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Tomou posse, nesta segunda-feira (15), o novo diretor geral do Hospital Geral Ernesto Simões Filho (HGESF), Luciano Pimentel Bressy. Para marcar a chegada ao cargo, o dirigente reuniu-se com o corpo diretivo da unidade, com quem conversou acerca das demandas da unidade e sobre sua trajetória profissional.
Bressy é graduado em medicina pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), especialista em Videocirurgia pelo Hospital Sírio Libanês e pós-graduado em Gestão de Saúde, pelo Hospital Albert Einstein.
Sobre o novo desafio, ele afirmou que o enxerga como uma continuidade do trabalho que está sendo feito no Hospital Geral Ernesto Filho. “Estou aqui para somar e ajudar nesse processo e transformação do Hospital. Sem dúvida é um desafio, mas entro com muita vontade e amor por este novo trabalho.”
A Amazon Prime Video anunciou, nesta quarta-feira (3), o início das gravações de sua nova série brasileira original, “Cangaço Novo”, que conta com cenas filmadas no Nordeste do país. Com oito episódios de uma hora, a série é produzida pela O2 Filmes e dirigida pelo baiano Aly Muritiba e o paulista Fábio Mendonça.
A produção conta a história de Ubaldo (Allan Souza Lima), um infeliz bancário da zona urbana de São Paulo sem nenhuma lembrança de sua infância, que descobre ter uma herança e duas irmãs no Sertão do Ceará. Dilvânia lidera um grupo que adora seu famoso pai falecido; e Dinorah é a única mulher em uma gangue de ladrões de banco.
Ao chegar na cidade, o protagonista passa a ser cultuado por causa da grande semelhança com o pai e acaba sendo chamado para cumprir seu “destino” como o novo mítico “cangaceiro” e liderar a gangue. Em uma empreitada inusitada, ele terá que enfrentar bandidos, assassinos, policiais corruptos e até explodir pequenas cidades, sempre tentando desesperadamente manter seus valores morais sob controle.
Além de Allan Souza Lima, o elenco de “Cangaço Novo” conta com Alice Carvalho, Thainá Duarte, Ricardo Blat, Marcélia Cartaxo, Hermila Guedes, Ênio Cavalcante, Adélio Lima, Joálisson Cunha, Pedro Lamin, Nivaldo Nascimento, Pedro Wagner, Rodrigo García e Luiz Carlos Vasconcelos. Os roteiristas da série são Fernando Garrido, Mariana Bardan, Eduardo Melo, Erez Milgrom e Viviane Pistache.
A data de estreia da série ainda não foi divulgada, mas ela será lançada no Prime Video globalmente, em mais de 240 países e territórios.
O diretor de cinema, teatro e televisão Roger Michell, que dirigiu o filme “Um Lugar Chamado Notting Hill”, morreu aos 65 anos, na última quarta-feira (22). De acordo com informações da Folha de S. Paulo, o falecimento foi confirmado pelo assessor do artista, que deixa quatro filhos. A causa da morte, no entanto, não foi divulgada.
Michell nasceu na África do Sul, mas se mudou para o Reino Unido, onde foi naturalizado. Estudou em Cambridge e conseguiu uma vaga como assistente de direção no Royal Court Theatre, em Londres, onde pôde trabalhar com estrelas como o diretor Danny Boyle.
Com a adaptação do filme "Persuasão", de Jane Austen, ele venceu o Bafta de melhor drama individual, em 1995. A partir deste trabalho, Roger Michell foi convidado pelo diretor e produtor Richard Curtis para dirigir o que seria seu maior sucesso: "Um Lugar Chamado Notting Hill", de 1999. O longa-metragem estrelado por Julia Roberts e Hugh Grant alcançou uma das maiores bilheterias do cinema inglês de todos os tempos.
Em 2015 Michel conquistou ainda outro Bafta, pela série de TV "The Lost Honour of Christopher Jefferies". O último trabalho do artista foi em "The Duke", de 2020.
Descontente com o trabalho do bolsonarista Sérgio Camargo, presidente da Fundação Palmares, um diretor da instituição entregou o cargo. De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, após Ebnézer Nogueira deixar o cargo de diretor de Fomento da Cultura Afro-Brasileira da Palmares, outros diretores estudam também desembarcar.
Controverso, Sérgio Camargo coleciona desafetos e chegou a ter a indicação à presidência da Palmares afastada pela Justiça (saiba mais). Reconduzido (clique aqui), ele fez uma série de mudanças e chegou a retirar nomes como Benedita da Silva, Conceição Evaristo, Elza Soares, Gilberto Gil, Leci Brandão, Marina Silva, Milton Nascimento, Martinho da Vila, Vovô do Ilê e Zezé Motta da lista de Personalidades Negras homenageadas pela instituição (clique aqui).
Em outro episódio, ele chamou o movimento negro de “escória maldita”, que abriga “vagabundos”, e chamou Zumbi dos Palmares de “filho da puta que escravizava pretos” (relembre).
O comunicador, cineasta e gestor Pola Ribeiro é o novo diretor do Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA). A nomeação foi publicada no Diário Oficial do Estado, nesta sexta-feira (15), passados 13 meses em que o equipamento cultural ficou sem direção.
Formado em Comunicação Social pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), Pola foi diretor-geral do Instituto de Radiodifusão do Estado da Bahia IRDEB; vice-presidente da Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais; Secretário de Audiovisual do Ministério da Cultura; membro titular do Conselho Superior de Cinema e do Conselho Consultivo da Secretaria do Audiovisual (SAV).
O MAM-BA estava sem diretor desde o fim de 2019, quando a historiadora Tereza Lino pediu exoneração, por problemas com o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC), órgão que administra o espaço. Em fevereiro de 2020 o Ipac chegou a escalar Hermano Guanais para ocupar o cargo, mas dois dias depois do anúncio ele, que atuava no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), decidiu não assumir a função (saiba mais).
Uma nova leva de atrações protagonizadas e produzidas por pessoas negras vai estrear na tela da TVE Bahia a partir do próximo dia 1º de novembro. A novidade foi possibilitada através de uma parceria entre a televisão pública do estado e o canal a cabo Trace Brazuca e conta com a exibição de shows, programas, filmes e documentários que integram a programação de cada uma das emissoras.
