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Ex-presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues afirma que só discutirá novos projetos de gestão em 2026: "Vou pensar no que posso contribuir"

Por Thiago Tolentino / Mariana Ribeiro / Carlos Matos / Bia Santos

Ex-presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues afirma que só discutirá novos projetos de gestão em 2026: "Vou pensar no que posso contribuir"
Foto: Mariana Ribeiro / Bahia Notícias

O ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues afirmou que só pretende definir um eventual retorno à gestão esportiva ou institucional após um período de descanso, com projeção a partir de 2026. A declaração foi feita nesta quarta-feira (17) em entrevista ao Bahia Notícias durante o evento de abertura do Campeonato Baiano de 2026, realizado na sede da TVE Bahia.

 

Segundo Ednaldo, compromissos pendentes foram concluídos recentemente, o que permitiu o início de um período considerado sabático. "Eu pretendo, nesse período, descansar, pelo menos até meados de janeiro, e depois dedicar mais tempo à família, que ficou muito ausente nesse período", afirmou o ex-dirigente.

 

Questionado sobre a possibilidade de retorno à gestão do futebol, seja na Federação Bahiana de Futebol (FBF) ou em outras esferas, Ednaldo evitou confirmar qualquer projeto específico. No entanto, deixou claro que pretende refletir sobre novas formas de atuação apenas após o período de pausa. "Depois disso, sim, eu vou pensar realmente naquilo em que a gente possa contribuir para o fortalecimento não só do futebol, mas também das bandeiras que defendemos", disse.

 

O ex-presidente da CBF ressaltou que, independentemente do cargo, entende a gestão esportiva como um espaço também de responsabilidade social. Entre as pautas citadas estão o combate ao racismo, ao feminicídio e a qualquer tipo de discriminação no futebol. “Isso é uma bandeira que a gente tem procurado lutar muito e nunca é demais estender esse trabalho”, afirmou.

 

Ednaldo acrescentou que, após o período de descanso, pretende voltar a debater publicamente os rumos do futebol brasileiro.

 

"Logo após terminar esse período mais sabático, nós vamos conversar e falar sobre o futebol brasileiro do passado, do presente e do futuro", declarou.

 

Além de projetar o futuro na gestão, Ednaldo comentou a contratação de Carlo Ancelotti para comandar a Seleção Brasileira, decisão tomada durante sua gestão à frente da CBF. Segundo ele, a escolha do treinador italiano foi baseada em critérios técnicos e em avaliações amplas dentro do meio esportivo.

 

De acordo com o ex-dirigente, antes da definição, a CBF ouviu ex-atletas, jogadores que já trabalharam com Ancelotti, dirigentes e representantes da imprensa. "Todos eram unânimes, não havia ninguém que apontasse defeitos", afirmou.

 

Ednaldo classificou a negociação como uma convergência de interesses entre a entidade e o treinador. "Foi a fome com a vontade de comer, porque o Ancelotti também tinha muita vontade de um dia dirigir a Seleção Brasileira", disse.

 

Na avaliação do ex-presidente da CBF, Ancelotti reúne características que podem contribuir para um ambiente mais coeso no elenco nacional. "O que a gente espera é uma Seleção Brasileira mais unida, com um comandante que fala a linguagem do atleta no vestiário e trata todos de forma igual", destacou.

 

Por fim, Ednaldo afirmou que, embora não seja possível prever resultados, a expectativa é de que o trabalho do treinador fortaleça a Seleção Brasileira no ciclo da próxima Copa do Mundo, que será disputada nos Estados Unidos, México e Canadá.

 

Assista a entrevista na íntegra abaixo: