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flican
O cineasta português Miguel Gomes é um dos convidados da quinta edição especial da Feira Literária Internacional de Canudos (Flican), que será realizada de 23 a 26 de julho de 2025. Vencedor do prêmio de melhor direção no Festival de Cannes de 2024 com o filme Grand Tour, Gomes participa do Café Literário, no dia 25 de julho.
A sessão ainda contará com a exibição do filme Paixão e Guerra no Sertão de Canudos, de Antônio Olavo, que também estará presente, ao lado de Pola Ribeiro. A programação deste ano terá o audiovisual como tema de destaque. Miguel Gomes também é conhecido por produções como Aquele Querido Mês de Agosto, Tabu e a trilogia As Mil e Uma Noites.
As discussões sobre o audiovisual na Flican serão divididas em três encontros e reunirão cineastas, autores e pesquisadores que apresentarão obras voltadas à história, cultura e resistência do povo sertanejo. Além de Miguel Gomes, Antônio Olavo e Pola Ribeiro, o evento também terá as participações de Magabi Matos, Lula Oliveira e Maikon Nery, o último está envolvido em um projeto sobre o jornalista Vladimir Herzog, morto durante a ditadura militar.
Conforme a organização da Flican, as atividades acontecerão no Laboratório Audiovisual Claude Santos, localizado no Campo Avançado da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) em Canudos. A programação também inclui exibições de filmes seguidas de comentários e debates com os realizadores. De acordo com o curador da Flican, professor Luiz Paulo Neiva, o objetivo da feira é promover a formação de leitores e ampliar o acesso à produção artística.
“A programação busca refletir a diversidade da criação cultural, valorizando não apenas os livros, mas também linguagens como o audiovisual, a poesia oral, o artesanato, a música, o teatro e a fotografia, sempre em diálogo com a literatura contemporânea”, afirma.
A Flican 2025 foi contemplada no Edital de Apoio às Festas, Feiras e Festivais Literários, por meio do Programa Bahia Literária, através das secretarias da Educação e da Cultura estaduais, via Fundação Pedro Calmon. Além da participação da Uneb, a Flican conta com o apoio do Instituto Popular Memorial de Canudos (IPMC) e da prefeitura de Canudos.
A quinta edição especial da Feira Literária Internacional de Canudos (Flican), no Norte baiano, vai prestar homenagem ao fotojornalista Evandro Teixeira. Falecido em novembro do ano passado, Teixeira é reconhecido pela contribuição ao jornalismo e à documentação fotográfica do Brasil. Marcada para ocorrer entre 23 e 26 de julho, a Flican tem como tema “Literatura e tradições populares: outros sertões, outros olhares”.
Foto: Evandro Teixeira
Natural de Irajuba, no Vale do Jiquiriçá, Evandro Teixeira nasceu em 1935 e construiu uma carreira de quase sete décadas, sendo 47 anos dedicados ao Jornal do Brasil. Tornou-se referência ao registrar momentos históricos como o golpe militar de 1964 e as manifestações estudantis de 1968.
Pelas lentes, captou personalidades como Pelé, Ayrton Senna, a Rainha Elizabeth II e o Papa João Paulo 2°, além de retratar a fome, o carnaval, a pobreza e manifestações culturais populares. Um dos trabalhos mais emblemáticos dele é o livro Canudos 100 anos, publicado em 1997. A obra consolidou ligação com o local, que ele visitou anualmente desde a década de 1970 até o fim da vida.
Foto: Evandro Teixeira
A curadoria da feira é do professor Luiz Paulo Neiva, do Campus Avançado da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) em Canudos. Segundo ele, a proposta desta edição é “um mergulho profundo nas narrativas do sertão, valorizando a memória, a resistência e as expressões culturais que moldam a identidade do povo nordestino”. Neiva acrescenta: “Homenagear Evandro Teixeira é também reconhecer a potência da imagem na preservação da nossa história”.
