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A família Bolsonaro é a principal culpada pela decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de aplicar tarifas de 50% a uma série de produtos brasileiros exportados àquele país. Esse foi o resultado de uma pesquisa PoderData divulgada nesta quinta-feira (31) pelo site Poder360.
De acordo com o levantamento do PoderData, 46% dos entrevistados apontaram a família Bolsonaro como culpada pelo tarifaço de Trump. Para 32%, a culpa pelo aumento nas tarifas é do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Outros 23% disseram não saber quem é o culpado.
Apontado como um dos principais responsáveis pelo tarifaço, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou em nota nesta quarta (30) que considera a medida do presidente Donald Trump contra o Brasil uma ação "legítima". O deputado do PL deu diversas declarações afirmando que atuou junto ao governo norte-americano para que impusesse sanções ao Brasil.
"Entendemos que as tarifas anunciadas há algumas semanas pelo presidente Donald Trump foram uma resposta legítima às agressões do regime brasileiro contra interesses e cidadãos americanos", escreveu Eduardo Bolsonaro.
O resultado da pesquisa PoderData foi obtido a partir da resposta dos entrevistados à seguinte pergunta: “Quem você acha que é o principal responsável pelo Brasil estar sendo taxado com essa tarifa de 50% imposta por Donald Trump? O presidente Lula ou o ex-presidente Bolsonaro e a família dele?”.
O questionamento foi feito somente aos eleitores que disseram ter ficado sabendo da nova tarifa de 50% que o presidente norte-americano cobrará de produtos brasileiros. Somam 74% os que declararam saber de alguma forma da nova tarifa (41% souberam e 33% “souberam de ouvir falar”).
Outros 18% responderam ao PoderData que não estavam sabendo das taxas aplicadas por Donald Trump ao Brasil e 9% não souberam responder.
A pesquisa foi realizada pelo PoderData a partir de dados coletados de 26 a 28 de julho de 2025, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 182 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%.
O atrito diplomático entre Estados Unidos e Brasil ganhou um novo capítulo e pode trazer consequências diretas para a Copa do Mundo de 2026, que será realizada entre 11 de junho e 19 de julho nos EUA, Canadá e México. Segundo informações da CNN Brasil, o presidente Donald Trump avalia restringir ou até suspender a emissão de vistos para brasileiros durante o período do torneio.
A medida seria uma forma de retaliação às recentes divergências políticas entre o Brasil e o atual governo norte-americano. O gesto de impacto faz parte de uma série de ações que Trump pretende adotar, incluindo o já anunciado “tarifaço”.
Sinais da possível mudança já foram percebidos em Washington, durante a visita de uma comitiva de senadores brasileiros. Os parlamentares receberam vistos com tempo de permanência reduzido, o que foi interpretado como um ensaio da nova política migratória.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) acompanha o caso com atenção. A entidade já está ciente da possibilidade de sanções e pretende, se necessário, dialogar com o Governo Federal em busca de alternativas que garantam a presença da torcida brasileira no Mundial.
A FIFA ainda não se posicionou oficialmente sobre o tema. O presidente Gianni Infantino, que mantém boa relação com Trump, afirmou recentemente que "torcedores internacionais serão bem-vindos" no torneio. No entanto, o vice-presidente dos EUA, JD Vance, declarou em evento que os visitantes "devem assistir aos jogos e voltar para casa logo após.".
Além da Copa, os EUA sediarão os Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 2028, também durante o próximo mandato presidencial. O cenário diplomático pode, portanto, afetar não apenas o Mundial, mas outros eventos esportivos globais.
Trump, por sinal, já protagonizou momentos controversos no futebol. Durante a premiação da primeira edição da Copa do Mundo de Clubes da FIFA, realizado neste ano em solo norte-americano, o presidente entregou o troféu ao capitão do Chelsea, Reece James, e descumpriu protocolos ao circular livremente entre os atletas no gramado do MetLife Stadium, em Nova Jersey. O momento, que gerou constrangimento, ganhou repercussão internacional.
A taça em questão, fabricada pela joalheria Tiffany & Co. com acabamento em ouro 24 quilates, segue exposta no Salão Oval da Casa Branca. Segundo Trump, o troféu original permanece sob sua guarda, enquanto o Chelsea recebeu apenas uma réplica após a vitória sobre o Paris Saint-Germain.
No mesmo dia em que foi incluído na lista de sanções do governo dos Estados Unidos, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes foi à Neo Química Arena, em São Paulo, para assistir ao clássico entre Corinthians e Palmeiras, nesta quarta-feira (30).
Torcedor declarado do Corinthians, Moraes foi registrado sorrindo, acenando e fazendo um gesto obsceno com o dedo médio. A imagem foi publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo.
A presença do ministro ocorreu horas após o Departamento de Estado norte-americano anunciar a sanção, que incluiu seu nome e o de outras autoridades brasileiras, com base em alegações relacionadas à atuação institucional no país.
MORAES NO ESTÁDIO
— Estadão ????? (@Estadao) July 31, 2025
Ministro do Supremo vai a jogo do Corinthians, sorri, acena e faz gesto obsceno no dia em que foi alvo de sanção dos EUA (via @EstadaoPolitica)
???? Confira > https://t.co/5hx4SmIZfi pic.twitter.com/JQNXk5KDoU
O governo dos Estados Unidos incluiu o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, na lista de sancionados pela Lei Magnitsky, legislação norte-americana utilizada para punir estrangeiros envolvidos em corrupção ou violações graves de direitos humanos. A decisão foi publicada nesta terça-feira (30) pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) do Departamento do Tesouro dos EUA.
Com a sanção, eventuais bens ou ativos de Moraes em território norte-americano ficam congelados, e cidadãos e empresas dos EUA ficam proibidos de realizar transações financeiras com ele.
A medida se segue ao anúncio feito no último dia 18 pelo secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, que informou a revogação dos vistos de entrada no país para ministros do STF e seus familiares, citando Alexandre de Moraes de forma nominal.
Rubio justificou as ações com base no processo em curso contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal. Bolsonaro foi tornado réu por suposta tentativa de golpe de Estado após perder as eleições de 2022 para Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo o secretário americano, o caso levanta “sérias preocupações sobre o uso do Judiciário para fins políticos”.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que considera "inaceitável" a interferência do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no funcionamento do Judiciário brasileiro. A declaração feita por meio de nota oficial divulgada pelo Palácio do Planalto nesta quarta-feira (30), em resposta às sanções aplicadas ao ministro Alexandre de Moraes (STF) com base na Lei Magnitsky, usada para punir autoridades estrangeiras acusadas de violar direitos humanos.
“A interferência do governo norte-americano na Justiça brasileira é inaceitável. O governo brasileiro se solidariza com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, alvo de sanções motivadas pela ação de políticos brasileiros que traem nossa pátria e nosso povo em defesa dos próprios interesses”, diz a nota.
As sanções foram impostas poucas horas após Trump acusar Moraes de perseguição a cidadãos americanos e de liderar uma “caça às bruxas” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, que responde a processo por tentativa de golpe de Estado. Moraes é relator de casos envolvendo ataques à democracia e a regulação das big techs no país — temas que têm gerado atritos com lideranças conservadoras dos EUA.
Lula atribuiu motivação política às medidas e disse que elas representam uma ameaça à soberania nacional. “A motivação política das medidas contra o Brasil atenta contra a soberania nacional e a própria relação histórica entre os dois países”, declarou. Ele também defendeu a regulação das plataformas digitais: “A lei é para todos os cidadãos e todas as empresas. Qualquer atividade que afete a vida da população e da democracia brasileira está sujeita a normas. Não é diferente para as plataformas digitais.”
O presidente ressaltou ainda que a independência dos Poderes é um princípio fundamental da democracia brasileira: “Um dos fundamentos da democracia e do respeito aos direitos humanos no Brasil é a independência do Poder Judiciário e qualquer tentativa de enfraquecê-lo constitui ameaça ao próprio regime democrático. Justiça não se negocia.”
O governo brasileiro classificou como “injustificável” o uso de argumentos políticos para impor barreiras comerciais e informou que já está avaliando os impactos das decisões de Washington. Também anunciou a elaboração de medidas para apoiar empresas, trabalhadores e famílias afetadas pelas sanções impostas pelos EUA.
Veja na íntegra:
O Brasil é um país soberano e democrático, que respeita os direitos humanos e a independência entre os Poderes. Um país que defende o multilateralismo e a convivência harmoniosa entre as Nações, o que tem garantido a força da nossa economia e a autonomia da nossa política externa.
É inaceitável a interferência do governo norte-americano na Justiça brasileira.
O governo brasileiro se solidariza com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, alvo de sanções motivadas pela ação de políticos brasileiros que traem nossa pátria e nosso povo em defesa dos próprios interesses.
Um dos fundamentos da democracia e do respeito aos direitos humanos no Brasil é a independência do Poder Judiciário e qualquer tentativa de enfraquecê-lo constitui ameaça ao próprio regime democrático. Justiça não se negocia.
No Brasil, a lei é para todos os cidadãos e todas as empresas. Qualquer atividade que afete a vida da população e da democracia brasileira está sujeita a normas. Não é diferente para as plataformas digitais.
A sociedade brasileira rejeita conteúdos de ódio, racismo, pornografia infantil, golpes, fraudes, discursos contra os direitos humanos e a democracia.
O governo brasileiro considera injustificável o uso de argumentos políticos para validar as medidas comerciais anunciadas pelo governo norte-americano contra as exportações brasileiras. O Brasil tem acumulado nas últimas décadas um significativo déficit comercial em bens e serviços com os Estados Unidos. A motivação política das medidas contra o Brasil atenta contra a soberania nacional e a própria relação histórica entre os dois países.
O Brasil segue disposto a negociar aspectos comerciais da relação com os Estados Unidos, mas não abrirá mão dos instrumentos de defesa do país previstos em sua legislação. Nossa economia está cada vez mais integrada aos principais mercados e parceiros internacionais.
Já iniciamos a avaliação dos impactos das medidas e a elaboração das ações para apoiar e proteger os trabalhadores, as empresas e as famílias brasileiras.
O vereador brasileiro Maurizio Galante, eleito na cidade de Arlington, no Texas, defendeu publicamente que o presidente Donald Trump adote novas medidas diante da crise diplomática entre os Estados Unidos e o Brasil. Em publicação feita na rede social X (ex-Twitter), Galante sugeriu que sanções econômicas sejam direcionadas a grandes empresas brasileiras com atuação nos dois países, como a JBS.
Segundo o vereador, essas companhias “lucram no mercado americano, mas sustentam o regime socialista no Brasil, através de doações, influência política e vantagens comerciais desleais”. Galante argumenta que, ao invés de ampliar sanções generalizadas, o governo dos EUA deveria agir de forma seletiva, atingindo diretamente grupos empresariais que, segundo ele, financiam o atual sistema político brasileiro.
Ele alertou ainda que “mais sanções econômicas e embargos afetarão os brasileiros mais vulneráveis, e não os grandes empresários nem o sistema corrupto”.
Na publicação, Galante faz um apelo direto a Trump: “Mire nas empresas que alimentam a tirania e ainda lucram nos EUA. Restrinja suas operações e bloqueiem seus acessos. Essa pode ser a chave para resolver uma crise internacional com menos sofrimento”.
Veja o vídeo:
An Open Message to @realDonaldTrump
— Mauricio Galante (@MGalante_us) July 19, 2025
Mr. President,
As the only Brazilian-American elected official in the State of Texas, I humbly ask you to consider a new approach to the current and escalating crisis between Brazil and the United States.
Brazilian corporations—known in… pic.twitter.com/DR5B7oPgwK
Entre as empresas que poderiam ser afetadas por esse tipo de medida estão, além da JBS, a Gerdau (aço), a WEG (maquinários elétricos) e a Suzano (papel e celulose). Até o momento, o governo norte-americano não se manifestou oficialmente sobre o pedido do vereador.
O ministro da Casa Civil da Presidência, Rui Costa, aumentou nesta quarta-feira (30) o tom de suas críticas ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está desde o mês de março nos Estados Unidos articulando junto ao governo Trump sanções e punições ao Brasil. Em postagem na rede X, o ministro disse que o deputado do PL atuou para sabotar a missão de senadores brasileiros junto a congressistas e membros do governo norte-americano.
“É inadmissível que parlamentares eleitos pelo povo trabalhem contra o país. Ontem, Eduardo Bolsonaro assumiu publicamente que atua para sabotar a missão de senadores brasileiros nos Estados Unidos, uma comitiva formada também, é importante destacar, por parlamentares que fazem oposição ao governo do presidente Lula”, afirmou Costa.
O ministro do governo Lula lamentou ainda que parlamentares brasileiros estejam, segundo ele, atuando de “forma traiçoeira” contra os interesses do país e da população.
“É lamentável e revoltante constatar que representantes eleitos pela população, que deveriam defender os interesses do Brasil, estejam agindo de forma traiçoeira contra a própria nação apenas para tentar escapar das consequências de seus próprios atos. Entre eles, estão figuras como o próprio Eduardo Bolsonaro e Carla Zambelli, que protagonizou um episódio criminoso ao correr armada pelas ruas de São Paulo, apontando uma pistola para um homem negro, e que agora foi detida na Itália, país para o qual havia fugido”, disse Rui Costa.
Nesta terça (29), o ministro da Casa Civil já havia dado declarações de que o Brasil pode adotar medidas de reciprocidade caso o presidente dos EUA, Donald Trump, não recue de sua intenção de aplicar tarifas de 50% a todos os produtos brasileiros.