De acordo com o diretor do Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (Irdeb), Flávio Gonçalves, essa é uma estratégia de valorizar o que melhor representa a Bahia, que é a diversidade e os artistas baianos.
"Como a grande maioria da população baiana é negra, temos exatamente esse compromisso: o de dar visibilidade para uma população que é maioria no estado. Queremos, ao mesmo tempo, dar espaço para essa produção que é feita por profissionais baianos negros e também permitir aos baianos que não são artistas, não estão na tela da TV, se sintam representados ao verem essas pessoas. Acho que são esses os dois principais objetivos. E isso é algo que não está tão presente nas televisões de modo geral", comenta o jornalista.
Flávio Gonçalves, diretor do Irdeb | Foto: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias
Ao mesmo tempo que é uma estratégia de visibilidade, é uma estratégia de alcance da juventude e de ocupação da grade de programação. "Nós queremos, do ponto de vista de grade de programação, oferecer [conteúdo] principalmente ao público jovem, porque essa parceria com a Trace tem como foco principal a juventude e nós entendemos que ela merece uma programação de qualidade", explica Flávio, ressaltando que há pouca visibilidade de jovens na telinha e quando há uma aparição a forma como acontece é a partir de estigmas.
A proposta inicial prevê a exibição de mais de 50 horas de conteúdo por mês. O formato é de uma colaboração mútua. A emissora baiana vai exibir os programas cedidos pela Trace e o canal pago irá colocar no ar as produções cedidas pela televisão pública estadual.
Considerada desde 2016 como a emissora oficial da Década Internacional Afrodescendente (2015-2024) no estado, a TVE se coloca, na visão do seu diretor, em um local diferenciado na radiofusão baiana.
"Não todas, mas a falta do protagonismo da população negra na tela das TVs aqui da Bahia é algo que é só você trocar de canal e vai ver, seja como profissionais na frente ou como fonte. Temos fontes brancas, profisisonais brancos... Aqui na TVE não, temos profissionais que aparecem no vídeo e são afrodescendentes. E, do ponto de vista de fontes e de conteúdos, também exibimos muito conteúdo afrodescendente", explana, considerando que tal situação é um sintoma do racismo.
"Isso [a presença de pessoas negras na tela] é uma constante na TVE porque temos o compromisso de combater o racismo, porque entendemos que para combater o racismo é preciso não só falar sobre o racismo, mas é importante trazer o protagonismo da população afrodescendente. Na medida que essa população, cada vez mais, aparecer na tela da TV, a tendência é que o racismo também diminua, porque é um processo cultural", pontua.
O 'Trace Trends' será um dos programas exibidos pela TVE a partir da parceria | Foto: Reprodução / YouTube
Apesar de admitir que a audiência não seja o propósito primário de uma TV pública, Flávio Gonçalves avalia que as parcerias recentes e as ações de interiorização da produção e da transmissão do conteúdo gerado pela TVE Bahia têm feito com que a audiência aumente. A identificação do público com as pautas e os rostos seriam, na sua opinião, aspectos de atração dessas pessoas que passaram a assistir o canal com mais frequência.
"É conteúdo de música, de política, de cidadania, de esporte. Tudo isso tem a ver com a Bahia. Nas redes sociais hoje temos 600 mil seguidores, cresceu muito, e na própria televisão também - até porque nossa presença no interior aumentou. Hoje nós temos praticamente mais de 10 milhões de pessoas com o sinal digital, antes eram 4 milhões, e isso significa que [hoje] nós temos potencial de audiência maior", afirma.
"O primeiro passo foi ampliar esse sinal digital para todo interior da Bahia e agora com esse conteúdo da Trace não temos dúvida de que, aliado aos outros conteúdos, a tendência é que a audiência cada vez mais aumente. Essa parceria com a Trace é uma estratégia de ter mais diversidade e buscar audiência, porque ela é fundamental para dar legitimidade para a TVE. Não queremos que seja uma TV que ninguém assista. Acho que a TVE tem de tudo para ser líder de audiência", diz otimista.
Para o jornalista e diretor do Irdeb, a política de interiorização, de identificação e de ampliação do conteúdo seguem premissas que definem o DNA da TVE Bahia. Ou melhor, de uma política: a de integração e de divulgação do estado para os próprios baianos.
E, quando perguntado sobre possíveis projetos de dinamização da rádio, ele justifica dizendo que a ideia é justamente a mesma, mas com outra pegada. Segundo ele, a interiorização do conteúdo da Educadora FM gira em torno de projetos como o Festival de Música Educadora FM - que além de premiar artistas, conta com a reprodução de 50 canções de músicos de todo o estado da Bahia - e a implementação recente do aplicativo Educadora Play.
Morreu nesta sexta-feira (9), no Rio de Janeiro, o ator e diretor de cinema Cecil Thiré. Ele tinha 77 anos e era conhecido por papeis em novelas como "Roda de Fogo", "O Espigão", "Sol de Verão", "Top Model" e "A Próxima Vítima". O primeiro filme que ele dirigiu foi aos 19 anos.
De acordo com o jornal Extra, Cecil morreu dormindo, em sua casa no Humaitá, na Zona Sul da capital fluminense. O artista enfrentava o mal de Parkinson há alguns anos.
Nascido em 28 de maio de 1943, no Rio, Cecil Aldary Portocarrero Thiré foi o filho único do casamento entre a atriz Tônia Carrero e o artista plástico Carlos Arthur Thiré. Segundo o G1, o ator e diretor deixa quatro filhos.
O ano era 2009 e não havia, na mídia, vestígios do assassinato de Anderson do Carmo ou qualquer traço de crueldade na personalidade da deputada federal e pastora Flordelis (PSD) - mais tarde apontados em uma investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro (veja aqui). Embasado na boa índole da mãe com mais de 40 filhos adotivos, o diretor cinematográfico Anderson Correa produziu, junto com Marco Antônio Ferraz, um docudrama em que contou a história da moça que era pauta de atrações globais - ou pelo menos o que se sabia até ali.
