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Goleira deixa o Santos e denuncia casos de abuso no clube: "Fui tratada como um dano colateral"

Por Thiago Tolentino

Goleira Kelly Chiavaro, atuando pelo Santos
Foto: Reprodução/Instagram

A goleira Kelly Chiavaro anunciou sua saída do Santos na última quarta-feira (22) e relatou ter sofrido abusos enquanto esteve no clube. A decisão surpreendeu os torcedores, já que o contrato da jogadora não havia chegado ao fim.

 

 

Kelly e sua companheira, a atacante Sole James, não compareceram à reapresentação para exames médicos no início da pré-temporada de 2025, levantando dúvidas sobre a permanência de ambas. De acordo com o Diário do Peixe, o casal, que buscava um ambiente mais favorável para cuidar da filha Aurora, chegou a ser excluído dos grupos informativos do clube nas redes sociais.

 

Contratada em janeiro de 2024, a goleira italiana disputou 12 partidas pelo Santos, acumulando sete vitórias, dois empates e três derrotas em competições como o Campeonato Paulista Feminino, o Brasileiro Feminino e a Copa Libertadores.

 

NÃO É A PRIMEIRA VEZ

O caso de Kelly Chiavaro não é o primeiro relacionado a denúncias de abuso no futebol feminino do Santos. Em abril de 2024, o técnico Kleiton Lima deixou o clube após ser acusado de assédio sexual. Na época, 19 denúncias anônimas relataram comportamentos inadequados do treinador.

 

O episódio gerou protestos de jogadoras de outros clubes, como Corinthians, Palmeiras e Avaí, que, durante o hino nacional, cobriram as bocas e ouvidos em forma de crítica ao silêncio em torno das denúncias.

 

Foto: Rodrigo Gazzanel/Corinthians