A Flican 2025 mantém a tradição de participação comunitária, especialmente das escolas de Canudos e de cidades vizinhas, envolvendo estudantes, educadores e uma rede colaborativa que garante a presença de um público jovem e engajado.
Artistas e produtores culturais também atuam na organização e têm espaço para apresentar suas criações. O evento inclui estandes com artesanato e produtos da agricultura familiar, incentivando a economia local.
A feira foi contemplada pelo Edital de Apoio às Festas, Feiras e Festivais Literários, por meio do programa Bahia Literária, com recursos do governo do Estado da Bahia, por intermédio das Secretarias de Educação e de Cultura, via Fundação Pedro Calmon.
O projeto também conta com apoio cultural do Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (Irdeb), Rádio Educadora FM e TVE Bahia. A realização da Flican envolve ainda o Instituto Popular Memorial de Canudos (IPMC), a Uneb e a prefeitura de Canudos.
Depois de quatro dias, a 5ª Feira Literária Internacional de Canudos (Flican) encerrou na noite do último sábado (26) com apresentações musicais no Espaço Belchior, batizado em homenagem ao artista cearense. Ao longo dos dias, o evento reuniu mais de 5 mil pessoas que participaram de atividades, como debates sobre temas da atualidade, mostras de filmes, exposições, oficinas de artes, espetáculos de teatro e música, entre outras. Nesta edição, o tema central foi "O Sertão Vai Virar Arte: Viva o Povo Brasileiro, Literatura e Tradições Populares - Viva Canudos!", em homenagem ao escritor João Ubaldo Ribeiro.
"A Flican chega ao fim depois de vários dias de uma programação vasta e rica, com apresentações de diferentes manifestações culturais e a participação de autores quilombolas e indígenas. Tivemos aqui também a presença de nomes como Frei Betto, João Pedro Stédile e Antônio Torres, nosso imortal da Academia Brasileira de Letras. Tivemos ainda a Flicanzinha, com atividades voltadas ao público infantil e a participação das escolas das redes municipal e estadual. Gostaria muito de agradecer a todos que colaboraram para o sucesso da feira", afirmou o curador da Flican, Luiz Paulo Neiva.
Com uma palestra sobre o tema “Literatura Indígena: cinco séculos de opressão e saberes”, o escritor e ativista Juvenal Teodoro Payayá foi um dos destaques da programação. Em sua apresentação, Juvenal Teodoro, que é cacique do povo Payayá, destacou a importância da literatura para toda a sociedade e incentivou o público a encontrar sua voz na escrita. “A literatura está em toda parte: nos barracos, nas ruas, nas mansões, nas grandes bibliotecas. Não é preciso ser especialista para poder escrever seus textos, seus poemas. Esqueça se você escreve a palavra com ‘s’ ou ‘ç’. Se fosse pensar se estava escrevendo errado ou não, jamais teria começado a escrever aos meus 17 anos”, disse o autor indígena.
O jornalista e teólogo Frei Betto participou, de forma virtual, da conferência “Literatura como Resistência”. Já João Pedro Stédile, um dos fundadores do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), abordou em sua apresentação o tema “Das Ligas Camponesas ao MST: a luta pela terra no Brasil”. Os escritores Aleiton Fonseca e Antônio Torres marcaram presença na conferência "Os romances dos meus sonhos".
Também fez parte da programação da Flican a exibição do filme "1798: Revolta dos Búzios", do cineasta baiano Antônio Olavo. O filme trata do movimento emancipacionista ocorrido na Bahia, também conhecido como Revolução dos Alfaiates, que buscava a criação de uma república democrática.
O show de encerramento da feira contou com a participação da Banda de Pífanos de Canudos, Forró da Gerardina, Bião de Canudos, Kaila Marcelle e Roberto Santos.
A 5ª Flican foi promovida pela Universidade do Estado da Bahia (Uneb), com apoio do Governo do Estado, por meio da Fundação Pedro Calmon, vinculada à Secretaria de Cultura do Estado, do Instituto Popular Memorial de Canudos (IPMC) e da Prefeitura de Canudos.