Com uma moral até então ilibada, a religiosa e sua família foram protagonistas de "Flordelis: basta uma palavra para mudar". O elenco, formado por talentos como Bruna Marquezine, Fernanda Lima, Sérgio Marrone, Reynaldo Gianecchini, Rodrigo Hilbert e Deborah Secco, chegou a abrir mão do cachê. Além disso, todo o lucro da bilheteria do filme foi revertido para a compra de uma casa para o clã, que vivia em um imóvel alugado em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Gianecchini em "Flordelis: basta uma palavra para mudar" | Foto: Divulgação
"Eu fui convidado por volta de 2007, porque esse filme demorou a ser filmado. A gente começou o projeto, me apresentaram ela como uma mãe de 50 crianças, que tinha toda uma história, que adotou crianças de rua. Eu comprei a causa, comprei o projeto, trabalhei também, como os atores, de forma voluntária, sem cachê, dividindo meu tempo, meus afazeres, assim como os atores", conta Correa sobre a realização da produção em conversa por telefone com o Bahia Notícias.
O convite para participar da obra, afirma o co-diretor, partiu de Marco Antônio, que além de idealizador também roteirizou o longa-metragem. Na obra cinematográfica, o companheiro da parlamentar e cantora gospel - que na época ainda não possuía cargo público ou carreira musical - atuou, inclusive, como produtor executivo.
Segundo o diretor, apesar do contato meramente profissional, ele não conseguiu acreditar na autoria do assassinato, orquestrado - conforme apontaram as investigações do MPRJ - pela deputada e alguns de seus filhos e uma neta (relembre aqui).
"Quando começou a história eu realmente nem pensei que ela podia ter feito isso, que fosse a mandante do crime, porque eu conheci uma outra pessoa na época. Embora eu não fosse e nem seja amigo deles e nem da família, pessoal, agi ali de forma profissional, eu tinha esse contato próximo nas filmagens, nas orientações, nos depoimentos dela para saber o histórico da vida dela e passar o máximo de veracidade numa história de um longa-metragem que é um documentário dramatizado, no qual ela mesma interpretou algumas cenas", explica.
Pela figura carismática da deputada e pela causa social que pregava, Flordelis foi convidada frequente de programas em emissoras de TV antes e depois do filme sobre sua vida. Atrações como o TV Xuxa, Hebe, Fantástico e Hora do Faro são algumas em que ela apareceu e lhe trouxeram visibilidade. Foi através delas que sua vida ganhou destaque nas telonas (saiba aqui).
Flordelis no programa TV Xuxa, na Globo | Foto: Reprodução / YouTube
Hoje, depois das revelações, o diretor acredita que "foi uma decepção", pois tanto ele quanto a equipe "compraram" o projeto por uma questão de empatia. "Você vê uma mulher que sai de uma comunidade, de uma favela, mal tendo o que comer, missionária, acolhendo crianças desabrigadas, crianças que estiveram no crime, que estavam sofrendo abusos na rua. E isso aí você não encontra no dia a dia", afirma Correa.
Sobre a personalidade da cantora gospel, ele ressalta que ela transparecia ser "uma pessoa super passiva, super tranquila, uma pessoa que estava sempre ali próximo, e com muita calma, muita frieza, muita tranquilidade". E, por vezes, "passava a palavra de Deus".
"Quando algo na equipe não estava dando certo, no sentido de questão técnica... Vamos supor, a gente já foi gravar uma vez, estava tudo preparado e começou a chover. Poxa, uma filmagem dessa são caminhões de equipamentos, gerador, e ela falou ‘calma, não há motivo pra se desesperar’. Então ela estava sempre ali acalmando, sempre como uma pessoa muito positiva, que levava uma palavra de bênção, uma palavra boa. Ela era uma pessoa extremamente segura das coisas que falava, muito tranquila, nunca, em nenhum momento, chegou a levantar a voz pra ninguém", lembra.
"Essa personagem que ela [Flordelis] fez na época me convenceu e convenceu o Brasil e o mundo. Ela convenceu os atores, convenceu a mídia, todo mundo. Se hoje ela tirou a máscara, nos tempos atuais, é uma surpresa realmente pra todo mundo", justifica o cineasta.
Gravações do docudrama sobre Flordelis | Foto: Reprodição / Arquivo pessoal
Anderson do Carmo, vítima do complô familiar, também demonstrava ser uma pessoa proativa no período em que esteve próximo à equipe de gravações. Antes de ser esposo de Flordelis, ele era filho adotivo da pastora e durante um período namorou Simone dos Santos Rodrigues, filha biológica do primeiro casamento da religiosa.
Apesar das controvérsias e acusações de que havia uma hierarquia no tratamento dado aos membros mais recentes do núcleo familiar, eles apresentavam um "comportamento muito coeso", diz o diretor. "Todo mundo muito próximo, muito junto. Ela dando atenção para todos eles, os que estavam na gravação, os que estavam alí, os mais velhos ajudando como equipe operacional do filme, todo mundo ali pela causa".
"Na época eu não vi nada [de comportamento suspeito]. Eu chegava pra filmar e via uma família funcional, amorosa, nada de anormalidade, isso eu tenho certeza do que estou falando. Ninguém via nada diferente, só muito amor envolvido na família", completou Correa.
Questionado sobre a pssibilidade de realizar outra obra mostrando a reviravolta na história de Flordelis, Anderson Correa disse não saber responder, mas acredita que isso pode sim acontecer, só não sabe se ele colocaria a mão na massa em outro filme sobre a deputada.
"Se eu faria? Eu ia pensar um pouco e ver quem ia estar envolvido também. Eu hoje pensaria duas vezes, porque essa história, como você sabe, pegou todo mundo de surpresa no geral. Mas com relação à arte, ao meu ofício, como cineasta, diretor de cinema e de TV, você fazer um filme, um programa, uma série, é contar uma história através da arte, e o documentário é contar uma história verídica, então eu acho que pelo meu ofício, de repente, eu até faria sim", argumentou.
O projeto “Conversas Plugadas”, criado pelo Teatro Castro Alves há 13 anos se readaptou ao período de pandemia. Agora em formato digital, a iniciativa que reúne profissionais das artes anunciou mais uma live, desta vez, com cenógrafo Marcio Medina e mediação do diretor artístico Gil Vicente Tavares.
O encontro dos dois profissionais vai acontecer na próxima quarta-feira (29), a partir das 19 horas, no perfil do Teatro Castro Alves no Instagram (clique aqui). Durante o bate-papo, Medina, que trabalhou com Gil recentemente na peça “As Tentações de Padre Cícero”, irá compartilhar experiências, trajetória e referências no teatro.
