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dona mariquita
O Dia da Consciência Negra, celebrado nesta sexta-feira (20), mobiliza reflexões sobre a história e a contribuição do povo negro no país e evidencia práticas culturais presentes na música, nas expressões visuais e na culinária de Salvador. A data reforça a influência ancestral que se manifesta em ritmos como o axé, em elementos estéticos da cidade e nos pratos que compõem a mesa baiana.
Nesse contexto de celebração, o BN Hall reuniu estabelecimentos de Salvador que incorporam em seus cardápios referências da culinária afrodiaspórica e utilizam ingredientes relacionados às tradições alimentares de matriz africana. A seleção destaca casas que preservam saberes transmitidos ao longo das gerações e oferecem ao público diferentes modos de vivenciar esses sabores.
ZANZIBAR RESTAURANTE (@restaurantezanzibar)
Localizado no bairro do Santo Antônio, em Salvador, o Zanzibar é a parada ideal para experimentar a comida africana e suas releituras sem precisar atravessar o oceano para tal experiência. Com cozinha assinada pela chef Ana Célia, o restaurante atende de terça-feira a domingo, apresentando no cardápio pratos como o Ebubu-fulô, um peixe ao molho de gengibre com camarão fresco, acompanhado de purê de banana-da-terra e arroz.
DONA MARIQUITA (@donamariquita)
Na região do Rio Vermelho, a chef Leila Carreiro é a responsável por trazer à tona os manjares da culinária africana à mesa dos baianos. De domingo a domingo, o restaurante resgata práticas da cozinha africana em pratos como o famoso Arroz de Hauçá, que, além do tradicional dendê, leva também leite de coco em seu preparo, sendo servido com carne desfiada.
Dona Mariquita amplia o alcance das referências culinárias. No local, o cliente também encontra no cardápio a Maniçoba, que, além da origem africana, carrega forte influência indígena.
MADIBA SALVADOR (@madibasalvador)
Nada melhor do que celebrar o Dia da Consciência Negra em um estabelecimento que preza por servir “comida de preto”. O Madiba, situado na Orla de Pituaçu, chama a atenção pelos pratos fartos que resgatam a memória e os costumes dos temperos africanos.
É o exemplo da estrela da casa, o Jambalaya do Quilombo, que consiste em um arroz caldoso ao leite de coco artesanal e dendê de pilão, regado ao molho cajun com filé de camarão, linguiça de Maragogipe, queijo coalho e banana-da-terra. Servido com salada coleslaw e farofa. Na semana do feriado desta quinta-feira (20), o local funcionará todos os dias, das 11h às 17h.
SOLAR GASTRONOMIA (@solargastronomia)
Com foco na culinária baiana, a chef Andréa Nascimento conduz uma cozinha empenhada em preparos afetivos, unindo o contemporâneo e o ancestral em pratos carregados de identidade. O atendimento se estende do domingo à terça-feira e da quinta-feira ao sábado.
Além de iguarias como o Arroz de Hauçá e a Maniçoba, o cardápio também oferece opções já familiares ao paladar baiano, como a Moqueca Rio Vermelho, que leva o nome do bairro onde o restaurante está localizado. Preparada com camarões, filé de pescada-amarela e banana-da-terra, o pedido é acompanhado por porções de feijão-verde, arroz branco, pirão, farofa de tapioca e molho lambão.
Ó, PAÍ, Ó (@opaio.salvador)
Chamado carinhosamente de Terreiro Gourmet pelo idealizador, o ator Érico Brás, o local — inspirado no filme homônimo — faz jus ao nome. Nas unidades do Centro Histórico e da Orla de Pituaçu, o restaurante carrega consigo uma forte identidade visual afrodiaspórica, que se estende aos pratos que compõem o cardápio.
Em pleno funcionamento de terça-feira a domingo, o restaurante oferece sabores baianos influenciados, por séculos, pelos costumes compartilhados entre povos descendentes do povo africano, com comidas ancestrais que vão desde as moquecas regadas ao dendê até o vinagrete de polvo.
RESTAURANTE CAMAFEU DE OXÓSSI (@restaurantecamafeudeoxossi)
Localizado no 1º andar do Mercado Modelo, em frente ao Elevador Lacerda — dois dos maiores símbolos da capital baiana — o Restaurante Camafeu de Oxóssi encanta com os sabores tradicionais da culinária regional.
Atendendo de domingo a domingo, o menu é conhecido pelo sabor das moquecas regadas ao dendê e pela feijoada de feijão-preto. Além do atrativo culinário, com todos os pratos preparados com temperos orgânicos produzidos pelo próprio restaurante, os visitantes também podem desfrutar de uma refeição ao pôr do sol com vista para o mar da Baía de Todos-os-Santos.
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A capital baiana chamou a atenção da imprensa francesa por sua cena gastronômica em transformação. Uma reportagem publicada nesta sexta-feira (17) no jornal Le Figaro descreve Salvador como palco de uma “revolução gourmet”. O texto é assinado pelo jornalista Sébastien Lapaque, que esteve na cidade em junho e visitou restaurantes que têm sido apontados como símbolos desse novo momento da culinária local.
Entre os destaques da matéria intitulada “Techniques de la haute gastronomie, produits brésiliens: Salvador de Bahia fait sa révolution gourmande” (Técnicas da alta gastronomia, produtos brasileiros: Salvador da Bahia faz sua revolução gastronômica), estão os restaurantes Origem, Boia, Dona Mariquita e Manga, citados como exemplos de uma cozinha que alia ingredientes regionais e técnicas da alta gastronomia.