O começo da 5ª Feira Literária Internacional de Canudos (Flican) nesta quarta-feira (23), em Canudos, conta com uma programação diversificada. O evento, que se estende até este sábado (26), celebra a literatura, a cultura popular e homenageia o escritor baiano João Ubaldo Ribeiro. A abertura contou com recitais e poesia.
Com o tema “O Sertão Vai Virar Arte: Viva o Povo Brasileiro, Literatura e Tradições Populares — Viva Canudos!”, a Flican reúne escritores, poetas, músicos, artistas e pesquisadores para discutir e celebrar a cultura brasileira, com um olhar especial para as tradições do sertão.
A programação é bastante extensa inclui palestras, mesas redondas, oficinas, apresentações musicais, espetáculos teatrais, exposições de artes visuais e atividades literárias para todas as idades. Além disso, a feira conta com a participação de diversas comunidades locais, valorizando a cultura popular e os saberes tradicionais.
“Nesta edição, homenageamos o escritor João Ubaldo Ribeiro, cuja obra, como o extraordinário livro Viva o Povo Brasileiro, traz à cena o caldeamento das etnias e culturas que formaram o Brasil. Canudos e o povo de Antônio Conselheiro são símbolos dessa resistência e da força dessa gente que sonhou em construir um lugar onde a justiça social e a aliança fraterna fossem além da utopia. Portanto, a proposta desta quinta edição da Flican é pensar o Brasil a partir dos saberes populares tradicionais, evidenciando a força desta presença em nossa literatura. Assim, estamos rendendo homenagem ao nosso povo e à nossa gente”, destaca o curador do evento, professor Luiz Paulo Neiva.
Entre os destaques da programação estão o desfile literário, o concerto da Orquestra Sisaleira de Conceição do Coité e a apresentação da peça teatral “O Auto da Compadecida”. A Flican também promove debates sobre temas como a literatura indígena, a luta pela terra e a importância da cultura popular na construção da identidade brasileira.
A 5ª edição da Feira Literária Internacional de Canudos (Flican) homenageará o escritor baiano João Ubaldo Ribeiro. O evento acontecerá entre os dias 23 e 26 de outubro, com o tema “O Sertão Vai Virar Arte: Viva o Povo Brasileiro, Literatura e Tradições Populares — Viva Canudos!” em Canudos.
João Ubaldo Ribeiro, baiano de Itaparica, legou à literatura brasileira uma obra rica e diversificada, marcada por uma profunda conexão com sua terra natal. Formado em Direito pela UFBA, o autor encontrou na escrita sua verdadeira paixão, retratando com maestria a cultura e a realidade baiana em romances como “Sargento Getúlio” e “Viva o Povo Brasileiro”.
O foco desta V Flican nas histórias e tradições que moldaram a história de Canudos e do Brasil, com uma programação rica em arte, literatura e cultura popular.
“Mais uma vez, esse grande encontro literário reafirma o papel de Canudos como berço cultural, oferecendo uma oportunidade para que o sertão continue a se expressar por meio da arte e da palavra”, destaca o curador da Flican, professor Luiz Paulo Neiva.
A programação acontece no Campus Avançado de Canudos e em pontos históricos da cidade, como o Parque Estadual de Canudos, o Memorial Antônio Conselheiro, o Museu João de Régis, o Museu Manoel Travessa, o Mirante do Conselheiro e o Instituto Popular Memorial de Canudos (IPMC).
Além de mesas de debates com autores, a programação da Flican conta com a realização de oficinas de arte, apresentações de atrações musicais, mostra de filmes, exposições e encenações de peças teatrais.
A 5ª Feira Literária Internacional de Canudos é uma realização da UNEB, com o apoio do Governo da Bahia, da Prefeitura de Canudos e de outras instituições culturais. A programação acontecerá em diversos locais da cidade, incluindo o campus da UNEB e pontos históricos como o Parque Estadual de Canudos.
