Wagner confirma diálogo sobre Senado em 2026, porém sinaliza que atualmente “não abre mão de nada”
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

Em meio às movimentações políticas que começam a ganhar corpo para as eleições de 2026, o senador Jaques Wagner (PT-BA) afirmou que o diálogo sobre a composição da base aliada para a disputa ao Senado está em curso, mas destacou que, no momento, não pretende abrir mão da sua reeleição.

 

Wagner comentou sobre a possibilidade de abrir mão da candidatura ao Senado para garantir a unidade política entre os aliados na Bahia. “A unidade vai ser construída sem essa necessidade. Eu acho que as pessoas têm que aguardar um pouco”, afirmou. Ele ressaltou ainda que mencionou a hipótese apenas como uma possibilidade, mas que a decisão definitiva continua longe de ser tomada.

 

LEIA TAMBÉM:

 

O senador destacou que o atual ministro Rui Costa, também filiado ao PT, tem o direito legítimo de reivindicar uma vaga para o Senado, já que esteve envolvido integralmente no governo, assim como ele próprio. “Tem dois já sentados da base: eu e o coronel. Vamos fazer essa discussão mais adiante. Mas eu, por enquanto, não estou abrindo mão de nada”, enfatizou Wagner.

 

Sobre a continuidade das conversas, o senador revelou que os diálogos estão mantidos, mas com moderação para não dominar as discussões políticas prematuramente. “Eu combinei com eles que a gente deixa para conversar mais no final do ano. Senão vai virar só isso a conversa”, explicou.

"Sacrifício" na formação da majoritária pode vir de Jaques Wagner para garantir unidade com PSD; debate nacional pesa
Foto: Divulgação

A retomada do debate sobre a formação da chapa majoritária governista para 2026 ainda movimenta alguns setores da base petista na Bahia. Com dois nomes a serem indicados para o Senado Federal, até a reeleição do governador Jerônimo Rodrigues (PT) tem sido questionada, com algumas alternativas sendo ventiladas e até “sacrifícios” no cardápio. 

 

O mais recente encontro entre os senadores da Bahia foi durante a Marcha dos Prefeitos, realizada em Brasília, nesta semana. Com eventos ocorrendo paralelamente, Otto Alencar, Angelo Coronel, ambos do PSD, e Jaques Wagner (PT) estiveram no jantar com representantes dos municípios baianos. Mais próximos, Wagner e Otto também tiraram um tempo para conversar. Um dos tópicos teria sido a situação envolvendo a formação da chapa majoritária de 2026.

 

Desde o ano passado, os principais nomes da base governista tem se movimentado para conseguir integrar a chapa. Ministro da Casa Civil, o ex-governador Rui Costa já revelou explicitamente o desejo de concorrer a uma cadeira no Senado. Além dele, o próprio senador Jaques Wagner já apontou que virá para a reeleição, de certa forma, “completando” os dois espaços, deixando o senador Angelo Coronel (PSD) de fora da montagem. Apesar disso, o PSD não está parado. 

 

Diversos interlocutores de Wagner e do presidente do PSD na Bahia relataram que, de fato, existe um tensionamento claro sobre a relação partidária visando a indicação dos dois nomes a concorrer ao Senado. Em contato com o Bahia Notícias, alguns destes interlocutores apontaram que Wagner teria chegado a questionar a Otto Alencar: “Eu terei que me sacrificar para manter a unidade?”. 

 

O governador Jerônimo ressaltou que não deve “antecipar” esse debate, apesar do debate já estar acontecendo. “Na condição de governador não posso entrar nesses meandros. Uma coisa são os senadores, vereadores e líderes de partidos se manifestarem. Eu não posso. Vou tentar até o último momento construir isso, o que quero é uma chapa forte. Temos dois senadores que serão renovados”, indicou Jerônimo recentemente, em entrevista à BandNews FM. 

 

Para que a chapa 100% petista se estabeleça, o senador Angelo Coronel terá que ser rifado. Apesar disso, a conta não será fácil. Porém, alguns nomes petistas avaliam que o voto “da esquerda” em Coronel será mais improvável. O processo de debate e avaliação da cúpula do partido e das principais lideranças aponta que não se trataria somente do desejo de Rui Costa ser senador, porém a percepção de uma “avaliação negativa” da base petista e da esquerda para o nome de Coronel. 

 

Liderando o processo político vitorioso na Bahia nos últimos 20 anos, os principais nomes do PT na Bahia e alguns outros líderes da base ressaltaram, em condição de anonimato, a diferença de Otto Alencar e Angelo Coronel. O apontamento unanime apresenta a maior adesão de Otto — mesmo no PSD — diferente da postura de Coronel. “Votar em Coronel é algo absurdamente difícil para os petistas”, indicou um dos líderes procurados. 

 

Outra possível frente aberta para a majoritária, revelada pelo Bahia Notícias, foi um eventual retorno de Rui Costa para concorrer ao governo baiano, substituindo o atual gestor Jerônimo Rodrigues. A hipótese "pacificaria" a disputa ao Senado, já que liberaria o espaço para que Coronel permanecesse na chapa, porém a articulação agradaria somente o setor "Ruizista" do PT. O próprio governador Jerônimo já ressaltou a prerrogativa de disputar a reeleição, amenizando o clima na base. 

 

Sem perspectiva de alteração no atual panorama dos envolvidos na formação da chapa, o debate deve se perdurar até 2026, contando com a seara federal como plano de fundo. 

 

No cenário nacional, o debate entre o PSD e o PT também ocorre, principalmente em São Paulo. A sucessão presidencial passa pela opinião do presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, que afirmou que a legenda apoiará o governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) em uma eventual candidatura à presidência da República em 2026. Além disso, indicou que não faz parte da base de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mesmo tendo três ministérios no governo.

 

A ação pode impactar diretamente a relação na Bahia, apesar do partido sempre manter uma posição apartada em casa estado. Com a relação "nas mãos" de Kassab, a decisão sobre o apoio do PSD ao candidato de oposição ao governo petista será mais um ingrediente na montagem da chapa governista da Bahia. 

Senadores baianos se dividiram na votação da nova lei de licenciamento ambiental; confira como eles votaram
Foto: Andressa Anholete/Agência Senado

A bancada da Bahia no Senado se dividiu na votação, na noite desta quarta-feira (21), do projeto que cria a Lei Geral do Licenciamento Ambiental. A proposta, que é originária da Câmara e está em discussão há 21 anos, foi aprovada com 54 votos a favor e apenas 13 contra, e agora retornará para ser analisada pelos deputados. 

 

Entre os 54 votos favoráveis está o do senador Angelo Coronel (PSD-BA). Já entre os que votaram contra o projeto aparece o senador Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo. 

 

Apesar de ter votado contra o projeto, Jaques Wagner não fez a chamada “orientação de voto” do governo contra a matéria. O governo não entrou em acordo com a sua base, então liberou os senadores a votarem livremente. 

 

Já o senador Otto Alencar (PSD-BA) se ausentou da votação e não registrou voto. Desta forma, o placar da votação do projeto na bancada da Bahia foi um a favor, um contra e uma ausência. 

 

Os senadores baianos também não fizeram pronunciamentos públicos sobre o projeto que muda as regras de licenciamento ambiental no país. A proposta contou com apoio do presidente do Senado. Davi Alcolumbre (União-AP).

 

Ao comemorar a aprovação da matéria, Alcolumbre declarou que a revisão da proposta feita pelos senadores foi criteriosa e que a discussão envolveu diversos interessados, especialistas e representantes da sociedade. Ele disse que o texto aprovado concilia, de forma equilibrada, a proteção ao meio ambiente com as demandas de desenvolvimento econômico do Brasil.

 

Na opinião do presidente do Senado, corroborada por outros senadores, a proposta pode criar um cenário favorável aos investimentos, com respeito à proteção ambiental. Segundo ele, as regras atuais e a burocracia travam o desenvolvimento do país, materializado em mais de 5 mil obras paralisadas por falta de licenciamento ambiental.

 

“O Congresso não quer fazer mais leis. Quer fazer leis melhores! Leis que destravem o presente e preparem o futuro do nosso país, com responsabilidade ambiental, desenvolvimento social e compromisso com as próximas gerações”, afirmou Davi Alcolumbre, que apontou a sensação de “dever cumprido” com a aprovação.
 

Jaques Wagner diz ser contra anistia aos presos do 8 de janeiro, mas defende diálogo e um "caminho do meio" para envolvidos
Foto: Reprodução Youtube

Um “caminho do meio”, que possa ser negociado entre parlamentares de oposição e governistas, mas não uma anistia total. Foi o que defendeu nesta terça-feira (15) o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), ao falar sobre o projeto de anistia dos presos e condenados pelo vandalismo no dia 8 de janeiro de 2023, em Brasília. 

 

Em entrevista à CNN, Jaques Wagner defendeu que haja uma separação entre pessoas que efetivamente participaram de uma tentativa de golpe e de abolição do estado democrático de direito, daquelas que foram usadas como massa de manobra para justificar os planos golpistas. O senador, entretanto, ratificou sua posição contrária à anistia.

 

“Eu acho que se a gente anistia uma tentativa de golpe contra o estado democrático de direito, você estimula a que outras pessoas tomem essa iniciativa. Não estou discutindo as pessoas que foram levadas, que foram massa de manobra. Mas havia um grupo que financiou, que elaborou. Na minha opinião, não cabe anistia a isso”, disse o líder. 

 

Apesar da posição contrária, o senador disse acreditar em diálogo que não envolva a anistia total, mas que haja alguma solução que passa pela redução de penas.

 

“Falar de anistia para uma afronta à democracia é um equívoco. Agora, o juízo de quanto é a pena de cada um, eu acho que ao Judiciário, se ele entender que pode reduzir isso, acho que vamos encontrar um caminho do meio”, afirmou Wagner.

 

O senador enfatizou que essa redução de penas dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro é uma prerrogativa do Poder Judiciário. Jaques Wagner lembrou que apesar de toda a pressão a favor do projeto, foi divulgada uma pesquisa recente em que 56% das pessoas se colocaram contra a anistia. 

