Jaques Wagner celebra nacionalização do 2 de julho e pondera relação entre Poderes em Brasília
Por Leonardo Almeida / Eduarda Pinto
O senador baiano Jaques Wagner (PT) celebrou, nesta quarta-feira (2), o processo gradual de nacionalização do 2 de julho, data que celebra a Independência do Brasil na Bahia. Em entrevista, o petista garante que esse reconhecimento está cada vez mais próximo.
“O ato do presidente da República, Lula, de assinar ontem um projeto de lei que transforma o dia hoje em Dia Nacional da Consolidação da Independência, é mais um passo nesse sentido. O Brasil precisa conhecer a verdadeira história. Pedro fez um gesto importante, proclamou, e os baianos resistiram a tentativa dos portugueses de nos manter como colônia. Morreu muita gente, estão aí as nossas heroínas, e, portanto, valorizar o dia de julho é valorizar a luta do povo brasileiro, do povo baiano”, disse o senador.
Figura de grandes articulações governistas no Congresso Nacional, Wagner defende que a relação entre os Poderes deve ser harmônica, porém as medidas de judicialização com relação à derrubada do decreto presidencial do IOF pelo Congresso já foram tomadas.
“Os Poderes são independentes, tem uma relação harmônica. O presidente fez o ato, eles deram para o ato. Os indivíduos foram ao Supremo [Tribunal Federal, o STF], porque o Supremo não é condicional. Eu tenho certeza que esse gesto do presidente foi de condicionalidade. Nós queremos é tocar o Brasil para frente”, completou.