Foto: Reprodução / Instagram
Bruno Phillipi, diretor do game show “A Melhor Viagem”, programa da RedeTV! apresentado pelo secretário Especial da Cultura, Mário Frias, é cotado para ocupar um cargo na pasta. A informação é da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo.
Segundo a publicação, além dele, outros três homens que devem ser nomeados para a equipe estão circulando pelas instalações da Secretaria Especial da Cultura e têm até exercido atividades laborais, mesmo sem possuir um vínculo formal com o governo.
Os nomes são Carlos Fabiano Pinto e Hélio Ferraz de Oliveira devem ser contratados como assessores, e Gustavo Menna, que é cotado para o cargo de chefe de gabinete. Apesar da presença dos três, a Secult diz que não custeia os gastos destes profissionais.
Durante o bate-papo com o apresentador Pedro Bial no “Conversa”, na madrugada desta terça-feira (26), o diretor Daniel Filho revelou que possui três filmes já produzidos sem ter onde exibi-los. De acordo com o UOL, ativo mesmo no período da pandemia, o profissional de 82 anos lamentou o empecilho e contou detalhes sobre as obras.
"Um desses filmes é a refilmagem que fiz do 'Boca de Ouro', do Nelson Rodrigues. Também tem o longa 'O Silêncio da Chuva', que está pronto, e o 'Medida Provisória', que é dirigido pelo Lázaro [Ramos] e tem a minha produção", disse.
Sem parar de trabalhar no isolamento, ele também vem dedicando o tempo para discutir sobre a situação atual do audiovisual. “Tenho feito reuniões para saber o que vai acontecer com o cinema, com o teatro e com a televisão, para irmos nos preparando e para saber o que podemos fazer para ajudar", comentou.
Ex-marido da atriz e ex-secretária de Cultura do governo Jair Bolsonaro, Regina Duarte, entre os anos de 1978 e 1979, Daniel Filho recentemente teceu críticas a artista diante das declarações feitas por ela em uma entrevista à CNN. Em uma longa reflexão, o diretor concluiu que ela virou a “namoradinha” do presidente da República e fez um questionamento: “Será que ela se apaixonou pelo Bolsonaro?” (relembre aqui).
Em uma live em seu perfil oficial no Instagram, o ator e ex-integrante do “Big Brother Brasil 20”, Babu Santana, revelou que ele está no elenco de quatro filmes inéditos com previsão de lançamento a partir de setembro deste ano. A novidade foi apresentada diante de 40 mil seguidores que acompanhavam a transmissão.
De acordo com UOL, os longas estrelados por ele são o filme de ação “Intervenção”, além das comédias “Suburbanos: O Filme”, “Oeste Outra Vez” e “Quatro Amigas Numa Fria”, sendo este último apenas uma participação.
Além de integrar os longas, Babu planeja dirigir um documentário ao lado de Luciano Vidigal. Os dois amigos pretendem rodar pelo país para buscar as origens da árvore genealógica do ex-confinado. No mesmo projeto, ele investigará as localizações de seus parentes de origem africana e indígenas mais próximos.
Com 15 novelas, 44 filmes e 20 peças, o ator, em breve, aumentará os números em sua biografia. Enquanto esteve confinado, o autor de “Salve-se Quem Puder”, Daniel Ortiz, convidou o carioca para integrar a trama das 19 horas (relembre aqui). Já no cinema, Kleber Mendonça Filho, diretor de “Bacurau”, externou seu desejo de ter Babu no elenco de um filme dirigido por ele (relembre aqui).
Com estreias suspensas de “A Menina Que Matou os Pais” e “O Menino Que Matou Meus Pais”, diante da pandemia do novo coronavírus (relembre aqui), a equipe de produtores dos longas anunciaram uma live nas redes sociais para falar sobre os futuros lançamentos.
O diretor Maurício Eça, além dos roteiristas Ilana Casoy e Raphael Montes irão interagir com os internautas no dia 28 de abril, a partir das 19 horas. Interessados em conferir a live poderão mandar previamente perguntas para a equipe nos comentários da postagem.
As transmissões vão acontecer nos perfis da Galeria Distribuidora e também no perfil oficial do Cinemark. Integra a parceria a Santa Rita Filmes, responsável pela produção dos longas.
Confira:
Diretor do longa “Bacurau”, protagonizado pela atriz Sônia Braga, Kleber Mendonça Filho externou o desejo de trabalhar com o ator Babu Santana, que atualmente participa da 20ª edição do “Big Brother Brasil”.
Admitindo não ser um telespectador do reality, o diretor esclareceu, em seu perfil no Twitter, que a vontade de fazer parceria com o artista surgiu antes mesmo da ida de Babu para o programa. A publicação de Mendonça surgiu após o próprio brother revelar, em uma conversa com Manu Gavassi, que queria ter integrado o elenco de “Bacurau”.
“Eu gosto de Babu há anos. Quero trabalhar com ele mas não sei se temos grana para pagar ganhador do ‘BBB’. E abração na garota conversando com ele”, escreveu Kleber, que levantou a hashtag da torcida #teambabu.
Não só Kleber Mendonça Filho, mas também o autor de “Salve-se Quem Puder”, Daniel Ortiz, revelou ter vontade de fazer parceria com o brother. O criado da atual novela das 19 horas comentou em uma postagem na página de Babu, no Instagram, que quer ter o ator no elenco da trama após o “BBB” (relembre aqui).
Eu gosto de Babu há anos. Quero trabalhar com ele mas não sei se temos grana para pagar ganhador do BBB ?????. E abração na garota conversando com ele. #teambabu
— Kleber Mendonça Filho (@kmendoncafilho) March 24, 2020
PS: não assisto BBB, amigo me enviou esse vídeo. pic.twitter.com/kl5qk1286l
Diretor do premiado filme “Parasita”, Bong Joon Ho revelou em entrevista à revista Empire que está disposto a comandar um filme no formato musical. O coreano, no entanto, esclareceu que para isso ser possível teria que mudar a fórmula de como, atualmente, são feitos os longas do gênero.
