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Em partida válida pela terceira fase da Copa do Brasil Feminina, disputada na tarde desta quarta-feira (6), no Estádio Castor Cifuentes, em Nova Lima, em Minas Gerais, Cruzeiro e Corinthians empataram por 1 a 1 no tempo regulamentar. A vaga nas oitavas de final foi decidida nos pênaltis, e o time paulista levou a melhor, convertendo quatro cobranças e garantindo a classificação.
O Corinthians abriu o placar aos 28 minutos do primeiro tempo, com Vic Albuquerque. A atacante aproveitou erro da defesa cruzeirense, roubou a bola ainda fora da área e finalizou rasteiro para marcar.
O Cruzeiro reagiu nos acréscimos da etapa inicial. Após cobrança de falta de Byanca Brasil, Isabela, ex-jogadora do Corinthians, subiu de cabeça e empatou a partida aos 48 minutos.
Durante o intervalo, Isabela fez críticas públicas à antiga equipe. Em entrevista ao SporTV, ela afirmou que a questão se trata de uma falta de respeito.
"Todo mundo sabe o que está acontecendo em questão de pagamento das atletas que saíram do Corinthians, eu sou uma delas. Eu acho uma falta de respeito com as jogadoras que saíram, porque só a gente não recebeu. Por que tem que acertar com quem está (no clube), e quem fez história junto não acertaram até agora? É só ter um pouco de consciência, porque enquanto a gente estava lá a gente tinha um respeito pela camisa, e tem que ter com as atletas também”, declarou a atleta.
No segundo tempo, o jogo seguiu equilibrado, mas sem alterações no placar. A definição foi para as penalidades, e o Corinthians converteu todas as quatro cobranças. Nicole defendeu o chute de Byanca Brasil, e Gisseli mandou por cima. Coube a Mariza marcar a última cobrança e confirmar a vaga do Timão nas oitavas de final.
O West Ham United deu um passo inovador nesta segunda-feira (4) ao anunciar uma parceria com a Modibodi, marca australiana especializada em roupas absorventes. Com o acordo, o clube se torna o primeiro da Barclays Women’s Super League (WSL) a exibir uma marca desse segmento nos shorts do uniforme oficial de sua equipe feminina.
A parceria cumpre diretamente uma demanda antiga das atletas, que vinham optando por utilizar shorts escuros durante o período menstrual, em busca de mais conforto e segurança em campo. A colaboração também prevê o desenvolvimento de uma linha exclusiva de roupas voltadas para a prática esportiva durante o ciclo menstrual — incluindo calções projetados para evitar vazamentos e garantir maior liberdade de movimento.
Com o lema “Seu corpo não é uma barreira”, a campanha promovida pela Modibodi visa ampliar o debate sobre inclusão, confiança e autonomia de pessoas que menstruam, encorajando a prática esportiva sem limitações impostas por questões menstruais.
Fundada em 1991, a equipe feminina do West Ham disputa atualmente a elite do futebol feminino na Inglaterra. Desde 2018, o clube tem reforçado o investimento na profissionalização do departamento feminino, que hoje conta com estrutura própria e manda seus jogos no Chigwell Construction Stadium, em Dagenham.
É ÊNEA! Brasil e Colômbia fizeram, na noite deste sábado (2), no Estádio Casa Blanca, em Quito, a grande final da Copa América Feminina 2025. Em um jogo eletrizante do começo até o final, oito gols foram marcados, sendo quatro para cada lado. Nos pênaltis, Lorena pegou dois e garantiu a nona taça da Seleção Brasileira no torneio!
Brasil e Colômbia disputaram o título em quatro edições: 2010, 2014, 2022 e 2025. A seleção brasileira conquistou todas as taças nas finais.
Considerada por muitos a maior da história do futebol feminino, Marta saiu do banco e marcou dois gols que ajudaram o Brasil a conquistar o torneio. Angelina e Amanda Gutierres também marcaram para o Brasil.
Finalistas, Brasil e Colômbia estão garantidas nas Olímpiadas de Los Angeles, em 2028.
Brasil e Colômbia fazem neste sábado (2), às 18h, no Estádio Casa Blanca, em Quito, a grande final da Copa América Feminina 2025. O duelo repete a decisão da última edição, em 2022, quando a Seleção Brasileira ficou com o título.
As duas equipes já se enfrentaram na fase de grupos desta edição, em um empate sem gols, quando ambas já estavam classificadas para o mata-mata. Agora, o clima é diferente: vale a taça e a glória continental.
Com a presença na final, Brasil e Colômbia também garantiram vaga nos Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028. Já Argentina, Uruguai e Paraguai disputarão o Pan-Americano de Lima 2027.
O Brasil chega à decisão como maior campeão do torneio, com oito títulos conquistados, enquanto a Colômbia busca um troféu inédito. Na última Copa do Mundo Feminina, em 2023, a seleção colombiana foi destaque da América do Sul, chegando às quartas de final. O Brasil, então dirigido por Pia Sundhage, acabou eliminado ainda na fase de grupos.
ONDE ASSISTIR
A grande final terá transmissão ao vivo da Globo (TV aberta), TV Brasil (TV aberta) e SporTV (TV fechada), às 18h.
ESCALAÇÕES
Brasil – Após cumprir suspensão contra o Uruguai, a goleira Lorena deve reassumir a titularidade. Yaya é dúvida após sofrer um choque no olho na última rodada da fase de grupos.
Provável time: Lorena; Fátima Dutra, Isa Haas, Tarciane e Antônia; Duda Sampaio, Angelina e Luany; Marta, Gio e Amanda Gutierres.
Colômbia – Com todas as titulares à disposição, incluindo a estrela Linda Caicedo, a equipe deve repetir a formação da semifinal contra a Argentina.
Provável time: Kate Tapia; Carolina Arias, Daniela Arias, Jorelyn Carabalí e Daniela Caracas; Lorena Bedoya, Catalina Usme, Leicy Santos, Linda Caicedo, Mayra Ramírez e Valerin Loboa.
ARBITRAGEM
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Árbitra: Dione Rissios (CHI)
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Assistentes: Marcia Castillo (CHI) e Leslie Vasquez (CHI)
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VAR: Augusto Menéndez (PER)
A paixão e o entusiasmo do público brasileiro pelo futebol é quase unânime. Com diversas variações e categorias, o esporte vem rompendo as barreiras de gênero ao longo dos anos. Neste sábado, 19 de julho, dia em que se comemora o Dia Nacional do Futebol, o Bahia Notícias se debruça sobre uma das principais categorias desta modalidade: o futebol feminino. Em meio a incentivos públicos e das federações, a falta de visibilidade e o sonho das atletas, como é realizada formação de talentos na Bahia.
Para entender esse cenário, o BN conversou com o avaliador de atletas e ex-treinador, Leon Ferreira. Para ele, que já passou pela equipe técnica de times femininos como Bahia, Galícia e Lusaca, uns dos mais consolidados do estado, afirma que a estrutura do futebol feminino no Nordeste ainda é aquém do que se observa no Sudeste.
“A diferença está realmente muito grande. Lá [na região Sudeste] já tem, além do Campeonato Paulista, a Copa Paulista, tem todas as bases. Os clubes são quase todos profissionais. Aqui, a gente tem três clubes que pagam apenas as atletas, e nos outros clubes as meninas jogam por amor. [Jogam] Porque gostam ou querem crescer, jogam para gravar seu material, ou jogam apenas por amor mesmo. Então, a diferença continua muito grande com relação à São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul também”, define.
Foto: Arquivo pessoal
Leon afirma que apesar das dificuldades, o crescimento da categoria é iminente, não só na Bahia, mas no Nordeste como um todo.
“Eu creio que a gente está avançando, porque a gente agora vai ter os campeonatos baianos de futebol feminino de base, sub-15, sub-17, a sub-20. Então, tem mais clubes entrando na categoria, como Boca Juniors; da Argentina tem uma escolinha aqui e vai colocar um clube feminino. Tem o Vitória que já tem sua divisão de base. Então está crescendo”, afirmou o treinador.
Conforme regulamentação da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), desde 2019, os times de futebol da Série A do Brasileirão masculino são obrigados a montar times para disputar a categoria feminina. Em 2023, a CBF sugeriu ainda ampliar a obrigatoriedade para outras divisões do campeonato masculino, como a Séries B, C e D até 2027. A data-limite, estipulada pelo ex-presidente Ednaldo Rodrigues, não é aleatória, já que em 2027, o Brasil vai ser sediar a Copa do Mundo de Futebol Feminino pela primeira vez.
Apesar da falta de avanço na meta divulgada, Leon defende que o que foi feito, já causa bons reflexos no cenário esportivo.
“As meninas estão sonhando, estão colocando o seu sonho em prática. Antigamente já se sonhava, mas agora bem mais. Se abriram várias divisões do campeonato do brasileiro, as competições estaduais. Os clubes da primeira divisão, por exemplo, são obrigados a colocar times femininos também, quem sobe para a primeira divisão tem que colocar time feminino. Então, eu creio que isso, de forma crescente, está acontecendo”, ressalta.
CULTIVO DE TALENTOS
O crescimento da categoria feminina de futebol na Bahia se reflete diretamente no avanço dos campeonatos profissionais e amadores. No calendário esportivo da Federação Baiana de Futebol (FBF), existem duas competições oficiais: O Baianão Feminino e o Baianão Feminino Sub 17, mas outras organizações ainda promovem outras competições, como a Copa Loreta Valadares, Liga Poeirão e a Copa CBX, além dos eventos no interior do estado.
Em entrevista ao Bahia Notícias, a coordenadora do Núcleo Mais Mulheres no Esporte da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), Juliana Camões, deu mais detalhes sobre a manutenção da Copa Valadares, que, em 2025, chega a sua 4ª edição.
Responsável pela Copa Loreta Valadares, a gestora contou que ela foi criada a partir de um apelo das atletas.
“Copa Loreta Valadares iniciou através de uma iniciativa mobilização de mulheres pioneiras, a gente costuma falar, chamá-las de pioneiras, do futebol, feminino no estado da Bahia. É uma idealização que partiu delas e ela veio tomando o corpo diante de suas edições”, destacou.
Copa Loreta Valadares 2024 - Foto: João Ubaldo / Ascom Sudesb
A Copa foi ganhando robustez a cada edição. Atualmente, tem três categorias: a adulta, a sub-17 e sub-15, que é a mais recente adição. “A ideia da (categoria) sub-15 é, também, além do fomento do esporte, começar a trabalhar as atletas de base, as meninas, as mulheres em formação. A gente já vai fazendo base para o futebol feminino, que é uma coisa que não existe ainda de forma efetiva”, afirma.
Para garantir uma competição minimamente equitativa, Juliana destacou que tudo é pensado para dar suporte às mulheres em várias frentes: desde os uniformes pensados para corpos femininos, a disponibilização de chuteiras e luvas a todas as atletas e equipamentos estruturais que comportem a dimensão do evento.
“A gente conseguiu observar a necessidade do suporte, principalmente para elas poderem treinar e jogar numa condição pelo menos semelhante umas às outras. E também para poder estimular essas meninas mais jovens, porque a partir daí, quando entra na adolescência é uma fase que inicia os conflitos, muitas vezes elas abandonam a prática esportiva e a gente percebe que existem muitos talentos a serem revelados”, ressaltou a coordenadora da competição.
Juliana Camões revelou ainda que as inscrições para a edição de 2025 devem ser divulgadas em breve e a expectativa é receber mais de 900 atletas na competição. “A realização da política pública com relação ao esporte feminino, ela é, sem dúvidas, fundamental, porque é no momento dessa observação que a pessoa que está ali numa situação desfavorável se sente segura num amplo sentido, no latosenso mesmo, para poder praticar o esporte”.
Vitória na Copa Loreta Valadares 2024 - Foto: João Ubaldo / Ascom Sudesb
Como “olheiro” e avaliador, Ferreira reforça a importância das competições para a revelação de talentos. Mas para ele, o trabalho de dar visibilidade ao futebol feminino não se restringe ao trabalho como avaliador. Há 15 anos, Leon Ferreira é o administrador da página @futebolfemininodabahia, com mais de 12 mil seguidores nas redes sociais. Por meio do perfil, o avaliador ajuda a divulgar eventos e notícias sobre o futebol feminino em toda a Bahia. De eventos escolares a informações sobre a seleção brasileira, Leon conta que o trabalho é mais social do que comercial.
“Eu estava no futebol masculino e começaram a vir treinar comigo algumas meninas, então resolvi criar algo só para elas. Depois de alguns projetos [como treinador], eu queria divulgar notícias e apoio ao Futebol Feminino da Bahia, então criei o perfil. Começou no Facebook e foi crescendo a medida que as redes iam sendo criadas. Hoje temos 15 anos”, afirmou.