 

“É preciso separar as coisas, porque se pensa que as redes são o mundo inteiro, e ela não é o mundo inteiro. Então a pesquisa mostrou que mais da metade da população brasileira, 56%, é contra a anistia, e reconhece que foi uma violência, afinal, quebraram o Senado, quebraram a Presidência da República, detonaram o Supremo. Eu não consigo entender na minha cabeça como se vai dizer que essas pessoas estão anistiadas”, colocou.

 

O líder do governo, em defesa do que chamou de “caminho do meio”, defendeu que nenhum dos três poderes tome uma atitude individual ou isolada sobre o tema da anistia. Para ele, qualquer saída ou solução precisa ser consensuada.

 

“Eu acho que a gente vai encontrar um caminho do meio não para anistiar quem elaborou, quem conduziu, quem financiou, e acha uma saída que seja pertinente para o STF, para o Congresso, para que a gente possa superar, porque eu preciso votar a pauta que interessa ao país”, concluiu o senador baiano.
 

Disputa pelo PT baiano é mais um round de embate entre Rui e Wagner com Jerônimo "imprensado" e decisão "de volta a estaca 0"
Foto: Divulgação / PT

A disputa pelo comando do PT da Bahia se transformou em mais um capítulo do embate político entre o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e o senador Jaques Wagner, deixando o governador Jerônimo Rodrigues no meio do fogo cruzado. Com vetos de ambos os lados, a sucessão da presidência estadual do partido voltou à “estaca zero”, sem um nome de consenso definido para o Processo de Eleição Direta (PED).

 

Segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias, o senador Jaques Wagner e o atual presidente do PT, Éden Valadares, vinham articulando a candidatura de Sandro Magalhães, presidente da sigla em Serrinha. No entanto, o movimento perdeu força após a intervenção do ministro da Casa Civil, Rui Costa, que rejeitou a indicação. Segundo um membro do governo, mesmo com a articulação de Wagner, não foi suficiente para garantir o consenso.

 

“Existia uma construção de Wagner com Éden para ser Sandro de Serrinha. De repente, Rui entra pelo meio e disse que não queria. Aí virou natimorta”, contou a fonte à reportagem. 

 

Ao BN, uma liderança petista revelou que Sandro, inclusive, estava com a nomeação pronta para assumir um cargo na gestão de Jerônimo Rodrigues. Segundo ela, o presidente do PT de Serrinha teria sua efetivação publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) do último sábado (22), mas a possibilidade de assumir a executiva estadual da sigla travou as tratativas.
 

 

LEIA TAMBÉM:

 

 

Nos bastidores, outra alternativa chegou a ser considerada. O secretário de Justiça e Direitos Humanos do Estado da Bahia (SJDH), Felipe Freitas, era o nome defendido por Éden e aceito tanto por Wagner quanto por Jerônimo. No entanto, Felipe não demonstrou interesse na disputa, o que levou o governador a resgatar o nome de Sandro, com quem trabalhou no Movimento de Organização Comunitária (MOC).

 

“Wagner topou. Jerônimo também. Jerônimo não conseguiu convencer Felipe. E tirou Sandro da cartola”, revelou a liderança.

 

O BN recebeu informações de que o impasse cresceu quando Rui vetou Sandro, interpretando a escolha como uma indicação de Wagner, e sugeriu Júlio Pinheiro, ex-prefeito de Amargosa que deixou o cargo este ano após ter dois mandatos consecutivos. No entanto, a indicação de Júlio também não avançou, consolidando um cenário de indefinição. 

 

Para lideranças do partido, o cenário se assemelha a outras disputas recentes dentro do governo estadual, como a escolha da presidência da Embasa e o comando da Secretaria de Comunicação (Secom). No caso da Embasa, Jerônimo conseguiu indicar um nome próprio, enquanto na Secom ainda busca uma alternativa que não seja vista como uma imposição de Wagner ou Rui.

 

Com a inscrição das chapas prevista para o final de abril, o PT baiano ainda tem tempo para encontrar um consenso. Por ora, a disputa interna segue travada, com os dois principais nomes até então – Sandro e Júlio – anulando-se mutuamente no embate entre Wagner e Rui.

Paraná Pesquisas: Wagner e Rui lideram disputa pelo Senado em 2026; veja cenários
Foto: Reprodução / Redes Sociais

O senador Jaques Wagner (PT) e o ministro da Casa Civil Rui Costa (PT) lideram a disputa pelo Senado em 2026. É o que afirma a pesquisa feita pelo Instituto Paraná Pesquisas.

 

Em uma situação espontânea, quando não são apresentados nomes, Jaques Wagner lidera a pesquisa com 2% das intenções de voto. Em seguida estão Otto Alencar com 1,9%, Rui Costa com 1,2%, João Roma com 0,7%, ACM Neto com 0,4%, Dr. Raissa Soares com 0,3%, Angelo Coronel com 0,2% e Marcelo Nilo com 0,1%. 85,2% não sabe ou decidiu não opinar.

 

 

Por outro lado, em uma situação estimulada, quando cada candidato poderia citar até dois candidatos, Rui Costa ficou em primeiro lugar com 43,8% das intenções de voto, seguido por Wagner com 34%. Em seguida, ficou João Roma com 24,6%, Dr. Raissa Soares com 11,2%, Angelo Coronel com 11%, Adolfo Viana com 7,4%, Márcio Marinho com 6,7% e Marcelo Nilo com 5,3%. 4,7% não sabe ou decidiu não opinar.

 

 

O levantamento ouviu 1640 eleitores, em 65 municípios, entre os dias 17 e 20 de março de 2025 e possui intervalo de confiança de 95%, com margem de erro de 2,5%.

Dias Toffoli se emociona ao receber título de cidadão baiano e agradece senador Jaques Wagner em discurso
Foto: Aline Gama / Bahia Notícias

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli recebeu nesta sexta-feira (14), o título de cidadão baiano na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). A honraria de autoria do deputado estadual, Niltinho (PP), concedeu a homenagem durante solenidade que contou com a presença de autoridades do Judiciário e políticos. 

 

Além de Toffoli, o procurador-Geral da República, Paulo Gonet também recebeu a homenagem, proposta pelo deputado Alex da Piatã (PSD). Durante discurso antes de receber o título, o ministro do STF se emocionou e depois agradeceu ao senador Jaques Wagner (PT). 

 

“Ele [Jaques Wagner] me escolheu em um difícil processo de seleção que ele fazia para vaga de coordenador de assessoria jurídica da bancada do PT, na Camara dos Deputados e até os deputados, quando sua excelência era o líder do em 1995 e o naquela bancada. A Jaques e a Fátima Mendonça, minha eterna gratidão”, disse emocionado, Dias. 

 

Após a solenidade, em entrevista à imprensa, o ministro agradeceu por ser escolhido para receber o título de cidadão baiano. 

 

“Só tenho a agradecer, porque Bahia é brasilidade, Bahia é Brasil, Bahia é de todos os santos, Axé. Muito obrigado ao povo baiano”, celebrou Toffoli. 

Jaques Wagner ressalta alta de turistas e economia no Carnaval 2025: “Sinceramente, os números estão ótimos”
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

 

Presente no Campo Grande, na tarde desta terça-feira (4), o senador Jaques Wagner (PT) ressaltou o alto número de presença e gasto de turistas na cidade, contribuindo para a economia e para as pessoas que trabalharam na rua no período de carnaval.

 

“Eu vim aqui na quinta-feira, estou vindo hoje para ficar por aqui com o governador Jerônimo Rodrigues, e sinceramente os números estão ótimos. Presença e gasto muito grande de turistas, o que é bom para a cidade em relação a imposto, mas também para todo mundo que trabalhou durante esses dias e fez a sua ‘feira’, como a gente diz, para garantir. Fora isso, também tem os 40 anos da Axé Music, que é uma marca registrada da música e da cultura baiana, juntou com isso o fato da gente ganhar o primeiro Oscar da história do Brasil com um filme que eu acho muito importante”, declarou o senador.

 

O gestor também comentou sobre o Carnaval de 2025 que comemora os 40 anos da Axé Music. Ele destacou o crescimento do número de trios sem cordas, garantindo mais liberdade para o folião aproveitar a festa.

 

“Para mim é sempre uma alegria. Eu sempre fui carnavalesco, sempre gostei muito, antes mesmo de ser deputado, senador ou governador. Sempre vinha para rua, no tempo que ainda tinha pouco bloco e muito trio sem cordas, e hoje a gente também está aumentando o número de trios sem cordas, que eu acho que ajudou muito a distensionar o carnaval, nada contra o bloco, mas o bloco, querendo ou não, dá uma tensionada quando passa, por conta da corda que espreme o pessoal quando passa. Então acho que foi um acerto que começamos a fazer há um tempo atrás, creio que a prefeitura deve estar fazendo também, além de alguns patrocinadores estarem patrocinando diretamente a atração e não o bloco, então a atração tem a sua remuneração justa e pode tocar para todo mundo”, disse Jaques Wagner.

Após embate com indicações de Wagner e Rui, Adolpho Loyola sai como “vencedor” em disputa pela Embasa; entenda
Foto: Divulgação

O secretário de Relações Institucionais (Serin), Adolpho Loyola, venceu uma disputa com “gigantes” pela indicação para a presidência da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) com a confirmação da permanência de Gildeone Almeida como presidente da estatal. De acordo com informações obtidas pelo Bahia Notícias, o cargo também era visado por dois ex-governadores: o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), e o senador Jaques Wagner (PT).

 

Nesta sexta (14), o Bahia Notícias indicou que a permanência de Gildeone Almeida poderia ser posta “em cheque” para a adequação do espaço dos partidos aliados na gestão de Jerônimo Rodrigues (PT). Contudo, após a reportagem receber novas informações sobre a participação de Loyola nas conversas, a manutenção do novo presidente da Embasa no cargo ganhou força, afastando a possibilidade de indicação de outros partidos.

