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A Universidade Federal da Bahia (UFBA) voltou a aparecer no QS World University Rankings 2026, divulgado nesta quarta-feira (1º), como a única instituição baiana listada no ranking internacional. A universidade, no entanto, figura apenas na faixa 1201-1400 entre mais de 1.500 instituições avaliadas, mantendo um desempenho discreto frente a outras universidades federais do país.
No cenário nacional, a UFBA ocupa posição inferior a instituições como a Universidade de São Paulo (USP), que segue como a brasileira mais bem colocada, em 108º lugar — embora tenha perdido espaço e saído do Top 100 pela primeira vez em anos. Logo atrás aparecem a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp, 233ª) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ, 317ª).
Entre os critérios avaliados na última classificação, a UFBA teve seus melhores resultados em ‘Rede de pesquisa internacional’ (48,7/100), mas obteve notas baixas em ‘Reputação acadêmica’ (5,7/100) e citações de pesquisa (11,8/100).
Os demais critérios de desempenho ficaram com as seguintes pontuações. Proporção de alunos docentes (11,8), Proporção Internacional de Docentes (6,9), Citações por Faculdade (5,7) e Reputação do Empregador (5,0). Os indicadores ligados à internacionalização estudantil registraram as notas mais baixas, com Proporção de Estudantes Internacionais (2,0) e Diversidade de Estudantes Internacionais (1,8).
Relembre as pontuações da baiana em gráfico entre as brasileiras:
No panorama global, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) manteve a liderança mundial pelo 14º ano consecutivo. O Imperial College London assumiu a segunda posição, seguido pela Universidade de Stanford. Na América Latina, a liderança na lista de melhores instituições de ensino da região foi a Universidad de Chile (UC).
O Brasil, apesar de continuar sendo o país latino-americano com mais instituições classificadas, registrou uma queda de desempenho: segundo a QS, houve uma redução líquida de 25% no rendimento das universidades brasileiras em relação à edição passada.
Estudantes, professores, políticos e sociedade civil se mobilizaram na manhã desta sexta-feira (2) em Ipirá, na Bacia do Jacuípe, para pedir a instalação da Universidade Federal do Nordeste da Bahia (UFNB). A manifestação reuniu pelo menos um mil pessoas, segundo alguns organizadores. A caminhada começou em frente ao Colégio Sant’Clair.
Depois, o grupo subiu pela Avenida César Cabral, passou pelas praças Roberto Cintra e José Leão dos Santos e encerrou a passeata em frente ao Centro Cultural Elofilo Marques, onde uma audiência dará seguimento às discussões durante o dia para a implantação da universidade. Com maior população da Bacia do Jacuípe [59,3 mil habitantes, segundo última estimativa do IBGE], Ipirá não sedia nenhuma faculdade pública.

Foto: Francis Juliano / Bahia Notícias
As discussões sobre a UFNB começaram em 2010. Em 2014, o município participou de uma audiência, mas o debate não avançou, segundo os participantes, devido às mudanças na política nacional, a partir de 2016. A futura UFNB foi pensada para contemplar os territórios da Bacia do Jacuípe, Sisal, Nordeste 2 e Agreste/Litoral Norte.

Foto: Francis Juliano / Bahia Notícias
Em torno de 73 municípios podem ser alcançados em uma população de mais de 2,5 milhões de baianos.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jerônimo Rodrigues
"As facções também investem, e muito, em inteligência. Eles montam uma indústria de armas. No último fim de semana vimos que muitas dessas peças são montadas aqui mesmo, não vêm todas de fora".
Disse o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) ao comentar que não há negacionismo na política de segurança pública do estado e destacou que o enfrentamento ao crime hoje exige novas estratégias, diante da evolução tecnológica das facções criminosas.