Realizada desta vez em formato virtual, por causa da pandemia do novo coronavírus, a Feira Literária de Canudos (Flican) dá início a sua segunda edição, nesta quinta-feira (8), a partir das 14h, e segue com uma programação variada até o sábado (10).
A primeira atração será o “Desfile Literário”, seguido da performance “Interpoéticas”. Às 14h40, o evento terá uma mesa com o tema “Assombros e Encantados no Imaginário Sertanejo”. Já às 16h, acontece o lançamento do Selo Flican e a premiação do concurso literário voltado para a produção intelectual dos estudantes de Canudos.
O público poderá conferir às 19h um concerto da Orquestra Sisaleira. Em seguida, às 19h30, o evento fará homenagens a José Calasans, Edivaldo Boaventura, Evandro Teixeira e Tripolli Gaudenzi. A abertura oficial acontece às 19h50, com a participação do secretário de Educação do Estado, Jerônimo Rodrigues; do presidente da Fundação Pedro Calmon, Zulu Araújo (representando a Secretária da cultura Arany Santana); do reitor da UNEB, José Bites de Carvalho; do prefeito de Canudos, Jilson Cardoso,;o presidente do Instituto Popular Memorial de Canudos (IPMC), Vanderlei Leite; e do curador da Flican, Luiz Paulo Neiva.
Programação da II Flican – 08 a 10 de abril de 2021
08/04 - QUINTA-FEIRA – Tarde
14h – Desfile Literário
14h30h – Interpoéticas com Vitória Luísa – Sertão Sol e Paloma Aleoncio;
14h40 – Mesa 1: Assombros e Encantados no imaginário sertanejo
Ester Figueiredo, UESB (Mediadora)
Franklin Carvalho
Márcio Benjamin
16h - Selo FLICAN - Premiação: Concurso literário – A produção intelectual dos estudantes de Canudos com Lançamento do projeto do livro: A resistência na palavra
Roberto Gama (Secretário Municipal de Educação de Canudos) - Mediador
17h30 – Encerramento da tarde
08/04 - QUINTA-FEIRA – Noite
19h – Concerto de Abertura com Orquestra Sizaleira (BA)
19h30 – Homenagem a:
José Calasans; Edivaldo Boaventura; Evandro Teixeira e Tripolli Gaudenzi
19h50 - Abertura Oficial:
Arani Santana – Secretária de Cultura da Bahia
Jerônimo Rodrigues – Secretário de Educação da Bahia
Zulu Araújo – Presidente da Fundação Pedro Calmon
José Bites de Carvalho – Reitor da UNEB
Jilson Cardoso – Prefeito de Canudos
Roberto Gama – Secretário de Educação de Canudos
Vanderlei Leite - Presidente do IPMC
Luiz Paulo Neiva – Curadoria da FLICAN
20h25 - Poesia de Antônio Barreto em homenagem a José Calasans
20h30 - Conferência Inaugural: José Calasans, o demiurgo de Canudos - Walnice Galvão (USP)
21h30 - Show Bião de Canudos
09/04 - SEXTA-FEIRA – Manhã
9h - Abertura
9h - A voz de Kaila Marcele (Canudos)
9h15 - Dona Durú (Canudos) – depoimento memorial
Flicanzinha
9h20 - Cordel Cantado: Mariane Bigio (PE)
09h50 – Zé Poeta – (Monte Santo)
10h - Visitando o Memorial Antônio Conselheiro
10h10 – Mesa 2: Aprendizagem e resistência em tempo de pandemia – Superação e criatividade pedagógica nas escolas de Canudos
Josileide Varjão Valença – Secretaria Municipal de Educação
