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edy star
O compositor e produtor Mauro Motta, parceiro importante do baiano Raul Seixas na música, teve a morte confirmada aos 77 anos, no último domingo (27).
Por meio das redes sociais, Mauro Lemos, filho do músico, falou sobre o falecimento de Motta, sem dar detalhes da causa da morte.
"Meu pai deixou um legado imensurável, que segue ecoando em cada canção, em cada lembrança e em cada valor que ele nos transmitiu. Além das músicas que compôs, foi um dos maiores produtores musicais do Brasil, realizando obras com diversos artistas."
Pianista, Mauro Motta chegou a integrar o grupo Renato e seus Blue Caps em 1968, como tecladista, além de ter sido produtor de Roberto Carlos de 1984 a 1996.
Esta foi a segunda morte de uma pessoa ligada à Raul Seixas em uma semana. Na quinta-feira (24), o músico Edy Star, ícone queer do Brasil, teve a morte confirmada aos 87 anos, após passar mais de uma semana, internado em uma UPA de São Paulo em decorrência de um acidente doméstico.
O artista buscava uma transferência para uma unidade hospitalar devido ao quadro delicado e só conseguiu ir para Complexo Hospitalar Heliópolis, em São Paulo, após o apelo do jornalista Ricardo Santhaigo na web.
O cantor baiano Edy Star, de 87 anos, teve a morte confirmada nesta quinta-feira (24), após mais de uma semana internado em uma UPA de São Paulo em decorrência de um acidente doméstico.
Por meio das redes sociais, o jornalista Ricardo Santhiago, amigo do artista e responsável pela biografia de Edy intitulada de "Eu Só Fiz Viver: A História Oral Desavergonhada de Edy Star", lamentou a morte do artista.
A luta de Edy se tornou pública nesta semana. O artista estava internado em uma UPA de São Paulo e buscava uma transferência para uma unidade hospitalar devido ao quadro delicado. O baiano só conseguiu a transferência para Complexo Hospitalar Heliópolis, em São Paulo, após o apelo de Santhaigo na web.
"É com imensa tristeza que comunicamos o falecimento de Edy Star, no início da madrugada de hoje, 24 de abril. Ele chegou ao hospital em estado gravíssimo, foi submetido à diálise, mas enfrentava complicações mais severas. Edy viveu como quis — com arte, coragem e liberdade — e sempre merecerá nosso aplauso. Agradecemos profundamente todas as manifestações de carinho, solidariedade e mobilização nos últimos dias. Em breve, informaremos os detalhes sobre o funeral."
SOBRE EDY STAR
Considerado o primeiro artista queer a se assumir no Brasil, Edy foi um dos grandes ícones da contracultural nos anos 70.
Natural de Juazeiro, na Bahia, Edy, que foi batizado como Edivaldo Souza, viveu boa parte da vida em Salvador e tinha a música, o teatro e a literatura como grandes paixões.
Antes de ganhar os palcos como cantor, Edy integrou a Companhia Baiana de Comédias (CBC), percorrendo o interior baiano e alguns outros estados nordestinos, com peças teatrais, e chegou a atuar com Teca Calazans, Naná Vasconcellos e Geraldo Azevedo.
Na música, o artista conheceu Raul quando o rei do rock era vocalista do grupo Os Panteras, e na época, não se deram bem logo de cara. Porém, com o tempo, os dois se tornaram parceiros e chegaram a colaborar para alguns trabalhos, entre eles no disco 'Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10'.
Em 1972, o artista decidiu se dedicar a arte queer, se tornando o primeiro grande nome do gênero no Brasil. Edy se apresentou em cabarés e adotou o sobrenome artístico Star, como é conhecido até hoje.
O último trabalho lançado pelo artista foi em 2023, com o CD 'Meu amigo Sérgio Sampaio', que conta com faixas autorais do homenageado como 'Ninguém vive por mim'; 'Cada lugar na sua coisa'; 'Cabras pastando', em dueto com Zeca Baleiro e mais.
O músico baiano Edy Star foi transferido para um hospital em São Paulo após apelo feito nas redes sociais para uma atenção maior a saúde do artista, ícone da cultura queer no Brasil.
Star, de 87 anos, deu entrada em uma UPA de São Paulo após sofrer um acidente doméstico. De acordo com o jornalista Ricardo Santhiago, que divulgou a situação de Edy nas redes sociais, a transferência do artista foi para o Hospital Heliópolis, no entanto, o quadro do baiano ainda requer cuidados especiais.
"Após muita espera e angústia, Edy acaba de ser transferido ao Hospital Heliópolis. Mas essa transferência precisa se concretizar em cuidados imediatos, não podemos permitir que haja mais atrasos."