“Se for confirmado e for implementado essas tarifas, medidas de reciprocidade serão, sim, tomadas, porque já que eles não querem ter relação comercial com o Brasil, o Brasil também não precisa continuar comprando deles, pode comprar de outros países”, declarou o ministro.
O distrito de Severo-Kurilsk, localizado no extremo sul da Península de Kamchatka, no leste da Rússia, decretou estado de emergência após ser atingido por ondas provocadas por um tsunami. A informação foi divulgada pela agência estatal russa TASS.
O tsunami ocorreu após um terremoto de magnitude 8,8 atingir a costa da península. De acordo com relatos da agência e imagens divulgadas nas redes sociais, as ondas arrastaram contêineres e deslocaram embarcações que estavam atracadas no porto local.
Segundo os serviços regionais de emergência, quase 300 pessoas foram retiradas da área portuária de forma preventiva. As informações foram repassadas à agência estatal RIA News.
Um terremoto de magnitude 8,8 atingiu a península de Kamchatka, na Rússia, na noite desta terça-feira (29), pelo horário de Brasília. O fenômeno é o mais intenso registrado no mundo desde 2011, ano do desastre nuclear de Fukushima, no Japão. O tremor provocou um tsunami que gerou ondas entre 3 e 4 metros de altura em regiões do litoral russo e japonês.
Tsunami atinge Japão após terremoto de magnitude 8,8 pic.twitter.com/4mCUfXyQM4
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) July 30, 2025
A informação foi confirmada pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), que inicialmente registrou magnitude 8,0, revisada posteriormente para 8,7 e, por fim, para 8,8. O epicentro foi localizado a aproximadamente 125 km a leste da cidade de Petropávlovsk-Kamtchatski, com profundidade de 19,3 km.
Pouco mais de 30 minutos após o abalo principal, outro terremoto, de magnitude 6,9, foi registrado a cerca de 48 km de distância e a 10 km de profundidade.
O governo russo informou que moradores da região de Sakhalin estão sendo evacuados. O governador de Kamchatka, Vladimir Solodov, afirmou: “O terremoto de hoje foi grave e o mais forte em décadas de tremores”. Ele acrescentou que, segundo informações preliminares, não houve feridos, embora um jardim de infância tenha sido danificado.
A cidade de Severo-Kurilsk, que abriga cerca de 2 mil habitantes, também foi atingida. O governador de Sakhalin, Valery Limarenko, declarou que “uma ordem para retirada de pessoas foi declarada” após a ocorrência de inundações. Imagens publicadas nas redes sociais mostram danos no porto da cidade.
No Japão, sirenes foram acionadas em diversas cidades costeiras, e serviços de trem foram suspensos. Às 23h (horário de Brasília), autoridades japonesas informaram que não havia feridos no país e que nenhuma usina nuclear havia registrado irregularidades. Ainda assim, trabalhadores envolvidos na remoção de resíduos radioativos na antiga usina de Fukushima foram retirados da área como medida preventiva.
O governo do Japão e o estado americano do Havaí emitiram ordens de retirada de moradores em áreas costeiras. O Sistema de Alerta de Tsunami dos EUA emitiu alertas para “ondas perigosas de tsunami” ao longo da costa oeste dos Estados Unidos, Japão, Rússia, Alasca, Canadá, Havaí e Equador. Outros países e territórios também estão sob alerta, incluindo Indonésia, Filipinas, México, Guam e ilhas da Micronésia.
Em publicação na Truth Social, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou: “Devido a um enorme terremoto no Oceano Pacífico, um alerta de tsunami está valendo para todos os habitantes do Havaí. FORÇA, E FIQUEM SEGUROS!”.
A península de Kamchatka, assim como o extremo oriente da Rússia, está localizada no chamado Círculo de Fogo do Pacífico, zona de intensa atividade sísmica e vulcânica.
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, que foi a Nova York participar de encontros e uma reunião da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA), decidiu retornar ao Brasil ainda nesta terça-feiras (29). Segundo informações da CNN, Vieira teria desistido de esperar que fosse marcado algum encontro com representante do governo Donald Trump, em Washington.
Antes da chegada do chanceler, o governo Lula havia informado as autoridades americanas sobre a ida do ministro aos Estados Unidos, e sobre a disposição em discutir o tarifaço imposto pelo presidente Donald Trump, que entra em vigor no próximo dia 1º de agosto. A princípio, o governo Lula colocou como condição para que o chanceler fosse a Washington que houvesse uma sinalização de abertura dos americanos ao diálogo, pois não bastava só um lado querer negociar.
Depois de passar o dia aguardando que fosse agendado uma reunião na Casa Branca, Mauro Vieira desistiu de esperar e encerrou sua agenda nos EUA. Fontes do governo americano afirmaram à CNN que não havia nenhuma reunião prevista de membro do governo com o chanceler.
Durante sua estadia em Nova York, o chanceler brasileiro teve três reuniões bilaterais nesta terça: com o primeiro-ministro da Palestina, Mohammad Mustafa; o chanceler da Jordânia, Ayman Safadi; e a ministra dos Negócios Estrangeiros e da Integração Africana do Senegal, Yassine Fall.
Na segunda (28), o ministro Mauro Vieira, além de participar da conferência da UNRWA, também realizou reuniões bilaterais com ministros de Relações Internacionais do Canadá, da Espanha e de Portugal, Áustria e Palestina.
Os tópicos abordados com a ministra canadense, Anita Anand, foram a questão da Palestina, tema da reunião da ONU, e a relação comercial entre os dois países. A reunião com o ministro de Relações Exteriores de Portugal, Paulo Rangel, abordou os mesmos temas, mas também o acordo entre Mercosul e União Europeia. Essa temática ainda foi tratada por Vieira com o chanceler espanhol.
Abrir portas, intensificar o diálogo, conversar para buscar soluções sem abdicar da defesa da soberania nacional. Foi desta forma que o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), classificou os encontros mantidos nesta terça-feira (29) pela comitiva de senadores que se encontram em Washington, nos Estados Unidos.
A missão oficial do Senado, composta por oito parlamentares, iniciou nesta segunda (28) as primeiras reuniões para estabelecer diálogos em prol do fim da guerra tarifária. O tarifaço aos produtos brasileiros deverá ser colocado em prática pelo governo dos Estados Unidos a partir de 1º de agosto.
“Se você perguntar: tem expectativa imediata? Imediata, não, mas a política é isso mesmo. A gente sai para pescar todo dia, nem todo dia pesca um bom peixe. Mas, se não sai para pescar, não leva peixe nunca. Nós estamos vindo, abrindo portas, conversando”, declarou Jaques Wagner a jornalistas ao sair de um encontro com empresários.
O senador baiano ressaltou que a missão é um processo contínuo: “Estamos fazendo o serviço completo. Falamos com os empresários ontem, aqui vamos falar com a classe política. Estamos acumulando conquistas, abrindo diálogos, fazendo networking”, disse o senador.
Jaques Wagner é um dos oito senadores que estão nos EUA participando desta missão oficial. Os outros senadores são Carlos Viana (Podemos-MG), Rogério Carvalho (PT-SE), Nelsinho Trad (PSD-MS), Esperidião Amin (PP-SC), Teresa Cristina (PP-MS), Astronauta Marcos Pontes (PL-SP) e Fernando Farias (MDB-AL).
Wagner disse que após conversar com empresários, os senadores vão se encontrar ainda com a classe política. “Estivemos com um democrata, vamos falar com um republicano”, explicou. “Tem que ser um jogo combinado empresários e a política, e tem que coçar no bolso, tem que falar com as empresas americanas que elas vão perder”, completou o senador Jaques Wagner.
A missão de senadores brasileiros segue até quarta (30) nos Estados Unidos, quando pela manhã os parlamentares participarão de coletiva de imprensa na Embaixada do Brasil em Washington, para fazer um balanço da missão.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não tem o “direito” de criticar o processo em que o ex-presidente Jair Bolsonaro é réu no Supremo Tribunal Federal (STF), e nem mesmo o tarifaço de 50% que ele está impondo aos produtos brasileiros será capaz de impedir o julgamento.
Esses são alguns dos resultados obtidos por uma pesquisa da Genial/Quaest divulgada nesta segunda-feira (28). Segundo o levantamento, 59% dos brasileiros afirmam não acreditar que a ação de Donald Trump contra o Brasil seja capaz de interromper o julgamento no STF e reverter a inelegibilidade de Jair Bolsonaro.
Por outro lado, 31% dos entrevistados pela Genial/Quaest afirmam que sim, o presidentre norte-americano, com seu tarifaço e outras ameaças, como sanções aos ministros do STF e membros do governo Lula, é capaz de alterar a situação eleitoral do ex-presidente. Outros 10% afirmaram não saber ou não responderam.
A incapacidade de Trump de interferir no julgamento do STF é vista de forma mais acentuada entre os que afirmam ter votado no presidente Lula em 2022. Um total de 69% desses eleitores disseram acreditar que Trump não mudará a situação de Bolsonaro, enquanto 23% disseram que ele pode sim influenciar o processo na justiça brasileira.
Já entre os eleitores de Jair Bolsonaro, 46% veem com bons olhos as iniciativas do presidente norte-americano para reverter a inelegibilidade, contra 45% que estão pessimistas em relação ao sucesso dessa empreitada. Antes de anunciar a elevação das tarifas, Donald Trump postou mensagens e deu entrevistas exigindo o fim do processo contra o seu aliado no Brasil.
A pesquisa também mostrou que 57% brasileiros avaliaram que Trump não tem “direito” de criticar o processo em que Bolsonaro é réu. Outros 36% entendem que o presidente dos Estados Unidos tem essa prerrogativa, e 7% não sabem ou não responderam.
As novas tarifas impostas aos produtos brasileiros, que podem começar a valer a partir de 1º de agosto, foram rejeitadas por 72% dos eleitores, ainda segundo a Quaest. A maioria dos entrevistados afirma que Trump estaria errado ao apostar no tarifaço.
O levantamento ouviu 2.004 pessoas entre os dias 10 e 13 de julho. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, com 95% de nível de confiança.
A última semana de julho é considerada decisiva pelo governo federal, já que no próximo dia 1º de agosto, pode entrar em vigor o chamado “tarifaço” imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aos produtos brasileiros. Trump prometeu elevar as tarifas ao patamar de 50%, e vem mostrando pouca disposição em recuar de sua intenção.
O governo Lula não vem obtendo avanços nas tentativas de negociação com o governo dos Estados Unidos, e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, está em Nova York e tenta estabelecer diálogo com representantes do governo Trump. Ao mesmo tempo, uma comitiva de oito senadores brasileiros inicia a semana em Washington para tentar convencer os Estados Unidos a recuarem, ou pelo menos adiarem a entrada em vigor das novas tarifas.
Diante do suspense em torno do tarifaço, a saída imediata articulada pelo governo tem sido a preparação de um plano de contingência para mitigar os impactos econômicos. O plano pode ser divulgado nesta semana.
Confira como deve ser a agenda dos três poderes em Brasília nesta semana.
PODER EXECUTIVO
O presidente Lula inicia a semana no Rio de Janeiro, onde participa nesta segunda-feira (28) de uma solenidade na cidade de Campos dos Goytacazes. Lula foi à cidade no norte fluminense para a inauguração da Usina Termelétrica GNA II, no Porto do Açu.
Após o almoço, o presidente Lula retorna para Brasília. À tarde, às 16h, no Palácio do Planalto, o presidente participará de uma audiência para sanção do projeto de lei complementar (PLP) nº 167/2024, que institui o Programa Acredita Exportação.
A agenda do presidente Lula para o restante da semana ainda não foi divulgada pelo Palácio do Planalto. É certo que Lula deve ter diversas reuniões com sua equipe para tratar da proximidade do tarifaço prometido por Donald Trump para o dia 1º de agosto.
Nesse início de semana, o presidente Lula também deve ter acesso à proposta de um plano de contingência para mitigar os impactos do tarifaço imposto pelos Estados Unidos sobre os produtos brasileiros. O plano está sendo elaborado em conjunto pelos ministérios da Fazenda, das Relações Exteriores e do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, e deve ser apresentado a Lula pelos ministros Fernando Haddad e Rui Costa (Casa Civil), que decidirá quando será apresentado à sociedade.
Na economia, o destaque da semana é a reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central, que vai decidir sobre a taxa básica de juros, a Selic. A perspectiva do mercado é de que a Selic seja mantida pelo Copom no atual patamar, de 15% ao ano.
PODER LEGISLATIVO
O Congresso Nacional segue em recesso parlamentar. Oficialmente, o recesso termina em 31 de julho, mas os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), agendaram o retorno das atividades para o dia 4 de agosto.
Nesta segunda (28) a comitiva de oito senadores que viajou aos Estados Unidos para tentar negociar as tarifas impostas ao Brasil começa uma série de reuniões com congressistas norte-americanos e representantes do setor produtivo do país. A delegação é composta pelos senadores Nelsinho Trad (PSD-MS), Tereza Cristina (PP-MS), Jaques Wagner (PT-BA), Astronauta Marcos Pontes (PL-SP), Rogério Carvalho (PT-SE), Carlos Viana (Podemos-MG), Fernando Farias (MDB-AL) e Esperidião Amin (PP-SC).