11h30 – Interpoéticas com Mariana Guimarães
11h40 – Encerramento da manhã
09/04 - SEXTA-FEIRA – Tarde
14h - Banda de Pífanos de Canudos – resistência e encantamento cultural
14h10 – Eldon Canário (BA) – depoimento memorial
14h15 - Mesa 3: Evocação de Canudos
Luiz Paulo Neiva, UNEB (Mediador)
Manoel Neto, CEEC/UNEB
Pedro Lima Vasconcelos (UFAL)
Floriza Sena (IPMC)
João Batista (Historiador)
15h30 – Cenário da guerra – Visitando o Parque Estadual de Canudos
15h50 – A força jovem da música em Canudos – Robertinho Kambalacho
16h – Interpoéticas com Ádila Madança;
16h10 – Mesa 4: Literatura, espaço, tempo e pandemia
Xico Sá (CE)
Marcelino Freire (PE)
Antônio Marinho (PE)
17h30 - Encerramento da tarde
09/04 - SEXTA-FEIRA – Noite
19h - Abertura Cultural: a poesia de Zé Américo (Canudos)
19h10 – Museu João de Régis – Com a palavra o Curador Edmilson
Santana
19h20 - Museu João de Régis: Olhares e vertigens na memória
Flávio de Barros (por Sérgio Guerra),
Evandro Teixeira
Antônio Olavo
19h50 – Interpoéticas com Yasmin Rabelo e Pók Ribeiro - Coletivo Vozes- mulheres: além das margens.
20h – Mesa 5: - Literatura, poesia e virtualidade
Cida Pedrosa (PE)
Emmanuel Mirdad (BA)
Maviael Melo (Mediador) (PE)
21h30 – Show de Encerramento com Targino Gondim e Renan Mendes
10/04 – SÁBADO – Manhã
9h – A voz de Isael - Sertao Francisco (Paulo Afonso)
9h10 - Joselina Guerra (Canudos) – depoimento memorial
Flicanzinha
9h15 – Rosa Griô e Sá Benidita (Contadoras de história)
9h50- Antonio Barreto (BA)
10h20 – Mesa 6: Versos entre Mulheres na literatura Poética
Ilza Carla, poeta e escritora, UNEB (Mediadora)
Erica Azevêdo, poeta
Clarissa Macêdo, poeta
Áquila Emanuelle, poeta
11h40 – Encerramento da manhã
10/04 – SÁBADO – Tarde
14h – Para abrir a tarde: Banda de Pífanos de Bendegó e Kaila Marcele (Canudos)
14h20 – Monólogo:
Marcos Freitas (Cia de Teatro de Canudos)
14h40 – A vanguarda de editoras, livrarias e bibliotecas
Sandra Soares (Eduneb)
Geraldo Prado (Biblioteca de Paiaiá)
Flávia Goulart Roza (Edufba)
Cássio Marcílio (Edições Uesb)
Murillo Campos ( Editora UEFS)
Primo Maldonado (LDM)
15h40 – Visitando o Museu Manoel Travessa
15h50 – Visitando o Instituto Popular Memorial de Canudos
16h10 – Mesa 6: Lançamento de Livros
Aleilton Fonseca (mediação)
Walnice Galvão
Ádila Mandança
Sergio Siqueira
Pedro Vasconcelos
Ester Figueiredo.
10/04 – SÁBADO – Noite
18h50 – Mesa 7: Entre arpejos e acordes: Uma leitura de O Capitão Jagunço
Profa. M. Neuma M. Paes
Profa. Edil Silva Costa
19h20 - Museu João de Régis – Olhares e vertigens na memória
Trípolli Gaudenzi
José Aras (Por Lina Aras)
19h40 – Mesa7: Cancioneiro popular e poético de Canudos
Braúlio Tavares (poeta, PB)
Franklim Martins (Jornalista, RJ)
20h30 - Mesa 8: “O Trabalho Criador de 100 Pessoas no Teat(r)o Oficina UzinaUzona de Os Sertões de Euclides da Cunha in Canudos”
José Celso Martinez (Teatro Oficina, SP)
Paulo Dourado – Mediador (BA)
21h30 – Show de encerramento: Viva Canudos! Viva Antônio Conselheiro!