 

Sobre a “disputa de gigantes”, Rui Costa estaria articulando o remanejamento de Rita de Cássia Sarmento Bonfim para a presidência da Embasa. Até o início desta semana, ela ocupava o cargo de diretora de Empreendimento da estatal, chegando ao posto em 2015. Na quinta-feira (13), a gestora foi afastada da cadeira pelo Conselho de Administração (Consad) por ter “expirado” seu prazo no comando da diretoria.

 

Conforme Regimento da Embasa, os gestores só podem ocupar o comando das diretorias por um período máximo de seis anos, sendo três reconduções de gestões de dois anos.

 

No caso de Wagner, o senador buscava encaixar seu ex-secretário da Casa Civil, Carlos Mello, que também possui forte relação com o ministro Rui Costa. Atualmente, ele é presidente do Conselho de Administração da Embasa e é aliado de longa data do ex-governador. Mello chegou a despontar como favorito para assumir a presidência interina da estatal após a saída de Leonardo Góes.

 

Conforme informações obtidas pelo BN, apesar de não ser nada “sério”, Loyola e Wagner teriam tido uma “indisposição” por conta das divergências pela indicação à presidência da Embasa. O titular da Serin é “pupilo” político do senador e é cogitado como candidato a deputado federal em 2026 dentro da “cota” de Jaques Wagner.

       

Processo contra Jaques Wagner é arquivado na Justiça Federal
Foto: Divulgação

O processo contra o senador Jaques Wagner, no âmbito da operação Lava Jato deflagrada em 2014 pela Polícia Federal, foi arquivado pela 2ª Vara Criminal da Justiça Federal de Salvador, nesta sexta-feira (14). Após sete anos de processo, o arquivamento foi justificado pelo juiz federal Fábio Moreira Ramiro por falta de indício de envolvimento do senador para dar continuidade às investigações. 

 

O mesmo parecer foi dado pelo Ministério Público Federal (MPF), por não haver nenhum elemento de irregularidade ligado a Wagner. Ex-governado do estado e ex-secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia, Jaques Wagner foi denunciado por corrupção passiva, após ter sido citado, em 2017, nas delações de Carlos José Fadigas de Souza Filho e Marcelo Odebrecht. 

 

O fim do processo foi comemorado pelo presidente do Partido dos Trabalhadores da Bahia, Éden Valadares, que atribuiu o indiciamento de Wagner a uma perseguição. “Wagner foi vítima da maior farsa política e fraude jurídica do Brasil. Um processo que tinha evidentes e comprovados vícios e objetivos políticos”, sucitou. 

Wagner minimiza alta de preços e rebate críticas da oposição ao governo Lula: “Papo furado”
Foto: Leonardo Almeida / Bahia Notícias

O senador Jaques Wagner (PT) minimizou as críticas da oposição sobre o aumento no preço de alimentos e defendeu que fatores externos, como mudanças climáticas e quebras de safra, são os principais responsáveis pela alta de produtos como ovos, café e cacau. Presente no lançamento do Carnaval do governo do estado desta sexta-feira (14), o congressista também comentou sobre a situação da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) após afastamento de Adolfo Menezes (PSD) na presidência.

 

“A minha oposição fica aproveitando isso porque sabe que dói no bolso das pessoas. Mas não é uma questão de gestão econômica, é papo furado da oposição”, afirmou o petista. Ele citou casos como a quebra da safra de café no Vietnã e problemas no cacau da África, que impactaram os preços mundiais.

 

Sobre os esforços do governo federal para conter os impactos da inflação, Wagner afirmou que Lula busca alternativas, como negociações com supermercadistas e a ampliação do crédito para consumidores. O senador também rebateu a visão do Banco Central de que liberar mais crédito pode aumentar a inflação. 

 

"O presidente está tentando soluções como ampliar a importação e reduzir margens de lucro. Agora, ninguém aqui está a fim de fazer tabelamento, porque isso não funciona”, pontuou. Nós não podemos aceitar essa ideia de que ou o povo passa fome ou os juros sobem. Se for isso, eu prefiro que o povo não passe fome”, declarou Wagner.

 

O senador comentou a situação da (AL-BA) após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que afastou Adolfo Menezes da presidência da Casa. O petista reforçou que o tema ainda será discutido e que, caso a decisão seja mantida, o caminho natural seria a realização de novas eleições.

 

“A única coisa que fiz foi botar as coisas no lugar e dizer: se for interditado, tem que ter nova eleição. Para evitar tumulto, houve o gesto de colocar alguém do próprio PSD na vice-presidência. Agora, tudo depende da sentença judicial. Já havia uma candidatura quase unânime e agora estamos aguardando os próximos passos”, disse.

Pra combater ofensiva bolsonarista de eleger mais senadores, Lula quer repetir estratégia petista de 2010
Foto: Cadu Gomes / Vice-Presidência da República

Em artigo recente, o editor-chefe do Bahia Notícias, Fernando Duarte, revelou que nos bastidores da política da Bahia e em Brasília, há uma forte articulação do governo federal para montagem de chapas fortes ao Senado com vistas à renovação de dois terços das cadeiras a partir de 2027. A antecipação do planejamento por parte do governo e do PT teria como objetivo fazer frente à mesma intenção já tornada pública pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e lideranças do PL, de eleger o maior número possível de senadores em outubro do ano que vem. 

 

Nas eleições de 2026, estarão em disputa 54 cadeiras do Senado, duas por estado. Na eleição de 2022, o bolsonarismo elegeu, das 27 cadeiras em disputa, 8 senadores pelo PL, além de aliados pelo Republicanos, PP e União Brasil. A bancada atual do PL é composta por 13 senadores, a segunda maior atrás apenas do PSD, com 15.

 

A estratégia do ex-presidente é de concentrar forças para o Senado para poder comandar a pauta da Casa e poder levar à frente as demandas da oposição. Entre elas estaria colocar em votação pedidos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal, com Alexandre de Moraes sendo o principal alvo. 

 

Como é o Senado que, de acordo com a Constituição, pode julgar e até aprovar o impeachment de ministros do STF, a disposição das lideranças é conquistar a maioria das cadeiras naquela Casa do Congresso. Jair Bolsonaro inclusive já disse em entrevistas que quer ver seus filhos Flávio e Eduardo competindo por uma vaga no Senado, além de sua esposa, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que se lançaria candidata pelo Distrito Federal. 

 

Segundo análise divulgada no BN, e também explicada em detalhes no podcast Terceiro Turno (“Em busca de viabilizar chapa puro-sangue em 2026, PT se articula e tenta diminuir baixas entre aliados”), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já teria dado uma recomendação expressa ao seu grupo político para que trabalhe candidaturas que impeçam que o Senado, a partir de 2027, tenha maioria de representantes da direita ou da extrema-direita. É o caso da montagem da “chapa puro-sangue” da política baiana, que antecipa uma contraofensiva para impedir que o grupo do ex-presidente Jair Bolsonaro eleja o maior número de senadores possível.

 

Dentro dessa estratégia do Palácio do Planalto e do PT, uma das primeiras montagens de chapas fortes estaria sendo construída na Bahia. As articulações no Estado envolvem uma aliança para que Jaques Wagner e o ministro Rui Costa saiam juntos como candidatos ao Senado, enquanto Jerônimo Rodrigues deve ser candidato à reeleição ao Palácio de Ondina.

 

Dentro dessa montagem, ficaria de fora o senador Angelo Coronel (PSD), que é aliado do governo federal, mas não é visto como nome que poderia dar suporte ao projeto nacional de conquista de mais cadeiras para o PT. Como afirma o artigo “Coronel poderá dar lugar a Rui na chapa de 2026 como contraofensiva de Lula ao bolsonarismo”, o senador do PSD é visto como “fiel apenas até certo ponto”, e, inclusive, desagradou a equipe econômica do governo no final do ano passado ao se recusar a apresentar o relatório final do Orçamento de 2025 a tempo de ser votado ainda na última semana de trabalhos do Congresso no mês de dezembro. 

 

Dentro do bolsonarismo, a estratégia de escalar os seus principais nomes para a disputa pelo Senado é uma novidade, já que em 2022 o Partido Liberal priorizou a eleição da maior bancada na Câmara dos Deputados, que permite à sigla ser dona da maior fatia do fundo partidário. 

 

“Com o PL e outros partidos, podemos eleger mais de 40 senadores de um total de 54 vagas. Uma maioria de ‘centro à direita’ garantiria o equilíbrio entre os Poderes e a volta da democracia em 2027”, declarou recentemente o ex-presidente Jair Bolsonaro sobre a estratégia do seu partido em 2026.

 

No PT, essa ofensiva rumo à conquista de mais cadeiras no Senado não é nova. A mesma estratégia para reduzir a bancada oposicionista foi aplicada nas eleições de 2010, e naquela época mirou principalmente os senadores do PSDB e do Democratas (ex-PFL). 

 

Na época da campanha para eleger Dilma Rousseff como presidente, Lula e o PT lançaram diversas candidaturas fortes, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. A intenção era a de impedir a eleição de senadores que estiveram entre os mais combatidos durante o segundo mandato do presidente Lula. 

 

Em um comício na cidade de Curitiba, em agosto de 2010, o presidente Lula disse por que queria reforçar o time petista no Senado para o primeiro mandato de Dilma Rousseff.

 

“Peço a Deus que a nossa companheira Dilma não tenha o Senado que eu tive. Não tenha um Senado que ofenda o governo como eu fui ofendido”, disse o presidente Lula no comício. 

 

Naquele período, antes da eleição de 2010, senadores de oposição disseram que a estratégia do presidente Lula seria motivada por rancor pela derrota que sofreu em 2007, com a extinção da CPMF. Segundo o senador Alvaro Dias, na época no PSDB e um dos principais líderes da oposição, Lula jamais perdoou o Senado por não ter mantido a CPMF. 

 

“Lula gostaria de ter um Senado submisso, acocorado diante da sua vontade autoritária. Lula sempre se refere ao fato do Senado ter sepultado a CPMF”, disse o senador Alvaro Dias, repercutindo a fala do presidente no comício em Curitiba. 