Os senadores terão reuniões na Embaixada do Brasil em Washington nesta manhã. Durante a tarde, o grupo vai à sede da U.S. Chamber of Commerce, uma organização de empresários, onde se encontram com lideranças e representantes do Brazil-U.S. Business Council.
Na terça (29), os parlamentares brasileiros ainda se reúnem com congressistas norte-americanos. A agenda inclui reuniões com parlamentares norte-americanos, empresários, especialistas em comércio internacional e representantes de organismos multilaterais.
Os senadores têm destacado o foco de suas agendas em reabrir canais de diálogo e defender os setores produtivos brasileiros. A comitiva terá compromissos em Washington até a próxima quarta (30).
PODER JUDICIÁRIO
O Poder Judiciário segue em recesso até o dia 31 de julho. No Supremo Tribunal Federal, entretanto, o ministro Alexandre de Moraes marcou para esta segunda (28) novos interrogatórios dos réus do chamado Núcleo 3 da Ação Penal que trata da tentativa de golpe de Estado.
O grupo é composto por dez militares de alta patente acusados de atacar o sistema eleitoral e articular ações que criaram as condições para a ruptura institucional. Entre essas ações estava um plano para assassinar autoridades que pudessem resistir ao golpe.
Entre os réus que serão ouvidos nesta semana estão três coronéis do Exército (Bernardo Romão Correa Netto, Fabrício Moreira de Bastos e Márcio Nunes de Resende Jr.) e cinco tenentes-coronéis (Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira, Rodrigo Bezerra de Azevedo, Ronald Ferreira de Araújo Jr. e Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros). Também serão interrogados o agente da Polícia Federal Wladimir Matos Soares e o general da reserva Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira.
A fase atual do processo sucede a oitiva das testemunhas de defesa e acusação, encerrada na última quarta (23). Os interrogatórios serão realizados por videoconferência, em ordem alfabética, sob a condução de juízes auxiliares do gabinete do relator, ministro Alexandre de Moraes.
Uma comitiva de senadores irá desembarcar nos Estados Unidos na próxima semana para negociar o fim do tarifaço norte-americano sobre as importações de produtos brasileiros. O ex-presidente estadunidense, Barack Obama, é visto como um “trunfo” pelos congressistas para se aproximarem dos políticos do país, facilitando as tratativas com Donald Trump.
É previsto que os congressistas embarquem em Washington e conversem com os americanos sobre o tarifaço entre os dias 28 e 30 de julho. Entre os senadores, está a presença de Jaques Wagner (PT), que é líder do governo no Senado.
Segundo informações do Metrópoles, a boa relação entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Obama pode ajudar a coletiva a “abrir as portas” junto a empresários e lideranças políticas dos Estados Unidos. A ideia dos parlamentares brasileiros é usar o relacionamento de Lula com Obama para convencer políticos americanos a receber a comitiva brasileira, sobretudo os do Partido Democrata, sigla do ex-presidente.
Nas conversas, os senadores devem argumentar que o tarifaço prometido por Trump afetará os próprios empresários americanos, além de ter potencial de afetar a inflação americana, ao encarecer alguns produtos.
A comitiva será liderada pelo senador Nelsinho Trad (PSD-MS), presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, e terá ainda outros sete senadores como integrantes. São eles:
- Jaques Wagner (PT);
- Tereza Cristina (PP-MS);
- Fernando Farias (MDB-AL);
- Astronauta Marcos Pontes (PL-SP);
- Esperidião Amin (PP-SC);
- Rogério Carvalho (PT-SE);
- Carlos Viana (Podemos-MG).
“Vamos nessa defender o Brasil, os nossos empregos e os nossos empresários”. A afirmação foi feita pelo líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), ao falar da missão de senadores que irá aos Estados Unidos tentar negociar um recuo no aumento das tarifas, prometido para o dia 1º de agosto.
A elevação das tarifas em 50% para todos os produtos brasileiros foram anunciadas no dia 14 de julho pelo presidente norte-americano, Donald Trump. No vídeo divulgado nesta quarta-feira (23), Jaques Wagner (PT-BA), afirmou que não interessa ao Brasil ter uma briga com os Estados Unidos.
“Essa missão é um gesto na política de dizer que o Brasil está disposto a defender os seus interesses, defender a nossa soberania, e queremos dialogar, até porque tem uma carta enviada pelo governo brasileiro desde 16 de maio que até agora não foi respondida”, disse o líder.
Além de Wagner, a comitiva é composta por Nelsinho Trad (PSD-MS), Rogério Carvalho (PT-SE), Tereza Cristina (PP-MS), Fernando Farias (MDB-AL), Marcos Pontes (PL-SP), Esperidião Amin (PP-SC) e Carlos Viana (Podemos-MG). O grupo viajará para Washington, nos Estados Unidos, entre os dias 29 e 31 de julho, durante a última semana do recesso parlamentar brasileiro.
No vídeo, o senador Jaques Wagner disse ainda que o objetivo é defender o Brasil, os empregos e empresários do país. “Espero que a gente tenha sucesso, porque não nos interessa ter uma briga em uma amizade de 206 anos que nós temos com os americanos”, declarou o senador baiano.
A viagem da comitiva de senadores brasileiros vem sofrendo uma tentativa de esvaziamento nos Estados Unidos por ação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e do comentarista político Paulo Figueiredo. Os dois vêm atuando há meses para convencer o governo norte-americano a aplicar sanções a autoridades brasileiras.
Paulo Figueiredo disse ao site Uol que ele e Eduardo Bolsonaro se posicionaram contra a realização de reuniões dos senadores brasileiros com autoridades do Departamento de Estado, assim como com o senador republicano Rick Scott, de Illinois. Como resultado, segundo Figueiredo, as agendas com os senadores teriam sido negadas.
As ameaças de novas sanções do governo dos Estados Unidos ao Brasil nos próximos dias fizeram crescer nas redes sociais o debate a respeito da criação de um Sistema de Posicionamento Global brasileiro. Diante do risco de ser estabelecido algum tipo de interferência no uso do sistema GPS no país por decisão retaliatória de Donald Trump, governo federal e Congresso já se mobilizam em prol da criação de um sistema nacional nos próximos anos.
Segundo reportagem do site BP Money, tramita desde 2023 no Senado um projeto para estabelecer o desenvolvimento de um sistema nacional com tecnologia de geolocalização por meio de satélites. Trata-se do PL 4569/2023, de autoria do senador Styvenson Valentim (PSDB-RN), e que vem sendo discutido na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional.
O projeto é relatado na Comissão pelo senador Astronauta Marcos Pontes (PL-SP), e chegou a ser colocado em pauta no mês de maio, mas acabou não sendo votado. O projeto cria o Programa de Desenvolvimento do Sistema Brasileiro de Posicionamento Global, que visa à promoção de pesquisas, inovação, regulamentação técnica e parcerias entre instituições.
De acordo com o BP Money, o objetivo da proposta é a busca por autonomia e segurança no uso da tecnologia no Brasil, que atualmente depende dos serviços de outros países. De acordo com o texto, a execução do programa envolverá articulação nas esferas federativa e público-privada.
Atualmente, existem apenas quatro sistemas desse tipo com alcance mundial, operados pelos Estados Unidos (o GPS), Rússia (o GLONASS), China (sistema BeiDou) e o Galileo, da União Europeia. Para o senador Marcos Pontes, o Brasil tem capacidade de desenvolver tecnologias nacionais e se proteger de espionagem estrangeira se tiver seu próprio sistema.
“Para além das vantagens militares e de inteligência, a existência de um sistema nacional também é útil do ponto de vista civil, permitindo aos usuários contar com recurso de geolocalização alternativo na hipótese de haver qualquer falha no funcionamento de algum dos sistemas de alcance mundial”, afirma Pontes.
Já o autor do projeto, senador Styvenson Valentim, afirma que é importante transformar o projeto de desenvolvimento de tecnologia de posicionamento global em uma estratégia verdadeiramente nacional.
“A proposta tem como objetivo reduzir a dependência do Brasil em relação a sistemas de navegação estrangeiros. O Brasil precisa garantir a sua soberania”, diz o senador.
De parte do governo federal, o assunto da criação de um sistema de posicionamento global pelo Brasil já é alvo de um grupo de trabalho criado no início deste mês de julho, por meio da Resolução nº 33, do Comitê de Desenvolvimento do Programa Espacial Brasileiro.
O grupo conta com a participação de diversos especialistas que vão estudar a viabilidade de o Brasil desenvolver seu próprio sistema de geolocalização por satélite, um empreendimento de altíssima complexidade e custo. Formado por representantes de ministérios, da Aeronáutica, de agências e institutos federais e da Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil, o grupo técnico deve diagnosticar as eventuais consequências do país depender de sistemas de posicionamento, navegação e tempo controlados por outras nações.
“O grupo ainda está se organizando”, disse nesta segunda-feira (21) Rodrigo Leonardi, diretor de Gestão de Portfólio da Agência Espacial Brasileira (AEB), um dos 14 órgãos e entidades que vão compor o grupo.
"No Brasil, historicamente, priorizamos o debate acerca de outros aspectos espaciais, como a necessidade de termos satélites para monitoramento territorial. Agora, vamos discutir se queremos ou não ter nosso próprio sistema de navegação; o investimento necessário para fazê-lo e, se for o caso, a necessidade nacional de ter um sistema global ou um sistema regional, capaz de cobrir todo nosso território”, afirmou Leonardi.
“Qualquer que seja o caso, se o país concluir que deve fazer isso, o patamar de investimentos terá que ser muitas vezes maior que o atualmente investido no programa espacial brasileiro”, concluiu o diretor da AEB, admitindo a complexidade da empreitada, que exige capacidade tecnológica para projetar, fabricar e lançar satélites capazes de transmitir, do espaço para a terra, sinais precisos.
O Chelsea conquistou o título da Copa do Mundo de Clubes no dia 13 de julho com uma vitória dominante por 3 a 0 sobre o Paris Saint-Germain, nos Estados Unidos. Mas o momento de celebração dos Blues foi marcado por uma presença inesperada — e inusitada. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, participou da cerimônia de premiação ao lado do presidente da Fifa, Gianni Infantino, e se recusou a deixar o palco durante a entrega da taça.
Segundo relato do lateral Marc Cucurella, os jogadores foram orientados a não levantar o troféu enquanto Trump ainda estivesse no pódio. O espanhol contou, em entrevista ao podcast JijantesFC, que ficou sem saber como reagir.
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— Jijantes FC (@JijantesFC) July 21, 2025
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"Nos disseram que só poderíamos levantar a taça depois que Trump saísse, mas ele simplesmente não queria ir embora. Ele olhou pra gente e falou: 'Levantem, eu fico aqui'. E eu pensava: 'Quem vai dizer alguma coisa pra ele? Eu estava morrendo de medo'", brincou o jogador.
Trump entrou no gramado ao lado de Infantino, do dono do Chelsea, Todd Boehly, e de Nasser Al-Khelaifi, presidente do PSG. A presença do presidente norte-americano dividiu o público, que reagiu com vaias e aplausos. Durante a cerimônia, ele entregou as medalhas aos atletas, acenou para os torcedores e ainda guardou no bolso uma medalha presenteada por um dirigente da Fifa.
O capitão Reece James foi o responsável por erguer o troféu, mesmo com Trump ainda postado em destaque na frente do palco. Nem mesmo Infantino conseguiu convencer o presidente a deixar o local antes do momento mais aguardado da noite.
Foto: Reprodução/X
A festa do Chelsea continuou na Inglaterra. Na última segunda-feira (21), o clube expôs o troféu no gramado de Stamford Bridge e fez questão de exaltar o feito nas redes sociais, provocando rivais londrinos como Arsenal e Tottenham com a legenda: "A casa dos troféus de Londres".
The Club World Cup has landed in SW6! ???? pic.twitter.com/xsL3u9RZEI
— Chelsea FC (@ChelseaFC) July 21, 2025
Na final, Cole Palmer foi o grande destaque, marcando dois gols. João Pedro completou o placar, garantindo o título inédito do Mundial para o clube inglês.
A proximidade do início da cobrança de uma tarifa de 50% aos produtos brasileiros pelos Estados Unidos, e a situação do ex-presidente Jair Bolsonaro, a quem foram impostas medidas restritivas de liberdade pelo Supremo Tribunal Federal, estão entre os principais temas a serem discutidos nesta semana em Brasília.
O governo federal ainda busca canais de diálogo e negociação com os Estados Unidos, mas já trabalha com o cenário de que o presidente Donald Trump não irá recuar na intenção de elevar as tarifas, a partir do dia 1º de agosto. Apesar da resistência dos EUA, o governo seguirá nesta semana mantendo negociações formais, ao mesmo tempo em que estuda eventuais retaliações.
Enquanto busca decidir o que fazer diante as ameaças do governo norte-americano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está nesta segunda-feira (21) no Chile, onde vai se encontrar com alguns chefes de Estado para discutir os rumos da democracia no mundo, e como fazer a defesa dos regimes democráticos.
Já a oposição pretende se reunir em Brasília, mesmo com o recesso do Congresso. Deputados oposicionistas pretendem discutir ações de repúdio à decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, de impor medidas restritivas ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Confira abaixo um resumo da semana em Brasília.
PODER EXECUTIVO
O presidente Lula inicia a semana em Santiago, capital do Chile, onde participa de um encontro em defesa da democracia e em busca de soluções para enfrentar o avanço das fake news e da ultradireita no mundo. O encontro é chamado de “Democracia Sempre”.