“Os personagens começariam a cantar e depois pensariam ‘meu Deus, que se foda, isso é muito cafona’ e parariam do nada”. [...] “Às vezes eu assisto [musicais] e me sinto envergonhado e fico vermelho. Então teria que ser... Diferente”, disse o diretor, segundo o portal Omelete.
Após a cerimônia do Oscar, que proporcionou quatro estatuetas, entre elas de melhor diretor e melhor filme para “Parasita”, Ho tem se dedicado em uma série inspirada no filme, que será exibida no canal americano HBO. Desta vez, ao contrário do longa que foi o primeiro em língua estrangeira a ganhar a principal categoria, o projeto audiovisual será em inglês.
Faleceu às 16h20 desta terça-feira (17), aos 71 anos, Anselmo Serrat, fundador e diretor do Circo Picolino. Anselmo estava internado no hospital São Rafael, em Salvador, e não resistiu a luta contra um câncer, que tratava há cerca de 1 ano e 4 meses.
Segundo informações da filha de Serrat, Luana Tamaoki, o quadro do diretor piorou este ano.“Uma rede linda de amigos acompanhou junto a gente nos internamentos... Agora na reta final levamos ele para se despedir de Jiquiriçá”, informou. A cidade no interior baiano foi residência do artista circense no últimos 8 anos de vida.
Natural do Rio de Janeiro, Anselmo fundou, em parceria Verônica Tamaoki, a Companhia Tapete Mágico e, em 1985, a Escola Picolino de Artes do Circo. Entre as atividades realizadas pelo projeto estão os trabalhos direcionados a jovens em situação de vulnerabilidade social.
Cidadão baiano, título concedido pela Assembléia Legislativa da Bahia (AL-BA), Serrat também recebeu do Ministério da Cultura a medalha de Ordem do Mérito Cultural. Além de Luana, Anselmo deixa outros três filhos, Iuri, Apoena e Jana, além de quatro netos.
Para o presidente da Fundação Gregório de Mattos, Fernando Guerreiro, Anselmo foi “um guerreiro incansável” e “lutador apaixonado das artes, que nos deu um exemplo de vida”.
“Sempre o encontrava sorridente, se movimentando, agindo, construindo, propondo projetos e soluções. Assim deve ser lembrado e homenageado, com o mesmo movimento e entusiasmo para manter sua casa, o Circo Picolino, vivo e cada vez mais pulsante”, completou Guerreiro.
Fotos: Luana Tamaoki Serrat / Arquivo Pessoal
Morreu, nesta quinta-feira (2), aos 89 anos, o diretor de teatro José Alves Antunes Filho, mais conhecido como Antunes Filho.
"Nesta noite do dia 2 de maio o Sesc, o teatro e todo Brasil estão mais tristes. Lamentamos o falecimento do diretor de teatro Antunes Filho, aos 89 anos, no Hospital Sírio-Libanês. Nosso companheiro de mais de 30 anos de convivência será velado amanhã, a partir das 8h, no Teatro Sesc Anchieta.", informou o Sesc SP, em suas redes sociais.
Considerado pela crítica especializada um dos principais nomes do teatro brasileiro, o artista estava internado há cerca de duas semanas, após um mal-estar. Na ocasião, os médicos diagnosticaram um câncer de pulmão em estágio avançado.
A estreia de Antunes Filho no teatro foi em 1953 com a peça Week-end, de Noel Coward. Em 1958, fundou a companhia Pequeno Teatro de Comédia e dirigiu o espetáculo “O Diário de Anne Frank”, vencendo prêmios da Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA) e da Associação Carioca de Críticos Teatrais (ACCT).
Ele criou também o Centro de Pesquisa Teatral (CPT), escola de formação e grupo por onde passaram importantes nomes do teatro nacional. Um de seus trabalhos de maior prestigio foi a montagem de “Macunaíma”, baseado na obra de Mário de Andrade, em 1978.
A Academia Britânica de Artes do Cinema e Televisão (Bafta) anunciou nesta quarta-feira (6) que o nome do diretor Bryan Singer foi retirado da lista de indicados que representam "Bohemian Rhapsody" na lista de melhor filme devido às acusações de abuso sexual a menores de idade (lembre aqui).
O longa-metragem que faz uma homenagem ao cantor Freddy Mercury será mantido na disputa pelo melhor filme, mas, caso seja premiado, somente o produtor Graham King e o roteirista Anthony McCarten serão considerados vencedores.
"Em vista das sérias alegações que apareceram recentemente, informamos que a indicação de Bryan Singer por 'Bohemian Rhapsody' foi suspensa com efeito imediato", informou a organização da premiação, que será realizada no próximo domingo (10).
A Bafta considerou o suposto comportamento de Singer inaceitável e incompatível com os valores do prêmio. Segundo o comunicado, a suspensão será mantida até que o caso seja esclarecido.
Em janeiro, a revista americana "The Atlantic" revelou depoimentos de quatro homens que afirmam que o diretor teve relações sexuais com eles quando eram jovens, na década de 1990. Singer, também indicado ao Oscar de melhor filme, negou as acusações por meio de seus advogados.
O ator, diretor e roteirista Joel Barcellos morreu neste sábado (10), aos 81 anos. De acordo com a Folha de S. Paulo, a informação foi confirmada pela prefeitura de Rio das Ostras, cidade do Rio de Janeiro onde morava o artista, mas a causa da morte não foi divulgada. Ainda segundo a publicação, o sepultamento aconteceu na tarde do mesmo dia, no Cemitério Nossa Senhora Aparecida.
Nascido em 1936 em Vitória (ES), Joel Barcellos mudou-se ainda criança para o Rio de Janeiro, onde iniciou a carreira artística, nos anos de 1940, como integrante do Teatro Rural dos Estudantes, enquanto cursava a faculdade de agronomia. A estreia nos palcos veio com "Eles Não Usam Black-Tie", de Gianfrancesco Guarnieri, no Teatro de Arena.
No cinema, ele estreou com "Trabalhou Bem, Genival!" (1955). Depois atuou em "Cinco Vezes Favela" (1962) e "A Falecida" (1965). Como diretor ele trabalhou em filmes como "O Rei dos Milagres" (1971) e "Paraíso no Inferno" (1977).