 

Na mesma linha, logo após a eleição de outubro de 2010 que levou o PT a derrotar diversos candidatos da oposição, o então senador Antônio Carlos Magalhães Jr., na época líder do DEM, acusou o presidente Lula de ter se utilizado da máquina pública a serviço das candidaturas do partido. 

 

O senador baiano disse que o governo promoveu um “processo absurdo de utilização da máquina pública e de pressão sobre os meios de comunicação para impor a vitória da presidente Dilma e de seus candidatos ao Senado”. 

 

O resultado das urnas de 2010 mostrou amplo sucesso da estratégia petista, que beneficiou também o principal partido aliado, o PMDB, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. No Amazonas, por exemplo, com amplo apoio do governo, foram eleitos Eduardo Braga (PMDB), aliado de Lula, e Vanessa Grazziotin (PCdoB), e ficou de fora o senador Arthur Virgílio (PSDB), uma das vozes mais estridentes e combativas na oposição ao presidente da República. 

 

No Amapá, foram eleitos Randolfe Rodrigues, na época no PSOL, e Gilvan Borges (PMDB). O governo conseguiu derrotar no estado o senador Papaléo Paes, do PSDB. Em Roraima, foram eleitos Romero Jucá (PMDB) e Angela Portela (PT), deixando de fora a candidata tucana Marluce Pinto.

 

Já na região Nordeste, a Bahia foi um dos estados em que a estratégia foi aplicada com sucesso. Naquele ano de 2010, Walter Pinheiro, do PT, e Lídice da Mata, do PSB, derrotaram, com apoio de Lula e do governo, os oposicionistas José Ronaldo (DEM) e José Carlos Aleluia (DEM) e um ex-governador carlista, Cesar Borges (PR).

 

No Ceará, com a eleição de Eunício Oliveira (PMDB) e José Pimentel (PT), o governo conseguiu deixar de fora do Senado um dos principais nomes da oposição, o senador Tasso Jereissati, do PSDB. Já na Paraíba, a dupla do PMDB Vital do Rego e Wilson Santiago, com apoio do Palácio do Planalto, derrotou o senador Efraim Morais, do DEM. 

 

Em Pernambuco, Armando Monteiro (PTB) e Humberto Costa (PT) derrotaram o ex-presidente e na época senador, Marco Maciel (DEM), além do ex-ministro do governo FHC, Raul Jungmann (PPS). No Piauí, Wellington Moraes (PT), hoje ministro do governo Lula, e Ciro Nogueira (PP), que depois virou ministro de Bolsonaro, tiraram do Senado os ferrenhos oposicionistas Heráclito Fortes (DEM) e Mão Santa (PSC). 

 

No estado de Sergipe, outro forte líder de oposição a Lula, o ex-governador Albano Franco (PSDB), foi derrotado por dois senadores aliados do governo: Eduardo Amorim (PSC) e Antonio Carlos Valadares (PSB). Já no Rio Grande do Norte, a estratégia petista não conseguiu tirar do Senado um dos principais expoentes da oposição na época, José Agripino (DEM), assim como em Goiás, Demóstenes Torres, outro aguerrido oposicionista, obteve sua vitória. 

 

Nas outras regiões do país, outros nomes fortes da oposição acabaram perdendo a eleição para o Senado por conta da união de forças entre PT, PMDB e alguns outros partidos, para aumentar a bancada pró-Dilma. Foi o caso do Rio de Janeiro, onde o ex-governador Cesar Maia (DEM) perdeu a eleição, e também no Paraná, onde Gleisi Hoffmann (PT) e Roberto Requião (PMDB) impediram a vitória do então deputado Gustavo Fruet (PSDB), que havia se destacado na CPI do Mensalão. 

 

Apesar da forte ofensiva do PT contra a oposição, o ex-governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), acabou vencendo a eleição no Senado contra Fernando Pimental, e ainda ajudou a eleger o ex-presidente Itamar Franco (PPS). Em São Paulo, o PT não conseguiu barrar a vitória do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB).

 

Graças à estratégia idealizada pelo então presidente Lula, Dilma Rousseff iniciou seu mandato no ano de 2011 em sintonia com um Senado de maioria favorável à sua gestão. Naquele ano, o PMDB, aliado do PT, era a maior bancada, com 21 senadores, e os petistas vinham em segundo lugar, com 14 parlamentares.

 

Mesmo com toda a ofensiva da dupla PMDB-PT nas eleições, o PSDB ainda ficou com a terceira maior bancada, com 10 senadores. Depois apareciam o Democratas e o PTB (também aliado do governo) com seis senadores cada. Os demais partidos somavam 24 parlamentares, mas todos, a princípio, faziam parte da coalização governista. 

 

No final das contas, a estratégia pensada por Lula deu certo, e Dilma Rousseff praticamente não sofreu derrotas no Senado em seu primeiro mandato. Sucesso que não se repetiu após ter sido reeleita em 2014, já que sofreu o impeachment por ter cometido crime de responsabilidade.

Wagner volta a ser citado como possível ministro de Lula em meio a outras especulações
Foto: Divulgação / PT

O senador baiano Jaques Wagner (PT) voltou a ser citado como possível ministro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em meio a negociações para a reforma ministerial.

 

Segundo publicação do site Poder360, Wagner é apontado como um dos nomes para assumir o Ministério da Secretaria das Relações Institucionais no governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), hoje ocupado por Alexandre Padilha (PT).

 

De acordo com as informações, a vaga de Padilha é cogitada para permanecer sob comando do PT. Além do senador, o líder do Governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (CE) também é considerado.

Lídice da Mata avalia chapa com Rui Costa e Jaques Wagner ao Senado em 2026: “É a mais forte que podemos ter”
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

A deputada federal e presidente do PSB na Bahia, Lídice da Mata, avaliou a possibilidade da composição de chapa ao Senado em 2026 contar com dois ex-governadores, com o senador Jaques Wagner (PT) e o ministro da Casa Civil, Rui Costa. A parlamentar, que também é ex-senadora, afirmou que a formação “puro-sangue” do PT é a “mais forte” entre as possibilidades.

 

LEIA TAMBÉM:

 

No entanto, em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (27), Lídice também defendeu que o “segundo nome” na chapa, deveria contar com uma presença feminina. Questionada sobre a composição com Rui e Wagner, ela ressaltou que “falta uma mulher” para integrar a disputa ao Senado e disse que a representação feminina é uma das pautas de seu mandato.

 

“É impossível dizer que uma chapa com Wagner e Rui é fraca. Não posso dizer uma coisa dessa. Pelo contrário, eu acho que é a mais forte chapa que vamos poder ter. Talvez seja necessário passar por isso para ter uma maior representação de mulheres e negros em uma próxima oportunidade. Mas falta uma mulher”, defendeu Lídice.

 

Confira o trecho da entrevista: 

Lucas Reis avalia “falha de comunicação” em medida de fiscalização em transferências pix: “É um problema da esquerda”
Foto: Waltemy Brandão / Bahia Notícias

O chefe de gabinete do senador Jaques Wagner (PT), Lucas Reis, realizou uma avaliação da comunicação do governo federal sobre a divulgação das medidas de fiscalização para as transferências Pix e assumiu que houve uma “falha”. Em conversa com a imprensa na manhã desta quinta-feira (16), durante a Lavagem do Bonfim, Reis afirmou que a comunicação “é um problema da esquerda” e disse que o governo não conseguiu achar uma solução para combater as notícias falsas

 

“Eu acho que foi falta de comunicação, dificuldade de comunicar, que é um problema nosso, do governo, da esquerda, todo mundo reconhece isso, tem esse diagnóstico. Não conseguimos ainda apontar solução, mas acho que o povo brasileiro vai entender que o que estávamos fazendo não tem nada a ver com taxar, não tem nada a ver com ir para cima de trabalhador”, disse Reis.

 

LEIA TAMBÉM:

 

Questionado sobre um possível “racha” na base aliada do governador Jerônimo Rodrigues (PT), ele afirmou que os embates sempre são especulados pela oposição, mas indicou que todos devem ir “unidos” para a campanha de reeleição do chefe do Executivo estadual.

 

“Tem 20 anos que a oposição na Bahia conta com o racha do nosso grupo aqui de primeira. Primeiro era Rui e Wagner vai rachar, agora é Rui e Otto vai rachar, Wagner e Otto, coronel, eu aposto com qualquer um que nós estaremos todos juntos em 2026, na reeleição do governador Jerônimo”, disse Lucas.

Chegada de Sidônio a governo Lula fortalece ala nordestina do governo; mais de um terço dos ministros são nordestinos
Foto: Reprodução

A chegada do baiano Sidônio Palmeira à Secretaria de Comunicação Social do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) consolida o recente domínio nordestino, e principalmente baiano, nas esferas mais altas do governo. Com a chegada de Palmeira, o Nordeste passa a ser a região de origem de 14 dos 39 ministros do governo.

 

Empossado nesta terça-feira (14), o comunicador baiano tinha ao seu lado três políticos importantes do estado e do governo Lula, o governador Jerônimo Rodrigues, o ministro-chefe da Casa Civil e ex-governador Rui Costa e o líder do governo no Senado, o também ex-governador Jaques Wagner. Sidônio foi o responsável pela campanha nas eleições dos três governadores e do presidente Lula em 2022.

 

RIVALIDADES DENTRO DO PT

No Partido dos Trabalhadores há uma rivalidade entre os petistas do Sul-Sudeste, que passaram por derrotas eleitorais recentes e possuem resistência a alianças com partidos do Centrão, e a ala do Nordeste, que tem ganhado espaço nos últimos anos após vitórias eleitorais significativas. O partido comanda 3 dos 5 estados mais ricos da região: Bahia, Ceará e Rio Grande do Norte.

 

Com isso, a partir desta terça-feira, apenas um dos ministros palacianos não será nordestino: Alexandre Padilha, da Secretaria de Relações Institucionais, natural de São Paulo. Além de Rui na Casa Civil e Sidônio na Secom, o Nordeste ainda conta com Márcio Macedo, de Sergipe, como secretário-geral da Presidência.