Pelo perfil, Leon viaja para entrevistas e coberturas das competições, além de abrir espaço para divulgar jovens talentos. Algumas delas que já encontraram seu caminho para o futebol profissional.
Para Juliana, a visibilidade dá resultado nas arquibancadas. “Acho que é fundamental para se dar visibilidade, para se proporcionar o caminho, mais uma vez, da revelação dos talentos do futebol feminino no estado da Bahia”, diz.
“A frequência de público no estádio de uma edição para outra, já teve um público maior. A gente já tem trabalhado divulgação de horários, colocar as partidas em horários que sejam acessíveis, para que a fãs, famílias, s o público que é amante do futebol esteja presente. Também existe um apelo com relação à vinda da Copa do Mundo do Futebol Feminino em 2027 para o Brasil. Então, isso já movimenta as pessoas, já causa um pouco mais de curiosidade, porque querendo ou não, futebol masculino ou feminino é a modalidade esportiva do futebol, e são paixões”, completa a gestora.
Copa Loreta Valadares 2024 - Foto: João Ubaldo / Ascom Sudesb
DO SONHO À REALIDADE
O caminho até o destaque no futebol feminino baiano ainda é repleto de obstáculos, mas também de histórias que inspiram. Na última quinta-feira (17), Milena Oliveira, jogadora do Doce Mel, foi considerada a craque da Série A3 do Brasileirão Feminino. A premiação foi feita pela página Turbilhão Feminino, nas redes sociais e a atleta contou com 529 votos para conquistar o título de melhor jogadora do torneio.
Natural de Salvador, Biro Biro, como também é conhecida, construiu sua trajetória enfrentando as limitações que ainda cercam o esporte no estado, desde a falta de estrutura nas categorias de base até a escassez de visibilidade. Em conversa com o Bahia Notícias, a jogadora contou o começo da sua história no esporte e relatou a primeira oportunidade que recebeu no futebol baiano, ainda em 2019.
“Eu sonhava em me tornar atleta profissional de futebol. Sempre tive o apoio da minha mãe, apesar de não ser o sonho dela. Então, quando eu era novinha, meu tio Luiz me colocou em uma escolinha de futebol. Já em 2019, fiz parte da primeira peneira do Bahia. Na época tinha 17 anos. Graças ao Nonato, que me preparou, me treinou, me passou as coordenadas, fiz a peneira com mais de 200 meninas e passei na primeira fase, passei na segunda e na terceira até que eu atuei pelo Bahia no Brasileiro Sub-18. Depois disso, fiquei no Lusaca, e depois fui fazer uma avaliação no Vitória.", disse a camisa 2 do Azulão.
Milena Oliveira pelo Doce Mel - Foto: Arquivo pessoal
Durante a competição feminina, o Doce Mel foi a equipe baiana que chegou mais longe, mas sofreu uma derrota por 6 a 1 nas semifinais do torneio e não avançou para a fase final. Apesar da eliminação, o clube garantiu a vaga na Série A2 do Brasileirão de 2026 e será e será a segunda equipe a representar o estado na competição, que também conta com o elenco feminino do Vitória.
Nos holofotes do esporte baiano, Milena citou a sua perspectiva sobre a formação de atletas no estado, e revelou que a equipe de Jequié e o Vitória são os principais clubes nas categorias de base femininas. Além disso, a craque aproveitou para destacar as dificuldades que as mulheres enfrentam no futebol profissional.
“O Vitória dá muita oportunidade ao meu ver, nas categorias de base, porque eles realmente estão disputando o Brasileiro Sub-17. Eles fazem peneiras, fazem testes, então eu acho que eles dão bastante oportunidade. Ainda acho que hoje os clubes mais que revelam atleta mesmo é o Doce Mel e o Vitória. Por exemplo, no Doce Mel tem atletas que saíram do clube e, assim como a Claudinha, foram para o Fluminense, tem gente que tá na Turquia, tem Sol que tá no Palmeiras. Mas, apesar disso, precisamos de mais visibilidade. O Doce Mel agora, provavelmente, não vai participar do estadual justamente por conta da falta de investimentos. O nosso treinador honra com os compromissos e tudo que ele fala. Ele quer dar total assistência pra gente. Nos trata como atleta assim como merecemos, paga e oferece todo o apoio, alojamento, quarto com ar condicionado, duas meninas por quarto. Tínhamos 20 meninas no alojamento, a alimentação até sobrava. Tivemos que doar no final da competição. Apesar de também ser o vereador de lá, não tem como arcar com um time sozinho. Então, realmente é complicado, porque creio que a maior parte dos clubes baianos passa por isso também.”, desabafou.
Milena Oliveira em sua passagem pelo Vitória - Foto: Arquivo pessoal
Além de já ter colecionado passagens pelo Sub-18 do Bahia e na equipe profissional do Vitória, Milena ainda teve seu nome no Estanciano, de Sergipe, Vila Nova, de Goiânia e Lusaca, de Dias D'ávila, interior da Bahia.
A Seleção Brasileira feminina entra em campo nesta sexta-feira (27), às 16h10 (horário de Brasília), para enfrentar a França em amistoso internacional no Stade des Alpes, em Grenoble.
O duelo marca o último teste da equipe comandada por Arthur Elias antes da disputa da Copa América, que começa no dia 12 de julho, no Equador.
Brasil e França têm um histórico equilibrado de confrontos, com vantagem para as europeias. Em 13 partidas, foram sete vitórias das francesas, cinco empates e apenas um triunfo brasileiro, conquistado nos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024, por 1 a 0, no Stade de la Beaujoire, em Nantes. O único gol daquela vitória histórica classificou o Brasil para as semifinais da competição.
As seleções se enfrentaram três vezes em Copas do Mundo. No Mundial de 2003, empataram em 1 a 1 na fase de grupos. Em 2019, a França venceu por 2 a 1 nas oitavas de final. Já em 2023, as francesas voltaram a levar a melhor, também por 2 a 1, desta vez na fase de grupos.
O amistoso ocorre em meio a um bom momento da equipe brasileira. Com vitórias recentes sobre Japão e Estados Unidos, o Brasil alcançou a quarta colocação no ranking mundial da Fifa, sendo sua melhor posição em mais de dez anos. A Seleção Brasileira subiu quatro posições desde a última atualização, em junho. A França, por sua vez, ocupa atualmente o décimo lugar.
Na última Data Fifa, o Brasil venceu o Japão duas vezes em São Paulo: 3 a 1 no dia 30 de maio e 2 a 1 em 2 de junho. Antes disso, em abril, a equipe superou os Estados Unidos por 2 a 1 em solo americano, um resultado histórico. Foi a primeira vez que a Seleção Feminina venceu a líder do ranking mundial dentro dos Estados Unidos.
A partida contra a França servirá como termômetro final para a preparação rumo ao título da Copa América.
A Seleção Brasileira Feminina subiu quatro posições e agora ocupa o 4º lugar no ranking mundial da FIFA, conforme atualização divulgada pela FIFA na manhã desta quinta-feira (12). O novo posto representa a melhor colocação da equipe em mais de dez anos — a última vez que o Brasil figurou entre as quatro primeiras foi em dezembro de 2013.
O salto no ranking se deu pelas vitórias recentes sobre duas potências do futebol feminino. Em abril, o Brasil venceu os Estados Unidos, líderes do ranking, por 2 a 1, quebrando um tabu e conquistando sua primeira vitória sobre as norte-americanas em solo adversário. Já contra o Japão, ex-número 6 do mundo, a Seleção venceu dois amistosos: 3 a 1 no dia 30 de maio e 2 a 1 no dia 2 de junho. Com os resultados, as japonesas caíram para a 7ª colocação.
Foto: Divulgação/CBF
Com os triunfos recentes, o Brasil somou 26,92 pontos na atualização, alcançando um total de 2.004,31 — o maior ganho entre todas as seleções nesta edição do Ranking da Fifa.
Atualmente, 177 seleções são avaliadas mensalmente em uma lista que passou ser publicada desde 2003. A liderança segue com os Estados Unidos, mesmo após a derrota para a equipe brasileira. Veja as posições abaixo:
Foto: Divulgação/Fifa
PRÓXIMOS COMPROMISSOS
O Brasil segue mirando a disputa da Copa América Feminina 2025. A competição acontece entre os dias 12 de julho e 2 de agosto, em Quito, no Equador, reunindo 12 seleções sul-americanas.
Ao todo, 23 atletas já foram convocadas pelo técnico Arthur Elias e entre os destaques da lista estão a presença da veterana Marta, e da jovem promessa Jhonson, considerada uma das grandes apostas da nova geração.
Antes da estreia no torneio, o Brasil realiza um amistoso preparatório contra a França, marcado para o dia 27 de junho, em Grenoble. Será o reencontro das seleções após as quartas de final dos Jogos Olímpicos de Paris, quando a equipe brasileira venceu as francesas por 1 a 0.
O novo presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Samir Xaud anunciou investimentos em formação e novos patrocínios para o futebol feminino do país. O pronunciamento foi feito antes da convocação da Seleção Brasileira Feminina para a disputa da Copa América 2025.
"O futuro depende da formação de novas atletas. As categorias de base serão essenciais para revelar talentos, fortalecer a competitividade e esparramar a cultura de futebol feminino por todo o país. A valorização dessas atletas é uma prioridade. Seguimos firmes no propósito de oferecer oportunidades e infraestrutura para o desenvolvimento do futebol feminino brasileiro.”, afirmou o gestor.
Além disso, o dirigente também falou sobre as tratativas com possíveis novos patrocinadores do futebol feminino brasileiro, visando uma melhora financeira na área.
“Também temos trabalhado intensamente para o fortalecer o esporte financeiramente. Em breve, anunciaremos novos patrocinadores e investimentos que irão garantir ainda mais estrutura de crescimento para o futebol feminino no Brasil. Estamos avançando com parcerias estratégicas que colocarão a nossa modalidade em outro patamar, consolidando a sustentabilidade e a visibilidade do nosso esporte", completou Xaud.
A Copa América Feminina acontecerá entre os dias 12 de julho e 2 de agosto, em Quito, no Equador. A competição vai reunir 12 seleções sul-americanas para disputar pelo título continental.
O técnico Arthur Elias apresentou as atletas selecionadas para defender a camisa Canarinha durante os duelos. Dentre os nomes revelados, Marta e Jhonson, jovem promessa da geração brasileira, estiveram presentes na lista.
A Seleção Brasileira Feminina Sub-17 começou com o pé direito sua campanha no Campeonato Sul-Americano da categoria. Na noite desta quinta-feira (1º), a equipe venceu o Peru por 2 a 0 no Estádio Francisco Rivera Escobar, na cidade de Palmira, na Colômbia. Os gols da partida foram marcados por Gabi Pusch e pela zagueira peruana Huaylupo, contra.
Com o resultado, o Brasil inicia a competição na liderança do Grupo B, que conta ainda com Uruguai, Bolívia e Equador. Já o Grupo A é formado por Argentina, Colômbia, Paraguai, Venezuela e Chile. As três melhores seleções de cada chave avançam ao hexagonal final, e as quatro melhores da competição garantem vaga para o Mundial Sub-17, que será realizado entre 17 de outubro e 8 de novembro no Marrocos.
O torneio está em sua nona edição, e o Brasil soma cinco títulos e dois vice-campeonatos. A equipe busca o hexacampeonato e tenta manter a hegemonia continental. Entre os principais adversários, a Colômbia desponta como principal concorrente, com uma base sólida no futebol feminino de base.
O próximo compromisso da Seleção Brasileira será no sábado (3), às 21h (horário de Brasília), contra a Bolívia. A partida terá transmissão ao vivo pelo canal SporTV.
Nascida na Rua São Benedito, em Pau da Lima, bairro periférico de Salvador, Laís Araújo carrega consigo não somente a origem humilde, mas também a “força e a resiliência” de quem moldou o próprio destino com a bola nos pés. Zagueira do Benfica e multicampeã em Portugal, a baiana de 29 anos vive o auge da carreira, sem jamais esquecer de onde veio.
“Eu era a única menina jogando futebol com os meninos da minha rua. Jogava descalça, com alegria, em um ambiente marcado pela falta de infraestrutura e pela violência”, relembrou Laís, em entrevista ao Bahia Notícias.
Foi nesse cenário que surgiu a oportunidade que mudaria sua vida: um observador a viu em ação e a levou ao CEFAB (Centro de Formação de Atletas da Bahia), projeto social fundado em São Marcos, onde Laís se tornou a primeira menina a treinar. “Ali eu acreditei que poderia sair da favela e trilhar meu caminho no futebol.”
Laís ao lado de Wilson e Paulinho, responsáveis por observarem a defensora; no registro seguinte, a zagueira surge posando para foto após receber chuteira ao jogar com os meninos da rua | Fotos: Acervo Pessoal
A trajetória da defensora ganhou o mundo. Antes de chegar ao Benfica em 2023, passou por Estados Unidos, Noruega, Austrália, Chipre e Espanha. Cada país, uma nova lição. “As experiências internacionais foram essenciais para meu crescimento tático e mental. Aprendi a ser versátil, joguei como falsa 9, volante e hoje sou zagueira. Essa vivência me fez enxergar o jogo de várias formas”, explicou.