Fábio Paes (BA), Roze (BA) e Gereba (BA)
Desta vez virtual, em adequação aos protocolos de combate à pandemia do novo coronavírus, a Feira Literária de Canudos realiza sua segunda edição entre os dias 8 e 10 de abril. O evento reunirá escritores, pesquisadores, contadores de histórias, músicos e artistas, que discutirão temas diversos, permeados pelo universo do sertão real e mítico de Antônio Conselheiro.
Dentre os convidados da feira literária estão os jornalistas Xico Sá e Franklin Martins; os escritores Aleilton Fonseca, Franklin Carvalho e Marcelino Freire; o poeta Bráulio Tavares e os diretores teatrais Paulo Dourado e José Celso Martinez, criador do lendário Teatro Oficina.
Já a programação musical inclui nomes como Targino Gondim, Gereba, Fábio Paes, Roze, a Orquestra Sisaleira de Conceição de Coité e Bião de Canudos.
O projeto terá ainda uma grade voltada para o público infantojuvenil na Flicanzinha, que ocorre nas manhãs de 9 e 10 de abril, com atividades como contação de histórias, apresentação de cordel e de poesia, além de visita virtual ao Memorial Antônio Conselheiro.
Programação da II Flican – 08 a 10 de abril de 2021
08/04 - QUINTA-FEIRA – Tarde
14h – Desfile Literário
14h30h – Interpoéticas com Vitória Luísa – Sertão Sol e Paloma Aleoncio;
14h40 – Mesa 1: Assombros e Encantados no imaginário sertanejo
Ester Figueiredo, UESB (Mediadora)
Franklin Carvalho
Márcio Benjamin
16h - Selo FLICAN - Premiação: Concurso literário – A produção intelectual dos estudantes de Canudos com Lançamento do projeto do livro: A resistência na palavra
Roberto Gama (Secretário Municipal de Educação de Canudos) - Mediador
17h30 – Encerramento da tarde
08/04 - QUINTA-FEIRA – Noite
19h – Concerto de Abertura com Orquestra Sizaleira (BA)
19h30 – Homenagem a:
José Calasans; Edivaldo Boaventura; Evandro Teixeira e Tripolli Gaudenzi
19h50 - Abertura Oficial:
Arani Santana – Secretária de Cultura da Bahia
Jerônimo Rodrigues – Secretário de Educação da Bahia
Zulu Araújo – Presidente da Fundação Pedro Calmon
José Bites de Carvalho – Reitor da UNEB
Jilson Cardoso – Prefeito de Canudos
Roberto Gama – Secretário de Educação de Canudos
Vanderlei Leite - Presidente do IPMC
Luiz Paulo Neiva – Curadoria da FLICAN
20h25 - Poesia de Antônio Barreto em homenagem a José Calasans
20h30 - Conferência Inaugural: José Calasans, o demiurgo de Canudos - Walnice Galvão (USP)
21h30 - Show Bião de Canudos
09/04 - SEXTA-FEIRA – Manhã
9h - Abertura
9h - A voz de Kaila Marcele (Canudos)
9h15 - Dona Durú (Canudos) – depoimento memorial
Flicanzinha
9h20 - Cordel Cantado: Mariane Bigio (PE)
09h50 – Zé Poeta – (Monte Santo)
10h - Visitando o Memorial Antônio Conselheiro
10h10 – Mesa 2: Aprendizagem e resistência em tempo de pandemia – Superação e criatividade pedagógica nas escolas de Canudos
Josileide Varjão Valença – Secretaria Municipal de Educação
11h30 – Interpoéticas com Mariana Guimarães
11h40 – Encerramento da manhã
09/04 - SEXTA-FEIRA – Tarde
14h - Banda de Pífanos de Canudos – resistência e encantamento cultural
14h10 – Eldon Canário (BA) – depoimento memorial
14h15 - Mesa 3: Evocação de Canudos
Luiz Paulo Neiva, UNEB (Mediador)
Manoel Neto, CEEC/UNEB
Pedro Lima Vasconcelos (UFAL)
Floriza Sena (IPMC)
João Batista (Historiador)
15h30 – Cenário da guerra – Visitando o Parque Estadual de Canudos
15h50 – A força jovem da música em Canudos – Robertinho Kambalacho
16h – Interpoéticas com Ádila Madança;
16h10 – Mesa 4: Literatura, espaço, tempo e pandemia
Xico Sá (CE)
Marcelino Freire (PE)
Antônio Marinho (PE)
17h30 - Encerramento da tarde
09/04 - SEXTA-FEIRA – Noite
19h - Abertura Cultural: a poesia de Zé Américo (Canudos)
19h10 – Museu João de Régis – Com a palavra o Curador Edmilson
Santana
19h20 - Museu João de Régis: Olhares e vertigens na memória
Flávio de Barros (por Sérgio Guerra),
Evandro Teixeira
Antônio Olavo
19h50 – Interpoéticas com Yasmin Rabelo e Pók Ribeiro - Coletivo Vozes- mulheres: além das margens.