 

O fortalecimento da ala nordestina pode refletir na eleição para a presidência do partido, marcada para ocorrer em julho. O prefeito de Araraquara (São Paulo), Edinho Silva, era visto como o favorito na disputa. Agora, entretanto, uma ala do partido defende que o líder do governo na Câmara, José Guimarães, do Ceará, seja o próximo presidente da sigla.

 

Ao todo, nordestinos estão a frente de 15 das 39 pastas do governo. Veja a lista:

  1. Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação: Luciana Santos (Pernambuco)

  2. Ministério das Comunicações: Juscelino Filho (Maranhão)

  3. Ministério da Cultura: Margareth Menezes (Bahia)

  4. Ministério da Defesa: José Mucio Monteiro (Pernambuco)

  5. Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome: Wellington Dias (Piauí)

  6. Ministério da Educação: Camilo Santana (Ceará)

  7. Ministério do Esporte: André Fufuca (Maranhão)

  8. Ministério da Pesca e Agricultura: André de Paula (Pernambuco)

  9. Ministério dos Portos e Aeroportos: Silvio Costa Filho (Pernambuco)

  10. Ministério dos Povos Indígenas: Sonia Guajajara (Maranhão)

  11. Ministério dos Transportes: Renan Filho (Alagoas)

  12. Advocacia Geral da União: Jorge Messias (Pernambuco)

  13. Casa Civil: Rui Costa (Bahia)

  14. Secretaria-Geral da Presidência: Márcio Macedo (Sergipe)

  15. Secretaria de Comunicação Social: Sidônio Palmeira (Bahia)

Wagner diz que ida de embaixadora à posse de Maduro foi "formalidade" e que relação entre Brasil e Venezuela "azedou"
Foto: Reprodução Instagram

Em entrevista à CNN, o senador Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado, disse que o envio da embaixadora brasileira na Venezuela à posse do presidente Nicolás Maduro em seu terceiro mandato, nesta sexta-feira (10), foi apenas um "ato de formalidade". A embaixadora Glivânia Maria de Oliveira compareceu, em Caracas, à cerimônia de posse de Maduro na Assembleia Nacional, representando o governo Lula.

 

Para o senador Jaques Wagner, o governo brasileiro já se posicionou sobre o resultado eleitoral na Venezuela, não reconhecendo a vitória de Maduro enquanto não forem apresentadas as atas de votação. Para Wagner, essa atitude do Brasil "já azedou a relação" com o governo venezuelano.

 

"Todo mundo sabe que a relação nossa com eles [Venezuela], nesse momento, não é boa. Agora, por enquanto, não tem uma proposta de rompimento, então a ida da embaixadora do Brasil lá para assistir a posse evidentemente é um ato de formalidade", afirmou o senador baiano.

 

Nicolás Maduro prestou juramento à Constituição nesta sexta com uma homenagem ao ex-presidente Hugo Chávez, que morreu em 2013. O atual líder do regime chavista não apresentou provas de que venceu o pleito, mas criticou seus opositores: "Ninguém impõe um presidente à Venezuela", disse Maduro, em seu discurso de posse.

 

Jaques Wagner reforçou que o governo brasileiro não apoiou formalmente a posse do terceiro mandato de Maduro, mas apenas teria reforçado o que chamou de "processo institucional".

 

"A embaixadora assistir a posse mantém relação institucional com a Venezuela, o que não quer dizer concordância", concluiu Jaques Wagner ao falar na CNN.

 

Oficialmente, o governo brasileiro não reconheceu ainda a vitória de Maduro nem tampouco a vitória da oposição. O presidente Lula, por sua vez, a exemplo de outros líderes internacionais, tem cobrado a divulgação das atas.

 

Embora o Conselho Nacional Eleitoral e a Suprema Corte venezuelana tenham proclamado a vitória de Nicolás Maduro, a oposição, organismos internacionais e outros países alegam que houve fraude no processo eleitoral de 2024. Alguns desses países reconhecem o candidato oposicionista Edmundo González como presidente legítimo e eleito pelo povo.

 

Segundo a oposição, a divulgação das atas eleitorais demonstraria a vitória de González. A Suprema Corte do país, entretanto, alinhada a Maduro, proibiu a divulgação dessas atas.
 

Em meio a debate para formação de chapa para 2026, Coronel dispara: "Tem gente querendo me passar rasteira"
Foto: Reprodução / Instagram / @angelo.coronel

Apesar de ainda estar distante, a próxima eleição parece já movimentar os quadros políticos que desejam disputar cargos eletivos mais uma vez em 2026. Em meio a tensionamentos por parte do PT baiano nos bastidores, que deseja garantir as três principais vagas da chapa majoritária, o senador Angelo Coronel (PSD) segue mandando recados aos aliados.

 

 

Desta vez, usou as redes sociais em tom descontraído para compartilhar seu exercício diário ao lado esposa, Eleusa Coronel. Na gravação, o senador não cita nomes, mas diz que estão tentando dar uma rasteira nele.

 

"Chegou o Coronel fitness, estou me preparando. Tem gente querendo me passar rasteira, tenho que estar em forma fisicamente e mentalmente. Vem me proteger gente, ligeiro pelo amor de Deus", comenta Coronel enquanto aparece correndo e é filmado por Eleusa.

 

Ao longo dos últimos meses, o senador deu declarações deixando clara a sua intenção de disputar a reeleição em 2026. Em paralelo a isso, o PT - que comanda a Bahia há 18 anos - já indicou que deseja ocupar os três principais postos da chapa majoritária em 2026.

 

Na equação petista, a composição seria feita da seguinte forma: Jerônimo Rodrigues candidato a reeleição para o governo, tendo Jaques Wagner e Rui Costa como candidatos ao Senado ao seu lado.

 

Se o desenho for confirmado, o PSD de Coronel, que hoje possui dois senadores pela Bahia, ficaria de fora da chapa. Publicamente, o presidente da sigla na Bahia, o senador Otto Alencar, já defendeu a reeleição de Angelo Coronel.

 

 

Com acordo entre governo e líderes, Senado aprova PL que muda regras do mínimo e do BPC e finaliza corte de gastos
Foto: Roque de Sá/Agência Senado

O último projeto do pacote de corte de gastos enviado pelo governo Lula ao Congresso Nacional, o PL 4614/2024, de autoria do deputado José Guimarães (PT-CE), foi aprovado nesta sexta-feira (20) pelo Senado Federal sem mudanças em relação ao texto que havia saído da Câmara. Com a aprovação por 42 votos a favor (foram 31 votos contrários), o projeto agora segue para a sanção presidencial. 

 

Durante a sessão em modo semipresencial, o relator no Senado, o senador Rogério Carvalho (PT-SE), manteve as mudanças realizadas pelo relator do projeto na Câmara, deputado Isnaldo Bulhões (MDB-AL). A proposta restringe o acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) e limita o aumento real (acima da inflação) do salário mínimo às regras do arcabouço fiscal (de 0,6% a 2,5% de crescimento da despesa primária), entre outras diversas medidas contidas no texto. 

 

Na discussão que aconteceu no Senado, diversos senadores pediram mudanças nas novas regras do BPC, que também haviam sido motivo de críticas na Câmara. Por um acordo realizado pelo líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), pelo líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), e demais líderes partidários, foi realiza uma pequena mudança no texto original para atender pessoas portadoras de deficiências moderadas ou leves atendidas pelo BPC. 

 

O relatório aprovado no Senado prevê que a concessão do BPC para a pessoa com deficiência, tanto na esfera administrativa quanto judicial, exige avaliação que ateste deficiência de grau moderado ou grave, nos termos de regulamento. Segundo o relator, não havia a possibilidade de mudança no texto para atender os beneficiados, sob pena de o projeto retornar para a Câmara e não ser votado ainda neste ano, deixando questões como o salário mínimo, por exemplo, sem uma solução em relação ao seu novo valor em 2025.  

 

Em acordo com os líderes do governo, o senador Rogério Carvalho deixou o texto consignado de uma forma que leve o governo federal a vetar o item, para que ele seja regulamentado posteriormente. O líder do governo, Jaques Wagner, confirmou o compromisso do governo de vetar o item, para que não prejudique futuramente as pessoas com deficiência que são atendidas pelo benefício. 

 

Ao formular o texto dos projetos do corte de gastos, o governo federal esperava obter um alívio de R$ 12 bilhões nas contas públicas até o ano de 2030. Com a mudança do texto na Câmara, mantida pelo Senado, no entanto, esse número será menor.

 

Em relação às regras do salário mínimo, o projeto prevê que entre 2025 e 2030, o aumento real deverá seguir a regra do arcabouço fiscal, que permite um crescimento mínimo de 0,6%. O aumento real poderá ser maior se a receita primária crescer mais, porém sempre limitado a 2,5% em relação ao ano anterior. Todos os benefícios do INSS no valor de um salário mínimo serão afetados.

 

A partir da sanção do projeto, o cálculo final dependerá do crescimento da receita primária e do cumprimento ou não da meta fiscal. Se o governo cumprir a meta, poderá aumentar o salário em 70% da variação real da receita; se não cumprir, poderá aumentar em 50% dessa variação real.

 

Atualmente, a correção real acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é equivalente à taxa de crescimento real do PIB do segundo ano antes da vigência do novo salário.

 

O novo reajuste que acontecerá a partir da sanção do projeto não significa que o salário mínimo vai parar de crescer, mas aumentará em um patamar menor. Com a mudança promovida pelo Congresso, a equipe econômica do governo calcula uma economia de cerca de R$ 2,2 bilhões em 2025 e R$ 109,8 bilhões até 2030. 

 

Para outros programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, que utilizam o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), o projeto aprovado no Senado prevê a atualização cadastral obrigatória que passa de 48 para 24 meses, seja na concessão ou manutenção do pagamento. Se comprovado que a pessoa recebeu a notificação e não atualizou, o benefício será suspenso. A antecedência mínima será de 90 dias, prorrogável uma vez por igual período, exceto para o BPC pago em municípios de pequeno porte, cujo prazo continua a ser de 45 dias.