No Benfica, Laís encontrou o cenário ideal para consolidar o talento lapidado nos campos improvisados da Bahia. Em menos de dois anos, conquistou seis títulos nacionais com as Águias. “É desafiador e realizador. O clube é ambicioso, exige o máximo e isso me motiva. Esse sucesso não foi do dia pra noite, é fruto de muita dedicação, mesmo quando os títulos não vinham em outros clubes.”
Foto: Acervo Pessoal
O protagonismo da brasileira também é percebido fora de Portugal. No dia 14 de fevereiro deste ano, o Benfica chegou ao segundo lugar no ranking mundial de clubes da IFFHS, e Laís comemorou o feito com o olhar voltado para o futuro. “É incrível fazer parte de um grupo com atletas de seleções fortes como Noruega e Canadá. Isso eleva o nível da liga portuguesa e me ajuda a evoluir diariamente”, destacou.
Laís soma passagens apenas pela Seleção Brasileira de base. Em 2016, ela disputou o Mundial Feminino Sub-20, onde atuou quatro jogos, vencendo uma partida, empatando outra e perdendo duas. Aos 29 anos, a chama de viver o sonho de defender a Amarelinha pela categoria principal ainda vive acesa. Para isso, a zagueira já tem metas bem traçadas. “Quero seguir me destacando e lutar por uma vaga na Seleção. Também temos a Taça de Portugal pela frente. Se chegarmos à final, será minha quarta em quatro anos no país. Um marco.”
Laís Araújo posando em foto ao lado de Marta e Formiga durante o treinamento da Seleção Brasileira | Foto: Acervo Pessoal
A inspiração que Laís representa vai além dos títulos. Para as meninas que, como ela, sonham com uma carreira no futebol, o recado é direto: “Acreditem em vocês, trabalhem duro e tenham fé. Tudo é possível a quem crê. Nunca deixem de sonhar.”
Laís Araújo segue disputando a temporada 2024/2025 e tem compromisso importante já neste fim de semana. Na manhã deste sábado (19), às 10h (horário de Brasília), o Benfica vai jogar pelo jogo de ida das semifinais da Taça de Portugal Feminina contra o Valadares Gaia FC. O duelo será em casa, no Caixa Futebol Campus, palco onde a zagueira baiana vai em busca de mais um título pelo clube.
A temporada passada marcou um ponto de virada para o elenco comandado por uma comissão técnica que apostou na mescla entre juventude e experiência. Na Série A3 do Brasileirão, o Vitória avançou até a semifinal com uma campanha consistente, superando adversários difíceis com uma solidez defensiva e capacidade de decisão em jogos fora de casa.
A eliminação para o Paysandu, nos pênaltis, foi dura, mas não ofuscou o mérito da equipe, que garantiu o acesso mesmo sem chegar à final. No confronto, o Rubro-Negro reverteu a desvantagem do jogo de ida - derrota por 2 a 0 - ao vencer pelo mesmo placar no Barradão, mas foi derrotado por 3 a 1 nas penalidades.
Com a classificação à Série A2, o clube deu início a um novo planejamento. A pré-temporada foi marcada por ajustes táticos, reforços pontuais e foco no condicionamento físico. O objetivo agora é claro: consolidar-se na segunda divisão nacional e brigar por uma das quatro vagas de acesso à elite do futebol feminino.
A última campanha consolidada do Vitória pelo Brasileirão Série A1 foi em 2019. Na ocasião o Rubro-Negro ficou na 9ª colocação, que não deixou a equipe em uma situação de risco e nem em classificação para fase mata-mata, apesar das Leoas terem chegado próximo da zona de playoffs. Apenas cinco pontos separaram o time baiano da segunda etapa da competição.
As Leoas não disputam a elite do futebol feminino brasileiro desde 2020. A campanha pelo Brasileirão daquele ano foi melancólica. Em 15 partidas, a equipe foi derrotada em todas oportunidades, marcando apenas 2 gols e sofrendo 54.
Em 2021, as Leoas de Canabrava foram eliminadas logo na primeira fase da Segunda Divisão Nacional. No ano seguinte, mesmo com a criação da Terceira Divisão Nacional do futebol feminino, o Vitória não disputou a competição, assim como aconteceu em 2023. A queda do futebol disputado pelas mulheres no time rubro-negro também é uma ferida do momento que o clube vivia institucionalmente em diversas áreas estruturais da agremiação.
REESTRUTURAÇÃO E INVESTIMENTO
Em meio a uma ampla reformulação estrutural do Vitória, o clube destinou mais de R$ 2 milhões ao futebol feminino para a temporada de 2025. A coordenadora Maniele Gleize destacou a importância desse aporte.
"Estamos com a previsão de um investimento de mais de R$ 2 milhões somente no futebol feminino. Sobre o planejamento e as contratações, também estamos com a expectativa de reforçar o time. Vamos disputar uma série A2, que não vai ser fácil", disse a coordenadora.
Maniele Gleize também enalteceu a construção de um CT exclusivo para a categoria feminina. Para ela, é uma evolução, visto que no passado, as atletas nem entravam no clube.
"O futebol feminino do Vitória foi criado como um projeto em 2015. Eu participei do processo, eu não era coordenadora ainda, trabalhava em outro setor. Eu via que as meninas nem entravam no clube, elas passavam por uma portaria, que hoje está desativada, entravam numa casinha que era uma rouparia improvisada e depois iam para o campo. Depois das atividades no campo, voltavam para a casinha, trocavam de roupa e iam embora. Então ver isso hoje é perceber uma evolução muito grande, que as meninas têm todo acesso as instalações do clube, têm direito a todos departamentos. São 'pequenas' coisas que fazem muita diferença para a gente, são passos para que a gente conquiste coisas maiores", declarou Many Gleize.
Além da novidade do CT exclusivo e o investimento de R$ 2 milhões, o time feminino do Vitória ganhou um novo patrocinador master, a Fatal Model.
Na última terça-feira (8), o clube anunciou a nova parceria entre a equipe feminina e o site de acompanhantes. A coordenadora ressaltou que o acerto é bem-vindo para a direção, além de acrescentar a "ótima relação" diária como um fator que fortaleça o vínculo.
"O patrocínio da Fatal Model é bem-vindo para a gente. Porque a Fatal Model já é um patrocinador do clube. Já ocupou a manga, agora é a frontal. É o Master 2 do clube e a gente já tá tão familiarizado com a Fatal, a gente já tá tão assim no dia a dia, tendo entregas e demandas com eles, que para a gente é muito normal. Para a gente é comum, temos uma relação ótima com a Fatal", declarou Many.
Foto: Divulgação / Esporte Clube Vitória
A equipe manteve a base que garantiu o acesso em 2024, com destaque para a meio-campista Geisi, artilheira do Campeonato Baiano com 23 gols. Além disso, o clube reforçou o elenco com contratações estratégicas, visando maior competitividade na Série A2.
RETROSPECTO E ADVERSÁRIOS
A estreia do Vitória na Série A2 está marcada para o próximo domingo, 20 de abril, às 18h, contra o Rio Negro, no Estádio Canarinho, em Boa Vista.
Many afirmou que é normal existir um nervosismo no início de temporada, principalmente quando se trata de uma competição nacional. A coordenadora também citou o fato de nunca terem enfrentado algumas equipes, caso do Rio Negro, adversário de um confronto inédito para as Leoas.
"Sempre há uma ansiedade, né? Principalmente porque são times que a gente nunca enfrentou. Como esse time [Rio Negro], gente nunca jogou contra ele. A gente sabe que o ano passado eles estavam na Série A3 também, só que ele faziam parte de outra chave. Então a gente não teve oportunidade de jogar contra. Então é uma surpresa para eles, assim como é uma surpresa para gente também", disse a Maniele.
O Vitória integra o Grupo B da competição, ao lado de Ação (MT), Fortaleza, Itacoatiara (AM), Mixto (MT), Paysandu, Remo e Rio Negro (RR). Na segunda rodada, as Leoas reencontram o Paysandu, adversário que as eliminou na semifinal da Série A3 em 2024, em partida marcada para o dia 26 de abril, às 15h, no Barradão.
Com uma base consolidada, reforços pontuais e um investimento significativo, o Vitória busca não apenas o acesso à elite do futebol feminino, mas também se colocar como a principal força no cenário estadual, almejando o título do Campeonato Baiano, que não conquista desde 2018.
Convidado da edição de número 46 do podcast BN na Bola, que aconteceu na última terça-feira (11), Felipe Freitas, técnico da equipe feminina do Bahia, detalhou o motivo da saída de algumas atletas da categoria Sub-18 que estavam em desenvolvimento.
“Uma vez Menina de Aço, sempre Menina de Aço. Elas tiveram um grau de importância muito alto no ano passado, são atletas muito novas e se não me falha a memória, todas têm em torno de 18 anos. Acompanha aí também a Marta, uma atleta ainda muito mais nova. A decisão sempre é transdisciplinar. Um grande diferencial do Bahia é que esse clube não deixa a decisão centralizada em uma pessoa, porque isso aumenta muito a margem de erro. Foi uma decisão transdisciplinar e dentro desse plano de decisão, ele estava, principalmente, o quanto essas atletas poderiam contribuir para uma Série A1 neste momento, que é uma competição de um grau de dificuldade muito maior, e o quanto o Bahia conseguiria contribuir para o desenvolvimento delas”, explicou o treinador.
Felipe seguiu abordando a justificativa para a ida das jogadoras que atravessam uma fase de evolução e afirmou que não acredita que a categoria de base no futebol feminino deve ser introduzida de qualquer forma.
“Dentro dessas reflexões, fez muito sentido não contar com elas para este momento. Primeiro, por elas. Dentro deste processo, o Bahia tenta encaminhá-las ao longo da carreira e isso foi muito legal, um trabalho capitaneado pela Carol Melo. Nós ainda não temos uma categoria de base formada e isso é importante de dizer. E valorizo, porque não adianta ter e ter uma categoria de base feita ‘às coxas’ como muitos clubes têm feito. Não acredito que é dessa forma que o futebol feminino vai ser alimentado”, declarou o comandante.
A entrevista completa com Felipe Freitas está disponível no canal do Bahia Notícias no YouTube. Deixe seu like, clique no link e aperte o sininho para ficar inteiramente informado.
O técnico do Bahia Feminino, Felipe Freitas, foi o convidado do episódio #46 do BN na Bola, programa transmitido na última terça-feira (11), às 19h. Durante a entrevista com os jornalistas Thiago Tolentino e Bia Jesus, Freitas respondeu a uma pergunta de um internauta sobre sua participação na escolha de reforços para a equipe.
O treinador iniciou explicando que o processo de contratação envolve um estudo detalhado e decisões compartilhadas com a comissão técnica.
"É algo muito debatido. Normalmente, o modelo de jogo já é algo muito claro do que a gente procura. E a partir disso, nós temos vários canais para identificar ou buscar atletas. Desde o nosso trabalho de análise de mercado até indicações de empresários. A gente vai atrás, analisa as competições e faz um estudo minucioso de cada atleta. Isso é debatido semanalmente. Abrimos a discussão para toda a comissão, cada um traz seus pareceres, analisamos vídeos e damos sequência ao próximo passo", contou.
Freitas também detalhou seu papel no contato inicial com as jogadoras e até a condução final das negociações.
"O plano de negociação é dividido em duas vertentes. Em uma delas, eu inicio o contato com a atleta para ver se ela se identifica com o nosso modelo e se ela se vê trabalhando conosco. Explico qual é a estrutura e como funciona o Bahia. Após os trâmites contratuais, a gente se reúne novamente e eu pergunto: 'vamos dar um passo?'. Funciona desta maneira basicamente", concluiu.
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O convidado do podcast BN na Bola desta terça-feira (11) foi Felipe Freitas, treinador do Bahia feminino. Durante a conversa com Thiago Tolentino e Bia Jesus, o técnico destacou que a característica de contratação do Grupo City é muito abrangente, demonstrando um padrão que pode ser identificado em diversas categorias do clube.
“Eu não consigo falar se é um padrão do Grupo City. O que vejo como padrão do grupo é a característica dos profissionais que eles contratam, isso é muito claro. Você vê por característica de modelo de jogo, de como é visto futebol. Posso falar por mim, eu tento ver o futebol como um sistema, de uma maneira mais abrangente do que apenas um aspecto tático ou físico. O futebol engloba muitas coisas e eu vejo muitos profissionais dentro do Bahia com este olhar”, analisou o treinador.
