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A Fundação Casa de Jorge Amado anunciou, nesta quarta-feira (14), três escritores vencedores do Prêmio Myriam Fraga para Autores Inéditos. O concurso recebeu 502 obras de escritores brasileiros e uma baiana integra a lista de vencedores. 

“Ficamos felizes com a repercussão que o Prêmio obteve. Estamos realizando a nossa missão que é contribuir para o surgimento de novos escritores. Desempenhando o papel de fortalecimento da literatura”, destaca Angela Fraga, presidenta da Fundação Casa de Jorge Amado.   

A coordenação dos trabalhos foi realizada pelo escritor Marcus Vinícius Rodrigues, vice-presidente da ALB. A avaliação contou com dois grupos de jurados: a Comissão de Pré-seleção e a Comissão Final.

Vencedores
Foram selecionados três escritores que terão seus livros publicados pela Casa de Palavras, braço editorial da Fundação Casa de Jorge Amado. Cada livro terá uma tiragem de 1 mil exemplares. Os escritores serão premiados com 30% da tiragem e mais R$ 4 mil, a título de direitos autorais. 

 

 

 

 

 

 

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Os livros serão lançados em uma mesa especial na Festa Literária Internacional do Pelourinho (FLIPELÔ), que este ano será realizada de 6 a 10 de agosto e terá o escritor e dramaturgo baiano Dias Gomes como homenageado.

Os vencedores do Prêmio Myriam Fraga para Autores Inéditos foram:

– Alan Rezende, da cidade de Laje de Muriaé (RJ), com o livro de poesia “O ciclo do Ciclope”;
– Francisco Pedrosa, da cidade de Petrolina (PE), com o livro de poesia “A hora do lobo”;
– Mariana Lima, da cidade de Itabuna (BA), com o livro de poesia “Contrações”.
 

A edição deste ano da Festa Literária Internacional do Pelourinho vai homenagear o próprio Pelourinho. Realizada entre os dias 10 e 13 de dezembro, o evento vai contar com uma série de atividades como saraus, espetáculos adultos e infantis, mesas de debate e contação de histórias transmitidas de forma online pelo canal do festival no YouTube.

 

"A Flipelô este ano vai ser um evento diferente, uma versão que a gente tem chamado de versão especial porque estaremos acima de tudo fazendo uma grande homenagem a um sítio histórico, o Pelourinho, grande cenário da obra de Jorge Amado, berço cultural da nossa cidade", declara Angela Fraga, diretora da Fundação Casa de Jorge Amado, uma das instituições que organizam a festa. 

 

A ideia, segundo ela, é mostrar ao mundo como é rica a cultura produzida no Pelourinho, para que no próximo ano mais gente possa estar presencialmente vivendo a Flipelô.

 

O diretor regional do Sesc, José Carlos Boulhosa Baqueiro, reafirma o compromisso do SESC-Bahia no estímulo à produção e difusão artístico-cultural ao celebrar a literatura em mais uma edição da Flipelô, como Entidade correalizadora. “Neste ano o formato virtual propiciará a realização de 38 atividades online e a participação de 52 artistas convidados, tendo como um dos cenários o Teatro Sesc-Senac Pelourinho", declara o diretor regional.

Realizada pela Fundação casa de Jorge Amado (FCJA), a Festa Literária Internacional do Pelourinho (Flipelô) chega à sua segunda edição, entre 8 a 12 de agosto, no Centro Histórico de Salvador, tendo como tema “A amizade é o sal da vida”. A frase de Jorge Amado casa muito bem com o homenageado este ano, o itaparicano João Ubaldo Ribeiro, grande amigo de Jorge. O lançamento oficial da Flipelô aconteceu na manhã desta terça-feira (24), no Hotel Pestana Convento do Carmo, reunindo nomes como a diretora da FCJA, Ângela Fraga; os secretários de Cultura de Salvador e da Bahia, Claudio Tinoco e Arany Santana; o presidente da Fundação Gregório de Mattos, Fernando Guerreiro; o diretor da Fundação Pedro Calmon, Zulu Araújo; a filha de João Ubaldo, Emília Ribeiro; as escritoras Paloma Amado e Mabel Veloso; além de patrocinadores.