 

Também para a concessão, manutenção e renovação de benefícios da seguridade social, a nova regra aprovada pelas duas casas do Congresso será exigida apresentação de documento com cadastro biométrico realizado pelo poder público, nos termos de regulamento.

 

Ainda em relação ao programa Bolsa Família, o PL 4614/2024  permite ao Poder Executivo diminuir o valor a partir do qual a família poderá ser desligada do programa. Em vez de deixar de receber o auxílio quando a renda familiar mensal por pessoa for superior a meio salário mínimo, esse valor será considerado o máximo.

 

O governo federal poderá ainda diminuir o prazo de recebimento adicional do Bolsa Família até o desligamento definitivo. Pelas regras atuais, a família que superar a renda média mínima pode continuar a receber metade do que era pago por mais 24 meses. Com a mudança, esse prazo pode diminuir por regulamento.
 

Jaques Wagner diz que vai tentar convencer Angelo Coronel a votar o Orçamento 2025 ainda neste ano, no sábado
Foto: Andressa Anholete/Agência Senado

O Palácio do Planalto quer convencer o relator do projeto do Orçamento da União de 2025, senador Angelo Coronel (PPT-BA), a apresentar seu parecer ainda nesta sexta-feira (20), para que possa ser votado na Comissão de Orçamento em sessão a ser realizada no sábado (21). A afirmação foi feita pelo líder do governo, Jaques Wagner (PT-BA), em conversa com jornalistas antes do início da sessão no plenário.

 

O senador Angelo Coronel divulgou uma nota pública no final da noite desta quinta (19) afirmando que só iria apresentar o seu relatório final no próximo ano, no retorno dos trabalhos do Congresso Nacional, em fevereiro. Na nota, o senador baiano disse entender a importância de avançar na apreciação do Orçamento, mas que, para ele, "apreciar a peça mais importante do parlamento merece cuidado e tempo", e por isso seria necessário ter em mãos informações consolidadas, referindo-se ao pacote fiscal do governo votado nesta semana nas duas casas do Congresso. 

 

Na manhã desta sexta, o Senado vota o último projeto que falta para encerrar a apreciação das matérias que fazem parte do pacote fiscal enviado pelo governo ao Congresso. Os senadores apreciam o PL 4614/2024, que restringe o acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) e limita o aumento real (acima da inflação) do salário mínimo às regras do arcabouço fiscal (de 0,6% a 2,5% de crescimento da despesa primária), entre outras medidas. 

 

"Votada a questão da LDO e votado o ajuste fiscal, eu considero que esses eram os dois pontos fundamentais. Se depender de mim e do governo, nós queremos ainda tentar mudar a posição do relator, Angelo Coronel, de tal forma que ele possa votar, é possível convocar a Comissão Mista de Orçamento amanhã (sábado) e é possível convocar também uma sessão do Congresso para a tarde", disse o senador Jaques Wagner. 

 

O senador Angelo Coronel havia dito em seu comunicado que as alterações no salário mínimo, que ainda estão sendo votadas pelo Senado, afetam o cálculo de despesas previdenciárias, benefícios sociais e metas fiscais, por isso seria necessário esperar a sanção dos projetos para que se tenha "cálculos e projeções mais precisos". Coronel também apontou que o projeto da LDO foi aprovado com "centenas de emendas", que ainda serão objeto de apreciação pelo Executivo, com possibilidade de veto. 

 

"O objetivo não é retardar o processo, mas assegurar um documento que de fato retrate as prioridades nacionais, o equilíbrio das contas públicas e o compromisso com as metas de médio e longo prazos", afirmou o relator do Orçamento da União. O senador baiano ainda não se pronunciou sobre o pedido de reconsideração feito pelo líder do governo. 

Senado aprova texto-base do projeto que impõe travas para crescimento de despesas do governo
Foto: Pedro França/Agência Senado

Depois de ter sido aprovado pela Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (18), foi aprovado no Senado, com 72 votos a favor e apenas um contrário, o texto-base do PLP 210/2024, projeto que estabelece novos limites para os gastos públicos em caso de déficit primário. No Senado, o projeto é relatado pelo senador Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo, e os senadores agora analisam seis destaques apresentados para fazer mudanças na proposta.

 

O PLP 210/2024 faz parte do pacote de medidas do governo Lula para cortar despesas e alcançar a meta fiscal a partir de 2025. Se algum dos destaques for aprovado no Senado, o projeto terá que retornar para nova votação pela Câmara, em sessão que terá que ser marcada pelo deputado Arthur Lira (PP-AL), provavelmente nesta sexta (20). 

 

O texto original confeccionado pela equipe econômica do governo ao Congresso estabelecia uma nova regra de contingenciamento e bloqueio de qualquer emenda parlamentar. Durante a discussão na Câmara, os deputados modificaram este item para limitar contingenciamento e o bloqueio de emendas parlamentares àquelas não impositivas (R$ 11,5 bilhões de emendas de comissão), ficando fora do que pode ser contingenciado e do bloqueio as emendas individuais (R$ 24,67 bilhões) e de bancada (R$ 14,68 bilhões), em um total de R$ 39,35 bilhões. 

 

O relatório do senador Jaques Wagner, que manteve o texto que saiu da Câmara, estabelece também que, quando ocorrer déficit primário, entendido pela união das contas do Tesouro Nacional, da Previdência Social e do Banco Central, no ano seguinte em que ele for apurado, a União não poderá publicar lei concedendo, ampliando ou prorrogando incentivo tributário até conseguir superávit primário em algum exercício seguinte. 

 

Essa regra valerá a partir de 2025. Quando alcançado o superávit, o Orçamento do ano posterior não terá mais a trava, que será repetida a cada vez que o governo não conseguir fechar as contas.

 

Da mesma forma, será proibida a concessão de aumento nas despesas de pessoal e seus encargos, mas somente até 2030. Se houver déficit, tanto o projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) quanto o próprio Orçamento não poderão apresentar crescimento anual real maior que 0,6% em relação ao montante do ano anterior, exceto os valores concedidos por causa de sentença judicial. 

 

Em outro ponto do projeto, fica estabelecido que o crescimento anual das despesas com a criação ou prorrogação de benefícios da Seguridade Social, como aposentadorias e auxílios-doença, deverá seguir as regras presentes na lei do arcabouço fiscal. Essas despesas poderão crescer, no máximo, 2,5% acima da inflação medida pelo IPCA.

 

Os benefícios pagos pelo INSS são corrigidos pelo INPC, enquanto o salário mínimo, base para benefícios equivalentes ao seu valor, tem um reajuste real que considera a variação do PIB de dois anos anteriores. Porém, como o limite de crescimento se aplica apenas à criação ou prorrogação de novos benefícios, existe a possibilidade de que concessões sejam represadas caso o teto estabelecido seja atingido, o que pode dificultar a ampliação de benefícios sociais.

 

Além disso, o texto define que por seis anos, entre 2025 e 2030, se houver superávit financeiro em fundos listados pelo PLP 210/2024, em vez da sobra ser alocada em favor do próprio fundo no ano seguinte, ela poderá ser usada livremente pelo governo, como por exemplo para ser direcionada às despesas discricionárias. 

 

Caso não aconteçam mudanças por meio dos destaques que ainda serão analisados, o projeto prevê que cinco fundos terão o superávit usado para pagar a dívida pública:

 

  • Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD);
  • Fundo Nacional de Segurança e Educação de Trânsito (Funset);
  • Fundo do Exército;
  • Fundo Aeronáutico; e
  • Fundo Naval.

 

Três fundos previstos no texto original foram retirados do projeto:  Fundo Nacional Antidrogas (Funad), Fundo da Marinha Mercante (FMM) e Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC).

 

Durante a votação no Senado, os deputados ainda incluiram no texto a revogação da Lei Complementar 207/2024, de maio deste ano, que recriou o seguro obrigatório de veículos automotores (SPVAT, antigo DPVAT). A retirada foi fruto de uma negociação para unificação em torno da matéria. 

Comissão aprova autorização de empréstimos para Prefeitura de Salvador e governo da Bahia no total de R$ 1 bilhão
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Na última reunião da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado neste ano de 204, foram aprovadas duas mensagens da Presidência da República com garantia a empréstimos destinados a programas geridos pelo governo da Bahia e pela Prefeitura de Salvador. Ao total, a autorização dada pelo governo e aprovada na comissão envolvem um total de US$ 167 milhões para financiar os programas, ou mais de R$ 1 bilhão pela conversão desta terça-feira (17).

 

A primeira mensagem aprovada pelos membros da CAE forneceu garantias para um empréstimo de US$ 125 milhões da Corporação Andina de Fomento (CAF) à cidade de Salvador. Segundo o texto do relator, senador Angelo Coronel (PSD-BA), os recursos destinam-se ao financiamento do Programa de Inclusão Social e Territorial (PIST).

 

O Programa de Inclusão Social e Territorial da Prefeitura da capital baiana, que será beneficiada com o empréstimo, tem a expectativa de atender mais de 900 mil pessoas, entre moradores e turistas, com soluções de mobilidade, capacitação profissional e estratégia de serviços digitais. O Programa inclui o financiamento de um sistema de teleférico de transporte urbano que ligará a comunidade da região Manoel Dendé ao sistema local de metrô. 

 

Como destacou o senador Angelo Coronel, o programa prevê ainda a instalação de uma estação de recarga do ônibus BRT e a restauração do Elevador Lacerda. O programa também inclui a criação de um observatório para monitoramento e gestão do território, além de absorver um extenso projeto de geração de emprego e renda, com previsão de capacitação profissional de pelo menos 40 mil pessoas.

 

Ao defender a aprovação da mensagem, o senador baiano afirmou que o investimento vai contribuir para a qualidade de vida da população de Salvador e redução das desigualdades sociais. Pelos termos do empréstimo, os recursos serão liberados pela Corporação Andina de Fomento para a capital baiana em cinco parcelas anuais, até 2029.

