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O ator mirim Isaac Amendoim, de 12 anos, protagonizou um dos momentos mais marcantes da cerimônia do Prêmio Grande Otelo 2025 ao subir ao palco para receber, em nome da equipe, o troféu de Melhor Longa-Metragem Infantil pelo filme Chico Bento e a Goiabeira Maraviosa.
Visivelmente emocionado, Amendoim precisou ser auxiliado pelos colegas para alcançar o microfone e, com a voz embargada, deu início ao seu discurso: “Meu Deus do céu, tô tremendo tudo. Ih, já estou emocionando, boa noite. Para mim é uma honra estar aqui hoje, quero agradecer pelo prêmio.”
Durante a breve fala, o ator dividiu o reconhecimento com a equipe da produção. “Estar representando todos que fizeram esse filme lindo, eu estou muito feliz”, disse às lágrimas, sendo acolhido com carinho pelos colegas de elenco e produção.
"Meu Deus do céu, to tremendo tudo. Ih,já tô emocionado. Boa noite. Pra mim é uma honra estar aqui hj. Beijo,mãe!"
— Sérgio Santos (@ZAMENZA) July 31, 2025
Que bonitinho o Isaac Amendoim emocionado recebendo o Grande Prêmio Otelo de Melhor Longa Infantil por Chico Bento e a Goiabeira Maraviósa.pic.twitter.com/NKWus0ckf2
A comoção do jovem ator sensibilizou o público presente e se tornou um dos momentos mais comentados da noite. A vitória de Chico Bento e a Goiabeira Maraviosa veio em uma disputa acirrada com os filmes Tudo por Um Pop Star 2 e Princesa Adormecida.
O filme 'Avatar: Fogo e Cinzas', terceiro longa da sequência de cinco filmes de James Cameron, teve o primeiro trailer completo divulgado.
A produção contará a nova aventura no reino de Pandora e apresentará ao público uma nova tribo de Na'vi, o Povo das Cinzas, que é descrito como vulcânico e agressivo, em contraste com os Metkayina, dos mares, apresentados ao público em Avatar 2.
O longa terá Lo'ak, interpretado por Britain Dalton, como narrador. Estão confirmados ainda Zoë Saldaña como Neytiri, Sam Worthington como Jake Sully, Sigourney Weaver como Kiri, Stephen Lang será Coronel Miles Quaritch, Kate Winslet dará vida a Ronal e também terá Michelle Yeoh como Dr Karina Mogue.
O filme tem previsão de estreia para 19 de dezembro de 2025. Depois disso, serão quatro anos de hiato até a estreia de Avatar 4, previsto para ser lançado 21 de dezembro de 2029. O último filme deve ser lançado no dia 19 de dezembro de 2031.
O filme brasileiro “O Agente Secreto”, dirigido por Kleber Mendonça Filho, será exibido em cinemas de 94 países na Europa, Américas, Ásia e Oceania, segundo informações divulgadas pela Folha de São Paulo. No Brasil, a estreia está marcada para 6 de novembro, com distribuição da Vitrine Filmes. No exterior, as vendas foram conduzidas pela francesa MK2, que já garantiu a distribuição internacional do longa.
“Desde antes mesmo da estreia em Cannes que o interesse do mercado internacional por ‘O Agente Secreto’ já era grande, e isso se fortaleceu com a reação espetacular ao filme durante o festival e ainda mais com os quatro prêmios que levou”, afirmou a produtora Emilie Lesclaux.
No Festival de Cannes, Wagner Moura venceu o prêmio de melhor ator por sua atuação, enquanto Kleber Mendonça Filho recebeu o de melhor diretor. O longa também conquistou o prêmio Fipresci, da Federação Internacional de Críticos de Cinema, e o Prix des Cinémas d’Art et Essai, da Associação Francesa de Cinema d’Art et d’Essai.
A trama, ambientada no Recife de 1977, acompanha um pesquisador perseguido por homens truculentos, vivido por Wagner Moura. Embora não trate diretamente da ditadura militar, o filme aborda a violência e a corrupção do período, misturando elementos fantásticos com a realidade para refletir sobre a memória e a história do país. Entre os países que receberão o longa estão Estados Unidos, Canadá, México, França, Alemanha, Japão, China, Austrália, Nova Zelândia e outros.
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O ator David Hekili Kenui Bell, de 36 anos, que participou do live-action de Lilo & Stitch, teve a morte confirmada de forma repentina pela irmã, Jalene Kanani Bell, por meio de uma postagem nas redes sociais.
O falecimento do artista comoveu a web. A morte de David aconteceu cerca de duas semanas após ter levado toda família para assistir ao filme, vestido do personagem principal da Disney.
"É com o coração pesado que compartilho que meu doce, generoso, talentoso, engraçado, brilhante e lindo irmão mais novo, David H. K. Bell, passará o dia de hoje na companhia do nosso Pai Celestial. Estava esperando encontrar as palavras e o estado de espírito certos para expressar a alegria que ele foi como ser humano — e como um verdadeiro príncipe de homem — mas o destino me empurrou nesta manhã com um boletim pré-agendado do Dia dos Pais, em homenagem aos homens de nossas vidas", escreveu.
Além de Lilo & Stitch, David teve participações em outras produções, como "The Wrecking Crew" e "Hawaii Five-0". A causa da morte não foi confirmada.
O longa 'O Agente Secreto', que deu a Wagner Moura o troféu inédito de Melhor Ator no Festival de Cinema de Cannes de 2025, continua conquistando o mundo.
Após a aclamação do baiano e do diretor pernambucano Kleber Mendonça Filho em Cannes, a produção será exibida no Museu do Louvre, como parte da programação do Cinéma Paradiso Louvre, festival gratuito em Paris.
O evento acontecerá no dia 5 de julho, e ainda contará com a presença de Kleber Mendonça Filho e da produtora Emilie Lesclaux.
'O Agente Secreto' já tem data prevista de estreia em solo brasileiro. Após o sucesso fora do país, a produção deve chegar aos cinemas em novembro deste ano. A novidade foi revelada pelo próprio pernambucano nas redes sociais.
A primeira tela a ser exibida será em Recife, cenário onde se passa o longa e terra natal de Kleber.
Vale lembrar ainda que a distribuidora norte-americana NEON, a mesma que distribuiu os sucessos 'Parasita', 'Anatomia de Uma Queda' e 'Triângulo da Tristeza', adquiriu os direitos do longa brasileiro.
O longa 'O Agente Secreto', que deu a Wagner Moura o troféu inédito de Melhor Ator em Cannes, tem data prevista para estreia no Brasil.
A produção de Kleber Mendonça Filho, que também foi premiado com o troféu de Melhor Diretor, deve chegar aos cinemas em novembro deste ano. A novidade foi revelada pelo próprio pernambucano nas redes sociais.
"Há curiosidade em torno do filme, que deve estrear no Brasil início de novembro", escreveu cineasta, ao compartilhar uma foto em que Silvia Cruz, fundadora da distribuidora Vitrine Filmes, aparece em frente a um cartaz do longa.
Kleber já havia revelado que a 1ª sessão do filme no Brasil aconteceria em Recife.
SOBRE O FILME
O Agente Secreto se passa em Recife, em 1977, e explora as tensões políticas da época da ditadura militar brasileira. Na produção, Moura vive Marcelo, um especialista em tecnologia, que foge de um passado misterioso e volta ao Recife em busca de paz, mas descobre que o destino escolhido não é exatamente o refúgio que procurava.
Além do baiano, o filme tem no elenco Maria Fernanda Cândido, Gabriel Leone, Alice Carvalho, Italo Martins, Thomas Aquino, Udo Kier, João Vitor Silva, Hermila Guedes, Licínio Januário, Isabél Zua e mais. O longa começou a ser rodado em janeiro de 2024 e foi totalmente produzido em 16 meses.
Andaraí, município baiano localizado na Chapada Diamantina, foi escolhido como cenário de Renascença, novo filme do diretor baiano Aly Muritiba (Deserto Particular). A informação foi divulgada durante a realização da Marché du Film de Cannes 2025, evento de cinema que acontece até esta quarta-feira (21), na França.
Segundo informações obtidas pelo portal Oxente Pipoca, a trama do longa será ambientada em um quilombo nos anos 90, partindo da premissa de que, ali, ninguém morre — apenas renasce. A história acompanhará Onete, uma viúva de 82 anos, que tem a paz arruinada com a chegada da sobrinha grávida Jandira, de 25 anos. O acontecimento marcará o início de um ritual de renascimento que transformará tudo ao redor.
O roteiro é assinado pelo próprio diretor, que já foi indicado ao Emmy Internacional pela série true crime “O Caso Evandro” e em 2021 lançou “Deserto Particular”, filme premiado no Festival de Veneza que também teve os municípios baianos de Juazeiro e Sobradinho como cenário para a trama.
O elenco da atual produção, prevista para estrear em 2027, ainda não está definido, mas a atriz Alice Carvalho (Cangaço Novo) está citada no escopo do projeto como integrante do elenco.
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O longa 'O Agente Secreto', protagonizado por Wagner Moura e que terá estreia no Festival de Cannes, na França, neste mês, teve as primeiras imagens divulgadas.
A produção do cineasta Kleber Mendonça Filho, conta a história de Marcelo (Wagner Moura), um especialista em tecnologia, que foge de um passado misterioso e volta ao Recife em busca de paz. No entanto, ao chegar na cidade, o professor descobre que o destino escolhido não é exatamente o refúgio que procurava.
Além de Moura, o filme tem no elenco Maria Fernanda Cândido, Gabriel Leone, Alice Carvalho, Italo Martins, Thomas Aquino, Udo Kier, João Vitor Silva, Hermila Guedes, Licínio Januário, Isabél Zua e mais.
O longa estará no páreo para o prêmio mais importante da noite, o Palma de Ouro. Na mostra competitiva, Mendonça concorre com grandes nomes do cinema mundial, como Wes Anderson, com “The Phoenician Scheme”; Ari Aster, com “Eddington” e o ucraniano Sergei Loznitsa, com “Two Prosecutors”.
Vale lembrar que esta não é a estreia de Kleber Mendonça Filho em Cannes. O diretor participou do festival com “Aquarius” (2016) e “Bacurau” (2019).
O filme de animação “Jimu e o Universo Ancestral”, curta-metragem infantil sobre uma criança em uma viagem mágica pela Ilha de Itaparica, na Bahia. O lançamento será realizada no próximo dia 5 de maio, na Biblioteca Juracy Magalhães Jr.
Inspirado na obra literária “Jimú - Memória das Águas”, da escritora e artista visual Aislane Nobre, o filme narra as aventuras de Jimú, uma menina esperta e gulosa, e sua irmã Nira. O curta-metragem, que tem a produção da Mirabolantes Studios, traz a infância entrelaçada com os mistérios da ancestralidade. O curta-metragem conta com libras, audiodescrição e legenda em inglês.
Ao receber um chamado ancestral ligado ao culto Egungun, Jimú se vê envolvida em desafios que transcendem sua compreensão infantil, temas profundos como a espiritualidade, a passagem para a vida adulta e o significado da morte. Jimú e o Universo Ancestral é uma crônica infantil sobre amor, respeito e os novos significados da existência.
O curta é uma fusão de duas histórias presentes no livro “Jimú - Memória das Águas” e resume a essência de toda a narrativa: revelar a profunda conexão ancestral de Jimú e a transformação dela numa mulher forte, sensível e enraizada. “Essa é uma obra que nasce do afeto, da memória e da força de uma herança espiritual viva. Quando escrevi Jimú: Memória das Águas, nunca imaginei que um dia veria essa história ganhar vida em forma de animação”, pontua Aislane Nobre.
Nascida na Ilha de Itaparica, Aislane é uma artista visual, escritora e candomblecista, cujas obras são profundamente influenciadas pela espiritualidade e tradição afro-brasileira. Atualmente realiza seu doutorado no Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais (PPGAV-UFBA). Em sua atual pesquisa, intitulada "Ewás, uma poética da transformação: cor da pele e afetividade de uma família inter-racial no processo criativo contemporâneo", investiga questões de cor e afetividade, utilizando como base a cosmovisão Yorubá.
Serviço
O quê: Jimú e o Universo Ancestral - um filme animação de Aislane Nobre
Quando: 05 de maio, às 15h30
Onde: Biblioteca Juracy Magalhães Jr, em Itaparica
Entrada: Gratuita
O baiano Wagner Moura surgiu nas primeiras imagens da nova produção da Netflix, '11817', longa de ficção científica dirigido por Louis Leterrier, na qual o artista protagoniza ao lado de Greta Lee.
Na foto dos bastidores do filme, Wagner aparece sentado em um baú, enquanto a americana de 42 aponta para ele algo no roteiro.
A produção foi anunciada na última semana, e contará a história de uma família de quatro pessoas que, de repente, fica presa dentro de casa e precisa descobrir como sobreviver e também lidar com uma ameaça misteriosa.
O roteiro do filme é assinado por Matthew Robinson, que tem entre os trabalhos os filmes 'Amor e Monstros', 'Dora e a Cidade Perdida' e 'O Primeiro Mentiroso'. Thomas Benski, Cecile Gaget, Lars Sylvest e Thorsten Schumacher são os produtores executivos - nomes conceituados na indústria cinematográfica. O filme ainda não tem data de lançamento.
BAHIA NO CANNES
O longa “O Agente Secreto”, de Kleber Mendonça Filho, do qual o baiano faz parte do elenco, foi selecionado para a competição oficial da 78ª edição do Festival de Cannes. A cerimônia de premiação está marcada para acontecer entre os dias 13 e 24 de maio, na França.
O filme se passa na década de 1970, e acompanha a história de Marcelo, especialista em tecnologia que retorna ao Recife após fugir de um passado enigmático, em busca de tranquilidade. No entanto, a cidade não corresponde às suas expectativas.
Marcando o retorno ao cinema brasileiro, o ator baiano Wagner Moura participa do elenco de “O Agente Secreto”, filme nacional selecionado para a competição oficial da 78ª edição do Festival de Cannes. Segundo informações obtidas pelo O Globo, o longa concorre à Palma de Ouro, principal prêmio do festival. A cerimônia de premiação está marcada para acontecer entre os dias 13 e 24 de maio, na França.
A produção é dirigida por Kleber Mendonça Filho, que marcou sua última participação na premiação com o longa “Bacurau” (2019). O filme, sem data de estreia e com previsão para chegar aos cinemas brasileiros ainda em 2025, conta também com Maria Fernanda Cândido (Terra Nostra), Gabriel Leone (Dom), Isabél Zuaa (O Nó do Diabo) e Alice Carvalho (Cangaço Novo) no elenco.
A história se passa na década de 1970 e acompanha Marcelo, especialista em tecnologia que retorna ao Recife após fugir de um passado enigmático, em busca de tranquilidade. No entanto, a cidade não corresponde às suas expectativas.
Nos últimos anos, Wagner participou apenas de produções internacionais, como “Sergio” (2020), “Guerra Civil” (2024) e “Ladrões de Drogas” (2024).
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A Sala de Cinema Walter da Silveira, gerida pela Diretoria de Audiovisual da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Dimas/Funceb), receberá durante a primeira semana de fevereiro uma programação de filmes gratuita.
O filme "Madeleine à Paris", de Liliane Mutti, terá pré-estreia no dia 5 de fevereiro de 2025 (quarta-feira), às 19h, e retrata o cortejo afro-brasileiro, Lavagem de Madeleine, a partir de um olhar entrelaçado entre a festa e seu criador, Roberto Chaves (Robertinho).
Já o filme “Pulsações”, que já foi espetáculo teatral, ganha exibições em três cidades da Bahia, uma delas na capital baiana, no dia 07 de fevereiro de 2025 (sexta-feira), às 19h. Sucesso nos palcos, o espetáculo híbrido foi inspirado na obra "Um Sopro de Vida" de Clarice Lispector.
Serviço:
Sala de Cinema Walter da Silveira
"Madeleine à Paris", dia 05 de fevereiro de 2025 (quarta-feira), às 19h (sessão externa aberta ao público)
"Pulsações", dia 07 de fevereiro de 2025, (sexta-feira), às 19h (execução do Edital da Lei Paulo Gustavo)
Entrada: Gratuita (sujeita à lotação)
Pelo seu primeiro trabalho na atuação, o ator baiano Bruno Jefferson, que viveu o personagem Bruno no filme ‘Saudade Fez Morada Aqui Dentro’, ganhou o Prêmio APCA na categoria de Melhor Ator. Os vencedores da premiação foi divulgados na última segunda-feira (20).
Bruno Jefferson foi selecionado para a produção através de audições realizadas em escolas públicas do interior da Bahia. Sem nenhuma experiência prévia na área, o artista teve liberdade na gravação, como contou o diretor baiano Haroldo Borges, em entrevista ao BN no ano passado.
Algumas cenas importantes do filme, gravado no interior do estado antes da pandemia de 2020, foram incorporadas ao roteiro durante a produção devido à liberdade que os atores tiveram no processo. O filme, que também foi indicado ao prêmio na categoria ‘Melhor Filme’ e ‘Melhor Roteiro’, teve seu elenco e produção composto “100%” por baianos.
Confira a lista completa dos vencedores de Cinema do prêmio:
- Melhor Filme: Ainda Estou Aqui, de Walter Salles
- Melhor Direção: André Novais Oliveira, por O Dia Que Te Conheci
- Melhor Roteiro: Marcelo Gomes, Maria Camargo e Gustavo Campos, por Retrato de um Certo Oriente
- Melhor Atriz: Fernanda Torres, por Ainda Estou Aqui
- Melhor Ator: Bruno Jefferson, por Saudade Fez Morada Aqui Dentro
- Melhor Documentário: Antonio Candido - Anotações Finais, de Eduardo Escorel
- Prêmio Especial do Júri: Pedro Freire pela estreia na direção em longa-metragem por ‘Malu’
- Votaram: Flavio Guerra, Francisco Carbone, Luiz Carlos Merten, Orlando Margarido e Walter Cezar Addeo
O filho da apresentadora Hebe Camargo, Marcello Camargo, utilizou suas redes sociais para criticar a produção “Hebe: A estrela do Brasil”, lançado em 2019. Segundo o herdeiro, a obra não condiz com a personalidade da mãe.
“Hebe Camargo deixando o público esperar? Jamais! Se recusando a entrar no palco? Nunca! Ela sempre respeitou o público”, afirmou Marcello. “Ela nunca bebeu uísque, ela odiava uísque e jamais bebeu no camarim. Sabe o que tinha no camarim dela? Água”, completou.
Marcello afirmou ainda que o filme, estrelado por Andréa Beltrão, Gabriel Leone e Danton Mello, é uma antítese de Hebe Camargo. “Filme Hebe A Estrela do Brasil. Um erro!”, escreveu na legenda.
O filme ‘Alarum’ estrelado por Sylverster Stallone e Scott Eastwood, com participação da brasileira Isis Valverde, ganhou um trailer inédito, nesta sexta-feira (20). A estreia está marcada para 17 de janeiro.
Em uma aparição rápida, Isis aparece sorrindo rodeada por outros atores. As gravações das cenas com a brasileira foram gravadas em Los Angeles, nos Estados Unidos, em 2022.
Segundo sinopse divulgada, o filme é sobre dois espiões afastados que se casam e são atacados por agentes de inteligência em busca de um item perdido.
Confira o trailer:
A Mostra de Cinemas Africanos acaba de anunciar os destaques da sua próxima edição, que acontece entre os dias 18 à 25 de setembro, em Salvador, Bahia. O festival é marcado por estreias nacionais, participação de cineastas e conta com 40 profissionais do audiovisual africano e brasileiro.
Além de participarem da sessão de estreia de seus filmes, os cineastas convidados participarão de programações que incluem sessões de debate com o público e mesas de discussão sobre o cinema africano e intercâmbio com o Brasil.
No 7º ano consecutivo do único evento dedicado exclusivamente à exibição de filmes africanos contemporâneos, o cineasta africano Sissako Abderrahmane, que conta com obras indicadas à Palma de Ouro e ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, participará da estreia brasileira do seu novo filme, “Black Tea” (2024), que acompanha a história de uma jovem da Costa do Marfim que se apaixona por um homem chinês mais velho, após imigrar para a Ásia.
O projeto vem recebendo elogios da crítica e foi indicado para concorrer ao prêmio Urso de Ouro no 74º Festival Internacional de Cinema de Berlim.
A jovem franco-senegalesa Ramata-Toulaye Sy também é uma das convidadas deste ano, estreando no Brasil o longa “Banel e Adama” (2023), um conto senegalês que acompanha um jovem casal de uma pequena aldeia confrontado pelas convenções da sua comunidade. Sendo o primeiro filme da diretora, a produção chegou a concorrer à Palma de Ouro no Festival de Cannes 2023.
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O filme “Filho de Boi", dirigido por Haroldo Borges, estreia nos cinemas brasileiros no dia 1º de agosto. O longa, que já passou por diversos festivais nacionais e internacionais, retrata a relação entre João e seu pai no sertão da Bahia.
O longa teve sua estreia mundial no Festival de Busan, na Coreia do Sul, e participou de festivais como o FICG - Festival Internacional de Cinema de Guadalajara, no México, onde recebeu o Prêmio “Film4Climate” de pós-produção, e o Festival de Málaga, na Espanha, onde foi agraciado com o “Prêmio do Público”. No Brasil, o filme foi exibido em festivais na Bahia, São Paulo e Minas Gerais.
“‘Filho de Boi’ é um filme sobre raízes, que lança luz sobre as relações no sertão, esse território que normalmente é reconhecido como um lugar de fuga. Mas ficar, às vezes, exige mais coragem do que partir”, diz Haroldo.
A produção do filme contou com apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia, por meio do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda, Secretaria de Cultura e Fundação Cultural do Estado. A equipe de produção inclui o coletivo Plano 3 Filmes, composto por Haroldo Borges, Ernesto Molinero, Paula Gomes e Marcos Bautista, que já trabalhou em projetos como ‘Jonas e o Circo sem Lona’ e ‘Saudade fez Morada aqui Dentro’, este último com estreia prevista para setembro.
O elenco de “Filho de Boi’ conta com João Pedro Dias, um jovem de Juazeiro selecionado entre 1.500 crianças de escolas públicas na zona rural do sertão baiano, além de atores como Luiz Carlos Vasconcelos, Jonas Laborda e Vinicius Bustani, e vários palhaços de pequenos circos itinerantes da Bahia.
Confira trailler:
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Quase cinco meses após a estreia nos cinemas, o longa 'Ó Paí, Ó 2' chega aos serviços de streaming. A produção, que traz o Bando de Teatro Olodum para reviver a história contada no primeiro filme, em 2007, e mostrar tudo que mudou com os moradores do cortiço de Dona Joana no Pelourinho, entra para o catálogo do Telecine a partir desta quarta-feira (28).
Com isso, o filme, que tem direção de Viviane Ferreira e conta com Lázaro Ramos, Dira Paes, Érico Brás, Luciana Souza, Vinícius Nascimento, Tânia Toko, Lyu Arisson, Edvana Carvalho, Clara Buarque e mais, estará disponível dentro do Globoplay, Prime Video Channels e outras operadoras.
Na sequência, o filme mostra a luta de Roque para se tornar um artista de relevância na Bahia, além de falar sobre as transformações de todos os personagens, e especial a de Dona Joana segue lidando com o luto pela perda de seus dois filhos e a de Neusão, que perde o bar para uma turma de caráter duvidoso.
O filme levou mais de 18 mil pessoas aos cinemas da Bahia e fez Salvador pular de 7º para o 3º lugar no ranking das cidades do Brasil com mais público e renda nos cinemas.
Em entrevista ao Bahia Notícias na época do lançamento do filme, Lázaro relembrou as críticas iniciais que o primeiro longa recebeu por supostamente caricaturar o soteropolitano em tela.
"Desde que 'Ó Paí, Ó' existe, tem uma questão de sensibilidade e estética que muita gente não nota. Aí eu vou fazer aquela trajetória porque nós somos um grupo ativista. Eu lembro que quando o filme estreou, a primeira crítica dizia assim 'Estreou hoje o filme com o pior título nacional, ninguém vai entender o que está sendo dito'. Algumas pessoas disseram, 'Mas isso não representa a Bahia', como se o 'Ó Paí, Ó' tivesse a pretensão de representar toda a Bahia, nunca teve. Tem uma terceira coisa que acontece, que dizia assim, 'Nossos personagens são caricatos', quando na verdade tinha um apuro estético na avaliação dessas atrizes e atores aqui ao construir esses personagens", pontua.
De 'Vira Vira' a 'Robocop Gay', não há quem não tenha crescido nos anos 90 sem ter ouvido ao menos um sucesso do Mamonas Assassinas. O grupo paulista de rock, que levou irreverência para o país em forma de música, teve uma passagem meteórica pelos holofotes e um fim trágico, que deixou uma marca no público que acompanhou a banda formada por Dinho, Bento Hinoto, Júlio Rasec, Sérgio Reoli e Samuel Reoli.
No dia 28 de dezembro, o público poderá reviver um pouco da magia que foi a a banda que em pouco mais de 8 meses de trajetória, conseguiu conquistar o país e vender mais de 3 milhões de cópias no Brasil, com a estreia do longa 'Mamonas Assassinas – O filme'.
A produção, que tem direção de Edson Spinello e traz no elenco Ruy Brissac, Beto Hinoto, Robson Lima, Adriano Tunes e Rhener Freitas, teve a pré-estreia realizada em Salvador na última terça-feira (19), e o Bahia Notícias conversou com exclusividade com o protagonista do longa.
Foto: Imagem Filmes
Em entrevista ao site, Ruy Brissac falou sobre o desafio de levar Dinho para as telonas, uma das figuras mais carismáticas dos anos 90.
"É um desafio muito grande recriar alguém que viveu, ainda mais um personagem como o Dinho, que é um ídolo nacional com uma potência muito grande, que comoveu o Brasil inteiro, então é incrível e muito desafiador. Quando eu recebi a resposta do teste e tal, eu fiquei muito feliz, eu falei, pronto, e agora vamos um passinho de cada vez, até porque também não é só um personagem, o Dinho era uma artista completo."
O ator revelou que para a construção do personagem, além de consumir em alta demanda todos os conteúdos produzidos pelos Mamonas ao longo da breve carreira, ele teve contato com familiares e amigos do cantor, para que pudesse levar algo além do lado artista para a produção.
"Na sala de ensaio a gente procurava viver mesmo os personagens, para tudo se tornar natural e foi incrível e tá sendo maravilhoso interpretar esse cara que só trouxe alegria pro nosso país. O contato com a família foi muito importante, né, para trazer esse ser humano. Porque a gente conhece o super-herói, o super-estar e a gente não conhece muito esse ser humano, então o contato com a família foi muito precioso, a cada detalhe para colocar no personagem, contato com os amigos, contavam histórias, então fui colocando o personagem."
Foto: Arquivo Pessoal
Além das referências pessoais, Brissac afirma que levou um pouco dele para o personagem e um pouco das próprias referências, que acabaram sendo as mesmas que Dinho utilizou para se formar como artista.
"Fui criando referências também de rockstars como Elvis, Freddie Mercury, The Doors também, que eram inspirações reais do Dinho e que eu trouxe pra esse personagem também, para essa base de sentimentos. Eu coloquei coisas minhas também para se tornar naturais, porque a gente é muito parecido, não só na parte física, como também em tudo, nos bastidores. Então eu peguei um pouco da minha essência e coloquei ali também."
O acidente que vitimou a banda ainda segue como um tópico delicado para quem acompanhou o grupo. O dia 2 de março de 1996 é uma grande marca na história da música brasileira com o acidente que vitimou a banda após o jatinho que conduzia os artistas de Brasília para São Paulo bater na Serra da Cantareira, matando os cinco integrantes.
Questionado pela reportagem sobre a dolorosa lembrança do adeus aos Mamonas, Ruy contou que chegou a acreditar que tudo não passava de uma "brincadeira". O ator tinha 6 anos quando o acidente aconteceu e relatou que foi acordado pela mãe com a noticia.