 

Dentre os anúncios da segunda edição está a mudança do conceito da abertura, que em 2017 foi realizada com um sarau de Maria Bethânia, em um controverso evento fechado. “Queríamos uma coisa que chegasse aos pés do que aconteceu no ano passado. A gente acabou fazendo uma coisa mais democrática”, explicou Ângela Fraga. A abertura em questão consistirá em uma mesa de tema “Escravidão e Liberdade”, com os escritores João Reis (BA), Wlamyra Albuquerque (BA) e Lilia Schwarcz (SP), que na ocasião lançará o livro “Dicionário da Escravidão e Liberdade”. Além disso, o público poderá conferir também o concerto afro-barroco “Flipelô Do Jeito Que o Rei Mandou”, com Mateus Aleluia e Bonde Musical. “A ideia a gente pegou dois ganchos. Um foi até uma entrevista de Jorge Amado, que dizia o seguinte: que a maior riqueza da Bahia é essa mistura e essa diversidade”, explicou o diretor artístico do show, Sérgio Siqueira. “Esse concerto também é a partir de uma frase de Mateus Aleluia, de que em Salvador e cachoeira - isso aí está no imaginário das pessoas - as pessoas dormem com os atabaques dos terreiros e acordam com os sinos das igrejas e dos cantos gregorianos”, acrescentou, anunciando ainda a participação de vários convidados especiais, entre eles Lazzo e Juniana Ribeiro. Siqueira contou também que o concerto irá misturar “o violoncelo, a flauta, com os tambores do candomblé” e fazer uma música especial em homenagem a João Ubaldo e à amizade. 

 

Com uma programação gratuita em 15 espaços no Centro Histórico de Salvador, a 2ª Flipelô envolverá mais de 500 artistas e contará com atividades variadas, desde os lançamentos literários, saraus, debates, shows musicais e uma novidade: a Rota Gastronômica Amados Sabores, com a participação de 20 restaurantes que servirão pratos especiais inspirados no livro “A Comida Baiana de Jorge Amado”, de Paloma Amado. A programação completa está disponível no site do evento (clique aqui).

Em agosto, mês de aniversário do escritor Jorge Amado, o Pelourinho será agitado por um grande evento literário. A Festa Literária Internacional do Pelourinho, ou simplesmente Flipelô, é uma realização da prefeitura em parceria com a Fundação Casa de Jorge Amado, que este ano completa 27 anos. Para esta primeira edição, que acontece entre os dias 6 e 10 de agosto (datas da morte e nascimento de Amado) alguns nomes já estão confirmados: Luis Fernando Veríssimo, Nélida Piñon e Antônio Torres. Nem programação, nem todos os convidados estão fechados, mas além da Fundação Casa de Jorge Amado outros espaços do Pelourinho serão ocupados pelo evento. Após os encontros literários, um show encerrará a programação de cada dia. Conforme informado pelo secretário de Desenvolvimento, Turismo e Cultura, Guilherme Bellintani, ao Bahia Notícias, a Flipelô é resultado de um ajuste feito na Bienal de Literatura, que aconteceria em maio e estava prevista no calendário de eventos de Salvador.

A Fundação Casa de Jorge Amado promove no dia 11 de novembro o debate “Jornalismo Cultural: Caminhos e descaminhos”. O evento acontece a partir das 17h e a ocasião conta ainda com o lançamento do livro “Na Escuridão, Amanhã”, do escritor e jornalista Rogério Pereira. O debate conta com as participações do autor do livro e dos escritores Gerana Damulakis, Myriam Fraga e Lima Trindade. A mesa será coordenada por Carlos Ribeiro. O evento é gratuito e aberto ao público.

O livro trata de uma família de retirantes que parte de uma fazenda em ruínas para a cidade grande. Lá, ela encara um universo completamente novo no silêncio, na solidão e na culpa de seus membros: o patriarca opressor a contaminar a todos com o seu pecado, a mãe que espera a salvação e os filhos que se perdem na fragilidade da infância. O autor, Rogério Pereira, nasceu em Galvão (SC) em 1973. O jornalista e editor fundou em 2000, já em Curitiba, o jornal Rascunho, uma das publicações sobre literatura no país. Desde 2011 é diretor da biblioteca pública do Paraná e em Curitiba realiza o Paiol Literário, projeto que leva nomes relevantes da literatura brasileira à cidade.