Segundo o jornalista, após a admissão dele no hospital, houve uma demora de 12 horas para a ambulância chegar. "Situações como essa não podem mais se repetir. É urgente que o atendimento seja garantido agora, com a responsabilidade e a celeridade que o caso exige", escreveu.
O acidente sofrido por Edy não foi esclarecido por Ricardo, no entanto, o quadro do artista requer cuidados pelo risco eminente de falência renal.
O jornalista ainda divulgou uma vaquinha nas redes sociais para ajudar com os custos da internação do artista. "O único canal para doações é o PIX 11-99252-1600m que estão sendo guardadas para colaborar futuramente em seu tratamento de recuperação. Mas, o que precisamos agora é intervenção do poder público!".
O artista baiano Edy Star, de 87 anos, ex-parceiro de Raul Seixas na música, está internado em estado delicado em uma UPA na cidade de São Paulo após ter sofrido um acidente doméstico.
Nas redes sociais, o jornalista Ricardo Santhiago, responsável pela biografia de Edy, intitulada 'Eu Só Fiz Viver: A História Oral Desavergonhada de Edy Star', fez um apelo ao atualizar o quadro do artista.
Segundo Santhaigo, o quadro do artista vem piorado rapidamente e pessoas que convivem com Edy tentam uma regulação para que o artista seja tratado em um hospital.
"Nosso querido Edy Star sofreu um acidente doméstico na semana passada. Está internado numa UPA, mas seu estado de saúde vem piorando rapidamente. Aos 87 anos, corre risco de falência renal -- o que pode ser fatal. Há mais de 30 horas ele aguarda por uma vaga em um hospital, mas não pode esperar mais."
Na postagem, o jornalista pede ajuda a pessoas influentes para que o caso de Edy se torne conhecido nacionalmente e que a mobilização consiga levar o artista mais rápido a um tratamento eficiente.
"Estamos pedindo a mobilização de todos que conhecem e admiram Edy -- artistas, jornalistas, amigos da música e do teatro -- para nos ajudar a divulgar este caso e sensibilizar o Hospital São Paulo, a rede municipal e a rede estadual de saúde para que Edy seja transferido com urgência e possa iniciar seu tratamento", pediu.
Considerado o primeiro artista queer a se assumir no Brasil, Edy foi um dos grandes ícones da contracultural nos anos 70.
Natural de Juazeiro, na Bahia, Edy, que foi batizado como Edivaldo Souza, viveu boa parte da vida em Salvador e tinha a música, o teatro e a literatura como grandes paixões. Antes de ganhar os palcos como cantor, Edy integrou a Companhia Baiana de Comédias (CBC), percorrendo o interior baiano e alguns outros estados nordestinos, com peças teatrais, e chegou a atuar com Teca Calazans, Naná Vasconcellos e Geraldo Azevedo.
Na música, o artista conheceu Raul quando o rei do rock era vocalista do grupo Os Panteras, e na época, não se deram bem logo de cara. Porém, com o tempo, os dois se tornaram parceiros e chegaram a colaborar para alguns trabalhos, entre eles no disco 'Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10'.
Em 1972, o artista decidiu se dedicar a arte queer, se tornando o primeiro grande nome do gênero no Brasil. Edy se apresentou em cabarés e adotou o sobrenome artístico Star, como é conhecido até hoje. O último trabalho lançado pelo artista foi em 2023, com o CD 'Meu amigo Sérgio Sampaio', que conta com faixas autorais do homenageado como 'Ninguém vive por mim'; 'Cada lugar na sua coisa'; 'Cabras pastando', em dueto com Zeca Baleiro e mais.
Com direção de Alexandre Barroso e Fernando Moraes, o documentário "Antes Que Esqueçam de Mim, Meu Nome é Edy Star" aborda a trajetória artística do cantor, ator, dançarino, produtor teatral e artista plástico Edvaldo Souza, o Edy Star, cuja carreira é cercada por polêmicas e glamour. O longa-metragem traz histórias inéditas do underground brasileiro, transita por fatos históricos da cultura nacional e mescla à narratira documental clássica, o escracho, o humor e a irreverência, típicas do artista, que é o narrador da prórpia história. “Serão os 90 minutos mais 90 minutos de quem assistir”, sintetiza Star.
Também participam do filme Sidney Magal, Matilde Mattos (Critica de Arte), Waldir Serrão (Big Ben), Edil Pacheco, Aninha Franco, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Carlos Eládio, Jaguar, Erasmo Carlos, Jorge Mautner, Nelson Motta, Ziraldo, Tarik de Souza (Critico Musical), Claudia, Martinália, Lucélia Santos, Serguei, Aloma, Renato Piau, Sérgio Natureza, Roberta Close, Angela Ro Ro, Agnaldo Timóteo, Elke Maravilha, DJ Zé Pedro, Maria Alcina, Cauby Peixoto.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.