"Lembro que eu tava no quarto, eu tava dormindo e minha mãe me acordou e ela falou que tinha acontecido um acidente com os Mamonas Assassinas, eu tinha 6 anos na época, foi meu primeiro contato com a morte, então criança eu não sabia que isso existia. E aí eu falei pra minha mãe, 'Não, relaxa, tipo, é de boa, eles vão aparecer, eles são engraçados, isso é só mais uma piada dos Mamonas'. Depois que caiu a ficha realmente que eles tinham ido, que eles tinham falecido, nossa, aquilo ali, aí eu chorei. Fiquei muito impactado, sabe? Que era uma energia tão forte, tão boa, tão incrível, e do nada sumiu, sabe, é como se fosse realmente um meteoro, uma estrela cadente."
Foto: Imagem Filmes
Aos fãs, Ruy garante que o longa conseguirá trazer um pouco de toda magia vivida nos anos 90 e fará uma grande homenagem ao grupo de rock. Ao falar sobre o momento preferido do filme, o protagonista cita o discurso feito por Dinho em um desabafo no Ginásio Thomeuzão.
"São vários momentos incríveis, mas para mim, o discurso do Thomeuzão foi muito importante, que foi aquele discurso onde o Dinho, os Mamonas, quando era Utopia, eles queriam fazer um show no maior estádio de Guarulhos e o diretor do estádio meio que humilhou eles. A partir do momento que eles viraram Mamonas Assassinas, eles fizeram questão de fazer o show nesse estádio e fazer um discurso pras pessoas acreditarem nos sonhos, que o impossível não existe. Eu me emocionei muito fazendo, foi a última cena que a gente fez, todo filme."
O ator baiano Wagner Moura está de volta à ação em um novo filme da produtora A24, intitulado "Guerra Civil". O longa se passa em um futuro próximo e distópico em que a polarização dos Estados Unidos mergulha o país numa luta brutal pelo poder.
No trailer, divulgado nesta quarta-feira (13), Wagner Moura aparece como um dos jornalistas que tentam cobrir o avanço dos militares, alinhados com a ideologia da ultradireita.
O filme, que conta roteiro e direção de Alex Garland, apresenta uma história em que 19 estados se separam da União, formando um exército de Forças Ocidentais que avançam contra o poder militar dos estados do Leste.
Além de Wagner Moura, "Guerra Civil" também conta com atuação de Kirsten Dunst, Nick Offerman, Cailee Spaeny e Stephen McKinley Henderson.
"Guerra Civil" tem previsão de estreia nos Estados Unidos em 26 de abril de 2024. Ainda não há informações sobre a data de lançamento do filme no Brasil.
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O filme 'Ó Pai, Ó' se tornou um grande símbolo da população soteropolitana, sem a pretensão de ser. Apesar de retratar a realidade dos moradores do Pelourinho, um dos bairros mais importantes da capital baiana, Lázaro Ramos garante que a ideia inicial do filme nunca foi levar para o Brasil uma representação do estado.
Em meio à estreia de 'Ó Pai, Ó 2', que chega aos cinemas de todo o Brasil no dia 23 de novembro, o ator, que dá vida a Roque nas telonas, conta que foi difícil fazer com que as pessoas que não eram daqui entendessem a questão da sensibilidade e da estética do projeto do Bando de Teatro Olodum.
Questionado pelo Bahia Notícias sobre o medo de acabar levando para os cinemas uma representação caricata do ser soteropolitano para o país, Lázaro relembrou as críticas iniciais que o filme recebeu.
"Desde que 'Ó Paí, Ó' existe, tem uma questão de sensibilidade e estética que muita gente não nota. Aí eu vou fazer aquela trajetória porque nós somos um grupo ativista. Eu lembro que quando o filme estreou, a primeira crítica dizia assim 'Estreou hoje o filme com o pior título nacional, ninguém vai entender o que está sendo dito'. Algumas pessoas disseram, 'Mas isso não representa a Bahia', como se o 'Ó Paí, Ó' tivesse a pretensão de representar toda a Bahia, nunca teve. Tem uma terceira coisa que acontece, que dizia assim, 'Nossos personagens são caricatos', quando na verdade tinha um apuro estético na avaliação dessas atrizes e atores aqui ao construir esses personagens", pontua.
Foto: Bianca Andrade/ Bahia Notícias
Para Lázaro, não houve o medo de levar algo considerado caricato pela identificação do público, que se reconheceu em Roque, em Boca, Dona Joana, Cosme, Reginaldo, Yolanda e por aí vai.
"No primeiro filme os personagens começam na rua ou seja, é que nem várias pessoas que estão nas ruas da Bahia buscando sua sobrevivência, sua existência, que precisam ser showman para chamar a atenção. Aí as pessoas botam um nome de caricato, buscando uma estética que não é a nossa. A estética do 'Ó Paí, Ó' é essa porque a rua é assim. Porque as pessoas ao buscar a sua sobrevivência, elas estão precisando chamar a atenção falando alto, com um jeito grande, e na sua comunicação é assim. O primeiro filme tem uma outra sofisticação."
No retrospecto do primeiro filme, o artista relembra que apesar de todo humor e musicalidade, 'Ó Paí, Ó' conta uma história e chama atenção para temas importantes que acontecem todos os dias nas ruas da cidade. "O terceiro ato (do primeiro filme) termina com o assassinato das crianças dizendo, ó, a gente chamou a atenção que entreteve aqui, mas o assunto que a gente quer falar é esse. Por isso esse filme permaneceu, porque tem uma sofisticação e que não tá no livro de Robert McKee. Grande cara que mapeia arcos dramáticos e cinematográficos. E isso teve uma força, se estabeleceu e permaneceu".
Lázaro, que já estreou como diretor nas telonas, analisa o cenário completamente diferente do 1º filme e afirma que após a consolidação do longa, não há mais medo de parecer algo para o eixo. "O segundo filme, eu acho que esse grupo aqui não volta com medo disso não. Eu acho que esse grupo aqui volta com a certeza de que isso é valioso para o público e representa algumas pessoas e toca o coração de algumas pessoas".
Para o artista, o maior desafio de 'Ó Paí, Ó 2' foi justamente se reinventar e trazer algo diferente para continuar deixando a marca no coração do público.
"A maior preocupação que esse grupo teve foi como não ficar obsoleto nas pautas que o filme trata. Essa era a maior preocupação. Não parecer que os personagens ficaram no passado, não parecer que esse grupo de trabalho não pensou no que aconteceu no Brasil nos últimos 15 anos, por isso novas pautas entram como saúde mental, criação de filhos e adolescência, o uso da tecnologia para a sobrevivência. E acho que esse grupo conseguiu muito bem, pela recepção do filme ontem em Salvador e em São Paulo também. As pessoas se identificaram e se sentiram representadas."
O filme ‘Ó Pai Ó, 2’ terá pré-estreia em Salvador na quarta-feira (15). O longa, esperado especialmente pelo público soteropolitano por retratar a realidade da capital baiana, contará com um evento no Cine Glauber Rocha, no Centro, e os ingressos para participar da festa já estão à venda.
Quem quiser assistir em primeira mão pode adquirir os ingressos no site Velox Tickets a partir de R$ 14. Ao todo, o Cine Glauber Rocha terá quatro salas para exibir o longa na pré-estreia, todas as sessões às 18h30, e duas delas já estão esgotadas.
SOBRE O FILME
Quinze anos após o sucesso do primeiro filme, o elenco de ‘Ó Pai, Ó’ se reúne para contar a história dos personagens que marcaram o Pelourinho e tudo que aconteceu com eles após tanto tempo, em meio à pandemia, perdas, conquistas e recomeços.
Ambientado em Salvador, “Ó paí, Ó 2” vai trazer de volta o personagem Roque, interpretado por Lázaro, que está vivendo no bairro do Pelourinho e ainda tenta conquistar sua fama como cantor.
A produção tem direção de Viviane Ferreira e roteiro assinado por Elísio Lopes Jr, Daniel Arcade, Igor Verde e Viviane Ferreira, que colaboraram também com Luciana Souza, Bando de Teatro Olodum, Rafael Primot e Dodô.
Michael Oher, ex-jogador da NFL, liga de futebol americano dos Estados Unidos, e que teve a sua vida retratada no filme "Um Sonho Possível", de 2009, entrou com um processo em um tribunal no Tennessee contra a família alegando nunca ter sido, de fato, adotado por Sean e Leigh Anne Tuohy (papéis vividos no filme por Tim McGraw e Sandra Bullock).
A história do filme, que rendeu o único Oscar da carreira de Sandra Bullock até agora, foi supostamente inspirada na vida real de Michael Oher. O filme tem como enredo a história do garoto sem-teto, que foi acolhido pelo casal e então teria lhe adotado, o incentivando na sua carreira no esporte, ao mesmo tempo em que os dois exigiam bom desempenho escolar do jovem.
De acordo com o processo, Michael Oher jamais foi adotado por Leigh Anne Tuohy e Sean Tuohy, que o aceitaram em sua casa quando ele ainda estava no ensino médio. O casal teria convencido o atleta em 2004, três meses após ele completar 18 anos de idade, a assinar um acordo que os tornava seus "conservadores", o que lhes dava autoridade legal para fazer acordos comerciais em seu nome.
Segundo Oher, os Tuohy teriam lhe dito que conservadores eram praticamente a mesma coisa que pais adotivos, mas que, por ele ser maior de idade, as leis ditavam que não poderiam adotar. Em fevereiro deste ano, contudo, o ex-jogador descobriu que o acordo não lhe dava nenhuma relação de parentesco com a família, e que ele entregou autoridade sobre seus assuntos financeiros apesar de não ter nenhuma deficiência física ou psicológica.