Felipe acredita que esse direcionamento pode criar uma identidade ao Bahia, independentemente das categorias. Para ele, a forma que a SAF trabalha auxilia nas tomadas de decisões dos técnicos, dando mais sentido ao plano mercadológico do City Football Group.
“Você entende mais porque esses estímulos surgem, é uma necessidade de mercado.Você entende cada vez mais essa polivalência em termos de posições e funções, porque ela contribui com que os treinadores consigam tomar decisões melhores sem que precise fazer substituições de acordo com as estratégias necessárias. Então acredito que une as características dos profissionais que eles procuram e essas necessidades mercadológicas fazem com que consigamos criar um padrão muito similar entre as categorias”, concluiu Felipe Freitas.
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O convidado do podcast BN na Bola desta terça-feira (11) foi Felipe Freitas, treinador do Bahia feminino. Durante a conversa com Thiago Tolentino e Bia Jesus, Felipe ressaltou a importância da adição de mais datas no calendário do futebol feminino, e que ainda pode ser feito mais.
“Isso é bem importante. É importante que tenhamos calendário, e é um passo, temos que comemorar todos os passos que nós conquistamos e eles podem ser cada vez melhores. Por exemplo, amanhã, às 15h30, vai ter o sorteio da Supercopa do Brasil, essa informação poderia chegar antes. Nós estamos há 32 sessões treinando, claro que treinamos o ano todo, mas sabendo qual vai ser o próximo adversário, podendo estudar mais, tudo facilita. É importante planejar um pouco mais isso ”, disse Felipe.
O técnico enxerga a Supercopa do Brasil como um torneio importante para a evolução do futebol feminino em diversas regiões do país.
“A Supercopa do Brasil é uma competição curta, sendo que ela tem clubes com nível muito bom e isso é muito importante para a gente, porque faz com que a modalidade evolua.Traz times de várias regiões e isso faz com que o futebol seja trabalhado em muitos estados”, acrescentou.
Para Felipe, mais um passo importante para o desenvolvimento da modalidade é a introdução da Copa do Brasil Feminina no calendário a partir de 2025, e que isso pode dar espaço para novas melhorias na estrutura do futebol feminino, como um Campeonato Brasileiro com dois turnos.
“A Copa do Brasil voltando é muito bom. O retorno é num modelo parecido com o do futebol masculino, é importante e eu ainda vejo que precisamos de mais passos. Na Copa do Brasil, um clube que for eliminado na primeira fase, ele só vai ter um jogo. Então precisamos ainda sim de mais calendário, e talvez o próximo passo seja um Brasileirão com turno e returno, por exemplo. Isso aumentaria bastante a solidez da competição, aumentaria muito o grau de competitividade e daria um calendário mais fixo”, declarou o treinador do Bahia.
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O episódio #46 do BN na Bola recebe nesta terça-feira, às 19h, a presença de Felipe Freitas, treinador da equipe feminina do Esporte Clube Bahia.
Na resenha com Thiago Tolentino e Bia Jesus, Felipe vai contar sobre a sua trajetória na carreira, que inclui passagens importantes pela equipe do Cruzeiro, e alguns times de base, como o Santos e o Sub-20 do Flamengo, onde esteve por último, e detalhar o planejamento para as Mulheres de Aço nesta temporada.
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No último domingo (9), Espanyol e Barcelona se enfrentaram pela 18ª rodada da primeira divisão do Campeonato Espanhol Feminino e o Barça venceu por 2 a 0. Embora seja mais uma vitória para consolidar a fase do Clube Blaugrana, esse não foi o maior destaque do clássico. Um caso de assédio foi o assunto mais abordado sobre a partida. Mapi León, jogadora envolvida na situação, se pronunciou sobre o acontecido.
Aos 14 minutos do primeiro tempo, em um lance de escanteio, Mapi León e Daniela Caracas, jogadora do Espanyol, estavam na grande área buscando um melhor posicionamento para a cobrança de bola parada, no momento em que León fez um gesto que de acordo a nota divulgada pelo Espanyol "violou a privacidade" de Caracas e perguntou para a adversária com a frase “¿Tienes picha?”, que seria uma expressão coloquial em espanhol que se refere ao órgão sexual masculino.
Em resposta, a espanhola de 29 anos afirmou que em momento algum violou ou teve a intenção de violar a intimidade de Daniela Caracas. Mapi declarou que no lance, o que realmente aconteceu é que Daniela se chocou intencionalmente com ela e por reação, León tocou em sua perna e a perguntou "que te pasa?", que em tradução livre seria como: "Qual é o problema?".
Confira o pronunciamento divulgado por Mapi León:
"Eu, Maria Pilar León Cebrián, em relação ao que aconteceu no domingo passado, na partida disputada contra o RCD Espanyol e a polêmica generalizadas nas redes sociais, me vejo na obrigação de dizer o seguinte: Em nenhum momento violei, nem tive a intenção de violar, a intimidade da minha colega de profissão Daniela Caracas. Nas imagens o que aparece é um lance de jogo em que ela se choca comigo intencionalmente e eu toco a sua perna, dizendo em reação ao contato: “Que te pasa?”. Não há nenhum toque na zona íntima nem muito menos a intenção de fazê-lo. Insisto. É um simples lance de de jogo que não merece a dimensão nem a importância que está tendo a notícia. Em nenhum momento me passaria pela cabeça tocar as partes íntimas de nenhuma das minhas colegas, vai contra os meus princípios e eu jamais faria. Condeno o assédio que aparentemente vem sofrendo Daniela nas redes sociais, que não tem nada a ver comigo e demonstro o meu mais sincero apoio. Foi gerado um ruído e uma polêmica acerca do meu nome que só busca afetar a minha imagem e meus princípios, divulgando notícias e atos manipulados para outros objetivos evidentes, na semana em que estamos. Estou muito enojada e decepcionada, e é por isso que reservo o direito de mover ações legais contra quem pretende aproveitar este lance de jogo para me prejudicar e seguir me difamando com provas infundadas"
A goleira Kelly Chiavaro anunciou sua saída do Santos na última quarta-feira (22) e relatou ter sofrido abusos enquanto esteve no clube. A decisão surpreendeu os torcedores, já que o contrato da jogadora não havia chegado ao fim.
Kelly e sua companheira, a atacante Sole James, não compareceram à reapresentação para exames médicos no início da pré-temporada de 2025, levantando dúvidas sobre a permanência de ambas. De acordo com o Diário do Peixe, o casal, que buscava um ambiente mais favorável para cuidar da filha Aurora, chegou a ser excluído dos grupos informativos do clube nas redes sociais.
Contratada em janeiro de 2024, a goleira italiana disputou 12 partidas pelo Santos, acumulando sete vitórias, dois empates e três derrotas em competições como o Campeonato Paulista Feminino, o Brasileiro Feminino e a Copa Libertadores.
NÃO É A PRIMEIRA VEZ
O caso de Kelly Chiavaro não é o primeiro relacionado a denúncias de abuso no futebol feminino do Santos. Em abril de 2024, o técnico Kleiton Lima deixou o clube após ser acusado de assédio sexual. Na época, 19 denúncias anônimas relataram comportamentos inadequados do treinador.
O episódio gerou protestos de jogadoras de outros clubes, como Corinthians, Palmeiras e Avaí, que, durante o hino nacional, cobriram as bocas e ouvidos em forma de crítica ao silêncio em torno das denúncias.
Foto: Rodrigo Gazzanel/Corinthians
A nova contratação do Chelsea se tornou a transferência mais cara da história do futebol feminino. Naomi Girma, do San Diego Wave, será a nova zagueira do clube inglês pelo valor de 1,1 milhão de dólares (R$ 6 milhões), sendo a primeira jogadora negociada neste valor.
A americana é um dos primeiros reforços da equipe dos Blues para esta temporada. Considerada uma das melhores jogadoras da atualidade, a atleta também foi disputada pelo Lyon, da França.
Com o crescimento do futebol feminino, o mercado das atletas também está em ascensão. Em 2024, alguns times geraram receitas com mais de 100 milhões de euros pela primeira vez na história da categoria do esporte, segundo a avaliação feita pelo Deloitte Sports Business Group.
Confira a seguir as 10 equipes femininas donas das maiores receitas de 2024:
1 - Barcelona - € 17,9 milhões
2 - Arsenal - € 17,9 milhões
3 - Chelsea - € 13,4 milhões
4 - Manchester United - € 10,7 milhões
5 - Real Madrid - € 10,5 milhões
6 - Manchester City - € 7,9 milhões
7 - Aston Villa - € 6,3 milhões
8 - Eintracht Frankfurt - € 6 milhões
9 - Liverpool - € 5,7 milhões
10 - PSG - € 4,6 milhões
Nesta sexta-feira (17), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) promoveu uma reunião definitiva que reuniu os representantes de todos os clubes das três Competições Nacionais Femininas (Brasileirão A1, A2 e A3) e das Federações Estaduais. O encontro virtual, que durou seis horas, foi marcado pelo debate de Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, com os dirigentes das agremiações para definir como vai ser o calendário de 2025 e dos próximos anos. Dentre as novidades, um dos maiores anúncios é a Copa do Brasil Feminina, que vai contar com 64 equipes.
“A CBF reforça seu compromisso com o diálogo. Conversamos muito e encontramos o melhor modelo para o futebol feminino crescer ainda mais. O mais importante é que essa reunião gerou resultados significativos. O Brasileiro A1 e A2 serão ampliados nas próximas temporadas. O A1 terá 20 clubes até 2027. Já o A2 estará completo com 20 equipes até 2028. Além disso, aumentamos consideravelmente o número de partidas ao longo do ano, crescemos as competições de base, além de criar nova Copa do Brasil Feminina com 64 equipes", declarou Ednaldo Rodrigues.
A CBF criou a Copa do Brasil Feminina já para este ano de 2025. A competição vai contar com a participação de 64 equipes das três divisões do Campeonato Brasileiro Feminino. Serão 16 clubes do Brasileirão Série A1, 16 da Série A2, e 32 times da Série A3. Vão ser 63 jogos disputados distribuídos em sete datas. O torneio vai ser disputado no seguinte formato:
• 1ª Fase – 32 clubes – 16 grupos de 2 clubes – Jogo único
32 clubes Brasileiro Feminino A3
• 2ª Fase – 32 clubes – 16 grupos de 2 clubes – Jogo único
16 clubes 1ª fase + 16 clubes Brasileiro Feminino A2
• 3ª Fase – 32 clubes – 16 grupos de 2 clubes – Jogo único
16 clubes 2ª fase + 16 clubes Brasileiro Feminino A1
• 4ª Fase – 16 clubes – 8 grupos de 2 clubes – Jogo único
16 clubes 3ª fase
• 5ª Fase (QF) – 8 clubes – 4 grupos de 2 clubes – Jogo único
8 clubes 4ª fase
• 6ª Fase (SF) – 4 clubes – 2 grupos de 2 clubes – Jogo único
4 clubes 5ª fase
• 7ª Fase (F) – 2 clubes – 2 grupos de 2 clubes – Jogo único
2 clubes 6ª fase
Com a criação da Copa do Brasil Feminina, a Supercopa em 2026 será disputada em jogo único. O Brasileirão Série A1 terá uma ampliação progressiva para 20 clubes até 2027. Em 2025, os dois últimos colocados serão rebaixados para a A2 e os quatro primeiros clubes da segunda divisão vão garantir o acesso para a elite. O Brasileiro Série A2 vai receber o aumento gradual de equipes até o ano de 2028.
No Brasileirão Série A3, a mudança já vem neste ano, pois a primeira fase da competição passará a ser disputada por 32 equipes divididas em 8 grupos de 4 clubes, e jogando em turno único, aumentando número de jogos do torneio de 62 para 78 jogos. Em 2026, as partidas da primeira etapa do certame vão acontecer em turno e returno.
A Confederação Brasileira de Futebol convocou, nesta quinta-feira (16), todos os clubes participantes das três competições nacionais para discutir o novo calendário do futebol feminino. A reunião terá o intuito de apresentar uma melhoria para o formato das competições, assim como levantar a pauta de um possível novo torneio.
O encontro virtual terá a condução do presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, que possui como foco o crescimento do futebol brasileiro feminino. No ano passado, a CBF garantiu a vitória na briga para realizar a próxima Copa do Mundo, em 2027, no Brasil.
"Reafirmamos nosso compromisso com o desenvolvimento do futebol feminino e contamos com o engajamento de todos para promover um diálogo construtivo e alinhado às demandas do esporte em nosso país", disse o dirigente.
O Corinthians segue passando por mudanças significativas em seu elenco feminino. Neste domingo (29), o clube anunciou, por meio das redes sociais, a saída de cinco jogadoras: a goleira Mary Camillo, as laterais Carol Tavares e Isabela, a volante Ju Ferreira e a atacante Fernanda.
As despedidas somam-se às já confirmadas de titulares importantes, como Yasmin, Gabi Portilho, Millene e Jheniffer, peças-chave nas conquistas recentes e na hegemonia do Corinthians na modalidade.
