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insulinas
O Ministério da Saúde enviará mais de 26 mil frascos de insulina humana regular para auxiliar no abastecimento da rede hospitalar do Sistema Único de Saúde (SUS). O repasse vai contemplar a demanda apresentada pelos estados. De acordo com a pasta, a estratégia servirá para enfrentar a restrição mundial desses remédios.
Até o mês de dezembro de 2024 foram enviados cerca de 59 milhões de unidades de insulina humana NPH e cerca de 12 milhões da regular, nas apresentações frasco e caneta, para atender à demanda da atenção primária.
Os dados referentes ao estoque e consumo mensal nas unidades hospitalares locais foram informados pelos estados, por meio do Coleta Estoque, ferramenta desenvolvida para coletar dados nacionais de forma periódica, a fim de contribuir no monitoramento desses medicamentos.
Foram determinados ainda outros dois contratos para a compra das insulinas humanas NPH e regular. As primeiras remessas desses medicamentos foram entregues em dezembro do último ano, com sequência neste ano de 2025.
O Ministério da Saúde firmou um acordo nesta terça-feira (26) para antecipar a entrega de nova remessa de 1,8 milhão de unidades de insulina até o fim dezembro. A iniciativa visa garantir o abastecimento do produto no Sistema Único de Saúde (SUS).
A ideia é que o reforço dos produtos possibilite a continuidade do tratamento dos pacientes que recebem atendimentos da rede pública de saúde. O acordo foi fechado durante reunião da ministra da Saúde, Nísia Trindade, com a gerente geral da Novo Nordisk no Brasil, Isabella Wanderley.
Segundo a pasta, cerca de 93% do volume contratado de canetas de insulina serão entregues até o próximo mês, superando a projeção inicial que era de 50% este ano.
“Essa antecipação é importante para atender a todas as pessoas que precisam de insulinas para o tratamento de diabetes”, explicou a ministra.
“É motivo de orgulho sabermos que a produção da empresa no Brasil é responsável por 15% do fornecimento mundial”, complementou.
A insulina a ser entregue pela empresa Novo Nordisk é produzida em planta localizada em Montes Claros (MG), reconhecida como a maior fábrica de insulinas do Brasil e da América Latina, com cerca de 2.000 funcionários.
A pedido do Ministério Público (MP)estadual, a Justiça determinou que o município de Feira de Santana providencie a imediata disponibilização com regularidade das insulinas do tipo normal e NPH, bem como dos insumos necessários ao tratamento da diabetes em todas as unidades de saúde básica da cidade.
Segundo o promotor Audo Silva Rodrigues, autor da ação, durante a investigação foram encaminhadas representações ao MP relatando recorrente falta da insulina nas unidades de atenção básica, bem como ausência de materiais para aplicação do medicamento. ‘A gestão do fornecimento de insulinas NPH é de responsabilidade do ente municipal, de modo que o Poder Público deve concentrar esforços visando evitar a inconsistência na dispensação de medicamentos e insumos de uso contínuo, sob pena de significativos riscos para os pacientes’, destacou o promotor de Justiça.
Na decisão, o juiz Nunisvaldo dos Santos determinou que todas as unidades de saúde básica do município de Feira de Santana realizem a dispensação de medicamentos, e não permitam o desabastecimento do referido fármaco e insumos, ainda que de forma pontual, no prazo de 30 dias, contados a partir da data da decisão publicada no dia 23 de março.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
João Roma
"Essa é uma suprema injustiça. Já estava sendo ventilada a todos e ninguém esperava diferente de personagens que ao invés de cumprir o seu papel de julgadores, têm sido personagens da política, justamente descumprindo o seu maior compromisso que é defender a Constituição".
Disse o ex-deputado federal e ex-ministro da Cidadania, João Roma, atualmente presidente estadual do PL ao comentar o impacto da condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro no processo eleitoral e os planos da legenda para 2026 na Bahia.