Participam das discussões o presidente chileno, Gabriel Boric, o líder do governo da Espanha, Pedro Sánchez, e os presidentes da Colômbia, Gustavo Petro, e do Uruguai, Yamandú Orsi. Os líderes abriram a manhã fazendo uma foto oficial do evento, e posteriormente iniciaram a reunião, realizada no Palácio de La Moneda, sede do governo do Chile.
Antes do almoço, os presidentes farão uma declaração conjunta à imprensa. Logo depois, participarão de um almoço com intelectuais e grupos de reflexão sobre políticas públicas. No meio da tarde, o presidente Lula ainda terá um encontro com representantes da sociedade civil.
A agenda do presidente Lula para o restante da semana ainda não foi divulgada pela Secretaria de Comunicação da Presidência. É possível que Lula realize diversas reuniões para tratar do tema da elevação das tarifas impostas aos produtos brasileiros pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Na próxima quinta (24), o governo federal começa a reembolsar os beneficiários do INSS que foram vítimas de descontos indevidos feitos por associações. O presidente Lula editou uma medida provisória na semana passada que abriu crédito extraordinário no valor de R$ 3,3 bilhões para ressarcir os aposentados.
No calendário da economia, o destaque é a divulgação, pelo IBGE, na próxima sexta (25), do IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15) de julho. O indicador é considerado a prévia da inflação. A expectativa do mercado é que fique em 0,29%.
PODER LEGISLATIVO
O Congresso Nacional segue em recesso parlamentar nesta semana. Apesar de apelos de parlamentares do PL e da oposição, os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), afirmaram que as atividades do Congresso Nacional não serão retomadas até o dia 4 de agosto.
Apesar do recesso, a bancada do PL (Partido Liberal) na Câmara convocou uma reunião na tarde desta segunda (21), para discutir medidas a serem buscadas pelo grupo. O ex-presidente Jair Bolsonaro deve participar do encontro.
A bancada do PL também programou reuniões em duas comissões para votar moções de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Desde a última sexta (18), por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, Bolsonaro foi obrigado a usar tornozeleira eletrônica, além de precisar cumprir outras medidas restritivas.
Os presidentes da Comissão de Relações Exteriores, Filipe Barros (PL-PR), e da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, Paulo Bilynskyj (PL-SP), marcaram reuniões para esta terça (22), às 10h. Os requerimentos de apoio ao ex-presidente foram apresentados pelo líder da oposição, Zucco (PL-RS), e por diversos outros deputados oposicionistas.
PODER JUDICIÁRIO
O Supremo Tribunal Federal (STF) segue em recesso nesta semana. Já a Primeira Turma começa nesta segunda (21) a ouvir as testemunhas de defesa na Ação Penal (AP) 2696, que apura o envolvimento de nove militares e um policial federal no chamado Núcleo 3 da tentativa de golpe de Estado. As audiências vão até 23 de julho e são feitas por videoconferência.
Na manhã desta segunda também serão ouvidas as últimas testemunhas de defesa na AP 2693 (Núcleo 2), na sala de sessões da Primeira Turma. As audiências são conduzidas pelo gabinete do relator das ações, ministro Alexandre de Moraes.
São réus no Núcleo 2 Fernando de Sousa Oliveira (delegado da Polícia Federal), Filipe Garcia Martins Pereira (ex-assessor internacional da Presidência da República), Marcelo Costa Câmara (coronel da reserva do Exército e ex-assessor da Presidência), Marília Ferreira de Alencar (delegada e ex-diretora de Inteligência da Polícia Federal), Mário Fernandes (general da reserva do Exército) e Silvinei Vasques (ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal).
Todos respondem pelos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.
Já na quinta (24), está marcado o interrogatório dos réus da AP 2694 (Núcleo 4), também por videoconferência. Esse grupo é formado por pessoas acusadas de espalhar notícias falsas e atacar instituições e autoridades.
São réus no Núcleo 4: Ailton Moraes Barros (ex-major do Exército), Ângelo Denicoli (major da reserva do Exército). Giancarlo Rodrigues (subtenente do Exército), Guilherme Almeida (tenente-coronel do Exército), Reginaldo Abreu (coronel do Exército), Marcelo Bormevet (agente da Polícia Federal) e Carlos Cesar Moretzsohn Rocha (presidente do Instituto Voto Legal).
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante entrevista à CNN norte-americana nesta quinta-feira (17). Na conversa, o petista afirmou que não pretende ser “refém” dos EUA e cutucou Trump, dizendo que ele “não foi eleito imperador do mundo”.
“Ninguém quer se separar dos EUA, ninguém quer ser livre dos EUA, o que queremos não é ser reféns dos EUA, queremos liberdade, não queremos ser reféns dos EUA. Não podemos deixar o Presidente Trump esquecer que ele foi eleito para governar os EUA. Ele não foi eleito para ser o imperador do mundo", disse Lula à jornalista Cristina Amanpour.
Na semana passada, Trump afirmou que não pretende conversar com Lula sobre a nova tarifa de 50% imposta a produtos brasileiros. Na ocasião, em tom de crítica, o republicano voltou a defender o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a quem considera vítima de perseguição política no Brasil.
"Talvez em algum momento eu converse, mas neste momento, não. "Ele [Lula] está tratando o presidente Bolsonaro de forma muito injusta. Eu o conheço bem. Eu negociei com ele. Ele é um negociador muito duro. Posso lhe dizer, ele é um homem muito honesto", disse Trump, reforçando a narrativa de que o ex-mandatário brasileiro é alvo de uma “caça às bruxas”.
Na carta enviada ao governo brasileiro justificando a nova política comercial, Trump cita os "ataques insidiosos do Brasil às eleições livres e aos direitos fundamentais de liberdade de expressão dos americanos" como uma das razões para a imposição da tarifa. Também acusa o país de práticas comerciais desleais e de aplicar barreiras tarifárias e não tarifárias que prejudicariam os interesses dos EUA.
A forma como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a diplomacia brasileira lidaram com o anúncio do aumento nas taxas aos produtos brasileiros feito por Donald Trump já revelam melhorias para o governo na aprovação popular. Foi o que mostrou a pesquisa AtlasIntel feita a pedido da Bloomberg, e divulgada nesta terça-feira (15).
O resultado da sondagem mostra que o presidente Lula melhorou sua avaliação positiva, de 47,3% em junho para 49,7% agora em julho. Já a avaliação negativa caiu de 51,8% para 50,3%, reduzindo para apenas 0,6% uma distância que, no pior momento do terceiro mandato do líder petista, em maio, estava em 8,3 (53,7% negativo e 45,4% positivo).
De acordo com o relatório da pesquisa, a avaliação é de que o aumento na popularidade de Lula reflete, entre outros pontos, uma visão de confiança da população na capacidade do governo de negociar acordos favoráveis com os Estados Unidos. Embora o levantamento tenha revelado que 38,8% dos entrevistados duvidem da capacidade do governo de reverter a medida, outros 47,9% disseram acreditar que Lula poderá negociar uma solução satisfatória sobre as taxação imposta por Trump.
A pesquisa também revelou que 61,1% dos entrevistados consideram Lula mais eficiente do que o ex-presidente Jair Bolsonaro para representar o Brasil nas questões diplomáticas. Em novembro de 2023, apenas 51% dos brasileiros compartilhavam dessa opinião.
Outro recorte do levantamento da AtlasIntel reforça a percepção de que a maioria da população aprovou a forma como o presidente Lula lidou com as ameaça feitas por Trump de aumentar as tarifas dos produtos brasileiros. A pesquisa revelou que 44,8% dos brasileiros consideraram a resposta do presidente adequada, enquanto apenas 27,5% a acharam agressiva e 25,2% a consideraram fraca.
Além de aprovar a postura do governo, a maioria da população brasileira demonstrou forte sentimento de rejeição ao anúncio feito pelo presidente dos Estados Unidos. Para 62,2% dos entrevistados da AtlasIntel, a decisão de Trump é “injustificada”, 36,8% consideram a medida justificada e 1% dos entrevistados não souberam opinar sobre o assunto.
O levantamento demonstrou ainda que as ameaças feitas por Trump e outros membros de seu governo foram entendidas pela maioria dos entrevistados como uma tentativa de interferir nos assuntos internos do Brasil. De acordo com a pesquisa, 50,3% dos brasileiros acreditam que as justificativas usadas por Trump para a implementação das tarifas configuram uma ameaça à soberania do Brasil e 47,8% discordam.
Além disso, 51,2% dos brasileiros disseram ser a favor de retaliações comerciais, enquanto 28,6% acreditam que o Brasil deveria estreitar relações com outros países, como a China, para contrabalançar a pressão feita pelo governo dos Estados Unidos.
A pesquisa foi realizada por Latam Pulse, Bloomberg e AtlasIntel. Os dados foram coletados de 11 a 13 de julho de 2025. Foram entrevistadas, via questionários on-line, 2.841 pessoas. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O intervalo de confiança é de 95%.
A presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), deputada estadual Ivana Bastos (PSD), afirmou nesta terça-feira (15), que o chamado “tarifaço” anunciado pelo presidente dos Estado Unidos, Donald Trump, tem causado apreensão no setor produtivo baiano, sobretudo entre os pecuaristas. A declaração foi feita em entrevista ao Bahia Notícias no Ar, na rádio Antena 1 Salvador 100,1 FM.
“A Bahia está assustada, temos aqui pecuaristas, e há preocupação. Os frigoríficos suspenderam a compra de carne, e vai entrar numa entressafra”, declarou Ivana. Ela destacou a necessidade de uma atuação firme das instituições brasileiras diante de possíveis interferências externas. "A Assembleia precisa ser firme. Nós já lançamos uma nota, precisamos ter posição, não podemos admitir nenhum risco da nossa soberania", afirmou.
A deputada reiterou que a AL-BA está atenta aos impactos e se coloca à disposição para discutir e votar, em caráter de urgência, medidas que possam mitigar os efeitos econômicos das decisões internacionais sobre o estado. "O que a Casa puder discutir será discutido, as leis, o que puder votar em caráter de urgência e evitar esse prejuízo", completou.
Ivana Bastos também informou que cumprirá agendas nos próximos dias voltadas ao fortalecimento do setor agrícola. "No dia 19 eu tenho um compromisso em Luís Eduardo Magalhães, onde vamos nos reunir com a Aiba e discutir o nosso polo de agricultura, e no dia 20 temos evento, onde vamos mostrar o nosso papel, a nossa defesa".
Apesar do cenário, a parlamentar demonstrou otimismo quanto a uma possível revisão da medida norte-americana. "Mas no fundo tenho esperança que os Estados Unidos volte atrás, dessa irresponsabilidade e o mundo já está dando uma resposta. A gente precisa ter cautela, de responsabilidade, e a AL-BA está tendo essa cautela", concluiu.
Um estudo da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) aponta que a nova tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, anunciada por Donald Trump e com previsão de início de agosto, pode gerar um prejuízo de até R$ 1,8 bilhão para o nosso estado, os dados foram divulgados nesta segunda-feira (14).
Economistas da SEI, confirmam que essa medida tornará os produtos baianos muito mais caros e menos atraentes para os compradores americanos. Isso significa que venderemos menos para os EUA, o que pode diminuir a produção em diversas áreas e, consequentemente, reduzir a geração de empregos e renda em nossos municípios.
O estudo estima uma queda de US$ 643,5 milhões (cerca de 5,4%) no total das exportações da Bahia. Para se ter uma ideia, em 2024, a Bahia exportou US$ 11,9 bilhões. Se essa perda não for compensada por vendas para outros países, o impacto pode ser grande: uma redução de R$ 1,8 bilhão no Produto Interno Bruto (PIB) do estado, o que representa 0,38% do nosso PIB.
"A decisão do governo norte-americano, justificada por uma suposta relação comercial injusta, ocorre em um momento em que o Brasil registrava recordes de exportações para os Estados Unidos, tornando o impacto ainda mais relevante", explica Armando Castro, diretor de Indicadores e Estatística da SEI.
Ele ressalta que "a Bahia possui uma pauta comercial diversificada com os Estados Unidos, que figura como um dos principais destinos de suas exportações, atingindo 8,3% do total comercializado internacionalmente pelo estado no primeiro semestre de 2025".
Apesar de a China ser o principal parceiro comercial da Bahia desde 2012, os Estados Unidos ocupam a importante terceira posição. Em 2024, os EUA foram destino de 7,4% das exportações baianas, e no primeiro semestre de 2025, esse percentual subiu para 8,3%.
E OS EMPREGOS?
Embora o estudo não precise a quantidade exata de empregos que podem ser perdidos, ele destaca o risco para os trabalhadores formais nos setores que produzem esses bens exportados. Cerca de 210 mil pessoas trabalham nesses setores na Bahia, o que representa 7,8% do total de empregos formais no estado. A petroquímica, por exemplo, que é um dos principais setores afetados, emprega cerca de 81 mil pessoas.
SETORES ATINGIDOS?
Os setores que mais vendem para os Estados Unidos e, portanto, podem sofrer mais com as novas tarifas são:
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Papel e Celulose: 25,3% das exportações para os EUA. As perdas podem chegar a US$ 191 milhões.
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Químicos e Petroquímicos: 23,5% das exportações. Perdas estimadas em US$ 177 milhões.
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Borracha e suas Obras (inclui pneus): 11,8% das exportações. Perdas de US$ 89,3 milhões.