Apesar das baixas, o clube trabalha na reformulação do elenco e anunciou Andressa Alves como reforço para a próxima temporada. Além disso, negocia com outras três jogadoras: Letícia Teles, Juliana Passari e Ariel Godoy.
Títulos em 2024
As Brabas tiveram uma temporada vitoriosa em 2024, conquistando a Supercopa do Brasil, o heptacampeonato do Brasileirão e o pentacampeonato da Libertadores.
Nesta sexta-feira (27), a Justiça de São Paulo acatou o pedido da defesa das atletas do River Plate, presas por cometer racismo no último sábado (21), e concedeu a elas a liberdade provisória. A decisão que foi tomada pelo juiz Fernando Oliveira Camargo tem como condição a permanência das argentinas no Brasil e o comparecimento mensal em juízo para justificar suas atividades.
Anteriormente, na audiência de custódia foi decidido pela Justiça de São Paulo que as jogadoras seguiriam em prisão, mas Thaís Sankari, advogada das argentinas no caso, entrou com o pedido de habeas corpus no último domingo (22).
Camila Ayelen Duarte, Candela Agustina Diaz, Juana Cangaro Milagros Naiquen Diaz foram as jogadoras que estavam presas e tiveram a liberdade concedida. Apesar desta decisão, isso não anula o processo que corre contra elas.
As mulheres também devem realizar o depósito de R$ 25 mil para um dos gandulas da partida, que foi um dos alvos de racismo. Elas têm o prazo de cinco dias para fazer a transição em favor do rapaz, caso a condição não seja cumprida, a liberdade provisória corre risco de ser revertida.
O episódio de racismo ocorreu durante uma partida das semifinais da Ladies Cup, onde o Grêmio enfrentava o River Plate, e depois do empate do time gaúcho, as coisas saíram completamente do controle.
O episódio de racismo ocorreu durante a partida entre Grêmio e River Plate, pela semifinal da Ladies Cup, no Estádio Canindé, em São Paulo. Depois do empate do time gaúcho, as coisas fugiram completamente do controle quando Candela Diaz, jogadora do clube argentino, foi flagrada fazendo um gesto de macaco para um gandula que trabalhava na partida
De acordo o Grêmio, as atletas de seu time também sofreram racismo ao defender o gandula no meio da confusão. Com toda a situação, seis jogadoras do River Plate foram expulsas, excedendo o número máximo de expulsões para ser dada a continuidade de uma partida. O jogo foi encerrado e foi dada a vitória por 3 a 0 por W.O ao Tricolor Gaúcho. A organização da Ladies Cup ainda determinou a exclusão e suspensão da equipe argentina por dois anos.
Também nesta sexta-feira (27), a defesa das quatro jogadoras emitiu um comunicado oficial dizendo que "esclarecem que este não é o momento do exame do mérito das acusações, porém, igualmente a prisão antes decretada não poderia subsistir, ante a ausência de razões a sustentá-la. Felizmente revogada hoje a prisão, em liberdade, aguardarão o desfecho do Inquérito policial".
Por conta do rebaixamento para a Segunda Divisão do futebol masculino, o Athletico-PR não teria mais a obrigatoriedade de ter um time na categoria feminina, o que fez com que o paranaense tomasse a decisão de encerrar em 2025 as atividades do time das Gurias Furacão, que tinha equipe própria desde 2020. A informação inicialmente foi veiculada pelo portal Trétis.
Desde 2019, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) obriga que os times masculinos da elite do futebol brasileiro tenham uma equipe na categoria feminina, mas a obrigatoriedade ainda não existe para as outras séries do Brasileirão. O projeto da confederação é que em 2027, a medida possa valer para outras divisões.
De acordo a Trétis, o departamento de futebol da equipe foi informado que as Gurias Furacão não devem ser mantidas no próximo ano, mas ainda não há a informação se as jogadores já estão cientes disso, e nem como isso será feito. As atletas estão de férias depois da disputa da Brasil Ladies Cup, finalizada no dia 22 de dezembro.
Em 2024, o time feminino do Athlético-PR conquistou o pentacampeonato paranaense e ficaram muito perto de alcançar o objetivo do acesso para a Série A1 do Brasileiro. A CBF tem projetos para estimular a evolução e melhor condição na prática do futebol feminino nos próximos anos, visando também a disputa da Copa do Mundo Feminina no país, é um desejo da entidade que o esporte entre as mulheres cresça cada vez mais.
Em 2023, o diretor técnico do CAP na época, Felipão disse que o clube daria mais foco ao futebol feminino, tendo inclusive a intenção de revelar novas jogadoras. Caso volte para a elite do futebol brasileiro na categoria masculina em 2026, o Athletico terá de voltar com a equipe feminina.
Na noite do último sábado (21), a audiência de custódia das quatro jogadoras do River Plate envolvidas no caso de injúria racial durante a partida contra o Grêmio, pela terceira rodada do Grupo B da Ladies Cup, determinou a manutenção da prisão em flagrante das atletas. Candela Díaz, Camila Duarte, Juana Cangaro e Milagros Diaz foram conduzidas para delegacia ainda na sexta-feira (20), logo depois do jogo. A informação foi veiculada inicialmente pelo site ge.globo.
Na noite de sexta-feira (20), Grêmio e River Plate se enfrentaram pela terceira rodada da Ladies Cup. Depois do gol de empate do Tricolor Gaúcho, deixando o placar em 1 a 1, o jogo foi interrompido por um caso de racismo cometido pela jogadora Candela Díaz, do time argentino. A atleta imitou um macaco em direção ao gandula que trabalhava na partida.
A decisão tomada pelo juiz no último sábado levou em consideração o fato das atletas não terem vínculo com o Brasil. As jogadoras estão sendo representadas pela advogada Thaís Sankari.
Além de repudiar o caso de injúria racial, o clube argentino se comprometeu em ter a responsabilidade de apresentar as atletas aos órgãos judiciais quando necessário até mesmo para que as jogadoras possam ser libertadas.
As quatro indiciadas foram conduzidas para a 6ª Delegacia de Polícia de São Paulo após a partida. As vítimas e testemunhas relataram os fatos e apontaram as atletas como responsáveis pelos atos racistas.
A delegada solicitou a prisão preventiva das quatro mulheres, havendo a confirmação da prisão na audiência de custódia no sábado (21). Candela Díaz, Camila Duarte, Juana Cangaro e Milagros Diaz vão ser encaminhadas a um presídio de São Paulo. A advogava Thaís Sankari informou que, neste domingo (22), deve entrar com pedido de habeas corpus para que as jogadoras possam responder em liberdade.
Por sua vez, o Grêmio se manifestou publicamente por nota e repudiou o ato das jogadoras contra o gandula e às jogadoras gremistas. O Tricolor Gaúcho registrou boletim de ocorrência e pediu punição.
Na sexta-feira, a organização da Ladies Cup demonstrou, por meio da nota oficial, o repúdio pelo ocorrido durante a partida. No sábado, a equipe da competição anunciou a exclusão do River Plate do torneio e a suspensão por dois anos.
Na final deste domingo (22), entre Bahia e Grêmio, a organização da Ladies Cup vai promover ações antes do início da partida às 16h. As duas equipes vão entrar no gramado mostrando a faixa com uma mensagem contra o racismo. Ainda nos momentos que vão anteceder o jogo, um representante de cada clube vai ler um manifesto antirracista.
O Corinthians está interessado na contratação de Marta. A meia-atacante, que defende o Orlando Pride há oito temporadas, está na reta final de seu contrato e avalia propostas para a sequência de sua carreira.
A revelação do interesse corinthiano foi feita por Iris Sesso, diretora de futebol feminino do clube, durante entrevista ao podcast oficial do Corinthians, ao lado do técnico Lucas Piccinato. “A Marta é um sonho de todos. Quem não quer ter uma Marta no time? Sei que ela é corintiana. Estamos tendo conversas, mas não é um processo simples. A Marta é o Pelé do futebol feminino”, afirmou Iris.
De acordo com apuração do ge, o clube paulista está em contato com Marta para entender as condições financeiras e avaliar a viabilidade do negócio. O principal desafio para a contratação da camisa 10 é o alto salário, que supera os padrões do futebol feminino no Brasil. Para isso, o Corinthians busca parceiros e investidores, adotando um modelo semelhante ao usado na contratação de Memphis Depay para o futebol masculino.
Aos 38 anos, Marta também recebeu proposta de renovação do Orlando Pride e sondagens de outros clubes, mas não descarta retornar ao Brasil para encerrar sua carreira. Seu plano pessoal é seguir jogando por pelo menos mais duas temporadas, o que aumenta a expectativa de que um acordo possa ser concretizado.
Fora do Brasil há 13 temporadas, Marta construiu uma trajetória internacional ao longo da sua carreira, com passagens pelo futebol sueco e norte-americano. Desde 2017, defende o Orlando Pride, onde, na temporada atual, disputou 36 partidas, marcou 11 gols e deu uma assistência.
A meio-campista Gabi Portilho encerrou o ano de 2024 em alta na temporada. Na última terça-feira (17), a jogadora foi anunciada como integrante do Time Ideal do FIFA The Best, premiação organizada pela FIFA que reconhece os melhores do futebol mundial. Confira:
#TheBest FIFA Women's 11 in 2024. ?
— FIFA Women's World Cup (@FIFAWWC) December 17, 2024
Com a brasileira presente entre os onze, a lista ficou escalada com: Naeher; Bronze, Girma, Paredes e Battle; Guijarro, Horan, Bonmatí e Portilho; Graham Hansen e Paralluelo.
Portilho foi uma das protagonistas na campanha que levou o Brasil à medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Paris. Com quatro gols marcados durante o torneio, a jogadora teve atuações decisivas, incluindo o gol da classificação para a semifinal contra a França.
Além do destaque com a Amarelinha, Portilho brilhou no Corinthians em 2024, sendo peça fundamental no setor ofensivo do time comandado por Arthur Elias. A meio-campista ajudou o clube a conquistar uma tríplice coroa histórica, vencendo o Brasileirão, a Supercopa e a Libertadores.
As semifinais da Copa Loreta Valadares de Futebol Feminino, nas categorias sub-17 e adulto, serão disputadas neste domingo (8) no Estádio Barradão, em Salvador. Os jogos acontecem em dois turnos, com partidas pela manhã e à tarde.
Pela categoria sub-17, os confrontos começam às 9h. As partidas serão entre Boca Jr x CFFB e Vitória x Lucasa. Já no período da tarde, a partir das 13h, acontecem as semifinais da categoria adulto. Os duelos serão entre As Misturadas x Revelação e, às 14h30, Saracity x Ponte Preta.
Segundo o regulamento da competição, se houver empate no tempo regulamentar, a decisão da vaga será nos pênaltis. Os jogos da categoria sub-17 têm duração de 50 minutos, com intervalo de 10 minutos. Na categoria adulto, a duração é de 70 minutos, com o mesmo intervalo. Em caso de empate, serão feitas cobranças alternadas de cinco pênaltis para definir o vencedor; se persistir o empate, as cobranças continuam até a definição da equipe classificada.
A final da Copa Loreta Valadares será disputada no domingo seguinte, dia 15 de dezembro. A competição conta com 18 equipes na categoria adulto, oito no sub-17 e quatro no sub-15.
A Copa é promovida pela Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), ligada à Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre). O torneio tem apoio da Federação Bahiana de Futebol (FBF) e é executado em parceria com a Federação Baiana de Desporto de Participação (FBDP).
No próximo domingo (20), será dado o pontapé inicial para a terceira edição da Copa Loreta Valadares, no estádio de Pituaçu. Quatro das primeiras partidas serão da categoria adulta pela fase classificatória. Às 9h, as equipes Batgirl e Catalunha, do grupo A, fazem o jogo de abertura da competição. No total, o campeonato vai contar com a participação de 30 times e calendário até o dia 15 de dezembro.
Ainda no domingo, mais três jogos fazem a tarde de estreia da copa. Pela categoria adulto, Remo e Escola Bahiana de Futebol, do grupo C, se enfrentam às 10h30. Pelo mesmo grupo, Real Itapuã e CF4 fazem confronto às 13h. Na sequência, Saracity e Mancha Verde fazem jogo do grupo B, às 14h30.
Neste ano, a Copa Loreta Valadares contará com equipes da Região Metropolitana de Salvador (RMS) e do Recôncavo Baiano nas categorias adulto (18 equipes), sub-17 (oito) e sub-15 (quatro). As partidas do torneio sempre serão realizadas aos finais de semana no Estádio Manoel Barradas (Barradão) e no Estádio Municipal de Lauro de Freitas.
Com a recente suspensão das atividades no campo do Estádio de Pituaçu por até 30 dias, em consequência da necessidade de uma reforma para recuperação do gramado, um terceiro local para as partidas será definido em reunião da equipe técnica já agendada para a próxima semana.
