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filho da vereadora
A vereadora Débora Santana (PDT) se pronunciou, nesta sexta-feira (7), contra alegações de que sua família não estaria prestando apoio ao corredor Emmerson Pinheiro, atropelado pelo filho da legisladora, Cleydson Cardoso Costa Filho, durante um treino na Pituba. Em nota divulgada pela vereadora, ela garante que é “incorreto afirmar que faltou assistência” e garantiu que as tratativas estão ocorrendo entre as partes com “diálogo contínuo”.
Segundo ela, as informações sobre a falta de assistência foram divulgadas pela defesa da vítima e “recebo com profunda tristeza as informações veiculadas pela defesa da vítima, o corredor Emerson, nos últimos dias, afirmando que o mesmo não estaria recebendo assistência. Essa informação não corresponde à verdade”, escreveu.
A vereadora Débora Santana continua dizendo que apesar de não haver acordo formal fixado, as tramitações estão ocorrendo com base no diálogo. Ela garante ainda que já está prestando apoio ao corredor. “Importa esclarecer que eu e meu filho, temos arcado com diversas despesas e fornecido assistência contínua desde a sua alta hospitalar, quando foi hospedado em um hotel juntamente com sua avó e o educador físico, e logo foi para o apartamento.”
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Entre as despesas citadas estão: locação de imóvel para a vítima, devidamente mobiliado por mim, conforme as exigências da família; ajuda financeira mensal; custeio de sessões de fisioterapia; notebook para os estudos; e aquisição de cadeira de rodas e outros itens indispensáveis à reabilitação.
Segundo a legisladora, o apartamento locado por ela foi escolhido pela família conforme suas necessidades. “Temos agido com empatia, respeito e responsabilidade, buscando sempre colaborar dentro das possibilidades para garantir o conforto e a recuperação do corredor Emerson”, completa.
Débora finaliza reiterando que, “embora não tenho qualquer responsabilidade pelo acidente, tenho me empenhado pessoalmente para contribuir e não me omiti em momento algum. Reafirmo ainda minha solidariedade à vítima e o desejo sincero de que a verdade prevaleça sobre essas interpretações e informações imprecisas”, conclui.
A advogada do corredor Emerson Pinheiro, Losangela Passos, afirmou, nesta terça-feira (16), que está realizando conversas com a família do motorista que o atropelou, Cleydson Cardoso Costa Filho, e que os diálogos vêm fluindo, apesar de pequenas divergências. Em coletiva realizada, a advogada, responsável pela equipe que trabalha no caso em favor do corredor, afirmou que a família de Cleydson vem prestando ajuda financeira, mas ainda não houve conversas concretas sobre valores mensais.
"Depois que ele saiu da UTI, eles voltaram a procurar a gente, e estamos conversando sobre isso. Nada ainda de valores pecuniários, mas eles estão colaborando com a ajuda de algumas solicitações que a gente está fazendo. Por exemplo, a cadeira de rodas que eu necessito foi comprada pela família do motorista", declarou.
Apesar de as conversas com os responsáveis pelo atropelamento estarem fluindo bem, a advogada não descarta a abertura de um processo, caso seja necessário.
"A conversa está fluindo de forma positiva, a gente espera que assim continue, mas, a partir de agora, é essencial. Caso não continue com esse acordo, a gente vai entrar com uma ação, porque agora o Emerson precisa realmente de suporte, principalmente no aspecto financeiro mesmo."
Losangela também afirmou que já estão sendo pensados os valores que poderão ser pedidos à família do filho da vereadora para ajudar nos custos mensais de Emerson.
"Com relação a custos mensais, eu penso em algo ventilado assim por cima, algo em torno de cinco salários mínimos. Seria o justo para ele, porque ele, além do trabalho normal dele, eu sei que fazia o que popularmente a gente chama de alguns bicos", afirmou.
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— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) September 16, 2025
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O juiz Paulo Sérgio Barbosa de Oliveira, da Comarca de Salvador, revogou a prisão preventiva de Cleydson Cardoso Costa Filho,filho da vereadora, filho da vereadora Débora Santana (PDT), acusado de tentativa de homicídio qualificado. A decisão foi proferida na última quinta-feira (11).
O magistrado recebeu a denúncia do Ministério Público por tentativa de homicídio doloso, com dolo eventual, em investigação sobre o atropelo do maratonista Emerson Pinheiro. Apesar do pedido do MP para manter a prisão, o juiz entendeu que não há elementos que justifiquem a medida extrema, considerando os bons antecedentes do acusado e a ausência de periculosidade acentuada.
“Não obstante a gravidade do delito praticado, não se extrai dos documentos reunidos a periculosidade exacerbada do acusado. Ademais, a mera conjectura de que sua liberdade pode influir no ânimo das testemunhas, por si só, não justifica a manutenção da medida extrema”, registrou o magistrado.
Em substituição à prisão, o juiz determinou algumas medidas cautelares, entre elas: uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento domiciliar noturno e em fins de semana, proibição de dirigir veículos, de frequentar bares e locais com venda de bebidas alcoólicas, além da proibição de contato com a vítima e testemunhas.
O réu será monitorado pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) e deverá comparecer mensalmente em juízo para justificar suas atividades. O descumprimento das condições poderá resultar no restabelecimento da prisão preventiva.
O Minstério Público recorreu a decisão tomada pelo juiz de revogar a prisão preventiva do suspeito.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).