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Metalúrgicos: 8,2% das exportações.
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Frutas: 8,1% das exportações.
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Cacau e derivados: 7,1% das exportações.
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Petróleo: 5% das exportações.
Juntos, esses segmentos representam 89% de tudo que a Bahia exporta para os EUA. A expectativa é que o aumento dos preços causado pela tarifa reduza, em média, 13,2% as exportações de produtos básicos e impressionantes 85,7% as exportações de produtos industrializados.
A estadia de Preta Gil nos Estados Unidos para o tratamento contra o câncer tem sido cada vez mais abrasileirada com a visita de amigos e familiares.
No último domingo (13), após a visita de Regina Casé, a filha de Gilberto Gil foi mimada por Cynthia Sangalo, irmã de Ivete, e o produtor da cantora, Dito. O grupo ainda fez com que Preta participasse de uma trend.
Preta está nos Estados Unidos desde o dia 12 de maio para o tratamento experimental. Na última semana, Flora Gil recebeu um prêmio em nome da enteada e fez questão de falar sobre o momento em que ela vive atualmente.
"Ela está na Virgínia, ela está no protocolo de estudo, uma clínica, já está há algum tempo, são alguns ciclos de tratamento. Mas ela tem uma rede, eu não posso subir sem trazer a rede, ele [Gominho] faz parte da rede. Na verdade, eu poderia trazer a rede toda, mas a rede está espalhada", contou.
A primeira etapa do tratamento foi iniciada no dia 10 de junho. A técnica que será utilizada em Preta não foi detalhada pelos médicos, mas para que a artista passe pelo tratamento é fundamental que ela esteja em condições clínicas favoráveis, além do bom estado nutricional, físico e mental.
A previsão de retorno de Preta Gil é para agosto, próximo ao aniversário da cantora
O presidente Lula utilizou as redes sociais neste domingo (13) para ironizar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Em um vídeo divulgado no perfil da primeira-dama, Janja da Silva, Lula fez uma brincadeira com a relação entre os dois países, alegando o “mau-humor” do presidente americano e completa com: “não precisa de briga tarifária”.
Veja o vídeo:
? VÍDEO: Lula ironiza Trump e sugere jabuticabas para evitar 'mau-humor' em briga tarifária
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) July 13, 2025
?? Confira: pic.twitter.com/MNnpdycBTp
Ainda no vídeo, o presidente brasileiro afirmou que pretende levar jabuticabas para Trump, com um argumento peculiar: "quem come jabuticaba não fica de mau-humor e não precisa de briga tarifária". A declaração, além do tom bem-humorado, foi vista como um aceno à diplomacia e à busca por um relacionamento mais harmonioso entre Brasil e Estados Unidos.
Ao menos 96 pesquisadores brasileiros desistiram de fazer parte de seus cursos de doutorado nos Estados Unidos, de acordo com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Esses pesquisadores teriam acesso a bolsas de doutorado sanduíche no país, mas optaram por mudar o destino ou adiar a pesquisa.
O balanço foi divulgado pela presidente da Capes, Denise Pires de Carvalho, em entrevista à Agência Brasil. A presidente acredita que o motivo das desistências seja o cenário de insegurança tanto para universidades quanto para pesquisadores transmitido pelo governo de Donald Trump, que tem feito constantes ataques e cortado verbas de pesquisas das instituições de ensino.
“Há algumas áreas [de pesquisa] que têm sido impedidas nos Estados Unidos, projetos que têm sido cortados”, diz Denise, que ressaltou que as desistências ocorreram antes mesmo da solicitação do visto americano para os pesquisadores.
“Não foi o visto [a razão da desistência], foi antes do visto. Então, com certeza, foi algum motivo relacionado ao desenvolvimento do projeto de pesquisa nos Estados Unidos. O coordenador brasileiro, o americano ou os dois decidiram que, nesse momento, é melhor não ir”, afirma.
A presidente explica que, pelo programa de doutorado sanduíche no exterior, a Capes oferece bolsas às pós-graduações brasileiras. Cabe aos próprios programas decidirem os países de destino junto aos pesquisadores. Entre julho e agosto, a Capes começa a fazer os pagamentos para que os estudantes viajem, em setembro, e desenvolvam parte da pesquisa no país escolhido.
“É muito triste que a gente impeça um estudante que quer sair do país de ir, porque não é fácil, né? É bom que todos saibam que os estudantes não estão indo fazer turismo. Eles estão indo trabalhar. É muito difícil sair do nosso país para trabalhar, chegar lá e não conseguir trabalhar”, diz.
Menos bolsas em 2025
Segundo Denise, não há, até o momento, restrição oficial aos estudantes brasileiros nem cortes nas bolsas para os EUA por parte dos programas brasileiros. Mas, por conta do contexto internacional, essa oferta tem caído.
No ano passado, foram concedidas 880 bolsas para os Estados Unidos. Neste ano, a intenção era chegar a 1,2 mil, mas estão previstas apenas 350.
No mês passado, também em entrevista à Agência Brasil, Denise aconselhou estudantes e pesquisadores que estão interessados em ir para os EUA a terem um plano B. Agora, ela reforçou a recomendação.
“Há um impacto grande sobre a ciência brasileira e sobre a ciência mundial o fato de os Estados Unidos estarem se fechando em termos científicos. Ainda bem que houve desenvolvimento científico fora dos Estados Unidos, né?”, defende. “A gente não pode mais depender de um único país para o desenvolvimento de alta tecnologia, seja na área da saúde ou qualquer área que seja”.
E acrescenta: “Eu chamo a atenção de novo aos alunos e orientadores, dos pós-graduandos e orientadores, que a Capes está preparada para trocar o país de destino, para que não haja prejuízo das teses desses estudantes de doutorado e, no caso do pós-doutor, para que não haja nenhum prejuízo no seu projeto de pesquisa. Para que ele possa voltar para o Brasil e implantar essa nova tecnologia no nosso país”.
De acordo com Denise, os países mais escolhidos pelos pesquisadores brasileiros são França, Estados Unidos, Portugal e Espanha. Países do Brics, cujas parcerias têm sido incentivadas, ainda não são destinos muito procurados. Ao longo dos últimos dez anos, enquanto foram concedidas cerca de 9 mil bolsas para os EUA, para a China foram 49 e, para a África do Sul, 84.
Não há portas fechadas
No cenário estadual, segundo o presidente do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), Márcio de Araújo Pereira, os pesquisadores brasileiros têm feito sondagens junto às fundações, mas não há dados sobre os impactos na ciência e na concessão de bolsas para os EUA.
“Cada estado tem seus editais, e são editais anteriores a esse momento. Então, não há ainda dados oficiais ou que comprovem que há um fluxo de pesquisadores indo e vindo, a não ser as sondagens que são feitas de forma informal”, diz.
Assim como Denise, ele diz que o momento é de se aproximar de outros países. “Existe, sim, uma procura de várias universidades e vários países da União Europeia e também de fora, mais especificamente o Reino Unido, que têm procurado muito as fundações para criar mais parcerias e mais intercâmbio”, diz. “O olhar para o Brasil está sendo muito positivo em relação à confiabilidade da nossa ciência. Esse é um trabalho de construção de diplomacia científica que a gente tem feito.”
O presidente da Confap ressalta, no entanto, que não há intenções de rompimento com os EUA. “Não há portas fechadas. Pelo contrário, para nós, é importante que esse investimento continue acontecendo sempre na ciência, e que essas colaborações permaneçam e sempre avancem, porque é somente por meio da colaboração científica, do trabalho em conjunto, de várias redes, que a gente consegue o avanço, o desenvolvimento de várias tecnologias para o bem da sociedade”.
As Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs) são agências de fomento à Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) em nível estadual. Elas atuam apoiando, por exemplo, a realização de pesquisas, a concessão de bolsas de estudo, a subvenção a empresas inovadoras e a divulgação científica. Atualmente, existem 27 FAPs, uma em cada estado e no Distrito Federal. Em 2024, as FAPs investiram, juntas, cerca de R$ 4,8 bilhões, valor superior, por exemplo à Capes, com R$ 3,46 bilhões.
Brasileiros nos EUA
Apesar do cenário de incertezas, a gerente de Relacionamento com Universidades na Fundação Lemann, Nathalia Bustamante, defende que é importante a presença de brasileiros nas universidades norte-americanas.
“Pelo fato de os Estados Unidos contarem com as principais instituições de ponta com reconhecimento global é tão importante que estudantes e pesquisadores brasileiros possam continuar a ocupar esses espaços”, diz.
“E é muito positivo que brasileiros de todos os gêneros, raças e classes sociais possam ocupar esses espaços e ter protagonismo na produção de conhecimento de ponta. É um avanço para o Brasil que talentos diversos tenham acesso a formações internacionais de excelência e retornem para ocupar espaços de decisão, gerar impacto e contribuir para o desenvolvimento do país”.
A Fundação Lemann já concedeu 840 bolsas para estudantes brasileiros ? 760 destas apenas nos Estados Unidos. A Fundação também é a idealizadora dos Centros Lemann, voltados para a formação de lideranças e fomento à pesquisa para promover aprendizagem com equidade na educação básica. Nos Estados Unidos, estão em Harvard, Columbia, Illinois e Stanford.
“As medidas do governo norte-americano ainda são muito recentes e não podem ser consideradas definitivas”, diz. “Estamos acompanhando de perto os desdobramentos, pois temos todo o interesse e o comprometimento em manter os estudantes brasileiros bolsistas no exterior”.
O Cosmos, tradicional clube da história do futebol nos Estados Unidos nas décadas de 1970 e 1980, foi confirmado nesta quinta-feira (10) como novo integrante da USL League One, terceira divisão nacional, a partir da temporada de 2026.
A equipe, que ficou conhecida mundialmente por ter sido o último clube de Pelé, além de contar com ídolos como Beckenbauer, Carlos Alberto Torres e Giorgio Chinaglia, retorna ao cenário profissional sob nova gestão. Um grupo de investidores adquiriu os direitos da franquia, incluindo parte da participação de Rocco Commisso, proprietário da Fiorentina, da Itália.
Como parte do reposicionamento, a equipe deixará de usar o nome “New York Cosmos” e passará a se chamar apenas “Cosmos”. A nova sede será em Paterson, no estado de Nova Jersey, sinalizando uma mudança também estratégica no aspecto comercial e territorial.
O clube foi fundado em 1968 e teve papel central na popularização do futebol no país, acumulando sete títulos da temporada regular da antiga NASL (North American Soccer League) e cinco troféus do US Soccer Bowl. Após encerrar as atividades em 1984, o Cosmos foi relançado em 2010, mas o projeto não resistiu à instabilidade da liga e teve nova paralisação anos depois.
Agora, sob a chancela da United Soccer League, o Cosmos aposta em uma estrutura renovada para recuperar sua relevância esportiva e histórica no futebol norte-americano.
A decisão dos Estados Unidos de aplicar uma tarifa de 50% sobre produtos importados do Brasil já provoca impactos diretos em portos brasileiros. Estados como Bahia, Ceará e Pernambuco concentram a maior parte dos contêineres de pescados retidos desde a última quinta-feira (10), após importadores norte-americanos suspenderem os embarques diante da incerteza comercial.
Com a medida, as exportações brasileiras de pescados para os Estados Unidos estão temporariamente paralisadas. O transporte marítimo leva, em média, três semanas até o território norte-americano, o que significa que os produtos enviados agora chegariam ao país já sob a nova taxação, prevista para entrar em vigor em 1º de agosto.
Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Pescados (Abipesca), ao menos 1.500 toneladas de peixes e frutos do mar deixaram de ser embarcadas desde o início do impasse. O mercado dos EUA responde por cerca de 70% das exportações brasileiras do setor, com uma movimentação anual que ultrapassa US$ 240 milhões.
Após o anúncio do tarifaço imposto ao Brasil feito pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, os brasileiros foram até as redes sociais do líder norte-americano para criticar a decisão. Além das mensagens de protesto, o republicano também foi atingido por um "Vampetaço", que resultou na restrição dos comentários das postagens do seu perfil.
O movimento voltou a ganhar força depois do comunicado feito por Trump, de que haveria uma tarifa de 50% sobre "todas e quaisquer exportações brasileiras enviadas para os EUA, separada de todas as tarifas setoriais existentes". A nova taxa deverá entrar em vigor em 1º de agosto.
O descontentamento dos internautas gerou uma enxurrada de comentários negativos nas páginas do presidente estadunidense com mensagens como “deixe o Brasil em paz”, “Brasil soberano” e “não somos terra sem lei”. Junto a isso, o protesto digital do Vampeta também mobilizou digitalmente os brasileiros a protestarem contra a imposição do americano.
Confira a seguir as publicações:
Vampetaço contra o Trump já! pic.twitter.com/FXrrS7AKg6
— Aquariano Suassuna (@Reset_cgn) July 10, 2025
Trump tá merecendo um Vampetaço, Hein? pic.twitter.com/F6VuHRG7wq
— Carola Geek e Sincera ???? (@acog_geek4ever) July 10, 2025
Vampetaço nas mídias do governo americano pic.twitter.com/WZ0p7fki3o
— Alan Bergman (@AlanBergmandj) July 10, 2025
O QUE É O “VAMPETAÇO”?
O "Vampetaço" é um meme utilizado para cancelar ou protestar contra alguma atitude desagradável nas redes sociais. O fenômeno consiste em utilizar o ensaio fotográfico feito para a G-Magazine em 1999. Na ocasião, o ex-jogador Vampeta posou nu para a revista.