A partir da próxima segunda-feira (21), a nova edição do projeto Esporte na Cidade vai promover 60 vagas para meninas entre 7 e 17 anos receberem a oportunidade de ter aulas gratuitas de futebol no Estádio de Pituaçu.
As garotas que tiverem interesse devem comparecer no vestiário do equipamento da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), autarquia da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), nos dias e turnos em que desejarem realizar as aulas. Pela manhã, das 9h às 11h30; e pela tarde, das 14h às 17h. No sábado (26), das 9h às 12h, acontecerá uma ação especial para inscrições das vagas remanescentes na Tribuna de Honra do estádio.
As aulas serão realizadas sempre no turno contrário ao turno escolar. As meninas matriculadas receberão um kit de material esportivo para utilização nas atividades. Os documentos necessários são atestado de escolaridade (é necessário estar matriculada e frequentando a rede escolar de ensino); cópia do RG e CPF do aluno e do responsável; e cópia do comprovante de residência.
O projeto Esporte na Cidade acontece em Salvador desde 2019. A iniciativa é da instituição De Peito Aberto, com patrocínio da White Martins, por meio da Lei Federal de Incentivo ao Esporte, do Ministério do Esporte, com apoio da Sudesb. O programa tradicional na capital baiana, foi vencedor do Prêmio de Serviço Público das Nações Unidas 2021, na categoria “Promoção de serviços públicos com perspectivas de gênero para alcançar os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS)”.
O técnico Arthur Elias divulgou nesta sexta-feira (4) a lista das 26 jogadoras convocadas para os amistosos da Seleção Brasileira contra a Colômbia. As partidas serão disputadas no Espírito Santo nos dias 26 e 29 de outubro.
Entre as convocadas, estão nomes como a atacante Gabi Portilho, a meia Ludmila e a volante Vitória Yaya, que fizeram parte da campanha olímpica em Paris-2024. O último jogo da Seleção Brasileira no Brasil foi em Salvador, na Casa de Apostas Arena Fonte Nova, onde as Canarinhas bateram a Jamaica por 4 a 0, com um golaço de falta da rainha Marta.
Confira a lista completa das convocadas:
Goleiras: Lorena (Grêmio), Natascha (Palmeiras) e Tainá (América-MG);
Defensoras: Tarciane (Houston Dash), Lauren (Atlético de Madrid), Vitória Calhau (Cruzeiro), Isa Haas (Internacional), Kaká (São Paulo), Yasmim (Corinthians), Fe Palermo (Palmeiras), Bia Menezes (São Paulo) e Camilinha (São Paulo);
Meias: Duda Sampaio (Corinthians), Vitória Yaya (Corinthians), Angelina (Orlando Pride), Lais Estevam (Palmeiras) e Ludmila (Chigado Red Stars);
Atacante: Adriana (Orlando Pride), Gabi Portilho (Corinthians), Micaelly (Ferroviário), Kerolin (Courage), Prsicila (América do México), Dudinha (São Paulo), Amanda Gutierres (Palmeiras), Vic Albuquerque (Corinthians) e Gio Queiroz (Atlético de Madrid).
A terceira edição da Copa Loreta Valadares de Futebol Feminino ocorrerá na próxima sexta-feira, dia 27, às 9h, no Foyer da Tribuna de Honra do Estádio de Pituaçu. O evento reunirá atletas das categorias sub-14, sub-17 e adulto, além de membros da imprensa e convidados. Esta competição é promovida pela Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), uma entidade vinculada à Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre).
Com a participação de equipes de Salvador e da Região Metropolitana, a Copa tem como meta desenvolver e fortalecer o futebol feminino no estado. A coordenação técnica está a cargo de sete ex-atletas pioneiras do futebol feminino na Bahia.
O torneio homenageia Loreta Valadares, uma mulher feminista e ativista política que lutou contra a ditadura militar, tendo sido exilada e professora da Universidade Federal da Bahia (UFBA), falecida em novembro de 2014.
Com o apoio da Federação Bahiana de Futebol (FBF) e da Federação Baiana de Desportos de Participação (FBDP), a competição começará no dia 20 de outubro, com jogos programados para os finais de semana, nos Estádios de Pituaçu, Barradão e no Estádio Municipal de Lauro de Freitas. A Copa Loreta Valadares contará com 30 equipes: quatro na categoria sub 14, oito na sub 17 e 18 na categoria adulta.
A brasileira Gabi Nunes, que defendeu a seleção durante os Jogos Olímpicos de Paris 2024, foi vendida nesta sexta-feira (13) pelo Levante ao Aston Villa, da Inglaterra. A venda da atacante tornou-se uma das mais caras da história do futebol feminino mundial.
Autora de 11 gols em 28 jogos na última temporada da Liga Espanhola Feminina, Gabi foi vendida pelo valor de 300 mil euros, tornando-se assim, a 13ª maior venda da história do futebol feminino. Por 20 mil euros, a venda de Nunes não entrou no Top-10.
Confira as maiores vendas da história do futebol feminino:
- Racheal Kundananji: 805.000 euros do Madrid CFF para o Bay FC
- Brabra Banda: 740 mil euros de Shanghai Shengli para Orlando Pride
- Mayra Ramírez: 450 mil euros do Levante UD para o Chelsea
- Keira Walsh: 400 mil euros do Manchester City para o FC Barcelona
- Lena Oberdorf: 400 mil euros do Wolfsburg para o Bayern de Munique
- Ewa Pajor: 400 mil euros do Wolfsburg para o FC Barcelona
- Jill Roord: 350 mil euros do Wolfsburg para o Manchester City
- Pernille Harder: 350.000 euros do Wolfsburg para o Chelsea
- Lindsay Horan: 350 mil euros do Portland Thorns para o Olympique Lyon
- Kyra Cooney-Cross: 320.000 euros de Hammarby para o Arsenal
- Geyse Ferreira: 300 mil euros do FC Barcelona para o Manchester United
- Sam Kerr: 300.000 euros do Chicago Red Stars para o Chelsea
- Gabi Nunes: 300 mil euros do Levante UD para o Aston Villa
Em participação no programa Bom dia, Ministro, do Governo Federal, o Ministro do Esporte, André Fufuca falou sobre a Copa do Mundo Feminina, que será sediada no Brasil, em 2027. Segundo Fufuca, o Brasil está pronto para receber o mundial.
O ministro disse que a estrutura construída no Brasil para a Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016 é suficiente para que o país não precise fazer altos investimentos para sediar a Copa de 2027.
"Primeiro que a gente não vai ter que gastar com logística como foi gasto no passado. A rede hoteleira é muito melhor do que há 10 anos. E, principalmente, os estádios estão com 100% de estrutura conservada. A gente vai organizar uma grande Copa para 2027", afirmou.
Ainda durante a entrevista, Fufuca afirmou que a hospitalidade do povo brasileiro vai ser outro fator que fará com que o Mundial Feminino em 2027 seja memorável.
"O Brasil hoje é um país respeitado internacionalmente, tem a cultura de um povo acolhedor, trabalhador, que recebe de forma fraternal a todos", sentenciou.
A Copa do Mundo Feminina de 2027 será realizada em dez cidades-sede. Todos os estádios selecionados foram usados na Copa do Mundo de 2014 e também nas Olimpíadas de 2016.
A equipa feminina do Barcelona venceu, na noite da última sexta-feira (23), o Milan por 2 a 0, no troféu Joan Gamper, de apresentação aos torcedores na pré-temporada.
Na lembrança fica um golaço de Alexia Putellas, que marcou de quase do meio-campo, já perto dos 90 minutos de jogo, para fazer o segundo gol, aproveitando que a goleira das italianas estava adiantada.
Veja o vídeo abaixo:
El golàs d'Alexia Putellas ???? pic.twitter.com/wfxngOK8AG
— FC Barcelona Femení (@FCBfemeni) August 23, 2024
A zagueira brasileira, Lauren, de 22 anos, foi anunciada como novo reforço do Atlético de Madrid para a temporada n atarde desta quarta-feira (21). A jogadora tem contrato com o novo clube até 30 de junho de 2025.
Lauren Eduarda era atleta do Kansas City Current desde 2023 e jogou em apenas 5 partidas, com 1 gol marcado.
Cria da base do São Paulo, Lauren, além de já ter atuado no futebol espanhol, pelo Madrid CFF, conquistou a medalha de prata com a Seleção Brasileira feminina nos Jogos Olímpicos de Paris 2024.
Após a boa campanha nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, as atletas da Seleção Brasileira Feminina foram homenageadas na última segunda-feira (12), na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio, pelo presidente Ednaldo Rodrigues, diretores e colaboradores da entidade. Aplaudidas de pé no auditório da CBF, elas subiram ao palco para uma celebração simbólica.
O presidente da entidade declarou os agradecimentos pela final olímpica alcançada após 16 anos.
“Essa é uma homenagem do futebol brasileiro a essas guerreiras que tanto lutaram pela medalha e nos emocionaram nos últimos dias nesta caminhada olímpica na França. Esse foi um trabalho de ouro. Foi uma trajetória muito difícil, que teve em cada uma das meninas e da comissão técnica uma harmonia e um entrosamento muito grande, o que construiu esse caminho até o pódio”, disse Ednaldo Rodrigues.
Foto: Rafael Ribeiro / CBF
“Estamos estendendo nossos agradecimentos também a todos os diretores da CBF, aos integrantes da comissão de arbitragem, aos colaboradores, a todos esses que fazem o futebol brasileiro acontecer. Quero parabenizar também as pioneiras disso tudo, as desbravadoras, representadas aqui por várias delas. Elas abriram o caminho para que tivéssemos hoje uma Seleção consistente, que busca o resultado sempre e não se deixa abater nas diversidades”, prosseguiu o presidente da CBF, referindo-se às ex-jogadoras da Seleção convidadas para assistir ao evento.
INVESTIMENTOS SEGUIRÃO ACONTECENDO
Ednaldo Rodrigues disse que os investimentos no futebol feminino irão continuar crescendo no Brasil. Atualmente, a CBF investe cerca de R$ 25 milhões. Para projetos de dessenvolvimento da base, são investidos mais de R$ 5,5 milhões.
“Os investimentos no futebol feminino vão continuar cada vez mais expressivos e, além de investir, vamos continuar acreditando em vocês”, completou Ednaldo.
PIONEIRAS REVERENCIADAS
Foto: Rafael Ribeiro / CBF
Antes das medalhistas subirem no palco, Aline Pellegrino protagonizou outro momento emocionante. Ela pediu aplausos para as pioneiras, convidadas especiais da CBF para o evento. A ex-jogadora pediu à cada pioneira que se levantasse para receber os aplausos de todos os colaboradores da CBF e das medalhistas de prata. Ritinha, Fia, Cebola, Marisa, Russa, Ana Banana, Fanta, Sandra, Marilza (Pelézinha), Lêda Maria e Danda foram reverenciadas por todos os presentes no auditório.
BAIANA REVERENCIADA
Foto: Rafael Ribeiro / CBF
A zagueira baiana, Rafaelle Leone, se emocionou no evento. Ela completou 100 jogos com a camisa da Seleção nos Jogos de Paris e foi uma das líderes do grupo
"Não esperava ter tanta gente aqui para receber a gente. É muito gratificante. Agradeço muito todo o apoio da CBF. Eu acho que se não fosse todo mundo trabalhando em conjunto por trás disso, a gente não conseguiria ter chegado a essa medalha aqui, que é de prata, mas a gente representa um trabalho de ouro", completou a zagueira.
"Agradeço por ter recebido esse convite, representa muito para nós, pelo tanto que fizemos e deixamos para trás, acreditando num sonho que a gente sabia que seria realizado um dia. Essas meninas resgataram uma coisa que estava esquecida: o povo se juntar para ver futebol e a final das meninas. Simboliza muito a luta lá de trás e o reconhecimento hoje", afirmou Marilza, que projetou ainda que muitas crianças sonhadoras vão se espelhar na atual geração.
A camisa 10, Marta, comentou, nesta quarta-feira (7), em um vídeo que falava sobre os questionamentos da sua possível titularidade na final do futebol feminino dos Jogos Olímpicos de Paris.
Após a vitória na semifinal contra a Espanha na última terça-feira, dia 6, sem Marta, a internet começou a colocar em pauta se a craque deveria ou não ser titular na final do torneio.
Por conta disso, a jogadora fez um comentário em um vídeo que levava em consideração a pauta da sua importância na Seleção Brasileira e ela rebateu.
“Isso não deveria ser algo a destacar, não é e nunca foi somente sobre a Marta. Aqui é uma equipe com 22 atletas.”
O duelo pela medlaha de ouro será neste sábado, dia 10, contra os Estados Unidos. O jogo está marcado para às 12h, no Parque dos Príncipes.