Exilado nos anos de 1970, por conta da ditadura militar, Joel Barcellos trabalhou na televisão italiana. Na TV brasileira, seus papeis mais conhecidos foram nas novelas "Mulheres de Areia", como Chico Belo (1993) e "O Pagador de Promessas" (1988), interpretando Caveiras.
A Marvel e a Disney decidiram interromper a produção de “Guardiões da Galáxia Vol. 3” por tempo indeterminado. A posição foi tomada após a dispensa de um pequeno grupo que ainda continuou envolvido na pré-produção. Além disso, a demissão do diretor James Gunn no mês de julho foi determinante para a interrupção do projeto. Segundo o site Omelete, Gunn foi retirado da direção do filme após o resgate de antigos tweets polêmicos (relembre aqui).
As postagens feitas pelo ex-diretor consistiam em piadas sobre temas relacionados a pedofilia e estupro. Gunn, após tomar conhecimento da repercussão negativa, veio a público se desculpar pelo que havia feito tempos atrás. Diante da mudança realizada na equipe do longa, a Disney está a procura de um novo diretor para o filme. A produção até agora arrecadou cerca de US$ 1,6 bilhão.
O dramaturgo, diretor, ator e escritor João das Neves morreu aos 84 anos, nesta sexta-feira (24). De acordo com informações do G1, o artista faleceu em sua casa, no município de Lagoa Santa, situado na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais. Ainda segundo a publicação, a assessoria de imprensa informa que o velório e o enterro ainda não foram definidos pela família do dramaturgo.
Natural do Rio de Janeiro, João das Neves foi um dos formadores do Grupo Opinião, nos anos 1960. Com a companhia, ele apresentou o espetáculo Show Opinião, reunindo no palco, em protesto contra a ditadura, nomes como Nara Leão, Zé Keti e João do Vale.
Ao longo de sua carreira, ele foi contemplado com diversos prêmios, a exemplo do Molière, Bienal Internacional de São Paulo, Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), Golfinho de Ouro e Quadrienal de Praga.
Mesmo com as mensagens em defesa de James Gunn, o diretor está definitivamente afastado do terceiro filme de “Guardiões da Galáxia”. Gunn foi afastado pelos estúdios Disney após tweets antigos com piadas que envolviam pedofilia serem descobertos (lembre aqui). De acordo com informações da Variety, houve uma reunião nesta quarta-feira (15), entre James Gunn e o comandante dos estúdios Disney, Alan Horn. O pedido foi da equipe do diretor, mas Horn aceitou apenas para “esclarecer as coisas”. A decisão não foi alterada, Gunn não voltará a fazer parte da equipe de produção do filme. Ainda segundo o site, o presidente da Marvel, Kevin Feige, disse que tentou reintegrar Gunn, mas afirmou que iria respeitar a decisão final da Disney.
O elenco de “Guardiões da Galáxia” se pronunciou a favor do diretor James Gunn, que foi demitido pela Disney após serem divulgados tweets antigos ofensivos relacionados a estupro e pedofilia (lembre aqui). Chris Pratt publicou a carta aberta em sua conta do Instagram e falou sobre o ocorrido: “Ainda que eu não apoie as piadas inapropriadas de James Gunn há alguns anos, ele é um bom homem. Eu pessoalmente adoraria vê-lo de volta para dirigir o Volume 3. Se puder, leia o comunicado – assinado por nosso elenco inteiro”. O diretor se pronunciou sobre a demissão, afirmando que compreendia as decisões do estudo e pedindo desculpas pelas mensagens que escreveu. Leia a carta do elenco na integra, traduzida pelo site Omelete:
"Para nossos fãs e amigos: nós apoiamos James Gunn completamente. Todos nós ficamos chocados com sua demissão abrupta na última semana, e intencionalmente esperamos dez dias para dar uma resposta para podermos pensar, rezar, ouvir e discutir. Nesse tempo, fomos encorajados pelo incrível apoio de nossos fãs e membros da mídia que gostariam de ver James recolocado como o diretor do Volume 3 - ao mesmo tempo em que fomos desencorajados com as respostas que vieram daqueles que facilmente acreditaram nas teorias da conspiração que o cercavam."
"Estar nos filmes de Guardiões da Galáxia foi uma honra em cada uma de nossas vidas. Não podemos deixar esse momento passar sem expressar nosso amor, apoio e gratidão por James. Não estamos aqui para defender suas piadas de anos atrás, mas sim compartilhar nossas experiências tendo passado muitos anos ao seu lado no set de Guardiões da Galáxia 1 e 2. A personalidade que ele apresentou ao lidar com a demissão é consistente com o homem que ele era todos os dias no set, e nós acreditamos que suas desculpas - agora e anos atrás, quando foi inicialmente confrontado com suas afirmações - sejam do coração. Um coração que todos nós conhecemos, confiamos e amamos."
"Ao nos escalar para lhe ajudar a contar essa história de baderneiros que encontram redenção, ele mudou nossas vidas para sempre. Acreditamos que o tema de redenção seja mais do que relevante agora. Cada um de nós está ansioso para trabalhar novamente com nosso amigo James no futuro. Sua história ainda não acabou - e nem está perto disso."
"Há um processo em andamento no tribunal da opinião pública. James com certeza não será a última pessoa a ser colocada em julgamento. Dado o crescimento da disparidade política nos Estados Unidos, é certo dizer que isso provavelmente continuará - ainda que esperassem que os norte-americanos de diversos espectros políticos pudessem pegar mais leve no assassinato de personalidades públicas e parar de transformar a mentalidade de rebanho em uma arma."
"É nossa esperança que o ocorrido possa servir de exemplo para cada de nós percebermos a grande responsabilidade que temos, conosco e com os outros, tratando-se de nossas palavras escritas que são gravadas nas pedras digitais; e que como sociedade possamos aprender com essa experiência e, no futuro, pensar duas vezes no que queremos expressar; e que também possamos talvez utilizar essa habilidade para ajudar e curar ao invés de machucarmos uns aos outros". "Obrigado por ter tirado seu tempo para ler nossas palavras. Assinado, os Guardiões da Galáxia", concluiu a carta.