O processo acusa Leigh Anne e Sean Tuohy, além de seus dois filhos, de lucrarem em cima da história de Oher sem dividir nada com ele. O filme "Um Sonho Possível" rendeu cerca de US$ 300 milhões na bilheteria e mais dezenas de milhões de dólares em vendas de vídeos caseiros. Segundo a ação, cada um dos Tuohy recebeu US$ 225 mil de royalties, além de 2,5% dos lucros do filme, e Oher teria assinado um contrato em 2007 no qual entrega os direitos de sua história sem nenhum pagamento por isso. O atleta afirma que não se lembra de ter assinado esse contrato e que jamais recebeu nenhum dinheiro pelo filme.
A petição de Oher pede que a corte encerre a posição de conservadores de Leigh Anne e Sean Tuohy, e que impeça o casal de usar seu nome e imagem. O ex-jogador também pede uma contabilidade completa do dinheiro que a família recebeu usando o nome do atleta, e que o casal pague sua parte dos lucros, além de danos compensatórios não especificados.
O documentário “No rastro do pé de bode” será exibido neste sábado (8), às 20h30, pela TVE baiana. Dirigido e roteirizado por Marcelo Rabelo, o filme mostra a história do sanfoneiro baiano “Rato Branco”, que em conjunto com outros sanfoneiros do sertão do estado. O filme busca resgatar os segredos e toques tradicionais da sanfona de 8 baixos. O filme será exibido também em horário alternativo no domingo (16), às 19h, e na sexta (21), às 21h.
A obra também retrata a memória e a diversidade musical do sertão da Bahia com cenas gravadas em cidades como Canudos, Cansanção, Cipó, Curaçá, Euclides da Cunha e Monte Santo. Além de Rato Branco, o documentário conta com a participação de outros sanfoneiros do sertão como Zezinho Nicolau, Manezinho Calumbi, Dindinho dos 8 Baixos entre outros.
O documentário destaca ainda a história da sanfona de 8 baixos. Conhecida por Pé de Bode, ela é diferente das outras. Abre com um som e fecha com outro (sanfona de voz trocada) e, em vez de teclados, tem botões. É um instrumento considerado complexo, em função da riqueza harmônica e de notas.
Foto: Divulgação / Irded
Realizado pela Associação Sociocultural Umbigada, com produção executiva de Eliana Mendes, a produção é resultado do ‘Bahia na Tela’, edital de fomento à produção audiovisual para a televisão, a partir da parceria entre o Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (Irdeb) e a Agência Nacional de Cinema (Ancine), via Fundo Setorial do Audiovisual (FSA).
Ludmilla anunciou em seu perfil no Instagram nesta segunda-feira (24), que além de uma música sua na trilha sonora da sequência do filme “Velozes e Furiosos 10”, ela também vai participar do filme que estreia em 18 de maio nos cinemas.
“A Vilã agora é atriz de Hollywood! Além da trilha, também fiz uma participação no Velozes e Furiosos 10, a partir de 18 de maio em todos os cinemas. Vejo vocês lá!”, legendou a cantora.
No vídeo, Ludmilla aparece ao lado de Vin Diesel e anuncia que vai dar partida a corrida de carros.
O filme “Na Rédea Curta”, gravado na Bahia e estrelado pelos atores baianos Sulivã Bispo e Thiago Almasy, irá ao ar nesta terça-feira (28) no Telecine Premium, um dos canais Globo. A obra é dirigida por Glenda Nicácio e Ary Rosa.
O enredo mostra a dupla numa situação inédita, quando Júnior, criado apenas pela mãe, terá que descobrir como ser pai após saber da gravidez de sua namorada.
A comédia conta com nomes como Zezé Motta e Jackson Costa em seu elenco, e participações especiais como a da jornalista e apresentadora Rita Batista.
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A pré-estreia do filme "O Rio do Desejo", que aconteceu nesta quarta-feira (22) em Salvador, atraiu os olhares dos soteropolitanos para uma obra diferente. O longa, dirigido por Sérgio Machado, é estrelado por Sophie Charlotte, Daniel de Oliveira, Gabriel Leone e Rômulo Braga.
A obra é uma adaptação do conto "O Adeus do Comandante", do amazonense Milton Hatoum, e acompanha a história de Dalberto, um comandante de barco que transporta um passageiro em uma viagem longa e arriscada pelo Rio Negro. Durante esse período de ausência, sua parceira Anaíra acaba se aproximando dos seus irmãos Armando e Dalmo. A aproximação faz com que os irmãos de Dalberto se apaixonem por sua mulher.
Questionado pelo BN sobre de onde surgiu a vontade de adaptar a obra de Milton Hatoum, Sérgio confidenciou que já havia lido todos os livros do autor e que se impressionava com o quanto eles eram cinematográficos. O diretor explicou que ficou impressionado “com os silêncios e a atmosfera misteriosa do conto”: "Eu acho que na literatura do Milton, e acho que no filme de certa maneira, o que é mais importante não é o que é dito, é o que não é dito, é o que as pessoas, os personagens pensam, o que eles escondem, né? O que está passando na cabeça deles. E a gente dá um tempo para o espectador refletir sobre isso".
Foto: Ana Clara Pires / Bahia Notícias
"Na verdade, a literatura dele é toda cheia de mistérios, porque é como se o que há de mais interessante na história é o que não é dito. Assim, é uma atmosfera que é como se o passado de alguma maneira se misturasse com o presente", confidenciou durante o evento, que aconteceu no Cine Metha Glauber Rocha.
Machado também comentou sobre o processo de pós-produção e montagem do filme. "Os atores têm um tempo ali que dá conta desse mistério, e a gente manteve isso na montagem que às vezes você quer acelerar, mas nesse filme não. Existe um silêncio que você fica pensando: ‘nossa, o que está por trás disso daí?", alertou Sérgio.
Protagonista, Sophie Charlotte sentiu na pele a complexidade de construir os silêncios do filme. "É verdade isso, a questão do silêncio que faz parte da narrativa, e a construção da tensão. Eu acho que tem um outro elemento interessante, que é a dificuldade de expressar, de colocar em palavras sensações tão profundas. Às vezes, você não tem nem linguagem para falar de certos desejos, né? Então esse filme também consegue, o Sérgio conseguiu manter isso de uma forma muito preciosa", comentou Sophie.
Foto: Ana Clara Pires / Bahia Notícias
A atriz também exaltou o posicionamento do diretor em proteger esses momentos no longa-metragem. "O Sérgio conseguiu manter isso de uma forma muito preciosa, ele até contou que, num corte assim, tentaram tirar um pouco desses silêncios, mas que ele fincou ali a bandeira autoral dele como diretor. Porque realmente nesses silêncios acho que é onde se coloca quase um espelho, né? Pra quem está assistindo também. A gente consegue, dentro da experiência do cinema, do filme, ainda respirar e se conectar e refletir também", avaliou.
O filme estreia oficialmente nesta quinta-feira (23), em cinemas de todo o Brasil. Em Salvador, ele pode ser visto no Cine Metha Glauber Rocha, em três sessões
O teaser do filme mais aguardado pelos baianos, quiçá dos brasileiros, neste ano, Ó Paí Ó, acabou vazando na noite da última quarta-feira (8), alimentando a expectativa dos fãs para o longa. Após atrasos, a projeção é que o filme dirigido por Viviane Ferreira seja lançado ainda no primeiro semestre de 2023.
Confira o teaser:
Teaser de “Ó Paí Ó 2” tem vazamento e cria expectativa dos fãshttps://t.co/pO2aDtlJxv pic.twitter.com/er3x1qDdf7
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) March 9, 2023
Em outubro de 2022, Lázaro Ramos anunciou que as gravações para o tão aguardado filme haviam sido encerradas, mas também não deu um prazo para a estreia da obra nos cinemas.
Ao Bahia Notícias, intérprete da personagem Dona Joana, a atriz Luciana Souza confirmou que Ó Pai Ó 2 deverá estrear ainda no primeiro semestre deste ano. Durante o Carnaval de Salvador, a atriz Tânia Toko, que interpreta a eterna "Neuzão" tanto no primeiro quanto no segundo longa, também comentou sobre a estreia do filme ainda no primeiro semestre.
Ó Paí Ó 2 tem direção de Viviane Ferreira e roteiro assinado por Elísio Lopes Jr, Daniel Arcade, Igor Verde e Viviane Ferreira, que colaboraram também com Luciana Souza, Bando de Teatro Olodum, Rafael Primot e Dodô Azevedo.
O filme ‘Maria - Ninguém sabe quem eu sou’, que retrata a história da cantora baiana Maria Bethânia, vai estrear, oficialmente, no dia 1º de setembro, contudo, os fãs de Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo terão o prazer de ganhar uma sessão de pré-estreia.
Na capital baiana, a exibição acontecerá no dia 31 de agosto, no Cine Metha Glauber Rocha. Após a sessão, o público poderá curtir um show mda banda Yayá Muxima.
“Tive a sorte de me aproximar de Bethânia a ponto de fazer um filme com ela. E tenho a alegria de compartilhar com vocês meu olhar sobre essa artista única”, disse o roteirista e diretor do filme, Carlos Jardim.
Após o baiano Wagner Moura elogiar a preparadora de elenco Fátima Toledo pelo desempenho no filme “Marighella”, em entrevista ao Roda Viva, a atriz Denise Weinberg fez duras críticas e classificou a profissional como “uma pessoa do mal” cujos métodos são dignos de “uma fascista torturadora”. Elas trabalharam juntas no longa-metragem “Linha de Passe” (2008).