Recentemente, o confronto entre Israel e o Hamas foi alvo do protesto digital, ainda em fevereiro deste ano. O chanceler Israel Katz recebeu uma série de imagens do ex-atleta baiano nu após rebater a declaração do presidente Lula sobre a guerra.
os bolsonaristas não chegaram sozinhos na Avenida Paulista: o Vampeta do vampetaço das redes sociais chegou junto para mandar seu recado para quem apoia o governo genocida de Netanyahu ? pic.twitter.com/0AnbhLlvAW
— William De Lucca (@delucca) February 25, 2024
Além disso, em 2023, os torcedores do Valência, da Espanha, também foram vítimas do "Vampetaço". A situação aconteceu por conta dos ataques racistas direcionados à Vini Jr., durante os jogos do clube contra o Real Madrid.
A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil emitiu um posicionamento nesta quarta-feira (9) em apoio a Jair Bolsonaro (PL). A nota, divulgada após as falas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com relação a uma suposta perseguição política no Brasil, e chama a oposição contra o ex-presidente brasileiro de “vergonhosa e desrespeita as tradições democráticas do Brasil”. As informações são da CNN Brasil e g1.
“Jair Bolsonaro e sua família têm sido fortes parceiros dos Estados Unidos. A perseguição política contra ele, sua família e seus apoiadores é vergonhosa e desrespeita as tradições democráticas do Brasil. Reforçamos a declaração do presidente Trump. Estamos acompanhando de perto a situação. Não comentamos sobre as próximas ações do Departamento de Estado em relação a casos específicos”, diz a nota.
O Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) anunciou, nesta quarta-feira (9), que irá convocar o encarregado de Negócios da embaixada dos Estados Unidos (EUA), Gabriel Escobar, a prestar esclarecimentos sobre a nota.
O ex-presidente Jair Bolsonaro é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) acusado de liderar uma organização criminosa para tramar um golpe de Estado no país. Ele foi considerado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder político durante uma reunião com diplomatas no Palácio da Alvorada, enquanto ainda era presidente.
O QUE DISSE TRUMP
O posicionamento de Trump ocorreu nesta segunda-feira (7), em sua rede social, a Truth Social, onde ele alegou que “estarei assistindo a caça às bruxas de Jair Bolsonaro, de sua família e de milhares de seus apoiadores, muito de perto. O único julgamento que deveria estar acontecendo é o julgamento pelos eleitores do Brasil — isso se chama eleição. Deixem Bolsonaro em paz!”.
Na publicação, o presidente dos EUA não menciona diretamente as ações judiciais contra Bolsonaro, mas fala em perseguição e reafirma a inocência do ex-presidente.
A seleção brasileira feminina de basquete garantiu vaga na grande decisão da AmeriCup 2025 com uma atuação dominante sobre a Argentina neste sábado (108 a 68), em Santiago, no Chile. Com a vitória, o Brasil mantém 100% de aproveitamento na competição e agora encara os Estados Unidos na final, marcada para este domingo (6), às 21h (de Brasília).
Bella Nascimento foi o grande destaque da semifinal, anotando 22 pontos e comandando o triunfo com autoridade. Ao lado de Kamilla Cardoso e Damiris Dantas, a jovem armadora foi peça-chave no sistema ofensivo e defensivo da equipe. Com entrosamento e intensidade, o time brasileiro não deu chances às rivais sul-americanas, abrindo vantagem já nos primeiros minutos e consolidando uma vitória por 40 pontos de diferença.
Na campanha até a final, o Brasil venceu todos os seus compromissos: Argentina, Canadá, República Dominicana e El Salvador na fase de grupos, encerrando como líder geral — inclusive à frente das norte-americanas, que perderam uma partida.
Do outro lado, os Estados Unidos confirmaram presença na decisão ao derrotar o Canadá por 65 a 53 na outra semifinal. Agora, Brasil e EUA se enfrentam pelo título continental, com um prêmio extra em jogo: vaga na Copa do Mundo de 2026, garantida ao campeão.
O Brasil é o maior vencedor da história da AmeriCup, com seis títulos em 17 edições, e busca ampliar sua hegemonia diante da tradicional força norte-americana.
Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, alertam para os impactos negativos que a inteligência artificial (IA) pode ter sobre a capacidade de aprendizagem das pessoas, principalmente as mais jovens. As conclusões estão em paper divulgado este mês pelo MIT Media Lab.
Segundo a Agência Brasil, o estudo investigou os impactos da utilização de LLM, sigla em inglês para grande modelo de linguagem. Trata-se de um tipo de inteligência artificial projetada para entender e gerar textos que se assemelham à linguagem humana. A LLM é usada em ferramentas como o Chat GPT e é o que possibilita verdadeiras conversas com a IA.
No paper, os pesquisadores mostram preocupação.
“Ao longo de quatro meses, os usuários do LLM apresentaram desempenho inferior consistentemente nos níveis neural, linguístico e comportamental. Esses resultados levantam preocupações sobre as implicações educacionais de longo prazo da dependência do LLM e ressaltam a necessidade de uma investigação mais aprofundada sobre o papel da IA ??na aprendizagem”.
O estudo contou com a participação de 54 pessoas que tiveram que escrever uma redação. Elas foram divididas em três grupos. O primeiro deles utilizou apenas o Chat GPT na escrita. O segundo usou somente ferramentas de busca, como o Google. Já o terceiro não pôde consultar nenhuma dessas fontes, ficando restrito aos próprios cérebros.
Para analisar a atividade cerebral de cada participante foram feitas eletroencefalografias (exame que registra a atividade elétrica do cérebro por meio de eletrodos colocados no couro cabeludo) e os ensaios escritos foram analisados tanto por professores humanos quanto por IAs voltadas para o Processamento de Linguagem Natural (PLN), ramo que se dedica a fazer com que IAs compreendam e manipulem a linguagem humana.
Na fase seguinte, 18 participantes trocaram de grupo. Aqueles que usaram apenas o Chat GPT passaram para o grupo que poderia usar apenas o próprio cérebro e aqueles que estavam nesse grupo, por sua vez, passaram para a utilização do Chat GPT.
As conclusões mostram, de acordo com os pesquisadores “diferenças significativas na conectividade cerebral”, diz o estudo. Os participantes que usaram apenas as próprias capacidades cognitivas exibiram redes fortes e mais distribuídas de atividade cerebral. Aqueles que usaram apenas mecanismos de busca apresentaram atividade moderada. Já os usuários do Chat GPT registraram conectividades cerebrais mais fracas.
Quando trocaram de grupo, aqueles que saíram do grupo do Chat GPT e tiveram que escrever uma redação sem ajuda externa, apresentaram conectividades cerebrais reduzidas. Aqueles que fizeram o caminho inverso “exibiram maior recuperação de memória e ativação das áreas occipito-parietal e pré-frontal [do cérebro], semelhante aos usuários de mecanismos de busca”, diz a pesquisa.
O estudo mostra ainda que aqueles que usaram o Chat GPT para escrever a redação têm baixa reinvindicação de autoria, ou seja, não se sentem autores plenos dos textos. Aqueles que usaram apenas as ferramentas de busca já têm forte senso de autoria, ainda que seja menor que aqueles que usaram apenas as próprias capacidades cognitivas, que são os que mais se sentem autores plenos. O último grupo também registrou maior habilidade de citar trechos do texto que tinha escrito há minutos antes.
“Como o impacto educacional do uso do LLM está apenas começando a se consolidar na população em geral, nesse estudo demonstramos a questão premente de provável diminuição nas habilidades de aprendizagem”, diz a pesquisa, que acrescenta: “Esperamos que esse estudo sirva como guia preliminar para a compreensão dos impactos cognitivos e práticos da IA ??em ambientes de aprendizagem”.
O Google se manifestou após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que definiu novas regras de responsabilização das plataformas digitais pelos conteúdos publicados. A Corte determinou ontem, após debates internos em plenário nos últimos oito meses sobre a constitucionalidade do Marco Civil da Internet, que as redes sociais têm o dever de retirar conteúdos ilícitos após aviso às empresas, sem a obrigação de ordem judicial.
Em resposta, a big tech americana disse, em nota à imprensa, que "vem manifestando preocupações sobre mudanças que podem impactar a liberdade de expressão e a economia digital". A empresa também afirmou que está "a tese aprovada, em especial a ampliação dos casos de remoção mediante notificação (previstos no Artigo 21) e os impactos em seus produtos".
O trecho do Marco Civil citado nominalmente pela empresa diz respeito à responsabilidade das redes em casos que a empresa não tenha retirado do ar após ser notificada sobre violações de privacidade por conteúdos envolvendo cenas de nudez ou atos sexuais. Por decisão do Supremo, as regras estabelecidas por esse texto foram validadas.
As informações são do O Globo.
A seleção feminina de basquete de Senegal cancelou um período de treinos nos Estados Unidos após a negativa de vistos para parte da delegação. A equipe, que se prepara para a disputa do AfroBasket em julho, na Costa do Marfim, teve o plano de um camping de dez dias interrompido após cinco atletas e sete integrantes da comissão técnica não conseguirem a autorização de entrada no país norte-americano.
O Departamento de Estado dos EUA informou à agência Associated Press que, por lei, não pode comentar casos individuais de emissão de vistos. Também não foram esclarecidos os motivos para a recusa.
Diante da situação, o primeiro-ministro de Senegal, Ousmane Sonko, anunciou a mudança nos planos da equipe.
"Informado da recusa de emissão de vistos para vários membros da seleção nacional feminina de basquete do Senegal, instruí o Ministério do Esporte a simplesmente cancelar o treinamento preparatório de 10 dias inicialmente planejado nos Estados Unidos da América", declarou Ousmane Sonko, em nota. A preparação agora será realizada em Dakar, capital do país.
Apesar de políticas migratórias mais rígidas impostas pelos Estados Unidos nos últimos anos, Senegal não integra a lista de países sujeitos a restrições mais severas. A legislação prevê exceções para competições como a Copa do Mundo de futebol em 2026 e os Jogos Olímpicos de 2028, mas os critérios para determinar quais eventos se qualificam como "grandes" não são detalhados.
Vice-campeã africana, a seleção senegalesa é uma das potências do continente, com 11 títulos do AfroBasket e presença em todas as últimas cinco finais do torneio.
Deputada é morta a tiros e senador sofre ataque em Minnesota, nos Estados Unidos; FBI investiga ação
A ex-presidente da Câmara de Minnesota, nos Estados Unidos, Melissa Hortman, e o marido, Mark Hortman, foram mortos a tiros dentro de casa, em Brooklyn Park, em um ataque que aconteceu na madrugada deste sábado (14).
De acordo com o Departamento de Apreensão Criminal de Minnesota, a polícia de Brooklyn Park chegou a trocar tiros com o suspeito, que conseguiu fugir do local. O suspeito do ataque a Melissa e Mark estaria se passando por policial para se aproximar das vítimas. Ele ainda está foragido.
Autoridades estadunidenses procuram um atirador que abriu fogo contra políticos no estado de Minnesota. Segundo o governador, Tim Walz, uma deputada democrata e o marido foram mortos. Saiba mais.
— GloboNews (@GloboNews) June 14, 2025
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Além de Hortman, outro parlamentar também foi alvo de ataque, o senador John Hoffman, e sua esposa foram baleados várias vezes em um ataque separado, ocorrido na cidade de Champlin. No caso do senado e da esposa, os dois passam por cirurgia, e os médicos estão otimistas quanto a recuperação do casal.
A morte de Melissa e de Mark Hortman foi confirmada pelo governador Tim Walz, que lamentou o falecimento e chamou o episódio de uma "violência política direcionada".
Por meio de comunicado, o presidente Donald Trump afirmou que o FBI se juntará à investigação para apoiar as autoridades locais e estaduais na caçada ao suspeito.
O influenciador Khaby Lame, pessoa mais seguida do TikTok, foi detido por agentes de imigração dos Estados Unidos após exceder o prazo de validade de seu visto, conforme informaram autoridades no sábado (7). Ele teria sido preso na sexta-feira (6) no Aeroporto Internacional Harry Reid, em Las Vegas, mas foi liberado no mesmo dia após receber autorização para uma "saída voluntária" do país. As informações são da Metrópoles.
Com cidadania italiana, o tiktoker de 25 anos foi abordado pelo Serviço de Imigração e Alfândega dos EUA (ICE). Khaby Lame, que é embaixador da boa vontade da Unicef e possui mais de 162 milhões de seguidores na plataforma, já teria deixado os Estados Unidos após o ocorrido. Até o momento, ele não se manifestou sobre o caso em suas redes sociais.
O criador de conteúdo ficou famoso por seus vídeos curtos e sem diálogo, nos quais satiriza tutoriais e dicas excessivamente complicadas publicadas nas redes sociais. Seu carisma e suas soluções simples para situações cotidianas conquistaram milhões de fãs ao redor do mundo.
O deputado Evair Vieira de Mello (PL-ES) protocolou nesta semana um projeto de resolução para alterar o Regimento Interno da Câmara a fim de permitir que o seu colega de partido, Eduardo Bolsonaro (SP), possa exercer o mandato no exterior.
Eduardo Bolsonaro está nos Estados Unidos desde março, e pediu licença do seu mandato por quatro meses. O deputado do PL disse que está atuando junto ao governo Donald Trump para que ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) sofram sanções do governo dos Estados Unidos, segundo ele, por promoverem perseguições políticas, reprimir a liberdade de expressão e desrespeitarem os direitos humanos.