20h – Mesa 5: - Literatura, poesia e virtualidade
Cida Pedrosa (PE)
Emmanuel Mirdad (BA)
Maviael Melo (Mediador) (PE)
21h30 – Show de Encerramento com Targino Gondim e Renan Mendes
10/04 – SÁBADO – Manhã
9h – A voz de Isael - Sertao Francisco (Paulo Afonso)
9h10 - Joselina Guerra (Canudos) – depoimento memorial
Flicanzinha
9h15 – Rosa Griô e Sá Benidita (Contadoras de história)
9h50- Antonio Barreto (BA)
10h20 – Mesa 6: Versos entre Mulheres na literatura Poética
Ilza Carla, poeta e escritora, UNEB (Mediadora)
Erica Azevêdo, poeta
Clarissa Macêdo, poeta
Áquila Emanuelle, poeta
11h40 – Encerramento da manhã
10/04 – SÁBADO – Tarde
14h – Para abrir a tarde: Banda de Pífanos de Bendegó e Kaila Marcele (Canudos)
14h20 – Monólogo:
Marcos Freitas (Cia de Teatro de Canudos)
14h40 – A vanguarda de editoras, livrarias e bibliotecas
Sandra Soares (Eduneb)
Geraldo Prado (Biblioteca de Paiaiá)
Flávia Goulart Roza (Edufba)
Cássio Marcílio (Edições Uesb)
Murillo Campos ( Editora UEFS)
Primo Maldonado (LDM)
15h40 – Visitando o Museu Manoel Travessa
15h50 – Visitando o Instituto Popular Memorial de Canudos
16h10 – Mesa 6: Lançamento de Livros
Aleilton Fonseca (mediação)
Walnice Galvão
Ádila Mandança
Sergio Siqueira
Pedro Vasconcelos
Ester Figueiredo.
10/04 – SÁBADO – Noite
18h50 – Mesa 7: Entre arpejos e acordes: Uma leitura de O Capitão Jagunço
Profa. M. Neuma M. Paes
Profa. Edil Silva Costa
19h20 - Museu João de Régis – Olhares e vertigens na memória
Trípolli Gaudenzi
José Aras (Por Lina Aras)
19h40 – Mesa7: Cancioneiro popular e poético de Canudos
Braúlio Tavares (poeta, PB)
Franklim Martins (Jornalista, RJ)
20h30 - Mesa 8: “O Trabalho Criador de 100 Pessoas no Teat(r)o Oficina UzinaUzona de Os Sertões de Euclides da Cunha in Canudos”
José Celso Martinez (Teatro Oficina, SP)
Paulo Dourado – Mediador (BA)
21h30 – Show de encerramento: Viva Canudos! Viva Antônio Conselheiro!