“Eu a admiro muito, me ensinou muito. É uma parceira. Eu trabalhei algumas vezes com a Fátima. Quando resolvi fazer o teste de elenco, para mim não importava só o talento, mas queria conhecê-los para ter perto de mim pessoas que pensassem o filme comigo. Isso se encaixa perfeitamente no que a Fátima faz", disse Wagner sobre Fátima, que também foi preparadora em “Tropa de Elite”.
Em oposição à fala do baiano, o diretor de teatro Luiz Antônio Rocha fez uma postagem em suas redes, na qual afirmou que o "’método Fatima Toledo’ se destaca pelo abuso". "Gritos e uso da vida pessoal como forma de atingir emoções, mexer com o psicológico. O fato é que os verdadeiros e grandes atores não deveriam precisar disso”.
Na mesma publicação, ele republicou a denúncia de Denise, que acabou ganhando repercussão. “Wagner Moura, com todo respeito, apesar de você morar em LA [Los Angeles], a pior cidade do mundo para atores de teatro e do ofício, talvez seja boa pra ganhar dinheiro, não posso deixar batido sua opinião no Roda Viva, sobre Fátima Toledo, (preparadora de elenco, hein?). Uma pessoa do mal, que não entende nada sobre nosso ofício, que me provocou uma hemorragia muito séria por suas condições bárbaras de treinamento, dignas de uma fascista e torturadora. Não consigo entender sua defesa por esse ser que deveria e já está fora do nosso meio, graças a Deus", diz o texto.
Em resposta à postagem, a atriz Drica Moraes foi enfática: "Péssima". O ator Armando Babaioff também teceu críticas à preparadora. "Tive uma única experiência e o que posso dizer é que foi extremamente desagradável. Tanto ela, quanto o assistente dela na época. Até hoje penso no que aconteceu naquela sala de ensaio", contou o artista.
Após conferir a pré-estreia do longa-metragem “Marighella”, o deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ) afirmou que o filme sobre o líder comunista assassinado pela ditadura militar retrata a atualidade e o espectro político do país que apoia o atual presidente.
"O filme mostra o que é a extrema direita brasileira, essa que está aí com Bolsonaro ameaçando a democracia. Está tudo ali: a disputa de narrativas, o uso do medo como arma”, disse o parlamentar à coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo.
À publicação, o deputado que perdeu um irmão assassinado pela milícia e há anos precisa de escolta armada por causa de ameaças de morte, disse ter ficado “muito mexido” com a história de Marighella. "Até comentei com o Wagner. Não há comparação, não vivemos na luta armada, mas vendo as ameaças que Marighella sofria, em como teve que abrir mão do tempo com a família, vi um pouco da minha vida ali”, disse Freixo, citando o baiano Wagner Moura, que assina a direção do longa.
Após vetar apoio previamente aprovado em 2018 (saiba mais aqui, aqui e aqui), a Agência Nacional do Cinema (Ancine) voltou atrás mais uma vez e liberou a captação de recurso via lei de incentivo para o projeto de filme sobre a vida e trajetória do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, a diretoria da Ancine decidiu, por unanimidade, acatar recurso interposto pela produtora Giros Filmes, responsável pelo projeto.
A justificativa apresentada anteriormente pelo governo Bolsonaro para vetar o projeto era que ele “dá margem a inegável promoção da imagem pessoal do ex-presidente da República homenageado no documentário, com o notório aproveitamento político, às custas dos cofres públicos”.
Ainda segundo a publicação, a deliberação se deu em reunião do colegiado realizada nesta quinta-feira (28), após a diretoria avaliar que a obra se trata de um documentário biográfico e que não há irregularidades no projeto do filme "Presidente Improvável".
Três anos após ser impedido de ser lançado no Brasil por desavenças com a Agência Nacional do Cinema (Ancine) (entenda aqui), o longa "Marighella", dirigido por Wagner Moura e estrelado por Seu Jorge na pele de Carlos Marighella, chega aos cinemas no próximo dia 4 de novembro, data simbólica que marca os 52 anos da morte do guerrilheiro baiano.
O atraso no lançamento não fez com que o longa, uma biografia baseada no livro do jornalista Mário Magalhães, "Marighella: O guerrilheiro que incendiou o mundo", perdesse seu brilho e cumprisse com a sua função: passar uma mensagem de amor e incomodar, a quem quer que seja.
"Estou caminhando com esse filme desde 2013, é uma missão. Eu passei por muita coisa com esse filme, todo tipo de delícias e dores eu vivi, e acho que vou viver ainda", afirma Wagner Moura.
Em Salvador para a pré-estreia de sua produção, sua primeira na função de diretor, o artista conversou com o Bahia Notícias sobre o trabalho e falou sobre o principal desafio de levar Marighella para o cinema, a política contrária à cultura vigente em território brasileiro.
"O maior desafio para mim enfrentar foi o extra campo, as paixões que o filme desperta. Eu fico feliz que o filme incomode o [presidente Jair] Bolsonaro, eu acho bom. Mas eu fico impressionado, chocado, quando um governo declara guerra a um produto cultural. Mais do que isso, declarou guerra ao Brasil, à cultura de um modo geral". O diretor, inclusive, já havia declarado que não tinha dúvidas de que o longa sofreu censura do governo federal (leia aqui).
As dores às quais Moura se refere foram os ataques ao longa e ameaças de grupos da extrema direita aos atores nos sets de filmagens. No entanto, o que poderia desestimular a equipe formada por Adriana Esteves, Bruno Gagliasso, Luiz Carlos Vasconcelos, Humberto Carrão, Jorge Paz, Bella Camero e Herson Capri, acabou sendo a pólvora, em uma alusão ao título do livro de Magalhães que inspira a obra.
"Eu tive muito prazer em fazer. Se por um lado os ataques foram duros, por outro lado eles também nos fortaleceram. Nos deu um sentimento enquanto filmávamos e fazíamos, de necessidade de estarmos juntos e respondermos aquilo com o filme em si. Tinha uma energia muito poderosa, combativa, artística, tesuda, no set todos os dias, e acho que o meu trabalho consciente mais importante como diretor era esse, primeiro que todos vissem o filme do mesmo modo que eu estava vendo, desafiar a todos para que contribuíssem com o melhor que tinham para aquele filme, e para que todos os dias acordassem com vontade de estar ali", conta.
Entre os ataques pré e pós produção, a exemplo de matérias difamatórias e declarações polêmicas feitas por membros do governo, está o movimento de um grupo que uniu forças para avaliar de forma negativa o longa no site IMDb, plataforma que reúne informações técnicas sobre milhares de filmes e séries do mundo.
Atualmente, a produção, que ainda não estreou nos cinemas e, portanto, não tem como ser avaliada de forma correta, aparece com uma nota média de 3,6 de um total de 10.
No longa, Marighella é retratado como uma espécie de anti-herói em suas diversas facetas. Moura traz os momentos de combate com cenas fortes de ação, além dos dolorosos episódios de tortura, mas mostra ao público a parte humana do guerrilheiro. O filme mostra a convivência com Clara, seu filho Carlinhos e a compaixão com os companheiros de luta, além do amor que corria pelo sangue de Marighella, para além da pátria, como é gritado pela neta do protagonista, Maria Marighella, que interpreta Elza Sento Sé, mãe do guerrilheiro, nas cenas finais do filme.
A produção traz também Bruno Gagliasso na pele do delegado Lúcio, personagem que representa o torturador Sérgio Paranhos Fleury, e remete o público a figuras de um outro longa com dedo de Wagner Moura, alguns dos policiais retratados em "Tropa de Elite 2".
Questionado pelo Bahia Notícias sobre a possibilidade do público entender de forma deturpada a mensagem de amor que ele frisa passar em "Marighella", levando adiante uma ideia extremista, assim como aconteceu em "Tropa de Elite" - a partir da qual foi abraçada a ideia do policial que mata bandido para justificar discursos de ódio e a banalização da violência -, Wagner foi direto:
"O filme depois que estreia não é mais meu, ele é polissémico. As pessoas leem a bíblia de tantas formas diferentes. Eu posso defender o filme que eu fiz, como eu defendi o Tropa na época, mas eu não posso impedir que as pessoas vejam o filme dessa forma. Isso é natural".
Foto: Reprodução / Mateus Ross
Durante o bate-papo, Wagner voltou a tecer críticas ao governo de Bolsonaro e reafirmou que a eleição do militar foi trágica e pedagógica. O ator e diretor, que assume sua posição política e em recente entrevista declarou seu voto no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, provável candidato do PT em 2022, se mostrou positivo quanto ao futuro.
"Não é esse Brasil que a gente quer, a gente viu. Nos defrontamos com isso. As pesquisas dizem. Sou muito otimista com 2022, [mas] vamos ter que reconstruir o país, vai ser um trabalho duro".
O filme baiano “Terras que Libertam - histórias dos Cupertinos” foi premiado como Melhor Documentário do Five Continents International Film Festival - FICOCC 5-8, da Venezuela. Dirigido e idealizado pelo geógrafo-documentarista Diosmar Filho, o projeto apresenta a trajetória de luta e resistência da população negra quilombola na Chapada Diamantina.
A obra conquistou ainda outras duas categorias do FICOCC: Melhor Documentário com Trilha Original, assinada pelo multi-instrumentista Mauricio Lourenço; e Menção Especial no Prêmio de Melhor Cinematografia ao diretor de fotografia Chico Soares.
