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donos de barracas
Um grupo de donos de barracas de Itacimirim, em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), fez um protesto nesta quinta-feira (16). Eles reclamaram da interdição da principal via de acesso à Praia da Barra.
Segundo o Camaçari Notícias, parceiro do Bahia Notícias, a medida, determinada pela prefeitura para a execução de obras de requalificação urbana, provocou revolta entre os trabalhadores locais. Durante o ato, os comerciantes derrubaram placas e barreiras de concreto instaladas no local. Eles afirmaram que a interdição foi feita sem diálogo prévio e sem alternativas viáveis para manter as atividades deles.
Conforme os manifestantes, o bloqueio reduziu de forma drástica o fluxo de visitantes, prejudicando o funcionamento das barracas de praia e demais comércios que dependem do turismo. “A gente depende do verão, do turista. Se o acesso está fechado, como é que a gente trabalha?”, questionou um dos barraqueiros durante o protesto.
Os trabalhadores afirmam que a interdição repentina ameaça o sustento de dezenas de famílias que vivem da movimentação turística em Itacimirim, sobretudo com a proximidade da alta temporada. Em nota oficial, a Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) de Camaçari informou que a interdição da Ponte Principal, que liga o centro de Itacimirim à orla, foi adiada para segunda-feira (20).
Conforme o órgão, a obra integra um projeto de requalificação urbana voltado à segurança, mobilidade e durabilidade da estrutura. A pasta municipal disse ainda que orientou os motoristas a usar o acesso alternativo pela Rua da Ilha do Meio durante o período de bloqueio.
Ainda segundo a secretaria, a ponte deve ser liberada antes das festas de fim de ano, para minimizar os impactos no turismo local.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Washington Quaquá
"O Bope só matou ali otário, vagabundo, bandido. Eu perguntei: ‘Tem trabalhador aí?’. Não. Tudo bandido".
Disse o prefeito de Maricá (RJ) e um dos vice-presidentes do Partido dos Trabalhadores (PT), Washington Quaquá (PT) ao defender a megaoperação que matou mais de 130 pessoas no Rio de Janeiro. A declaração do político ocorreu no seminário da sigla sobre segurança pública no RJ.