Com gols de Paredes (contra), Gabi Portilho, Adriana e Kerolin, o Brasil derrotou a Espanha por 4 a 2 na tarde desta terça-feira (6), às 16h (de Brasília), garantindo sua vaga na grande final do futebol feminino nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. As espanholas descontaram com Paralluelo duas vezes, mas não conseguiram chegar perto de reverter o placar.
A Seleção Brasileira Feminina eliminou a atual campeã mundial da Copa do Mundo de 2023 e agora terá pela frente os Estados Unidos na grande final. A equipe norte-americana superou a Alemanha por 1 a 0 na outra semifinal.
O confronto entre Brasil e Alemanha está marcado para este sábado (10), às 12h (de Brasília), no Parque dos Príncipes, em Paris.
O JOGO
O Brasil começou melhor em campo e não demorou muito para abrir o placar. Aos cinco minutos do primeiro tempo, a goleira da Cata Coll recebeu bola recuada e tentou afastar para o meio de campo, mas a bola acabou batendo na zagueira paredes e entrando no gol.
Brasil segue atacando
Em jogada trabalhada pelo meio de campo, Gabi Portilho recebeu bola na entrada da área aos oito minutos chutou cruzado para a defesa da goleira espanhola. No lance em seguida, Ludmila iniciou o lance pela direita e cruzou para área, Cata Coll não encaixou a bola e deixou a bola sobrar para Gabi Portilho livre, que chutou por cima do travessão.
Quase gol do Brasil
Em duas oportunidades, as Canarinhas estiveram próximas do segundo gol. Aos 20 minutos, Ludmila recebeu lançamento pela direita e chutou Cruzado em cima de Cata Coll, que tirou com o pé esquerdo. No lance em seguida Yasmim cruzou para Gabi Portilho ter novamente a chance, mas a camisa 18 foi desarmada antes de chutar a bola dominada aos 21 minutos.
Lorena salva o empate da Espanha
Em bola sobrada no alto da defesa do Brasil, Hermoso pegou de primeira e mandou uma bomba para Lorena espalmar para a esquerda do gol aos 28.
Jhenifer perde o lance na cara!
A camisa 11 do Brasil recebeu ótima bola na entrada da área, driblou a defensora da Espanha e ficou livre pra marcar cara a cara com a goleira, mas acabou chutando para fora e desperdiçando a chance do segundo gol.
Brasil amplia o placar
Yasmim disparou pelo lado esquerdo do campo e cruzou para Gabi Portilho livre na direita da área, que empurrou para o fundo da rede espanhola.
O Brasil encerrou a primeira etapa com dois gols de vantagem sobre a Espanha | Foto: Rafael Ribeiro/CBF
SEGUNDO TEMPO
O Brasil começou a segunda etapa como finalizou a primeira, pressionando a Espanha e chegando com lances de perigo ao ataque. No minuto seis, Ludmila recebeu bola pela direita e chutou forte e chapado de fora da área, exigindo grande defesa de Cata Coll. Em seguida, aos sete, Jhenifer furou bola desviada por Lauren na cobrança de escanteio.
Espanha chega com perigo
Em cobrança de falta aos 24 minutos Hermoso chutou direto no gol e Lorena espalmou para o escanteio.
Brasil faz o terceiro!
Priscila puxou contra-ataque pelo lado esquerdo e tocou para Adriana livre na área, que carimbou no travessão. Na volta, a bola cai para Gabi Portilho ajeitar de cabeça para Gabi Nunes marcar o terceiro dentro da pequena área.
Gol da Espanha
A Seleção Espanhola lançou a bola na área do Brasil e Paralluelo de cabeça botou no fundo da rede do gol de Lorena.
Brasil fecha o caixão e faz o quarto!
Aos 45 minutos, a defesa da Espanha falhou, Kerolin roubou a bola e ficou livre para fazer o quarto gol do Brasil após chute por baixo das pernas da goleira.
Espanha faz o segundo
As espanholas cobraram escanteio pela esquerda aos 56 minutos e Alexia Putellas ajeitou para Paralluelo fazer o segundo dela na partida.
FICHA TÉCNICA
Brasil 4 x 2 Espanha
Jogos Olímpicos de Paris 2024 - Semifinal
Local: Vélodrome, Marseille
Data: 06/08/2024
Horário: 16h
Árbitro: Rebecca Welch (ING)
Assistentes: Emily Carney (ING) e Franca Overtoom (HOL)
VAR: Jerome Brisard (FRA)
Gols: Paredes (Contra), Gabi Portilho, Adriana e Kerolin (Brasil) / Paralluelo (duas vezes) (Espanha)
Cartões amarelos: Adriana e Gabi Portilho (Brasil) / Abeileira (Espanha)
Brasil: Lorena Leite; Thaís Ferreira, Lauren (Kerolin), Tarciane e Angelina (Duda Sampaio); Vitória Yaya, Ludmila (Adriana), Yasmim; Priscila (Gabi Nunes), Gabi Portilho e Jhenifer (Ana Vitória. Técnico: Arthur Elias.
Espanha: Cata Coll; Batlle, Paredes (Aleixandri), Codina (Putellas) e Carmona (Oihane Hernandéz); Abelleira (Guijarro), Bonmati e Hermoso; Navarro (Athenea), Paralluelo e Caldentey. Técnico: Montse Tomé.
Em entrevista exclusiva ao Bahia Notícias após a final do Campeonato Brasileiro Feminino A2, no qual o Bahia sagrou-se campeão, o presidente da Federação Bahiana de Futebol, Ricardo Lima, falou sobre o momento atual da modalidade no estado e a importância do título e do retorno do Bahia à Série A1 do Brasileirão Feminino de 2024.
"Importância muito grande, o Bahia nunca deveria ter caído, mas a gente sabe que o futebol é dentro de campo e houve uma recuperação grande para a volta no ano seguinte. Sabemos da seriedade do projeto e do trabalho e esperamos colher bons frutos. Pois assim a modalidade cresce, esse ano temos os oito clubes da primeira divisão do Baiano com time feminino também e disputando o Baianão feminino. E esperamos que 2024 seja um grande ano para o futebol baiano não só no feminino, mas como um todo", declarou.
Ricardo também comentou sobre o início do Campeonato Baiano Feminino de 2024.
"Expectativa muito grande. Conseguimos fazer com que os clubes entendam a importância da competição para a formação de novas atletas em nosso estado. Para não termos só o Bahia e o Vitória, mas também outros clubes como tivemos o São Francisco há uns anos", disse.
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O mandatário também falou sobre a importância de Rafaelle, zagueira da seleção brasileira nos Jogos Olímpicos de Paris, para o incentivo na busca por novos talentos no solo baiano.
"Rafa é um exponencial, veio muito nova de Cipó, passou por muitas etapas, se dividiu entre a faculdade e o futebol lá nos Estados Unidos e hoje é referência. Queremos pessoas como ela como exemplo no nosso esporte", finalizou.
A Federação Bahiana de Futebol divulgou a tabela detalhada do Baianão Feminino de 2024. A competição inicia no dia 03 de agosto, com a abertura da 1ª rodada.
Atlético, Jequié, Lusaca, Bahia, Jacuipense, Vitória, FSA, Barcelona, Jacobina e Juazeirense foram divididos em dois grupos. O Grupo 1 ficou com Vitória, Jacobina, Juazeirense, FSA e Lusaca. Já o Grupo 2 tem Bahia, Barcelona, Jequié, Atlético e Jacuipense.
Na primeira fase, os times se enfrentarão no sistema de ida e volta, dentro de cada grupo. As duas primeiras colocadas de cada grupo avançam para a semifinal, que também será disputada no sistema de ida e volta, assim como a final. O grande campeão será conhecido no dia 17 de novembro.
Confira abaixo a tabela detalhada:
1ª rodada:
03/08 - Jacobina x Lusaca
04/08 - FSA x Vitória
04/08 - Jacuipense x Jequié
A definir - Bahia x Barcelona
2ª rodada:
10/08 - Jacobina x FSA
10/08 - Barcelona x Jacuipense
11/08 - Lusaca x Juazeirense
11/08 - Atlético x Bahia
3ª rodada:
17/08 - Jacobina x FSA
17/08 - Jequié x Barcelona
18/08 - Juazeirense x Vitória
18/08 - Jacuipense x Atlético
4ª rodada:
24/08 - Vitória x Lusaca
24/08 - FSA x Juazeirense
25/08 - Atlético x Jequié
25/08 - Bahia x Jacuipense
5ª rodada:
31/08 - Barcelona x Atlético
31/08 - Jequié x Bahia
01/09 - Lusaca x FSA
01/09 - Juazeirense x Jacobina
6ª rodada:
07/09 - Jacobina x Juazeirense
07/09 - FSA x Lusaca
08/09 - Atlético x Barcelona
08/09 - Bahia x Jequié
7ª rodada:
14/09 - Jequié x Atlético
14/09 - Juazeirense x FSA
15/09 - Lusaca x Vitória
15/09 - Jacuipense x Bahia
8ª rodada:
21/09 - Vitória x Juazeirense
21/09 - Barcelona x Jequié
22/09 - FSA x Jacobina
22/09 - Atlético x Jacuipense
9ª rodada:
28/09 - Jacobina x Vitória
29/09 - Juazeirense x Lusaca
29/09 - Jacuipense x Barcelona
29/09 - Bahia x Atlético
10ª rodada:
12/10 - Vitória x FSA
12/10 - Lusaca x Jacobina
12/10 - Jequié x Jacuipense
12/10 - Barcelona x Bahia
Às vésperas de viajar à Paris, a zagueira Thais, destaque no Tenerife, da Espanha, avaliou o grupo do Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 em entrevista à comunicação da CBF, na última sexta-feira.
“Nosso grupo (Nigéria, Japão e Espanha) é muito difícil. Estamos trabalhando muito, aprimorando nosso esquema de jogo. Se botarmos em prática o trabalho do Arhur, vai dar tudo certo. Sabemos da qualidade dos adversários, mas temos o nosso valor também”, disse.
Em busca de controlar ansiedade para o início dos Jogos, Thais, por exemplo, recorre a séries e filmes oferecidos por um serviço de streaming e a joguinhos pela Internet.
“Assim eu consigo me desligar um pouco e descansar a cabeça. Nem que seja por um tempo curto. Mas isso é importante”, revelou.
No dia 25 de julho, o Brasil encara a Nigéria, às 14h, no Stade De Bordeaux, na primeira rodada do torneio de futebol feminino de Paris.
Nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, o Brasil irá disputar o ouro contra outras onze nações. A Seleção Brasileira encara a Nigéria na primeira rodada, no dia 25 de julho, às 14h. Divididos em três grupos de quatro equipes, a fase de grupos do torneio contará com três rodadas, que vão do dia 25 a 31 de julho. O mata-mata o torneio será iniciado nas quartas de final, no dia 3 de agosto. As semifinais serão disputadas no dia 6 de agosto e a grande final acontecerá no dia 10 de agosto, no Parque dos Príncipes.
Avançam para as quartas de final os primeiros e segundos colocados de cada grupo, além dos dois melhores terceiros colocados. 9º Colocado no ranking do futebol feminino da Fifa, o Brasil terá vida difícil na fase de grupos, onde enfrenta a atual campeã mundial, Espanha, o Japão, grande potência da modalidade e a Nigéria, que pode virar uma dor de cabeça.
SAIBA OS GRUPOS DAS OLIMPÍADAS:
Grupo A:
- Canadá
- Colômbia
- França
- Nova Zelândia
Grupo B:
- Alemanha
- Austrália
- Estados Unidos
- Zâmbia
Grupo C:
- Brasil
- Espanha
- Japão
- Nigéria
CONFIRA A TABELA COMPLETA:
1ª RODADA:
25/07 - Espanha x Japão - 12h
25/07 - Canadá x Nova Zelândia - 12h
25/07 - Nigéria x Brasil - 14h
25/07 - Alemanha x Austrália - 14h
25/07 - França x Colômbia - 16h
25/07 - Estados Unidos x Zâmbia - 16h
2ª RODADA:
28/07 - Brasil x Japão - 12h
28/07 - Nova Zelândia x Colômbia - 12h
28/07 - Espanha x Nigéria - 14h
28/07 - Austrália x Zâmbia - 14h
28/07 - França x Canadá - 16h
28/07 -Estados Unidos x Alemanha - 16h
3ª RODADA:
31/07 - Japão x Nigéria - 12h
31/07 - Brasil x Espanha - 12h
31/07 - Zâmbia x Alemanha - 14h
31/07 - Austrália x Estados Unidos - 14h
31/07 - Nova Zelândia x França - 16h
31/07 - Colômbia x Canadá - 16h
O Real Madrid anunciou por meio das suas redes sociais a brasileira Antonia Silva na manhã desta segunda-feira (8). A lateral chega ao clube após atuar por duas temporadas no Levante e é a quarta brasileira a jogar pelo clube merengue.
