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Ícone queer no Brasil, baiano Edy Star, ex-parceiro de Raul Seixas na música, é internado após acidente e tem quadro delicado

Por Redação

Ícone queer no Brasil, baiano Edy Star, ex-parceiro de Raul Seixas na música, é internado após acidente e tem quadro delicado
Foto: Andres Costa/ Divulgação

O artista baiano Edy Star, de 87 anos, ex-parceiro de Raul Seixas na música, está internado em estado delicado em uma UPA na cidade de São Paulo após ter sofrido um acidente doméstico.

 

Nas redes sociais, o jornalista Ricardo Santhiago, responsável pela biografia de Edy, intitulada 'Eu Só Fiz Viver: A História Oral Desavergonhada de Edy Star', fez um apelo ao atualizar o quadro do artista.

 

Segundo Santhaigo, o quadro do artista vem piorado rapidamente e pessoas que convivem com Edy tentam uma regulação para que o artista seja tratado em um hospital.

 

"Nosso querido Edy Star sofreu um acidente doméstico na semana passada. Está internado numa UPA, mas seu estado de saúde vem piorando rapidamente. Aos 87 anos, corre risco de falência renal -- o que pode ser fatal. Há mais de 30 horas ele aguarda por uma vaga em um hospital, mas não pode esperar mais."

 

Na postagem, o jornalista pede ajuda a pessoas influentes para que o caso de Edy se torne conhecido nacionalmente e que a mobilização consiga levar o artista mais rápido a um tratamento eficiente.

 

 

"Estamos pedindo a mobilização de todos que conhecem e admiram Edy -- artistas, jornalistas, amigos da música e do teatro -- para nos ajudar a divulgar este caso e sensibilizar o Hospital São Paulo, a rede municipal e a rede estadual de saúde para que Edy seja transferido com urgência e possa iniciar seu tratamento", pediu.

 

 

Considerado o primeiro artista queer a se assumir no Brasil, Edy foi um dos grandes ícones da contracultural nos anos 70. 

 

Natural de Juazeiro, na Bahia, Edy, que foi batizado como Edivaldo Souza, viveu boa parte da vida em Salvador e tinha a música, o teatro e a literatura como grandes paixões. Antes de ganhar os palcos como cantor, Edy integrou a Companhia Baiana de Comédias (CBC), percorrendo o interior baiano e alguns outros estados nordestinos, com peças teatrais, e chegou a atuar com Teca Calazans, Naná Vasconcellos e Geraldo Azevedo.

 

 

Na música, o artista conheceu Raul quando o rei do rock era vocalista do grupo Os Panteras, e na época, não se deram bem logo de cara. Porém, com o tempo, os dois se tornaram parceiros e chegaram a colaborar para alguns trabalhos, entre eles no disco 'Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10'.

 

Em 1972, o artista decidiu se dedicar a arte queer, se tornando o primeiro grande nome do gênero no Brasil. Edy se apresentou em cabarés e adotou o sobrenome artístico Star, como é conhecido até hoje. O último trabalho lançado pelo artista foi em 2023, com o CD 'Meu amigo Sérgio Sampaio', que conta com faixas autorais do homenageado como 'Ninguém vive por mim'; 'Cada lugar na sua coisa'; 'Cabras pastando', em dueto com Zeca Baleiro e mais.