O diretor James Gunn foi demitido de "Guardiões da Galáxia Vol.3". De acordo com informações do Omelete, a decisão foi tomada após serem revelados tweets ofensivos escritos pelo diretor, com referências a pedofilia e estupro, publicadas de 2008 a 2011.Gunn se pronunciou no twitter nesta sexta-feira (20) sobre os seus tweets antigos: "Para deixar registrado, quando eu fiz estas piadas, eu não estava fazendo isso. Eu sei que é uma declaração estranha e que pode parecer óbvia, mas estou aqui dizendo isso.Esta é a verdade completa: eu costumava fazer piadas ofensivas. Eu não faço mais. Eu não culpo meu passado por isso, mas me sinto mais humano e mais criativo hoje. Amo vocês todos". Através do The Hollywood Reporte, o diretor da Walt Disney Studios, Alan Horn, comentou sobre o afastamento de James: "As atitudes e declarações ofensivas descobertas no Twitter de James são indefensáveis e inconsistentes com nossos valores, e danificaram nossa relação com ele". James Gunn foi responsável pela direção e roteiro dos dois longas de Guardiões da Galáxia. Segundo o site, a Marvel Studios ainda não se pronunciou sobre o James Gunn ter sido demitido.
A HBO anunciou nesta sexta-feira (13) que trabalha no lançamento de uma nova série, chamada “The Nevers”. A trama aborda um grupo de heroínas que descobre seus super-poderes em plena Inglaterra vitoriana e que, unidas, decidem mudar o destino trágico do planeta frente a uma grande ameaça. A série é dirigida por Joss Whedon, de Vingadores e “Agents of SHIELD“. “The Nevers” terá sua produção conciliada com os trabalhos de criação de “Pippa Smith”, outra série, desta vez sobre detetives, assinada por Whedon para o canal Freeform. Ainda não se sabe quando o material será lançado pela emissora.
O diretor Roman Polanski está ameaçando processar a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, responsável pelo Oscar, após ter sido expulso da mesma. O diretor afirma que não existiu nenhuma “audiências justa”. O Hollywood Reporter teve acesso a uma carta que foi escrita pelo advogado de Polanski, Harland Braun, em que ele afirma que o seu cliente não teve tempo para recorrer da decisão e disse que normalmente esse é um direito garantido pela Academia em casos semelhantes a esse. "Estou escrevendo esta carta para vocês para evitar litígios desnecessários", escreveu Braun. "O Sr. Polanski tem o direito de ir a tribunal e exigir que a organização siga os seus próprios procedimentos, bem como a lei da Califórnia." No comunicado o advogado ainda diz que: "A única solução adequada seria a organização rescindir a expulsão ilegal do sr. Polanski e seguir as suas próprias normas de conduta, dando uma notificação razoável das acusações contra ele e uma audiência justa para ele apresentar a sua posição. Não estamos aqui contestando os méritos da decisão de expulsão, mas sim o desrespeito flagrante em relação aos próprios Padrões de Conduta da Academia, bem como suas violações dos padrões exigidos pelo Código Corporativo da Califórnia". A Academia anunciou a expulsão de Polanski, que admitiu ter estuprado uma garota de 13 anos em 1977 e de Bill Cosby após ter sido condenado por abusar sexualmente uma mulher, na semana passada (veja aqui), alegando que eles não estavam seguindo o padrão de conduta estabelecido pela Academia.
Nascido em Mairi, no interior baiano, o cineasta Aly Muritiba representa o estado no Festival Sundance 2018, que acontece de 18 e 28 de janeiro, nos Estados Unidos. Ele compete com outras 11 produções na mostra global de drama, com o longa-metragem “Ferrugem”. O filme é centrado em Tati (Tiffanny Dopke), uma adolescente que tem a vida sacodida após o vazamento de um vídeo íntimo, e mostra o drama de uma família onde não há diálogo. O elenco conta ainda com Enrique Diaz, que interpreta Davi, o pai da garota, e Clarissa Kiste, que vive a mãe de Tati.
Confira o trailer de “Ferrugem”:
O cineasta Bruce Brown, diretor do clássico filme "The Endless Summer" (1966), morreu aos 80 anos, neste domingo (10). A informação foi confirmada por sua empresa, a Bruce Brown Films, pela internet. Considerado o pioneiro da indústria de filmes que definiu a categoria "surf movie", de acordo com informações do jornal O Globo, ele morreu enquanto dormia em sua casa, em Santa Barbara, perto de Los Angeles, na Califórnia, Estados Unidos.
Nascido em São Francisco, no Norte da Califórnia, em 1937, Bruce Brown começou a surfar aos 10 anos, após se mudar para Long Beach. Em 1955, fez seu primeiro curta-metragem sobre o esporte, quando servia a Marinha dos Estados Unidos no Havaí. "The Endless Summer" veio cerca de 10 anos depois, e conta a história de dois amigos que viajam o mundo em busca da onda perfeita. Em 1994 foi lançado o "The Endless Summer 2", que reuniu outra vez os dois amigos e mostrou as mudanças pelas quais o surf passou.
Ainda não é Kate Winslet e Leonardo DiCaprio, mas outra parceria de "Titanic" vai se repetir nos cinemas. A atriz fará um novo trabalho com o diretor James Cameron, desta vez na sequência de "Avatar". "Kate e eu estamos buscando algo para fazer juntos há 20 anos desde a nossa colaboração em 'Titanic', que foi uma das mais gratificantes da minha carreira", afirmou Cameron, segundo informações do site especializado Deadline.
Lançado em 2009, Avatar é a maior bilheteria da história do cinema, com um total de US$ 2,788 bilhões arrecadados. De acordo com o G1, o cineasta planeja mais quatro filmes da franquia, com previsão de lançamentos em dezembro de 2020, 2021, 2024 e 2025. Os atores Sam Worthington, Zoe Sandaña e Sigourney Weaver já estão confirmados no segundo longa-metragem.
Antes de Avatar, Titanic era o filme com maior arrecadação de bilheteria. O romance lucrou US$ 2,187 bilhões, recebeu 14 indicações ao Oscar e ganhou 11, incluindo o prêmio de Melhor Diretor para Cameron. Kate foi indicada a Melhor Atriz, mas perdeu o prêmio para Helen Hunt por "As Good As It Gets".