???? ¡Hola, @antoniasilvaa! ??#WelcomeAntonia pic.twitter.com/uAEx1tits3
— Real Madrid C.F. (@realmadridfem) July 8, 2024
Convocada pelo técnico Arthur Elias para a disputa dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, Antonia chega para fazer parte de um projeto de renovação da equipe, que tem como treinador o espanhol Albetro Toril. A nova atleta madrilenha esteve presente na Copa do Mundo de 2023, realizada na Austrália e Nova Zelândia.
Ao todo, a brasileira atuou por 47 partidas no último clube e marcou um gol. Na última temporada, o Levante foi o quarto colocado na Liga F e disputou a final da Supercopa da Espanha, perdendo para o Barcelona.
Entre as outras passagens, Antonia Silva jogou por Osasco Audax, Iranduba, São Paulo e Madrid CFF. Agora no Real, a lateral-direita terá Kathellen, parceira de Seleção Brasileira, como companheira.
A treinadora da seleção de futebol dos Estados Unidos, Emma Hayes, convocou 18 jogadoras para fazer parte do elenco que irá disputar os Jogos Olímpicos de Paris 2024. De todo o time, oito fizeram parte do elenco que venceu a medalha de bronze nos Jogos de Tóquio em 2020.
A grande surpresa da lista é a não-convocação da atacante Alex Morgan, que venceu três medalhas Olímpicas com os Estados Unidos. Os EUA ganharam a primeira medalha de ouro olímpica no futebol feminino em 1996, em Atlanta, logo em seguida ganharam a prata em 2000, em Sydney, e depois ganharam três ouros consecutivos, ficando no topo do pódio em Atenas, Grécia em 2004, Pequim em 2008 e Londres em 2012.
MORGAN RECLAMOU
Em sua conta do X (antigo twitter), a atacante Alex Morgan falou sobre ter ficado de fora da lista de Emma Hayes.
"Hoje estou decepcionada por não ter tido a oportunidade de representar nosso país no cenário olímpico. Este será sempre um torneio que está no meu coração e tenho imenso orgulho sempre que coloco o escudo".
Today, I’m disappointed about not having the opportunity to represent our country on the Olympic stage. This will always be a tournament that is close to my heart and I take immense pride any time I put on the crest.
— Alex Morgan (@alexmorgan13) June 26, 2024
In less than a month, I look forward to supporting this team… pic.twitter.com/NAXmQnNN8B
CONFIRA AS CONVOCADAS:
GOLEIRAS: Casey Murphy e Alyssa Naeher;
DEFENSORAS: Tierna Davidson, Emily Fox, Naomi Girma, Casey Krueger, Jenna Nighswonger, Emily Sonnett;
MEIO DE CAMPO: Korbin Albert, Sam Coffey, Lindsey Horan, Rose Lavelle, Catarina Macário;
ATACANTES: Crystal Dunn, Trinity Rodman, Jaedyn Shaw, Sophia Smith, Mallory Swanson;
Nesta terça-feira (04), a Seleção Brasileira Feminina e a Jamaica se enfrentam em partida válida pelo segundo amistoso internacional da data Fifa. Com expectativa de mais de 20 mil torcedores na Casa de Apostas Arena Fonte Nova, as Canarinhas chegam embaladas após vencerem contra as mesmas jamaicanas, em Pernambuco, no último sábado (1°), pelo placar de 4 a 0.
O amistoso, realizado em Salvador, será o último antes das brasileiras irem rumo aos Jogos Olímpicos de Paris, que começa no dia 26 de julho e vai até o dia 11 de agosto de 2024. Ainda não há data prevista para a lista final de convocação do técnico Arthur Elias, mas o que se aguarda é que a base da equipe que enfrentará a Jamaica seja mantida. As jogadoras Marta e Cristiane vivem a dúvida de realizar a última competição oficial atuando pela Seleção Brasileira e querem encerrar o cíclo garantindo um ouro inédito para o Brasil, no entanto o anúncio do país como sede da Copa do Mundo Feminina de 2027 pode mudar o objetivo das jogadoras.
Montagem: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias
Ao que tudo indica, Arthur deve manter a escalação que venceu a Jamaica no último sábado e terá o desfalque de Ana Vitória, a meio-campista do Atlético de Madrid teve lesão no glúteo direito constatada e não se recuperou em tempo hábil. O confronto também será simbólico para a zagueira Rafaelle, que joga no seu estado natal pela primeira vez atuando pela Seleção Brasileira, em entrevista coletiva realizada na Casa de Apostas Arena Fonte Nova, a jogadora se emocionou ao falar sobre o fato.
JAMAICA
A Seleção Jamaicana não vem de retrospecto positivo nas suas últimas atuações por amistosos internacionais. Algozes do Brasil na última Copa do Mundo Feminina, as chamadas ''Reggae Girlz'' não vencem uma partida desde o dia 29 de julho de 2023, quando venceram o Panamá pelo placar de 1 a 0. Ao todo, já são 15 jogos sem vencer e colecionando goleadas sofridas. Estão entre as derrotas o 4 a 0 sofrido pela Seleção Brasileira, 5 a 1 e 6 a 0 do Chile, 10 a 0 do Paraguai, 7 a 0 e 7 a 3 do México.
FICHA TÉCNICA
Brasil x Jamaica
Amistosos Internacionais - Futebol Feminino
Local: Casa de Apostas Arena Fonte Nova, em Salvador
Data: 04/06/2024
Árbitra: Emikar Calderas (VEN)
Assistentes: Migdalia Rodriguez (VEN) e Nancy Fernandez (PAR)
VAR: Jesica Salomé di Lorio (ARG)
Horário: 20h
Transmissão: SporTV, Canal GOAT e YouTube
Brasil: Lorena; Antonia, Rafaelle, Thais e Tamires; Duda Sampaio, Vitória Yaya, Ludmila e Marta; Adriana e Cristiane. Técnico: Arthur Elias.
Jamaica: Rebecca Spencer; Chantelle Swaby, Sampson e Plummer; Tiffany Cameron, McNamara, Drew Spence, Primus, Trudi Carter; Blackwood e McCoy. Técnico: Hubert Busby.
A zagueira Rafaelle e o técnico Arthur Elias, representaram a Seleção Brasileira Feminina de Futebol em entrevista coletiva realizada na tarde desta segunda-feira (03), na Casa de Apostas Arena Fonte Nova.
Ao Bahia Notícias, os entrevistados falaram sobre a quantidade do público presente no amistoso em Pernambuco e sobre a expectativa de um número de espectadores ainda maior para o amistoso contra a Jamaica, em Salvador, tendo em vista a alta procura dos ingressos.
"O futebol feminino tem se desenvolvido e tem crescido. A visibilidade é muito importante pra isso, é um dever da imprensa e das entidades de dar esse espaço que o futebol feminino merece pra alcançar um público maior. Um dever nosso é apresentar um futebol com muita entrega, do jeito que o nosso torcedor se identifica e representar o nosso país com muita qualidade, que elas tem. Eu enquanto treinador busco propor algo que elas se sintam bem para fazer o melhor delas, então acho que é uma responsabilidade de todos nesse processo. O torcedor é quem a gente sempre quer atingir no futebol, que é uma paixão mundial (...). Queremos retomar cada vez mais uma confiança que inspire, represente e torne a Seleção vencedora. Acredito que as datas Fifa aqui no Brasil e a Copa do Mundo vão contribuir muito pra isso", explicou o treinador da Seleção Canarinho.
A camisa 4 brasileira complementou a fala do técnico, explicando sobre como o apoio dos torcedores pode impactar numa crescente do futebol feminino no país.
"Meu ponto de vista como atleta é de que é sempre muito legal jogar com a torcida. Tivemos um momento especial lá em Recife e é um gás a mais que a gente tem ali. Foi incrível, quando a gente entra no estádio e vê aquela galera apoiando no Brasil. A gente tá acostumado a ver a galera apoiando lá fora e prá gente como atleta é muito bom. Eu lembro da última Olimpíada em Tóquio quando estivemos sem torcida devido ao Covid, agora vamos para Paris com certeza com o estádio cheio , é uma outra visão e outra energia. Quem ganha é todo mundo, temos que apresentar um bom futebol para que a gente desperte as novas gerações e que mais meninas vejam a Seleção Brasileira como um sonho e que elas se identifiquem de que cada vez mais elas possam estar nesse lugar", completou Rafaelle.
A bola rola para Brasil e Jamaica, na noite desta terça-feira (04), na Casa de Apostas Arena Fonte Nova, às 20h, pelo segundo amistoso válido pela data Fifa do futebol feminino.
O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, revelou nesta quarta-feira (29), os bastidores que fizeram o Brasil ganhar força para a candidatura na Copa do Mundo Feminina.
“Era realmente muito difícil, porque nós concorríamos com uma confederação, a Uefa, onde são 55 votos. A Conmebol, 10 votos. E fomos ter que buscar votos com todos os outros continentes”, revelou, em entrevista ao veículo Metrópoles.
Além do país sul-americano, outros participantes também concorreram à vaga no páreo. O cenário passou a mudar para o Brasil quando a Federação de Futebol dos Estados Unidos (USWNT) e a Federação Mexicana de Futebol (FMF) pularam fora da candidatura para sediar o torneio mundial. Já que a Concacaf se colocou fora da disputa, Ednaldo revelou que a CBF correu atrás dos apoios da América do Norte e Central, junto a outros continentes que não estavam na disputa.
“Isso foi importante. Porque de 45 votos que tínhamos atrás, a gente conseguiu reverter e ganharmos com 41 votos de frente. O placar final foi 119 votos a 78″, revelou.
O presidente da entidade também comentou que outros critérios considerados técnicos e econômicos foram cruciais para que tudo avançasse. A organização da Copa do Mundo de 2014 foi uma pauta levantada e decisiva, o setor hoteleiro também foi um dos pontos diferenciais. Entre todos os aspectos, o Brasil foi líder, passando na frente, com uma certa folga, dos outros participantes.
“Nos aspectos técnicos da candidatura, verifica-se também aquela Copa que pode trazer mais benefícios, que pode trazer mais rentabilidade, e isso nós vencemos também e, portanto, é uma vitória do Brasil”, celebrou Ednaldo Rodrigues.
A Seleção Brasileira Feminina irá enfrentar a Jamaica no dia 04 de junho, às 20h, em partida amistosa, na Casa de Apostas Arena Fonte Nova. Visando o confronto, a Seleção chegará a Salvador no dia 2 de junho. Na noite do dia 3 a equipe de Arthur Elias irá realizar o último treinamento visando o confronto, que será aberto a imprensa, também na Fonte. Os ingressos para a partida já estão a venda no site da Arena.
"A gente enfrenta uma seleção que tem feito bons jogos, fez uma excelente Copa do Mundo e vai ser um bom teste para as Olimpíadas", afirmou Arthur Elias.
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Dentre as novidades na lista do treinador para os amistosos, destacam-se Byanca Brasil, que não era convocada desde 2017, quando teve sua primeira oportunidade de participar de um período de treinamentos com a Seleção. Além disso, a goleira Natascha, eleita a Jogadora do Mês de março do Brasileirão, também integrará a equipe. A última vez que a arqueira foi convocada foi em 2023, durante um período de treinamentos na Granja Comary. Relembre aqui as convocadas.
A Fifa anunciou nesta quarta-feira (15) a criação do Mundial de Clubes Feminino. O novo torneio será disputado a cada quatro anos a partir de 2026. A reunião do Conselho da entidade que controla o futebol no mundo está acontecendo em Bangkok, na Tailândia.
O Mundial de Clubes Feminino terá 16 times e a tendência é que a primeira edição aconteça em janeiro ou fevereiro. O local ainda será definido, assim como a distribuição de vagas. A Conmebol pede quatro representantes.
Além da competição a cada quatro anos, a Fifa também decidiu criar outro torneio feminino anual entre clubes. No entanto, ainda não foram definidos a duração da disputa, a quantidade de participantes e nem o formato de classificação.
Outra mudança anunciada pela Fifa no futebol feminino é a redução do número das datas Fifa de seis para cinco. Os períodos acontecerão sempre em fevereiro-março, abril, maio-junho, outubro e novembro-dezembro, com no mínimo quatro semanas de espaço entre eles. As janelas chamadas Tipo 1, que são maio/junho e outubro, terão nove dias de duração e as seleções farão até dois jogos. Já as Tipo 2, fevereiro-março, abril e novembro-dezembro, vão 12 dias com até três partidas.
Nesta sexta (17), o Congresso da Fifa definir a sede da Copa do Mundo Feminina de 2027. O páreo está entre a candidatura única do Brasil e a aliança formada entre Holanda, Bélgica e Alemanha. De acordo com um relatório técnico da entidade, a proposta brasileira largou na frente ao receber a melhor nota do que a concorrente, 4 a 3.7.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.