 

"O PIST prioriza o envolvimento das comunidades locais em todas as etapas, desde o planejamento até a implementação das ações. Esse diálogo fortalece o protagonismo social e cria um vínculo de confiança entre os moradores e o poder público. O impacto esperado vai além das melhorias estruturais, alcançando a promoção da cidadania e o fortalecimento das comunidades atendidas", disse Angelo Coronel. 

 

A segunda mensagem de autorização da Presidência da República aprovada nesta terça na CAE diz respeito à garantia para um empréstimo de US$ 42 milhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para o estado da Bahia. A mensagem da Presidência que autoriza o empréstimo foi relatada na comissão pelo líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA).

 

Os recursos do empréstimo serão destinados às ações do programa Bahia Mais Digital, que é uma iniciativa do governo do Estado com o BID. O Bahia Mais Digital visa promover a transformação digital no Estado, a partir da ampliação da oferta de serviços públicos digitais e na modernização da gestão pública.

 

Segundo explicou o senador Jaques Wagner, o programa que será atendido com o empréstimo pretende beneficiar diretamente toda a população baiana, em especial os cidadãos residentes nos municípios mais distantes e vulneráveis. O programa, segundo o líder do governo, permitirá um acesso mais inclusivo, democrático e eficiente aos serviços públicos e promovendo o desenvolvimento econômico e social da região.

 

"O governo busca integrar as ferramentas digitais como parte essencial de sua operação, permitindo maior eficiência nos serviços públicos e mais transparência nos processos administrativos. Isso inclui a digitalização de serviços que antes exigiam deslocamento físico, como emissão de documentos e agendamentos, promovendo uma gestão mais ágil e acessível para todos os baianos", explicou o relator.

 

Após a aprovação na Comissão de Assuntos Econômicos, as duas mensagens com autorização para a concretização dos empréstimos seguiram ao plenário em caráter de urgência. Os empréstimos podem ser votados já na sessão plenária desta terça-feira (17). 
 

Rui Costa afirma que “não há crise com Jaques Wagner por questões de indicação" no governo Jerônimo
Foto: Gabriel Lopes/Bahia Notícias

O ministro da Casa Civil Rui Costa (PT) afastou qualquer rumor de briga com o senador Jaques Wagner (PT) por interferências no governo do estado, durante o encontro estadual com prefeitos, prefeitas e vice eleitos pelo PSB em 2024, nesta sexta-feira (22), em Salvador. 

 

“Não há crise com Jaques Wagner por questões de indicação. Até porque não estou indicando ninguém para o governo do estado, isso não procede. Só existe isso na imprensa. Eu não pedi ao governador nenhuma secretaria, tampouco órgão, assim como Wagner não me pediu na época. E acho que essa receita é a mais eficaz, pois quem governa é quem foi eleito”, afirmou o ex-governador da Bahia.

 

LEIA TAMBÉM:

 

Rui comentou qual é a sua participação no governo de Jerônimo Rodrigues (PT). “A única coisa que faço é emitir opinião, dialogar. Minha relação com Wagner é antiga, tem 40 anos, e não tem nenhum atrito. Não disputo com ele indicação. Eu tive liberdade para governar, portanto não vou privar Jerônimo disso”, garantiu.

 

O ministro da Casa Civil de Lula também falou sobre a possibilidade disputar uma vaga no senado em 2026. “Botei o meu nome a disposição para concorrer uma vaga no Senado. Muitos falavam que eu poderia me candidatar no último pleito em 2022, mas preferi continuar no governo. Entretanto, será uma situação que vamos resolver lá na frente, chegando a um consenso com os partidos”, explicou Rui Costa. 

Embate entre alas de Wagner e Rui por indicações em gestão Jerônimo têm "prioridades" e "desejo antigo" pela Embasa
Foto: Redes sociais

Pastas mais robustas, desejos mais amplos e discussões sobre a acomodação de forças partidárias. Essa tem sido a busca e a tônica do debate no governo Jerônimo Rodrigues (PT) após as eleições municipais deste ano. Com “alas” querendo ampliar a atuação na gestão, dois grupos têm feito um “duelo”, que não é antigo, para deter o comando de um dos espaços: o do senador Jaques Wagner e o ministro da Casa Civil Rui Costa.

 

Já é sabido que o espaço é disputado por ambos há algum tempo. Apesar disso, neste período de reformulação o assunto volta com toda força nos bastidores, focado desta vez na Embasa, a Empresa Baiana de Águas e Saneamento, segundo interlocutores do governo. 

 

A indicação tem sido tratada como “prioritária” para Rui e para Wagner, que ainda seguem em busca do espaço. Através do Avante, com o atual presidente estadual Ronaldo Carletto, Rui Costa já teria externado o desejo indicar um novo nome, substituindo Leonardo Góes, atual presidente, que, apesar de ter atuação bem avaliada pelo governador, tem sua saída dada como certa nos bastidores governistas. 

 

A estratégia de Rui passa pela colocação de dois nomes para uma possível escolha de Jerônimo. Entre eles, um ex-executivo do setor privado, com atuação na área de saneamento e o ex-secretário de Administração Penitenciaria da Bahia (Seap), Nestor Duarte, que atuou na gestão de Rui. Anteriormente, o ex-governador já tinha tentando emplacar o nome de Nestor no posto, porém sem sucesso. Outro nome avaliado por Rui ainda é o de Rita de Cássia Sarmento Bonfim, diretora-executiva de empreendimento da Embasa.

 

Já Wagner, que possui relação com Góes não descartaria uma troca no nome para manter a ascendência na empresa. A “disputa” remontaria tempos mais antigos da relação entre Wagner e Rui, que, segundo aliados próximos, indicam que a preferência por indicar um nome é disputada desde a gestão do atual senador.  O posto é visto como “foco maior de disputa”, apesar de não ser uma das indicações mais desejadas por lideranças políticas do governo. 

 

Desde a ascensão do PT ao governo da Bahia, em 2007, a Embasa esteve sob influência de figuras como o ex-deputado Marcelo Nilo, ainda que os nomes mais longevos no comando da empresa sejam nomes como Abelardo de Oliveira Filho, ainda na gestão de Wagner, e Rogério Cedraz, já no mandato de Rui no Palácio de Ondina. Cedraz foi sucedido por Góes, que permanece no posto até hoje. 

Wagner visita Hospital Ortopédico, onde fez cirurgia no tornozelo: "um verdadeiro santuário"
Foto: André Fofano / Divulgação

O senador Jaques Wagner (PT) visitou o Hospital Ortopédico da Bahia, em Salvador, nesta quinta-feira (14), onde realizou uma cirurgia no tornozelo há cerca de um mês e ainda se encontra em licença médica. Durante a visita, o parlamentar agradeceu pelo atendimento recebido e ressaltou o papel de toda a equipe do hospital, desde a portaria até a direção, no acolhimento e cuidado.

 

Segundo Wagner, o Hospital Ortopédico é hoje uma referência em qualidade e eficiência na rede pública de saúde da Bahia, mencionando o orgulho de ter contribuído para a criação da unidade. 

 

"Tenho muito orgulho de fazer parte do time que idealizou e concretizou esta obra, um verdadeiro santuário da assistência em saúde ortopédica, referência no Brasil e na América Latina. Parabéns ao governo da Bahia e à gestão do hospital", afirmou o senador.

 

Nesta semana, o Hospital Ortopédico, gerido pelo Hospital Albert Einstein, recebeu o Prêmio Destaques do Ano SMACNA Brasil na categoria Empreendedor da Obra, reconhecendo a excelência de seu sistema de climatização. Com 212 leitos, o hospital é o maior do Brasil em ortopedia e a primeira unidade hospitalar do Einstein no Nordeste.

Jaques Wagner afasta rumores sobre possibilidade de assumir presidência nacional do PT
Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Em meio a ventilação de nomes para herdar a vaga de Gleisi Hoffmann (PT) na presidência nacional do partido dos trabalhadores, o senador Jaques Wagner (PT) descartou que seja uma terceira via para assumir o posto, em postagem feita em seu perfil na rede social X, antigo Twitter, na quinta-feira (7).

 

“Agradeço a lembrança do meu nome para disputar a presidência do meu partido, e me sentiria honrado em presidi-lo. Mas há nomes colocados de pessoas muito preparadas para assumir este importante cargo”, afirmou o senador.

 

Jaques Wagner também comentou quem é o nome mais cotado internamente para conquistar a vaga. “Destaco o nome de Edinho Silva, prefeito de Araraquara, por quem eu tenho um grande apreço”, completou.

 

Nenhuma liderança petista comentou publicamente sobre a possibilidade do senador ser uma opção para a chefia da sigla. No momento, Wagner repousa em sua residência após passar por uma intervenção médica. 

Lançado por Zé Cocá à presidência da UPB, Wilson Cardoso deve apoiar prefeito de Ituaçu em articulação com aval de Wagner
Foto: Divulgação

Lançado como candidato ao comando da União dos Municípios da Bahia (UPB) pelo prefeito de Jequié, Zé Cocá (PP), o prefeito de Andaraí, Wilson Cardoso (PSB) deve abdicar da disputa em nome da unidade. Há uma articulação em andamento, com o aval do senador Jaques Wagner (PT), para que ele apoie o chefe do Executivo municipal de Ituaçu, Phellipe Brito (PSD). Os três gestores foram reeleitos em outubro. 

 

O Bahia Notícias apurou que a articulação é conduzida pelo chefe de Gabinete de Wagner, Lucas Reis (PT), que é pré-candidato a deputado federal em 2026 com os apoios tanto de Wilson quanto de Phellipe. Além disso, outro articulador de peso da candidatura de Phellipe é o suplente do senador Otto Alencar (PSD), Terence Lessa (PT), ex-prefeito de Ibotirama. 

 

O site apurou ainda que, logo depois da eleição, Wagner consultou Wilson antes de dar o sinal verde para as movimentações de Lucas Reis em favor de Phellipe, e o prefeito de Andaraí teria negado a pretensão de entrar na disputa. Ele passou a cogitar uma candidatura após ser lançado por Cocá, que hoje está no campo da oposição ao governo do Estado. 