O projeto do deputado Evair Vieira de Mello busca alterar o artigo 235-A do Regimento, para autorizar ao presidente da Câmara que ele permita a qualquer deputado que exerça suas atividades a partir do exterior. A autorização se daria desde que o parlamentar exponha razões de força maior, segurança jurídica ou política que impeçam ou desaconselhem seu retorno ao território nacional.
A alteração também permitiria à Mesa Diretora a concessão do benefício desde que “reste assegurado, por meios tecnológicos adequados, o pleno desempenho das funções legislativas, inclusive votações, proposições, relatorias e participação em comissões e sessões plenárias”.
Na justificativa do projeto, o deputado do PL do Espírito Santo afirma que a tecnologia atual permite o pleno exercício remoto das funções parlamentares, e lembra que há o precedente do período da pandemia de Covid-19.
“Sessões plenárias, reuniões de comissões, votações, debates e até mesmo relatorias foram conduzidas de forma virtual sem prejuízo à atividade legislativa. Não há, portanto, impedimento técnico para que o exercício do mandato ocorra de fora do país em situações justificadas e sob controle da Mesa Diretora”, argumenta Evair Vieira de Mello.
Em suas redes sociais, o deputado Eduardo Bolsonaro elogiou o projeto do seu colega de partido, e disse que esse modelo de votação permite que ele possa cumprir com o mandato para o qual foi eleito.
“Vale lembrar, que o deputado que está me perseguindo, o líder do PT, usa todo o aparato dele político para entrar com pedidos na justiça dos mais diversos possíveis, tentando me censurar e me tirar do jogo político. Então seria uma defesa, seria algo muito bem vindo”, afirmou Bolsonaro, que disse esperar que o PL apresente um requerimento de urgência para o projeto ser votado no plenário.
A Corte de Apelações dos Estados Unidos aceitou o recurso emitido pela Casa Branca para o retorno do tarifaço sobre produtos importados no país norte-americano. A decisão proferida nesta quinta-feira (29) derruba uma liminar do Tribunal de Comércio Internacional dos EUA que havia suspendido o tarifaço aplicado pelo presidente Donaldo Trump.
Nesta quinta, por meio de uma de suas contas na rede social X, a Casa Branca qualificou a medida de suspensão como "manifestamente equivocada" e afirmou ter confiança na reversão do quadro. Apesar da vitória no tribunal, o retorno do tarifaço ainda pode ocorrer caso haja uma contestação do Tribunal de Comércio.
Duas grandes categorias de tarifas do governo Trump haviam sido suspensas pela decisão do tribunal. A primeira são as tarifas globais, anunciadas em 2 de abril, que cobravam 10% de imposto sobre importações de quase todos os países. O Brasil entrou nesse grupo.
Trump também chegou a colocar tarifas mais altas sobre produtos da China, acima de 100%, mas essas foram reduzidas após negociações entre os dois países.
O tribunal também bloqueou a decisão de Trump que acabava com a isenção de impostos para pequenas encomendas o chamado frete de "minimis", muito usado por lojas como Shein e Temu que enviam produtos da China — mas o impacto imediato da medida ainda não estava totalmente claro.
A equipe da cantora Preta Gil negou que a artista tenha feito um investimento milionário para o tratamento experimental que vem sendo realizado por ela nos Estados Unidos contra o câncer colorretal e as metástases.
Em contato com a revista Quem, a equipe da artista não divulgou o valor real, no entanto, desmentiu a informação passada por Fábia Oliveira, do Metrópoles de que o tratamento poderia custar até US$ 7 milhões — o equivalente à cerca de R$ 36 milhões na cotação atual.
Preta viajou para os Estados Unidos no dia 12 de maio, após o Dia das Mães, na companhia de dois amigos e uma das médicas que acompanha a artista no Brasil, Roberta Saretta, que é cardiologista e gerente médica de Cardiologia do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.
A artista já passou por algumas consultas, como uma feita em Washington, no Virginia Cancer Institute, para ter um direcionamento do tratamento que será realizado.
De acordo com o amigo da cantora, o apresentador Gominho, é possível que Preta passe ao menos 2 meses nos Estados Unidos para o tratamento.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em uma publicação no Truth Social na noite de sábado, declarou sua intenção de expandir as relações comerciais com a Índia e o Paquistão. Além disso, ele sugeriu uma possível mediação no conflito da Caxemira, afirmando: "Trabalharei com a Índia e o Paquistão para ver se, depois de 'mil anos', uma solução pode ser encontrada para a região."
O comentário ocorreu em meio a uma escalada de tensões entre os dois países, que nos últimos quatro dias enfrentaram o pior confronto militar em décadas. Apesar de um cessar-fogo ter sido acordado, Índia e Paquistão rapidamente se acusaram mutuamente de violações do acordo.
Em sua declaração, Trump elogiou a "força, sabedoria e coragem" de ambos os países, destacando sua capacidade de "reconhecer que era hora de encerrar a agressão, evitando mortes e destruição em larga escala".
No entanto, as alegações sobre o papel dos EUA no acordo geraram controvérsia. Enquanto Trump afirmou, em outra publicação, que a trégua foi mediada pelos Estados Unidos, o ministro das Relações Exteriores do Paquistão posteriormente esclareceu que "três dúzias de países" participaram dos esforços diplomáticos para viabilizar o acordo.
O presidente Donald Trump, dos Estados Unidos, parabenizou, nesta quinta-feira (8), a eleição do novo cardeal americano Robert Prevost, eleito como novo papa da Cristianismo Catolico católico.
“Parabéns ao Cardeal Robert Francis Prevost, que acaba de ser nomeado Papa. É uma grande honra saber que ele é o primeiro Papa americano. Que emoção e que grande honra para o nosso país”, escreveu ele na rede social Truth Social.
“Aguardo ansiosamente o encontro com o Papa Leão XIV. Será um momento muito significativo!”, ele acrescentou em postagem.
Confira postagem completa:
A deputada federal Erika Hilton (Psol-SP) se reuniu nesta quarta-feira (23) com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, para cobrar do governo federal uma posição em relação à atitude da diplomacia dos Estados Unidos em alterar a identidade de gênero dela para “masculino” no visto solicitado para entrar naquele país. O caso foi revelado pela deputada no dia 16 de abril.
Segundo revelou Erika Hilton, ela solicitou um visto para participar de evento nos EUA, e no dia 3 de abril, recebeu seu visto emitido com a classificação de gênero masculino pelo governo norte-americano. Diante da situação, a deputada do Psol recusou-se a utilizar o documento e optou por não embarcar para os Estados Unidos, abrindo mão da participação no evento.
Posteriormente, a Embaixada dos Estados Unidos declarou que o país só faz o reconhecimento de “dois sexos, masculino e feminino, considerando imutáveis desde o nascimento”. A embaixada disse ainda que a decisão atende à norma 14168, baixada pelo governo do presidente Donald Trump.
Ao ministro das Relações Exteriores, Erika Hilton expôs suas críticas ao processo, e pediu apoio do governo Lula para buscar soluções ao que chamou de “absurdo” cometido pela imigração norte-americana. A deputada disse esperar que o Itamaraty possa se manifestar em breve, além de cobrar explicações à Embaixada dos Estados Unidos.
“Que o Brasil continue sendo o gigante diplomático que sempre foi, e o Itamaraty se guie pelo respeito à soberania nacional, ao nosso povo, aos documentos emitidos pelo Brasil e às prerrogativas diplomáticas de parlamentares em missão oficial, pois é intolerável que um país viole os acordos mais básicos da convivência internacional e os próprios registros de uma nação soberana”, disse a deputada Erika Hilton em suas redes sociais.
De sua parte, o Ministério das Relações Exteriores ou mesmo o ministro Mauro Vieira não emitiram nenhuma nota sobre o encontro com a deputada, ou mesmo para informar se tomarão qualquer medida.
Nos bastidores, entretanto, diplomatas já afirmaram a jornalistas que não é possível cobrar que as leis brasileiras sejam cumpridas em território estrangeiro, e que há muito pouco a ser feito pelo Itamaraty nesta situação envolve não apenas Erika Hilton, mas também a deputada Duda Salabert.
Conhecida mundialmente por liderar a equipe que sequenciou o genoma do coronavírus em tempo recorde, a cientista baiana Dra. Jaqueline Goes está participando do Brazil at Silicon Valley. O evento, que começou na última segunda-feira (21) e vai até esta quarta-feira (23), é realizado em São Francisco, nos Estados Unidos.
Selecionada pelo Carreiras Indica – divisão do “Carreiras em Movimento” –, a Dra. Jaqueline Goes vê no Brazil at Silicon Valley uma oportunidade para troca de experiências e para impulsionar o Instituto Jaqueline Goes – Ciência entre Nós. “Estou honrada em ser selecionada pelo Carreiras em Movimento, que ajuda tantas mulheres negras a se desenvolverem em suas carreiras. Também estou entusiasmada com as discussões que envolvem Ciência e Inovação, e quero aproveitar ao máximo as oportunidades de networking e articulação para projetos do instituto e da área de C&T", afirmou a doutora ao BN Hall.
Após as apresentações do primeiro dia, a biomédica acompanhou o circuito de palestras voltadas à inovação, ciência e tecnologia. A primeira apresentação ficou a cargo do professor associado de Comportamento Organizacional na Stanford Graduate School of Business, Michal Kosinski: Making Sense of Modern A.I. (Compreendendo a Inteligência Artificial Moderna).
Compondo a grade dos três dias da conferência, os palestrantes abordam temas como o futuro da mobilidade sustentável, o uso da inteligência artificial no combate ao tráfico de pessoas no Brasil e os bastidores técnicos dessa tecnologia. Passando por discussões sobre biotecnologia, longevidade e o papel da IA no país, o último dia do evento contou ainda com uma pausa para o café voltada ao networking entre mulheres – promovendo conexões estratégicas entre as convidadas brasileiras e o ecossistema de inovação do Vale do Silício.
Além da participação no evento em São Francisco, a Dra. Jaqueline também inclui na agenda uma visita à sede do consulado brasileiro em Nova Iorque, na próxima sexta-feira (25), para se reunir com representantes da área de ciência e tecnologia. Outro compromisso será com a Organização das Nações Unidas (ONU), na segunda-feira (28), com foco em pautas de equidade de gênero, ciência e diplomacia.
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Uma juíza federal, decidiu que Google agiu ilegalmente para manter um monopólio em algumas tecnologias de publicidade online, na quinta-feira (17), agravando os problemas legais que podem remodelar a empresa de US$ 1,88 trilhão (R$ 11 tri) e alterar seu poder sobre a internet.
De acordo com a juíza Leonie Brinkema, do Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o Distrito Leste da Virgínia, afirmou em sua decisão que o Google violou a lei para construir sua dominância sobre o sistema tecnológico que coloca anúncios em páginas por toda a web.
O Departamento de Justiça e um grupo de estados processaram o Google, argumentando que seu monopólio em tecnologia publicitária permitia à empresa cobrar preços mais altos e ficar com uma parcela maior de cada venda.
Em suas redes sociais, a deputada federal Erika Hilton confirmou a informação de que foi classificada pelo governo dos Estados Unidos como uma pessoa do “sexo masculino”, no momento em que buscava retirar um visto de entrada naquele país. A deputada foi convidada a participar da Brazil Conference at Harvard & MIT 2025, evento realizado nesta semana em Cambridge (EUA), e sua viagem foi autorizada como missão oficial pela presidência da Câmara.
A deputada classificou a situação como um ato de violência institucional, de abuso de poder e uma clara violação de um documento oficial brasileiro e da soberania do nosso país. Erika Hilton cancelou sua participação no evento.
Erika Hilton disse em suas redes que a atitude do governo norte-americano não a surpreendeu. Segundo a deputada, esse tipo de atitude já estaria acontecendo há algumas semanas na classificação de documentos e vistos de pessoas trans em trânsito para os Estados Unidos.
“Não me surpreende o nível do ódio e a fixação dessa gente com pessoas trans. Afinal, os documentos que apresentei são retificados, e sou registrada como mulher inclusive na certidão de nascimento. Ou seja, estão ignorando documentos oficiais de outras nações soberanas, até mesmo de uma representante diplomática, para ir atrás de descobrir se a pessoa, em algum momento, teve um registro diferente. Mas, no fim do dia, sou uma cidadã brasileira, e tenho meus direitos garantidos e minha existência respeitada pela nossa própria constituição, legislação e jurisprudência”, disse a deputada.
Na sua postagem, a deputada do Psol disse ver com preocupação o fato de o governo Trump estar ignorando documentos oficiais de outros países que confirmam a existência de seus próprios cidadãos, além de os alterar “conforme a narrativa e os desejos de retirada de direitos do presidente da vez”. Erika Hilton disse ainda acreditar que as pessoas trans são apenas um dos alvos da lista de pessoas que serão perseguidas pelo governo dos EUA.
“Isso não vai parar em nós ou atingir apenas as pessoas trans, a lista de alvos dessa gente é imensa. Ela já estava sendo escrita quando o primeiro escravizado foi liberto, quando a primeira mulher votou, quando os trabalhadores exigiram o primeiro aumento de salário, quando os indígenas reivindicaram o direito ao próprio território, quando um latino tentou ter de volta um pouco do que lhe foi roubado. E essa lista de alvos continua crescendo, e faz parte de uma agenda política de ódio global, que também não para nos EUA”, afirmou.