“Terras que Libertam - histórias dos Cupertinos” já havia sido premiado como Melhor Documentário Sul Americano no International Documentary Film Awards (Eslováquia). Além disso, o filme baiano recebeu indicações em outros concursos internacionais, tendo sido finalista do Boden International Film Festival (BIFF) e semifinalista no Stockholm Film & Television Festival (SFTF), ambos na Suécia. Em outubro, o documentário foi selecionado para participar do 7º FestiFrance Brasil - Festival Internacional de Cinema de Belo Horizonte.
Veja o trailer:
Após uma série de adiamentos e rusgas com o governo federal, o longa-metragem “Marighella” finalmente tem uma data de estreia oficial no Brasil: 4 de novembro (saiba mais).
Depois desta data, no dia 6 do mesmo mês, o filme dirigido pelo baiano Wagner Moura terá uma exibição popular no assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) Jacy Rocha, situado no município de Prado, situado no Extremo Sul da Bahia.
De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, o evento terá a participação dos atores Bruno Gagliasso, Henrique Vieira e José de Abreu, além do dirigente do MST João Pedro Stedile e familiares do líder comunista baiano retratado no filme, Maria e Carlinhos Marighella. Confirmaram a presença ainda a cineasta Tata Amaral e os atores Herson Capri e Pally.
O assentamento em Prado tem 3 mil hectares de extensão e abriga mais de 200 famílias, que desenvolvem atividades agroecológicas relacionadas à bovinocultura leiteira, horta, café, pimenta do reino, urucum, piscicultura, cacau e pequenos animais.
Com uma longeva carreira como atriz de TV e cinema, Gloria Pires vai encarar pela primeira vez o desafio de assinar o roteiro de um filme de comédia.
De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, a artista é autora do texto de “Desapega!”, longa-metragem dirigido por Hsu Chien, taiwanês radicado no Brasil.
Ainda segundo a publicação, além de roteirista, Gloria também será protagonista do filme, que aborda temas como consumismo e conflitos geracionais. O elenco inclui nomes como Maisa, Marcos Pasquim, Malu Valle, Wagner Santisteban, Carol Bresolin e Polly Marinho. As gravações já começaram no Rio de Janeiro.
Após cancelamento da estreia no Brasil, atribuído pelo diretor Wagner Moura a motivação política do governo Bolsonaro (saiba mais), o longa-metragem "Marighella" já tem nova data de lançamento oficial definida: 4 de novembro. O dia escolhido é a data em que Carlos Marighella foi assassinado pela Ditadura Militar no Brasil, em 1969.
A estreia no Brasil se dá após o filme passar por importantes festivais pelo mundo, incluindo exibições em Berlim, Seattle, Hong Kong, Sydney, Santiago, Havana, Istambul, Atenas, Estocolmo e Cairo. A pré-estreia no país será em 1º de novembro.
O longa “Marighella” traz no elenco Seu Jorge como protagonista, além de Bruno Gagliasso, Luiz Carlos Vasconcellos, Herson Capri, Humberto Carrão, Adriana Esteves, Bella Camero, Maria Marighella, Ana Paula Bouzas, Carla Ribas e Jorge Paz.
O filme conta a história dos últimos anos de Carlos Marighella, guerrilheiro que liderou um dos maiores movimentos de resistência contra a ditadura militar no Brasil, na década de 1960. A obra tem produção da O2 Filmes e coprodução da Globo Filmes e Maria da Fé. A distribuição é da Paris Filmes e da Downtown Filmes.
Após realizar as gravações do longa-metragem “Na Rédea Curta” em Salvador e Cachoeira (saiba mais aqui e aqui), que tem estreia prevista para 2022, os atores Sulivã Bispo e Thiago Almasy anunciaram o retorno da websérie protagonizada por Mainha e Júnior.
“Agora que finalizamos a gravação do filme, voltaremos a gravar episódios para a websérie, para qual pretendemos dedicar uma produção mais arrojada. Estamos trabalhando muito, fazendo publicidade, nos agenciando, atuando juntos e separados, na perspectiva de captar grana para projetos futuros”, conta Almasy.
A nova temporada da atração deve ser lançada em novembro, depois de um hiato de mais de um ano. A dupla revela ainda que as novas histórias irão contar com participações, envolvendo um núcleo de artistas mais robusto, mas sempre tendo a Bahia como mote.
“Eu e Thiago temos visões que se complementam, eu mais atento à preservação das tradições culturais de matriz africana, ele com um olhar mais tecnológico e globalizado. Em comum, temos o desejo de militar pela diversidade e pelas minorias e de valorizar o potencial de artistas negros da periferia de Salvador. Outra coisa que já decidimos é que podemos rodar o mundo trabalhando, mas Salvador sempre será nossa morada, e a Bahia nossa inspiração”, comenta Sulivã.
Ex-titular da Secretaria Especial da Cultura, que ao deixar o cargo recebeu a promessa - não cumprida - do presidente de que assumiria a Cinemateca Brasileira, Regina Duarte confraternizou com parlamentares bolsonaristas, nesta segunda-feira (20), no pré-lançamento de um filme sobre a eleição de Jair Bolsonaro.
Em sua conta oficial no Instagram, a atriz registrou o momento, ao lado das deputadas Carla Zambelli (PSL-SP) e Bia Kircis (PSL-DF), presentes na exibição do filme “Nem Tudo Se Desfaz”, de Josias Teófilo (saiba mais). Com um recorte de direita, o filme de Teófilo mostra os desdobramentos das manifestações de 2013, que culminaram na eleição de Jair Bolsonaro à Presidência do Brasil. “Como vinte centavos iniciaram uma revolução conservadora”, diz pôster da obra.
“Ontem teve reencontro (uhúúú!) com minhas bravas brasileiras amigas (carece de apresentação?) Rsss. Assistimos a pré-estreia de ‘Nem tudo se desfaz’, documentário do Josias Teófilo no cine Petra Belas Artes. Deu pra amenizar a saudade. Só um pouquinho…”, escreveu Regina, eufórica com o retorno à sala de cinema e ao convívio com as amigas.
Três produções da Bahia se destacaram na 12ª edição do 12º Cinefantasy - Festival Internacional de Cinema Fantástico, cuja cerimônia de encerramento se deu neste fim de semana.
O filme “Açucena”, de Isaac Donato, levou o prêmio de Melhor Documentário; “Assombramitos”, de Elizangêla Dasilva venceu na categoria de “Melhor Curta Fantasteen”; e “Kaapora, O Chamado das Matas”, de Olinda Muniz Wanderley-Yawa, conquistou uma Menção Honrosa.
O grande vencedor da noite, no entanto, foi o longa-metragem “Carro Rei”, de Renata Pinheiro, com cinco premiações. A obra ganhou como Melhor Filme, Direção, Júri Popular e Ator para Matheus Nachtergaele. O longa também foi o indicado brasileiro para disputar o Prêmio Fantlatam - Alianza Latinoamericana de Festivales de Cine Fantástico -, considerado o Oscar do Cinema Fantástico.
Em declaração para o documentário biográfico “Jagged”, na HBO, Alanis Morissette revelou que sofreu um estupro coletivo na adolescência. "Levei anos em terapia para admitir que houve qualquer tipo de vitimização da minha parte", contou a cantora canadense.
"Eu sempre dizia que estava consentindo e, então, seria lembrada que 'Ei, você tinha 15 anos, você não estava consentindo aos 15'", acrescentou Alanis, sobre a violência sofrida no passado. "Agora eu fico tipo, 'Oh sim, eles são todos pedófilos. Foi estupro'", pontuou a artista, depois de anos de amadurecimento.
No documentário ela revela ainda que chegou a comentar o incidente com outras pessoas, mas nada foi feito a respeito na época. "Eu contei para algumas pessoas e meio que caiu em ouvidos moucos", lembrou. "Normalmente, seria um momento em que as pessoas saíam da sala", acrescentou.
Dirigido por Alison Klayman, o documentário tem estreia marcada para esta terça-feira (14), no Festival de Toronto, no Canadá. O evento, no entanto, não terá a presença de Alanis, que não ficou satisfeita com o resultado do filme.
A Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) realiza mais uma edição virtual do Cine Osba na próxima quarta-feira (15), com debate sobre o filme “O Lagosta”, do diretor grego Yorgos Lanthimos.
O encontro virtual terá transmissão ao vivo a partir das 19h, no Youtube, com a participação de Paulo Zorzetto, timpanista-solista e chefe do naipe de percussão da Osba, e Wanderley Teixeira, pesquisador na área de cinema do Laboratório de Análise Fílmica (LAF) da Faculdade de Comunicação da Ufba.
O filme debatido neste mês é uma coprodução entre Irlanda, Reino Unido, Grécia, França e Holanda e conta uma história distópica que se passa em um futuro próximo, quando há no planeta uma lei que proíbe que as pessoas fiquem solteiras.
Qualquer homem ou mulher que não estiver em um relacionamento é preso e enviado ao “Hotel”, onde terá 45 dias para encontrar um parceiro. Caso não formem um par, são transformados em um animal de sua preferência e soltos no meio da floresta. Neste contexto, o personagem David se apaixona em plena floresta, algo que também é proibido.
Na trilha musical do filme predomina a música de concerto de compositores como Beethoven, Stravinsky e Shostakovich, especialmente composições para quartetos de cordas, o que será tema do bate-papo da Live Debate, que discute a relação entre a música e a arte cinematográfica.
SERVIÇO
O QUÊ: Cineclube OSBA - Live debate sobre o filme “O Lagosta”
QUANDO: Quarta-feira, 15 de setembro, às 19h
ONDE: www.youtube.com/OSBAOrquestraSinfonicadaBahia
VALOR: Grátis
A Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) realiza mais uma edição de seu debate virtual sobre a música no cinema, no dia 25 de agosto. Transmitido ao vivo no Youtube a partir das 19h, a nova edição do Cineclube Osba será sobre o filme “Tangos, o exílio de Gardel” (1985), dirigido por Fernando Solanas.
