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imane khelif
Atual campeã olímpica da categoria até 66kg do boxe, a argelina Imane Khelif, de 26 anos, afastou os rumores de aposentadoria. Em entrevista ao jornal italiano La Gazzetta dello Sport, a atleta afirmou que pretende seguir no esporte e disputar mais uma medalha nos Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028.
Para isso, porém, Khelif terá de superar um novo obstáculo: a política de teste genético obrigatório implementada pela World Boxing, federação internacional responsável pelo boxe olímpico. A boxeadora está suspensa até passar pelo exame, o que a impedirá de competir no Mundial de Liverpool, entre os dias 4 e 14 de setembro.
“Isso prejudica não apenas o atleta, mas também o próprio espírito do esporte, que deve ser baseado na transparência e no respeito mútuo. Quero continuar lutando para calar os céticos”, afirmou a campeã.
Polêmica em Paris e suspensão atual
Durante os Jogos Olímpicos de Paris 2024, Khelif foi alvo de notícias falsas que a acusavam, sem provas, de ser uma mulher transgênero. Agora, de acordo com as novas regras, qualquer boxeador que tiver o gênero formalmente questionado fica automaticamente suspenso até a realização do teste.
Por causa disso, a argelina já ficou fora da etapa de Eindhoven da Copa do Mundo, em junho, e seguirá afastada em setembro. Sua última luta oficial foi justamente na conquista do ouro olímpico.
“Infelizmente, enfrentei uma situação que outros atletas já vivenciaram no passado e ainda enfrentam hoje. Minha experiência nos Jogos Olímpicos mostra que qualquer atleta pode ser vítima. O que aconteceu foi muito prejudicial, mas consegui manter o foco e não me deixar influenciar pelo barulho da mídia. Respeito as regras como estão escritas”, completou.
Como funciona o teste genético
A nova política da World Boxing foi anunciada em maio de 2025 e, segundo a entidade, tem como objetivo “garantir a segurança e a igualdade de condições entre homens e mulheres”.
O exame será obrigatório para todos os boxeadores com mais de 18 anos que desejem competir em eventos oficiais a partir de agora. A metodologia usa PCR (reação em cadeia da polimerase), com coleta de material por swab nasal, saliva ou sangue. O objetivo é identificar a presença ou ausência do cromossomo Y.
- Categorias masculinas: elegíveis atletas designados homens no nascimento (cromossomo Y presente) ou com DSD (diferença de desenvolvimento sexual) em que ocorre androgenização masculina.
- Categorias femininas: elegíveis atletas designadas mulheres no nascimento (cromossomo XX ou ausência do cromossomo Y) ou com DSD em que não ocorre androgenização masculina.
Se uma atleta inscrita na categoria feminina apresentar cromossomo Y no exame, o caso será encaminhado para especialistas independentes avaliarem com base em análises clínicas, hormonais e anatômicas.
A entidade informou ainda que o protocolo também passará a ser aplicado aos homens a partir de 2026.
A polêmica em volta da campeã olímpica Imane Khelif ganhou um novo capítulo. Agora, a boxeadora se prepara para processar o site Le Correspondant, que na época das Olímpiadas de Paris 2024, publicou um suposto laudo médico que afirmava que a lutadora tem cromossomos masculinos XY.
O comitê olímpico Internacional (COI) se posicionou por meio de um comunicado oficial, afirmando estar ao lado de Imane Khelif e que também irá preparar uma ação judicial contra o site.
“Compreendemos o fato de Imane Khelif ir à Justiça contra as pessoas que comentaram sobre sua situação durante os Jogos Olímpicos de Paris-2024 e preparamos uma ação em resposta aos últimos artigos de imprensa”, disse o comunicado do COI.
A organização ainda ressaltou que não vai se pronunciar a partir do momento em que uma ação judicial estiver em andamento.
“O COI não fará nenhum comentário enquanto houver uma ação judicial em curso, nem sobre os artigos de imprensa e sobre os documentos não verificados, cuja origem não pode ser confirmada”, completando a nota.
A pugilista de 25 anos se tornou campeã olímpica de boxe na categoria peso-meio-médio (até 66kg) após derrotar a chinesa Liu Yang por decisão unânime dos jurados.
Imane Khelif, vítima de polêmica envolvendo gênero nos Jogos Olímpicos de Paris, estrelou a capa da revista Vogue Arábia. Campeã olímpica na categoria até 66 kg, a pugilista da Argélia teve que lidar com notícias falsas de que seria trans durante o torneio.
A atleta, no decorrer dos jogos, foi atacada com discursos de ódio e se tornou o centro de uma briga da Associação Internacional de Boxe (IBA) com o Comitê Olímpico Internacional (COI).
A boxeadora foi entrevistada para a revista e contou sobre sua história no esporte e relatou como foi passar pelas críticas.
“Apesar de ganhar a medalha de ouro, aquele acontecimento pareceu uma vida inteira. As experiências foram múltiplas e variadas num incidente isolado. Consegui superar tudo graças à minha fé em Deus, em mim e no meu sonho. Sem esses desafios, eu nunca teria me tornado uma campeã”, afirmou a medalhista.
