Artigos
Inteligência Artificial: a revolução na saúde suplementar passa por mais eficiência operacional
Multimídia
Rowenna Brito avalia processo para abrir escolas estaduais aos fins de semana na Bahia para as comunidades
Entrevistas
Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”
federacao no brasil
Ainda buscando uma composição para que a federação entre PSB e PDT saia do papel, lideranças partidárias se articulam para conseguir aparar as arestas. Apesar disso, na Bahia, o ajuste parece um pouco distante, pelo menos se depender do presidente estadual do PDT, deputado federal Félix Mendonça.
"Eu acho que essa federação do PDT com o PSB já deu chabu, não vai avançar. Veja que o PDT é um partido histórico, com alicerces fincados na defesa do trabalhismo e da educação, e não pode permitir que aconteça, por exemplo, o que aconteceu com o PV e o PCdoB ao se federarem ao PT, ficando em segundo plano", comentou ao BN.
Além disso, Félix apontou que nos estados onde surgiu a conversa da federação do PDT com o PSB, que foram Pernambuco e Ceará, "os dois partidos estão seguindo rumos diferentes". "Na Bahia, já existe uma divergência. O PSB viria apoiar, por exemplo, o grupo do prefeito Bruno Reis (União), do qual fazemos parte? Enfim, apesar de serem dois partidos de base ideológica até semelhantes, a união é muito difícil e não acredito nessa possibilidade", acrescentou.
Anteriormente, a Bahia já havia sito citada como um dos entraves para dificultar a concretização da Federação. A disputa pela Prefeitura de Salvador em 2024 seria um novo entrave entre as duas siglas. O PDT é o partido de Ana Paula Matos, vice-prefeita na gestão do prefeito Bruno Reis (União Brasil). Ambos devem concorrer à reeleição no próximo ano. O PSB, por sua vez, chegou a lançar a pré-candidatura da deputada federal Lídice da Mata, que já foi prefeita da cidade de 1993 a 1996, mas recuou após a unificação da base aliada do governador Jerônimo Rodrigues na capital baiana em torno do vice-governador Geraldo Jr. (MDB).
Mesmo com as "travas", existe a possibilidade de ajuste na Bahia. Ao Valor Econômico, a deputada federal Lídice da Mata (PSB) indicou que pode existir uma recomposição mais à frente, quando a eleição nacional ficar mais próxima. “Esse estremecimento aconteceu, posições de um que o outro não gostou. Mas acho que isso não atrapalha planos futuros que são importantes para o fortalecimento dos dois”, disse uma das vice-presidentes nacionais do partido.
O PSB chegou a reunir sua Executiva nacional ano passado e aprovar a composição, mas os pedetistas preferiram esperar a eleição de 2024 e firmar o compromisso só para a eleição nacional. Agora, essa possibilidade é quase nula. Como alternativa, eles projetam possíveis aliança com o Solidariedade, Avante ou até PSDB.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jaques Wagner
"Recebi notícias de que Alcolumbre estava chateado comigo ou rompido comigo. Confesso que não sei o motivo. Sempre tentei colaborar com ele. Nesse episódio agora do Messias, houve uma chateação, mas foi uma escolha do presidente [Lula]. Eu nunca faltei com a verdade nem com o Rodrigo Pacheco, nem com Davi".
Disse o senador Jaques Wagner (PT) ao comentar sua relação com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União). Em entrevista à GloboNews, Wagner afirmou que soube que o senador estaria “chateado” com ele, mas disse desconhecer as razões.