O encontro virtual contará com a presença de Mários Soares, violinista da Osba que também possui grande inserção na música popular; e Leandro Afonso, cineasta, professor e pesquisador do Laboratório de Análise Fílmica ( Facom/Ufba).
O filme de drama se passa em Paris no ano de 1980 e retrata um grupo de artistas argentinos exilados, em razão do regime militar em seu país natal. Na solidão do exílio, entre outras dificuldades que assolam os latino-americanos para se estabelecerem em países do “velho mundo”, o grupo busca conexão com sua identidade e cultura através de apresentações de tango e se empenham na montagem de um espetáculo, “O exílio de Gardel”, que rememora o compositor de tango Carlos Gardel.
O longa-metragem tem trilha musical de Astor Piazzolla, bandoneonista e um dos principais nomes do tango argentino, responsável por levar o estilo musical aos grandes salões de concerto.
SERVIÇO
O QUÊ: Cineclube Osba - “Tangos, o exílio de Gardel”
QUANDO: Quarta-feira, 25 de agosto, às 19h
ONDE: Youtube da Obsa - www.youtube.com/OSBAOrquestraSinfonicadaBahia
VALOR: Grátis
Os fãs que se encantaram com os figurinos, efeitos especiais e com a interpretação aclamada de Emma Stone no longa da Diney, 'Cruella', já podem se preparar para a continuação da obra. Isso porque Stone, atriz que interpreta a vilã nos cinemas, já assinou contrato para estrelar 'Cruella 2'.
A informação, divulgada pelo site Deadline, é um alento para os telespectadores que assistiram o primeiro filme lançado em maio deste ano. Inspirado no desenho '101 Dálmatas', que se eternizou nos anos 90, a produção ja arrecadou mais de US$ 222 milhões em bilheterias ao redor do mundo, conforme divulgou o portal G1.
A assinatura do contrato entre a atriz e a Dusney, não era tão esperada pelo público, já que que a sua participação na sequência era incerta desde que Scarlett Johansson processou a empresa por usar a mesma estratégia em "Viúva Negra", no final de julho. "Este acordo demonstra que pode haver um caminho justo que proteja artistas e alinhe os interesses dos estúdios com os talentos", afirmou ao Deadline Patrick Whitesell, presidente executivo da agência responsável por Stone.
Rodado no município de Curaçá, no Sertão baiano, o filme “Filho de Boi” entrou no catálogo de empresas aéreas e agora está disponível nos canais de entretenimento durante viagens internacionais. Dentre as companhias que exibem a obra estão a Air France, que tem hoje uma das maiores frotas da Europa, e a Emirates, com sede em Dubai.
A produção narra a história de um menino dividido entre ficar em casa com seu pai autoritário ou ir embora com seu novo amigo, o palhaço de um circo. O filme reflete sobre como se tecem os afetos, pensando o machismo nos dias de hoje, a partir da relação entre esses três homens, que têm olhares distintos sobre a vida.
Dirigido por Haroldo Borges, “Filho de Boi” é realizado pelo coletivo Plano 3 Filmes, formado também por Ernesto Molinero, Marcos Bautista e Paula Gomes. O elenco inclui nomes como Luiz Carlos Vasconcelos (de “Carandiru” e “Abril Despedaçado”), Vinicius Bustani (da peça “Criança Ferida”) e o protagonista João Pedro Dias, escolhido após um processo de seleção que envolveu 1.500 crianças de escolas públicas do sertão baiano.
O filme teve estreia mundial no Festival de Busan (Coreia do Sul) e, além do Brasil, passou também por países como México, Espanha, Argentina e Escócia, tendo recebido o Prêmio do Público do Festival de Málaga e do Festival Panorama de Cinema. Distribuído pela Olhar, o lançamento em outras janelas está previsto para o 2º semestre de 2021.
Dividido em duas partes, o filme “Tambor Irê”, que narra a trajetória de Mônica Millet, mestra de cultura popular na arte da percussão, será lançado nesta terça-feira (10), no Youtube. A obra conta com a participação especial dos músicos Lan Lanh, Gabi Guedes e Carlinhos Brown.
Neta de Mãe Menininha do Gantois e reconhecida como uma das primeiras mulheres a assumir os tambores profissionalmente, na década de 1970, Mônica compartilha com o público a sua vivência no candomblé e no universo da música.
O filme foi produzido por Paula Lemos e conta com a direção de Patrícia Freitas, direção de fotografia, edição e montagem de Bruna Castro, som direto de Gabriela Palha e mixagem e masterização de Bocha Caballero.
SERVIÇO
O QUÊ: Filme “Tambor Irê”
QUANDO: Terça-feira, 10 de agosto
ONDE: Youtube - https://youtu.be/yGRq8BwOwjw
VALOR: Grátis
Em uma reunião realizada na tarde desta quinta-feira (5), a diretoria colegiada da Agência Nacional do Cinema (Ancine) decidiu manter o veto ao apoio do filme “Presidente Improvável”, sobre o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
A decisão se dá após o setor pedir uma revisão do veto anunciado em meados de julho (relembre aqui e aqui). A justificativa do órgão para não conceder apoio ao projeto da produtora Giro Filmes é que ele “dá margem a inegável promoção da imagem pessoal do ex-presidente da República homenageado no documentário, com o notório aproveitamento político, às custas dos cofres públicos”. Os argumentos apresentados pela Ancine, no entanto, são vistos internamente como uma tentativa de agradar o presidente Jair Bolsonaro (saiba mais).
De acordo com informações da coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo, a reunião desta quinta contou com a participação do diretor-presidente substituto Mauro Souza e dos diretores Vinicius Clay e Thiago Mafra. Segundo a publicação, Clay e Mafra votaram pela aprovação do projeto, enquanto Souza manteve o veto. Quem também havia votado pelo veto, antes de ser exonerado (clique aqui), foi Tutuca. Com o empate, coube ao presidente a decisão final, que foi pela manutenção do veto.
Segundo a coluna, a produtora do projeto pretende entrar com um mandado de segurança contra a decisão, considerada “uma violação da liberdade de expressão, como há muitos anos não se via no Brasil”.
Idealizado pelo mestre João do Boi, o filme “João do Boi Gritador de Chula” foi lançado nesta quarta-feira (21), no Youtube (clique aqui). Na obra, o autor resgata as lembranças para contar um pouco da sua história e da relação com o rito que cerca o Samba Chula, uma das matrizes do samba de roda do Recôncavo baiano.
“São muitas histórias que guardo na memória e quero continuar a falar delas. Quero deixar mais essa semente para meus netos e bisnetos”, diz João do Boi, que por ter a história de vida atravessada pela lida como vaqueiro e como sambador, imprime em suas composições a relação direta de sua família com samba.
O filme foi todo filmado em São Braz, comunidade quilombola de Santo Amaro, onde ele reside desde muito jovem. A direção é assinada por Fidelis Melo, jornalista, produtor e mestrando na UFBA, onde desenvolve pesquisa sobre a vida e a obra do mestre João do Boi. A faixa musical que abre o filme integra o CD “Samba de Roda”, do projeto Mestres Navegantes, produzido por Betão Aguiar, que também assina o argumento da obra.
O Amazon Studios anunciou, nesta terça-feira (20), o início das filmagens de um novo filme original idealizado e estrelado pela cantora e compositora italiana Laura Pausini. Ainda sem título definido, o projeto é escrito por Monica Rametta, Gherardo Gossi e Ivan Cotroneo, que também assina a direção. A produção é da Endemol Shine Itália.
O filme, que tem previsão de lançamento para o próximo ano, em mais de 240 países, marca a estreia da estrela pop italiana em um longa-metragem. "Já fazia algum tempo que recebia ofertas de projetos para o cinema, mas não conseguia encontrar nada especial o suficiente para dedicar meu tempo e energia", contou Pausini.
"Não sentia urgência em contar a minha história e procurava um roteiro inovador. Em fevereiro de 2020, conheci o Amazon Studios e durante uma de nossas reuniões percebi que havia uma história que nunca havia contado que era importante para mim e que agora queria compartilhar. Estou feliz que eles imediatamente apoiaram minha ideia artística com entusiasmo. Tentaremos contar essa história da maneira que eu achar mais sincera, como sempre fiz com a música, desta vez com toda minha paixão pelo cinema. Pouco antes da vitória no Globo de Ouro, comecei a trabalhar com um autor e diretor italiano que respeito muito, e nossa colaboração gerou essa loucura que estou me preparando para enfrentar com muita dedicação e que tenho certeza que vai surpreender até mesmo quem pensa que me conhece bem!", acrescenta a artista.
Após a Agência Nacional do Cinema (Ancine) indeferir o projeto de um filme sobre a vida e a trajetória do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (relembre), a Associação Paulista de Cineastas (Apaci) se manifestou contra a medida.
Segundo informações divulgadas na coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, a entidade enviou uma nota endereçada à agência e à Secretaria Especial da Cultura, na qual afirmou ser “contra toda e qualquer censura” e pediu que a decisão fosse revista.
“A Ancine é uma conquista do cinema brasileiro e não tem o poder de vetar qualquer projeto por seu conteúdo e nem muito menos fazer juízo de valor em relação ao tema, personagem ou ainda em função da conjuntura que o país atravessa”, diz a nota.
O veto da Ancine ao filme é vista internamente como uma tentativa de dois diretores da instituição de agradar ao governo Bolsonaro (saiba mais).
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.