 

Apesar disso, mesmo após ser lançado por Cocá, Wilson tem deixado claro em entrevistas que só será candidato se for um nome de consenso, e Phellipe não cogita desistir, uma vez que já arrematou um número expressivo de gestores eleitos ou reeleitos em outubro. Ele, que também é próximo do senador Otto Alencar (PSD), do ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), e do governador Jerônimo Rodrigues (PT), está em franca campanha.

 

Em contato com o BN ao longo da semana, Wilson Cardoso afirmou que o "bate-chapa" prejudica a entidade. "Tenho recebido muitas ligações de prefeitos de todo canto da Bahia para que eu coloque minha candidatura, e esse apoio de Cocá muito me honra, ele que foi um brilhante presidente da UPB. Acho que o bate-chapa prejudica a entidade. Dessa forma, eu posso ser candidato, mas se houver um consenso. Projetos para a entidade eu tenho", declarou.

 

Wilson já foi candidato à presidência da UPB em duas ocasiões, em 2008 e 2023.

Wagner deve receber alta neste domingo após fazer cirurgia: “em breve estarei de volta”, disse
Foto: Jefferson Rudy / Agência Senado

O senador Jaques Wagner (PT) se submeteu neste sábado (19) a uma cirurgia no tornozelo esquerdo. Wagner usou as redes sociais para informar que a cirurgia foi bem-sucedida. A alta médica deve ocorrer neste domingo (20). O procedimento já tinha sido anunciado pelo ex-governador baiano.

 

Nas próximas semanas, o senador deve ficar recolhido em casa, sem a possibilidade de receber visitas. Líder do governo no Senado, Wagner passará a liderança para outro baiano, Otto Alencar, escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

 

 

“Por recomendação médica, não poderei receber visitas nestas primeiras semanas, mas agradeço desde já pelo carinho, pelas orações e pelas mensagens recebidas! Agradeço também à equipe envolvida na cirurgia e a todos que colaboraram com este processo. A recuperação é longa, mas vai dar certo. Em breve estarei de volta”, disse o senador.

Em comício de Caetano, Jaques Wagner define expectativa para eleição: "Quem vai trabalhar no dia da eleição aí?"
Foto: Reprodução / Redes sociais

Em discurso durante comício de Luiz Caetano (PT) em Camaçari, o senador Jaques Wagner calibrou as expectativas para o segundo turno da eleição e defendeu que os petistas deveriam declarar seu posicionamento no dia da votação, buscando mais votos. "Quem vai trabalhar no dia da eleição aí?"

 

 

Em meio uma multidão de apoiadores na Avenida Comercial, no Centro de Camaçari, Wagner declarou: “Vamos lá, pede o papel, vamos distribuir, vamos conversar, não vamos ofender ninguém, porque nós não precisamos ofender ninguém para ganhar o voto, vamos falar bem de Caetano e do projeto de Caetano, de Jerônimo e de Lula para o Brasil e para a Camaçari”. 

 

Foto: Divulgação / PT 

 

“Tem que trabalhar, porque se vocês estiverem na rua com essa camiseta C13 ou com o número 13, nós vamos ganhar mais um, mais dois, mais dez, mais mil votos e vamos festejar domingo”, concluiu o ex-governador do estado. Em sua fala, Jaques Wagner também clamou o agradecimento ao presidente Lula, pelo comparecimento no município.  

Lula anuncia Otto Alencar como líder do governo no Senado durante afastamento de Jaques Wagner
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou, nesta quinta-feira (17), que o senador Otto Alencar (PSD-BA) será o líder do governo no Senado Federal, durante o afastamento de Jaques Wagner para uma cirurgia no tornozelo. A informação foi divulgada por Lula durante o evento de lançamento do Programa Pé-de-Meia no Parque de Exposições de Salvador. 

 

No início do discurso, o presidente revelou que escolheu Otto para suceder Wagner durante o período. 

 

“Eu quero dizer a vocês que eu já escolhi o companheiro Otto para suceder o Wagner na liderança do governo no Senado, porque o Otto tem sido um parceiro extraordinário do nosso governo”, disse o petista. 

 

O ex-governador da Bahia já tinha indicado na última terça-feira (15)  que iria decidir com Lula sobre a nomeação de uma liderança interina do governo no Senado.

 

“Vou conversar com o presidente hoje porque o cargo não é meu, né? Como é uma interinidade, poderia pegar um vice-líder qualquer e botar. Mas de qualquer forma é bom falar com ele”, informou.

 

A ausência do ex-governador da Bahia no Senado será em formato de licença médica, e o líder petista deve participar de forma semipresencial nas discussões da Casa. Confirmado o nome de Otto, o líder do PSD baiano deve participar dos debates acerca da regulamentação da reforma tributária entre os senadores. 

 

A licença de Wagner deve durar entre 30 e 40 dias.

Líder do governo no Senado, Jaques Wagner anuncia afastamento de cargo para cirurgia
Foto: Jefferson Rudy / Agência Senado

O senador Jaques Wagner (PT), líder do governo na Casa Legislativa, deve se ausentar do Congresso pelas próximas semanas, devido a uma cirurgia no tornozelo. A informação foi divulgada e confirmada pelo parlamentar nesta terça-feira (15), durante coletiva de imprensa em reunião da Comissão de Assuntos. 

 

"A partir da semana que vem, estou afastado porque eu vou fazer uma cirurgia no tornozelo, aí vamos ver quem vai ficar interinamente na Liderança do Governo. Eu vou estar no ar, mas não estarei fisicamente aqui", anunciou Wagner. "Vou estar no ar eu digo porque estarei na telinha, mas, se for presencial, não poderei estar. Mas nada de grave, é só um defeito de muito tempo que eu estou carregando, eu vou ter que consertar antes que ele vire defeito definitivo. Mas aí eu não posso botar o pé no chão, então não virei para cá", completou. 

 

Ao Bahia Notícias, a assessoria do senador afirmou que a ausência se dá em formato de licença médica, e confirmou a participação de Jaques Wagner nas discussões de forma semipresencial. O período de ausência do líder do governo no Senado coincide com o momento em que a regulamentação da reforma tributária estará em discussão no Senado. 

 

Considerando a importância dos projetos, o baiano apontou que deve conversar com o Presidente Lula sobre a nomeação de uma liderança interina do governo no Senado.“Vou conversar com o presidente hoje porque o cargo não é meu, né? Como é uma interinidade, poderia pegar um vice-líder qualquer e botar. Mas de qualquer forma é bom falar com ele”, informou.

 

A licença do senador deve durar entre 30 e 40 dias.

“A gente vai sair fortalecido desse processo eleitoral”, crava Jaques Wagner
Foto: Waltemy Júnior / Bahia Notícias

Apostando em um resultado surpreendente para o seu grupo político nas eleições municipais, o senador Jaques Wagner (PT) falou em fortalecimento após o resultado da disputa deste domingo (6). O petista acompanhou a votação do candidato a prefeito de Salvador, Geraldo Jr. (MDB), no Colégio São Paulo, bairro do Itaigara. 

 

“Vai dar um número muito grande de prefeituras. Pode escrever que nós vamos sair fortalecidos, esse grupo, e é possível que o mundo político tenha boas surpresas pós-eleição”, projetou em entrevista à imprensa. 

 

Wagner ainda comentou sobre a escolha do nome de Geraldo Jr. e apontou como um dos principais fatores a atuação do emedebista nas eleições de 2022. “Geraldo foi extremamente importante para nós como vice de Jerônimo. Eu não tenho dúvida que, talvez, essa tenha sido a maior pancada que a gente deu do lado de lá, do ponto de vista de debilitar o time de lá, e por isso nós o escolhemos, e, portanto, estamos fazendo esse processo de crescimento. É um cara que conhece Salvador, foi presidente da Câmara Municipal e que na minha opinião se dedicou muito a essa campanha”, avaliou. 

 

O senador voltou a comparar a situação de Geraldo Jr. na disputa pela prefeitura da capital baiana à sua candidatura e às de Jerônimo Rodrigues e Rui Costa ao governo do Estado. O candidato está tem aparecido atrás do prefeito Bruno Reis (União Brasil), candidato à reeleição, em todas as pesquisas. 

 

“Em 2006 alguns davam risada e a oposição dizia que a eleição acabava no primeiro turno, acabou, mas quem ganhou foi eu. Quando Rui foi candidato todo mundo achou que era uma loucura e nós ganhamos no primeiro turno. Quando Jerônimo agora foi candidato contra alguém que tinha sido ex-prefeito da cidade, não ganhou no primeiro turno por 20 mil votos, mas ganhamos a eleição. Então, como diz o presidente Lula a Bahia é uma caixa de surpresa. Então, vamos aguardar e esperar aquilo que o povo de Salvador vai decidir aqui, em Camaçari, em Juazeiro, mas repito, a gente vai sair fortalecido desse processo eleitoral”, cravou. 

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Afinal, quantos ovos você come? O Cacique parece estar bastante interessado no assunto. Mais do que isso: mostrou que sabe tudo de conta! Enquanto isso, tem gente economizando ao invés de comprar um guarda-roupa novo. Mas sem salvação mesmo está nosso Cunha, que decidiu entrar numa briga de gigantes. Outro clima bom é pros lados de Camaçari. Acho que o único no paraíso por enquanto em solo baiano é Ronaldo do Buzu. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Marcone Amaral

Marcone Amaral
Foto: Leonardo Almeida / Bahia Notícias

"A partir deste momento acho que iremos falar a mesma língua para que a gente possa em conjunto ajudando o clube".

 

Disse o deputado estadual Marcone Amaral (PSD) sobre diálogo com o presidente do Esporte Clube Vitória, Fábio Mota, para o avanço da SAF.

Podcast

Projeto Prisma entrevista Ivanilson Gomes, presidente do PV na Bahia

Projeto Prisma entrevista Ivanilson Gomes, presidente do PV na Bahia
O presidente do Partido Verde (PV) na Bahia, Ivanilson Gomes, é o entrevistado do Projeto Prisma na próxima segunda-feira (4). O programa é exibido no YouTube do Bahia Notícias a partir das 16h, com apresentação de Fernando Duarte.

Mais Lidas