O trâmite de solicitação de visto por um parlamentar brasileiro costuma ser protocolar, feito diretamente entre o Congresso Nacional e a embaixada do país de destino. No entanto, segundo a equipe da deputada, o processo foi marcado por entraves incomuns, atribuídos a novas diretrizes da gestão de Trump.
Inicialmente, representantes da deputada foram orientados por telefone a solicitar um visto de turista, o que foi posteriormente corrigido após esclarecimentos. Ainda assim, o visto emitido em 3 de abril trazia a classificação de gênero masculino, algo que, segundo Erika, nunca foi informado ou consentido por sua equipe.
Diante da situação, Erika Hilton recusou-se a utilizar o documento e optou por não embarcar para os Estados Unidos, abrindo mão da participação no evento. Até o momento, não houve manifestação do Itamaraty ou da embaixada dos EUA no Brasil sobre o caso.
“Aqui no Brasil, é uma agenda política de ódio que já derrotamos uma vez. E derrotaremos quantas vezes forem necessárias”, finalizou a deputada em sua postagem.
A deputada disse que irá acionar o presidente Trump judicialmente nas Nações Unidas e na Comissão Interamericana de Direitos Humanos. "Queremos que o Itamaraty chame o embaixador para dar explicações", enfatizou.
A modelo e ex-miss Francielly Ouriques, foi presa e deportada dos Estados Unidos no início deste mês após tentar entrar no país com uma cartela do medicamento Tramal, analgésico à base de opioide.
Nas redes sociais, Francielly, que é ex-namorada do jogador André Santos, relatou ainda que foi vista como suspeita pela polícia de ter "trabalhos ilegais nos EUA".
A viagem da modelo para os Estados Unidos tinha como destino o festival de música Coachella. Segundo a brasileira, toda situação aconteceu quando tinha acabado de pousar em Chicago, onde faria uma conexão para Los Angeles, seu destino final.
“Um guarda me abordou perguntando se eu tinha algo de ilício nas minhas malas e eu disse que não. Geralmente, as pessoas me mandam para a revista na Polícia Federal e eu pensei: gente, só pode ser um estereótipo porque sempre me escolhem”, contou.
Francielly afirmou que aguardou em uma sala por cinco horas após ter o celular e a bagagem revistados, e foi informada de que representava uma "ameaça" para o país e que teria o visto cancelado.
De acordo com a brasileira, as autoridades alegaram que, durante a busca pelo seu aparelho telefônico, encontraram indícios de que era "suspeita de trabalhos ilegais" ao acharem conversas em que ela comentava sobre a intenção de abrir uma empresa no país e fazia questionamentos sobre o "green card".
A modelo foi presa e permaneceu detida no restante do dia em uma cela pequena, sem comunicação com advogados ou com o consulado brasileiro e longe de seus pertences pessoais.
“Largada em um frio de 3?°C, só podendo ficar com uma peça superior e uma peça inferior, não podia nem usar casaco, tratada como uma bandida mesmo, uma humilhação completa”, relatou.
Após o período de detenção, ela foi levada em uma viatura da polícia até o terminal de embarque e foi impedida de ter acesso ao seu passaporte até chegar em solo brasileiro. “Quando cheguei no Brasil, fui até a Polícia Federal para pedir orientação e eles me falaram sabe o quê? Não adianta nada”, lamentou.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou, nesta última sexta-feira (11), que smartphones, computadores, chips e outros eletrônicos ficarão isentos das tarifas comerciais impostas pela Casa Branca de 145% sobre os produtos importados da China e 10% aos demais países. A lista de itens isentos dessas tarifas foi publicada pela alfândega dos EUA, a "US Customs and Border Protection".
Estes equipamentos, em geral, não são fabricados nos Estados Unidos e a grande maioria são importados do país chinês.
Segundo informações do portal Metrópoles, a isenção pode ser temporária e as taxas a estes equipamentos devem existir, porém, mais baixas que os 145% colocados em outros itens vindos da China.
A medida é um alívio tanto para grandes empresas como Apple e Samsung, quanto para os cidadãos norte-americanos que compram estes aparelhos de forma abundante.
Uma juíza dos Estados Unidos interrompeu uma audiência após perceber que um dos participantes era um "advogado falso" criado por inteligência artificial (IA). O caso aconteceu em 26 de março, em um tribunal de apelações de Nova York, nos Estados Unidos. A parte no processo, identificado como Jerome Dewald, movia uma ação trabalhista e usou um vídeo feito com IA para apresentar seus argumentos. As informações são da CNN.
Na tela, apareceu um homem sorridente, de aparência jovem, com um penteado impecável, camisa social e suéter. "Que o tribunal me permita falar", começou ele. "Venho aqui humildemente para apresentar meu argumento diante de um painel de cinco juízes..."
Veja vídeo:
"Fui eu que gerei isso. Essa pessoa não é real", respondeu Dewald, revelando que, na verdade, a pessoa que aparecia no vídeo era gerado por inteligência artificial.
"Seria bom saber disso quando você fez sua solicitação. Você não me informou, senhor". "Não gosto de ser enganada", afirmou a juíza ao mandar desligar o vídeo.
Mais tarde, o autor do processo escreveu uma carta de desculpas ao tribunal, dizendo que não tinha intenção de causar problemas. Como não tinha advogado para representá-lo no processo, ele justificou que precisava apresentar seus argumentos legais por conta própria e acreditou que a IA poderia fazer isso de forma mais clara do que ele, sem tropeços e hesitações
Em um jantar do Comitê Nacional Republicano do Congresso na noite desta terça-feira (8), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, desdenhou e debochou dos países que, segundo ele, estariam procurando a sua administração para negociar porcentagens de tarifas. Trump disse que os governos de diversos países estão “beijando a minha bunda”.
“Estou falando a vocês, estes países estão me ligando, estão beijando a minha bunda”, disse Trump durante seu discurso, ao usar a expressão “kissing my ass”, que pode ser traduzida como “puxando meu saco”.
Trump também disse que após as novas tarifas americanas terem entrado em vigor, os líderes globais estariam se mostrando dispostos a fazer qualquer coisa para fechar um acordo comercial com o governo norte-americano.
“Eles estão morrendo de vontade de fechar um acordo. 'Por favor, por favor, senhor, feche um acordo. Farei qualquer coisa, senhor'”, disse Trump, imitando de forma debochada um líder estrangeiro implorando a ele por menos tarifas.
Falando no evento dos republicanos, Donald Trump também anunciou planos para tarifas adicionais sobre importações farmacêuticas.
“Vamos taxar nossos produtos farmacêuticos e, quando fizermos isso, eles voltarão correndo para o nosso país, porque somos o grande mercado”, afirmou o presidente americano.
A Seleção Brasileira Feminina conquistou uma vitória inédita na madrugada desta quarta-feira (9), ao derrotar os Estados Unidos por 2 a 1 no PayPal Park, em San Jose. De virada, o time comandado por Arthur Elias quebrou um tabu: foi o primeiro triunfo do Brasil jogando em solo norte-americano após 11 derrotas consecutivas como visitante.
O resultado marca a quinta vitória brasileira no histórico do confronto entre as duas seleções, mas todas as anteriores haviam ocorrido no Brasil — a última, em Brasília, em 2014.
Logo no primeiro minuto, os Estados Unidos abriram o placar com Macario, brasileira naturalizada americana. Apesar do início difícil, o Brasil reagiu com personalidade e criou boas oportunidades até chegar ao empate aos 23 minutos, com Kerolin, que finalizou com categoria após assistência de Gio.
No segundo tempo, a Seleção assumiu o controle absoluto da partida. Com marcação intensa, volume de jogo e domínio técnico, o time brasileiro encurralou as norte-americanas, que só conseguiram levar perigo aos 35 minutos da etapa final.
Depois de diversas chances desperdiçadas, o gol da virada saiu nos acréscimos. Em rápido contra-ataque, Jheniffer acionou Luany pela direita, que cruzou na medida para Amanda Gutierres completar com o pé esquerdo e selar a vitória histórica.
A equipe comandada pelo técnico Arthur Elias terá como principal compromisso nesta temporada a disputa da Copa América. A competição sul-americana terá início no dia 13 de julho para o Brasil, que encara a Seleção Venezuelana pelo Grupo B.
O cantor e percussionista baiano Carlinhos Brown será um dos palestrantes da Brazil Conference 2025, marcada para os dias 12 e 13 de abril, em Harvard e no Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos. O anúncio foi feito pelo artista neste sábado (5), por meio das redes sociais.
Realizada anualmente desde 2015, a Brazil Conference é organizada por estudantes brasileiros da região de Boston e busca promover o debate sobre o futuro do Brasil em um contexto global.
Na edição de 2025, Brown deve abordar sua trajetória e a relação entre arte e transformação social. Reconhecido por sua atuação no bairro do Candeal, em Salvador, e por iniciativas no campo cultural e educacional, o artista baiano vai compartilhar sua experiência no encontro que reúne nomes de diferentes áreas para discutir temas relevantes ao país.
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Uma equipe formada por 11 estudantes de Camaçari, com idades entre 12 e 18 anos, representará a Bahia e o Nordeste na Nasa Human Exploration Rover Challenge (HERC), nos Estados Unidos. O evento é um desafio anual que incentiva alunos a projetar e construir veículos exploratórios. A viagem está prevista para esta sexta-feira (4).
Os estudantes foram selecionados após desenvolverem projetos voltados para robótica, engenharia e meio ambiente. A iniciativa, chamada “A Expedição”, busca proporcionar experiências práticas na área de exploração espacial.
Com o intuito de valorizar a ciência, a tecnologia e a inovação, a gestão municipal recebeu o grupo na sala de reunião da Secretaria de Governo (Segov). Na oportunidade, o prefeito Luiz Caetano enfatizou a alegria de vivenciar esse momento tão importante para o município.
"Vocês estão dando uma lição, um exemplo. É um orgulho muito grande para nós, uma iniciativa fantástica para a cidade. Seremos representados pela força da nossa gente. Esses jovens desenvolveram um projeto incrível e agora vão levar todo esse conhecimento para os Estados Unidos, competindo com times do mundo inteiro. Esses jovens são a prova de que estamos no caminho certo. Investir em educação faz toda a diferença na vida das pessoas", pontuou o gestor municipal.
A competição acontece neste mês de abril e reunirá mais de 100 equipes de diversos países. O desafio é construir um rover, veículo de exploração espacial capaz de percorrer terrenos semelhantes aos da Lua e de Marte. A maioria dos estudantes são oriundos do Centro Territorial de Educação Profissional da Região Metropolitana (CETEP-RM).
Ansioso, Gabriel Silva, de 17 anos, falou sobre algumas etapas da competição. "No total, passamos por duas modalidades: a Remote Control, que é RC, e a Human Power, que é HP. Nós passamos na modalidade RC e somos a primeira equipe nordestina, a primeira equipe baiana e a primeira equipe de Camaçari a ir para essa competição", iniciou o jovem morador do bairro Lama Preta. Na sequência, ele revelou que a inspiração para seguir no mundo tecnológico veio do pai. "O meu pai é técnico em mecatrônica. Então, essa paixão veio da família", acrescentou Gabriel.
"Vamos competir também na categoria de 'Melhor Engajamento'. Por isso, a gente precisa que toda a sociedade camaçariense comece a seguir a nossa página no Instagram, que é o @expedicao.ba. Quanto mais pessoas seguem, comentam, compartilham e interagem conosco, mais chances de sermos premiados por esse relacionamento com a comunidade. Quero também frisar aqui que, ao longo dos nossos projetos, nós realizamos diversas oficinas com a presença e a participação de doutores na área de economia espacial, de fisiologia espacial, entre outros temas. É, sem dúvidas, um projeto de amor por nossos estudantes e pela evolução da educação no nosso município", explicou Aliane.
O projeto conta com o apoio da União das Organizações Sociais e Culturais de Camaçari (Uoscc), localizada no bairro da Gleba C.
Veja, a seguir, a lista com os nomes dos 11 estudantes que irão vivenciar a experiência:
Leandro Pereira Moraes – 3° ano, Eletrotécnica (Cetep RM)
Ana Luiza Cajazeira Santana – 3° ano, Mecatrônica (Cetep RM)
Felipe Ferreira Carneiro Silva – 3° ano, Mecatrônica (Cetep RM)
Murilo Bastos Sousa Teixeira – 1° ano, Mecatrônica (Cetep RM)
Karen Camille Dos Santos Melo Goes – 8° ano, (CARPE DIEM GLEBA E)
Lyriel Oliveira Santana – 2° ano B, Mecatrônica (Cetep RM)
Gustavo Douglas Costa Santos – 2° ano, Mecatrônica (Cetep RM)
Gabriel da Silva Gomes da Cunha – 3° ano, Mecatrônica (Cetep RM)
Dara Ribeiro dos Santos e Santos – 3° ano, Mecatrônica (Cetep RM)
Débora Rodrigues Lima – 2° ano, Mecatrônica (Cetep RM)
João Theo Alvino Ribeiro – 8° ano, Fundamental (Sesi Camaçari)
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Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Marcone Amaral
"A partir deste momento acho que iremos falar a mesma língua para que a gente possa em conjunto ajudando o clube".
Disse o deputado estadual Marcone Amaral (PSD) sobre diálogo com o presidente do Esporte Clube Vitória, Fábio Mota, para o avanço da SAF.