Fábio Paes (BA), Roze (BA) e Gereba (BA)
Uma vez palco de guerra, o município de Canudos será agora palco de uma feira literária. A primeira edição da Flican será realizada desta quinta-feira (21) a domingo (24), com atividades gratuitas em diversos espaços da cidade. Como não podia ser diferente, neste primeiro ano, os homenageados são o peregrino Antônio Conselheiro e o escritor Euclides da Cunha, autor do clássico "Os Sertões".
Os dois serão tema de diversas mesas ao longo da programação. A conferência de abertura, por exemplo, vai abordar as "sete faces" do líder religioso com uma apresentação do professor doutor Leopoldo Bernucci, às 20h de hoje, no Espaço Edivaldo Boaventura.
"Eu vou fazer um resumo histórico com várias opiniões de grupos que vão de militares a religiosos, escritores, o próprio Euclides… Porque é, evidentemente, uma questão importante sobre Canudos e eu fui formando um conjunto de sete perspectivas pra poder mostrar os contrastes e também as coincidências que há entre essas diferentes vozes", explica Bernucci em entrevista ao Bahia Notícias.
Com isso, o professor destaca o desafio de apresentar essa figura, fruto de sua pesquisa acadêmica, a "meninos de escola". Parte da plateia dele, que também participa de uma mesa, a “Conversa entre Autores”, na sexta (22), deve ser de jovens estudantes, já que a feira conta com apoio da Secretaria de Educação do Estado e diversas escolas da região vão levar seus estudantes para o evento.
Pensando nisso, Bernucci acredita que há uma metodologia capaz de evitar que Antônio Conselheiro seja visto como um mito, o que seria prejudicial para o público. "Eu acho que o Brasil não precisa de mitos nesse momento. Nós estamos precisando de cabeças muito lúcidas, claras, pra não nos apegarmos a nenhum tipo de figuras ou semi-deus. É um momento muito delicado pelo qual estamos passando na política e a gente querer elevar a figura dele ainda mais como se ele fosse o Messias ou o Salvador da Pátria não nos ajuda", avalia o professor.
Foto: Divulgação
Neste sentido, a saída para ele em sua pesquisa e agora na apresentação é se apegar a objetividade e aos fatos analisados, considerando os diferentes pontos de vista.
Quanto a Euclides da Cunha, segundo nome de destaque na programação, Bernucci ressalta que o maior ganho do autor está na sua capacidade de ser visionário, o que torna "Os Sertões", publicado originalmente em 1902, um clássico ainda atual.
"O livro de Euclides me parece que é uma chamada para a falta de tato nas negociações diplomáticas quando há uma diferença de opiniões. O Brasil está dividido hoje, politicamente falando. Nós precisamos respeitar a visão do outro mutuamente e sentarmos pra poder conversar, sem ir para as armas, sem violência", pontua o pesquisador.
Ele se refere ao momento do livro em que o autor mostra que governadores da República não entendiam as peregrinações de Conselheiro e, sem sequer tentar entender, partiram para as forças policiais. Outras similaridades apontadas pelo professor são o fanatismo religioso, que relaciona aos ataques terroristas de grupos que cometem assassinatos em "nome de Deus", e ainda a sua preocupação com a degradação da natureza, o que se vê no Brasil com o desmatamento na Amazônia, por exemplo.
ALÉM DA GUERRA
Sonhada desde a realização da Festa Literária em Mucugê, no ano passado, a Feira Literária de Canudos começou a tomar forma em janeiro diante do aumento de recursos estaduais para eventos do tipo (saiba mais aqui). O curador e idealizador do evento, professor Luiz Paulo Neiva, explica que a programação foi pensada de forma que tematize as possíveis contradições do que chamamos de “conselheirismo” e “euclidinismo”.
Além das mesas literárias, o evento também terá uma programação específica para as crianças na “Flicanzinha”, com apresentações escolares e contação de histórias. Outros destaques da programação são os espetáculos teatrais, visita guiada a pontos históricos e apresentações musicais. Confira a lista completa de eventos, com locais e horários aqui.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.