Depois dos Jogos Olímpicos, Imane afirmou que irá migrar para o boxe profissional na categoria meio médio de até 66kg.
Após a polêmica envolvendo a pugilista, a Organização Mundial de Boxe (WBO) negou as notícias falsas de que Khelif seria banida e ficaria sem a medalha de Paris por não ter passado nos testes de elegibilidade de gênero.
A boxeadora argelina Imane Khelif, campeã olímpica na categoria -66kg, gerou uma série de polêmicas nas redes sociais ao ser errôneamente confundida com uma mulher trans que estava competindo contra mulhers cis-gênero, principalmente depois que a lutadora italiana Angela Carini desistiu da luta após apenas 46 segundos. Na Argélia, a atleta foi recebida como uma verdadeira heroína, mas continua a receber muito ódio nas redes sociais. E foi justamente nas redes que ela divulgou seu novo visual. Veja como ficou.
Imane Khelif shares her stunning makeover following #Olympics gold medal win for Algeria. pic.twitter.com/UedNNirzxx
— Pop Crave (@PopCrave) August 15, 2024
Em entrevista recente ao AP, a pugilista comentou sobre a campanha de ódio que foi feita contra ela nas redes.
“Honestamente, não gosto de misturar política com esporte. Desporto e política são duas coisas distintas e alguns políticos têm sido injustos comigo . Eles não têm o direito de dizer que sou transgênero. Isto é um grande insulto à minha família, à honra da minha família, à honra da Argélia, às mulheres da Argélia e especialmente ao mundo árabe”, declarou.
“Todo mundo sabe que sou uma garota muçulmana. Se alguém quiser se desculpar comigo, eu aceitarei . Mas para quem não pede desculpas, mando uma mensagem: sou mulher e continuarei mulher. E minha honra está acima de tudo", finalizou.
A argelina Imane Khelif superou a chinesa Uang Liu e se sagrou campeã olímpica do boxe feminino de até 66kg, nesta sexta-feira (9).
“Estou muito feliz. Durante oito anos, este foi o meu sonho e agora sou campeã olímpica e medalhista de ouro”, disse a lutadora após o combate.
A pugilista de 25 anos estava envolvida em polêmicas durante as Olimpíadas de Paris, por ter sido desclassificada do Campeonato Mundial depois de alegarem ter sido reprovada em testes hormonais, uma situação que gerou grande controvérsia.
Por conta do desentendimento entre o Comitê Olímpico Internacional e a Associação Internacional de Boxe entre a reconhecer como atleta feminina ou não, Khelif sofreu muitos ataques.
Imane venceu a final por decisão unânime dos juízes, sendo ovacionada pelo público presente nas arquibancadas. Foi a segunda medalha da Argélia, a segunda de ouro.
Uma luta de boxe nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 tem gerado polêmica antes e após acontecer. A disputa entre a italiana Angela Carini e a argelina Imane Khelif, uma boxeadora que nasceu com uma anomalia genética, causou polêmica, incomodou o governo do país europeu e fez a italiana desistir da luta com 46 segundos. A Itália reclama que Imane Khelif é uma mulher trans.
Reprovada em testes realizados pela Associação Internacional de Boxe (IBA) durante o Mundial de 2023 por conta dos altos índices de testosterona, Khelif foi autorizada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) a participar das Olimpíadas de 2024 isso gerou uma onda de insatisfação na Itália. No entanto, Khelif se apresenta e se identifica como mulher cisgênero.
"É muito preocupante saber que duas pessoas transgênero foram admitidas nas competições de boxe feminino, homens que se identificam como mulheres e que, em competições recentes, foram excluídos. É surpreendente que não existam critérios certos, rigorosos e uniformes, e que precisamente nos Jogos Olímpicos, que simbolizam a lealdade, possam haver suspeitas de uma competição desigual e até potencialmente arriscada", alertou Eugenia Roccella, ministra da Família da Itália. O país europeu é governado pela extrema direita, cuja administração apresentou comportamento transfóbico em outros momentos, em meio ao avanço do conservadorismo na região.
Na manhã desta quinta-feira (1º), durante os primeiros segundos de combate, Angela Carini desistiu do combate após 46 segundos. Em entrevista após a luta, a boxeadora falou sobre o motivo da desistência.
“Levei a segunda pancada no nariz e doeu muito meu nariz, não tive vontade de continuar". (Atualizada às 12h46)
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Valdemar Costa Neto
"Tem chance! Essa discussão será feita pelo secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, com nossos ministros, e eles vão se entender. Não tenho dúvida disso. Queremos ver nossa situação melhorar, não piorar. Mas não acho que, por isso, o Trump vá abandonar o Bolsonaro".
Disse o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, declarou que não tem dúvidas de que o governo Lula (PT) “vai se entender” com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nas negociações sobre o tarifaço imposto ao Brasil.