O Origem, dos chefs Fabrício Lemos e Lisiane Arouca, é apontado como um dos principais representantes desse movimento. Segundo o jornalista, o casal se destaca pelas “qualidades humanas, unanimemente celebradas”, além da “autenticidade diante das convenções”, que se revela em pratos com sabores considerados exóticos ao paladar europeu, como os frutos do mar regionais: sarnambi, maçunim, mapé e sururu. O restaurante foi recentemente eleito o Melhor do Brasil pela revista Exame e segue listado no The Best Chef Awards.
No Boia, comandado por Kaywa Hilton, a reportagem ressalta o cuidado com os peixes, que passam por um processo de maturação em câmaras especiais para realce dos sabores. Lapaque aponta Hilton como um dos protagonistas da nova geração de chefs baianos e valoriza a relação de amizade entre os profissionais da cena local como parte do fortalecimento do movimento gastronômico. Kaywa também é responsável, junto com a irmã Tabatha, pelo restaurante Maré Praia do Forte.
O tradicional Dona Mariquita, da chef Leila Carreiro, é mencionado como um local onde o cliente “pode se inebriar com os sabores dessa gastronomia milenar e primitiva, colorida, com forte influência indígena e africana”. A casa mantém a unidade do Rio Vermelho e abriu uma segunda no Comércio.
Já o Manga, liderado pelo casal Dante e Kafe Bassi, oferece uma experiência em menu degustação, mesclando a sofisticação da gastronomia contemporânea com ingredientes baianos. O restaurante foi eleito o Melhor do Nordeste pela revista Prazeres da Mesa e segue listado no The Best Chef Awards. O Le Figaro descreve que o espaço funciona “a poucos passos das praias de areia branca” e oferece uma culinária criativa.
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O Restaurante Dona Mariquita, localizado no Rio Vermelho, em Salvador, ganhou destaque na edição especial de julho da ELLE, a ELLE à Table. A reportagem, assinada por Anna Clara Sancho, ressalta sabores marcantes do local, como a poqueca, prato de origem indígena com forte influência africana.
O texto apresenta o Dona Mariquita como um espaço singular, que “traz uma proposta clara: deixar a gourmetização de lado e se reconectar com os sabores ancestrais da região”.
Além disso, destaca a chef Leila Carreiro, que “faz comidas que alegram o paladar e prestigiam o território baiano e sua abundância histórica, cultural e culinária”.
A chef comemorou a publicação nas redes sociais: “Obrigada pelo presente de aniversário, revista @ellebrasil. Essa edição especial é linda, falando de gastronomia, contando a minha história e comemorando o aniversário de 20 anos do Dona Mariquita”, escreveu.
Lançada em formato especial e acabamento de livro, a ELLE à Table é uma revista anual dedicada à gastronomia, com receitas, entrevistas e fotografias.
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Em 2024, a gastronomia baiana foi destaque na terceira edição do ranking da Casual EXAME, aparecendo na lista dos 100 Melhores Restaurantes do Brasil. Dois estabelecimentos de Salvador foram classificados entre os 10 melhores do país no ranking.
O Origem, liderado pelo casal de chefs Fabrício Lemos e Lisiane Arouca, conquistou a segunda posição, enquanto o Manga, comandado por Kafe e Dante Bassi, ficou em sétimo lugar. Ambos superaram renomados restaurantes com estrelas Michelin, consolidando Salvador como um dos destinos mais importantes da gastronomia nacional.
Outros nomes baianos também foram celebrados no ranking dos 100 melhores do Brasil, divulgado em abril. O Dona Mariquita ficou na 33ª posição, seguido de perto pelo Ori, que ocupou o 42º lugar. O restaurante Amado também figurou na lista, ocupando a 68ª posição.
O ranking foi elaborado a partir da opinião de 72 críticos e influenciadores de todo o Brasil, entre eles Felipe Almeida, Lili Almeida, Paula Theotonio, Ronaldo Jacobina e Tereza Carvalho, que participaram da seleção.
Além dessa conquista, o Origem e o Manga também brilharam em outras listas prestigiadas, como a dos 100 melhores restaurantes da América Latina e o The Best Chef Awards, onde o Origem foi premiado com duas facas e o Manga com uma.
Confira o ranking completo dos 10 melhores restaurantes do Brasil:
Lasai (Rio de Janeiro)
Origem (Salvador)
A Casa do Porco (São Paulo)
Oteque (Rio de Janeiro)
Maní (São Paulo)
Nelita (São Paulo)
Manga (Salvador)
Evvai (São Paulo)
Fame Osteria (São Paulo)
Manu (Curitiba)
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Eleito o melhor restaurante de comida brasileira pela revista “Prazeres da Mesa” e 41º melhor do Brasil pela lista da Exame, o Restaurante Dona Mariquita inaugurou uma nova filial. Localizada no Polo de Economia Criativa, no Comércio, o “Dona Mariquita Casa de Veraneio”, como está sendo chamado, possui parede de vidro que integra o salão ao mar, possibilitando a vista para um dos principais cartões-postais de Salvador: o Forte de São Marcelo.
O local já está funcionando em soft opening e deve ser oficialmente inaugurado em breve. O cardápio da casa une clássicos do espaço no Rio Vermelho com novos pratos exclusivos. Por lá, os mariscos pouco usados, como o carangodé, o aratu e chumbinho ganharão destaques em pratos assinados pela chef Leila Carreiro.




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Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Flávio Bolsonaro
"Falei pra ele [Jair Bolsonaro] que já me resolvi com a Michelle, pedi desculpas a ela, ela também. A gente vai ter uma reunião hoje (2) no PL pra criar, na verdade, uma rotina de tomar as decisões em conjunto".
Disse o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) ao pedir desculpas, à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro após um desentendimento sobre uma possível aliança política do PL com Ciro Gomes (PSDB) no Ceará. A declaração foi feita a jornalistas depois de uma visita ao pai na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, onde o ex-presidente está preso desde 22 de novembro.