O diretor de cinema Tobe Hooper morreu neste sábado (26) aos 74 anos, na California, nos Estados Unidos. A causa da morte ainda não foi confirmada. Hooper ficou conhecido por dirigir os filmes de terror "Poltergeist" e "O massacre da serra elétrica". Ele deixa dois filhos. Nascido em Austin, Texas, Hooper era professor universitário e produtor de documentários antes de fazer sucesso, em 1974, ao dirigir "O massacre da serra elétrica", um dos filmes de terror mais influentes do gênero. O filme custou menos de US$ 300 mil e ele foi banido em vários países por sua extrema violência. Mas ainda sim, se tornou uma das produções mais rentáveis da década de 1970. Hooper também dirigiu a sequência do filme, em 1986, que teve uma abordagem mais suave. Em 1982, Hooper dirigiu outro grande sucesso: "Poltergeist – O fenômeno", filme escrito e produzido por Steven Spielberg. A produção teve um orçamento de US$ 11 milhões e rendeu US$ 76,6 milhões, de acordo com o Internet Movie Database (IMDb). Ele ainda dirigiu os filmes "Pague para entrar, reze para sair" (1981) e "Invasores de Marte" (1986), entre outros. Na TV, dirigiu episódios das séries "Histórias maravilhosas" (1987), "A Hora do Pesadelo – O Terror de Freddie Krugger" (1988) e "Taken" (2002).
Zivé Giudice, que em agosto do ano passado pediu demissão da diretoria do Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA), por conta de desentendimentos com o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac), voltou a ocupar o cargo, nesta quarta-feira (5). “A convite do Secretário de Cultura Jorge Portugal, estou voltando a dirigir o MAM. Amanhã [6 de julho] às 10h, iremos dar um abraço no MAM. Convido a todos que estimam o museu a aparecerem para esse gesto simbólico de amor ao MAM e à cultura da Bahia. Obrigado moçada”, escreveu o artista em suas redes sociais, nesta quarta (5).
“Zivé Giudice é a cara do Museu de Arte Moderna da Bahia. Houve um ruído, mas está superado e agora o MAM retoma o caminho iniciado da gestão. A volta de Zivé Giudice era um apelo da comunidade artística”, afirmou Portugal, referindo-se ao episódio em que o artista divergiu com o Ipac, que havia liberado a gravação do programa “Esquenta” (TV Globo) no local, sem sua autorização (clique aqui e relembre o caso). “O Ipac fez um gesto à revelia da minha orientação, desconsiderando a minha autoridade”, pontuou Zivé, à época, criticando ainda a “omissão” de Portugal.
Em nota, a assessoria de comunicação do órgão afirma que ao retomar a direção, Giudice dará seguimento aos programas governamentais no museu, incluindo a reforma pela qual o local passa. "Ficamos muito satisfeitos porque o MAM está em uma ótima fase, com três exposições gratuitas em cartaz, três importantes projetos musicais com artistas reconhecidos nacional e internacionalmente, e recorde nas Oficinas do MAM que tiveram procura de quase 3 mil pessoas no primeiro semestre", afirma o diretor geral do Ipac, João Carlos de Oliveira, que no ano passado foi chamado por Zivé de “sabotador”. A ex-diretora do MAM, Ana Liberato, assume agora a Chefia de Gabinete do Ipac, com a responsabilidade de aproximar o gabinete com os servidores, representantes da sociedade civil organizada e a população.
Alec Baldwin foi escalado para desempenhar um papel em “The Looming Tower”, nova série da plataforma de streaming Hulu. De acordo com informações do site Omelete, na atração, que terá como tema o atentado de 11 de setembro, o ator fará uma participação especial interpretando o ex-diretor da CIA, George Tenet. A série é baseada no livro homônimo de Lawrence Wright, que aborda o crescimento da ameaça da Al-Quaeda, a rivalidade entre CIA e FBI e a luta para impedir a tragédia que culminou na morte de cerca de 3 mil pessoas. O protagonista da série será Jeff Daniels, como o agente John O’Neill, chefe de contraterrorismo do FBI de Nova Iorque. Ainda não foi divulgada a data de estreia da atração, cuja primeira temporada terá 10 episódios.
Jonathan Demme, diretor ganhador do Oscar pelo filme “O Silêncio dos Inocentes”, morreu nesta quarta-feira (26), em Nova York, aos 73 anos. De acordo com informações do G1, o cineasta norte-americano lutava contra um câncer de esôfago e morreu após complicações da doença, associada a problemas cardíacos. Demme foi diagnosticado em 2010 e passou por um tratamento, mas em 2015 o câncer retornou e nas últimas semanas seu estado de saúde era crítico. Com mais de 40 anos de carreira, além do longa-metragem que lhe rendeu o Oscar, o cineasta esteve à frente de obras como “Filadélfia” e “O Casamento de Rachel”. Seu último trabalho foi “Ricki and the Flash – De Volta pra Casa”, protagonizado por Meryl Streep.
Foi divulgado na última quinta-feira (2), o primeiro trailer do filme “Castelo de Areia”, filme original da Netflix, dirigido pelo brasileiro Fernando Coimbra. O longa-metragem é estrelado por Nicholas Hoult, Henry Cavill e Logan Marshall-Green, e narra as experiências de um militar que vai até o Iraque, durante a guerra de 2003, para consertar o sistema de água em uma vila. Ali, ele e os demais americanos precisam convencer os moradores de que estão ali para ajudar. A história é inspirada em vivências pessoais do roteirista Chris Roessner. O lançamento do filme está previsto para o dia 21 de abril.
Veja o trailer:
Com mais 30 anos de carreira, Schumacher tem no currículo mais de 70 produções, entre espetáculos de teatro, óperas, operetas, musicais, filmes, minisséries, humorísticos e infantis. Algumas das novelas que ele participou foram "A Favorita" (2008-2009), "Bang Bang" (2005-2006) e "Eterna Magia" (2007). Ele também participou da "Turma do Didi" da Globo, além de outros trabalhos na Band, SBT e TV Cultura. No momento, o ator preparava a remontagem da peça "Amor de Vampira" e ensaiava normalmente com o elenco no galpão de sua casa. Quando a equipe do espetáculo chegou no horário marcado e não conseguiram entrar, Bandeira acionou a polícia e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que encontrou Schumacher morto no quarto.
Na TV, o diretor desenvolveu 14 séries e conseguiu cinco indicações ao Emmy. Seus grandes sucessos na telinha foram "Happy Days", exibida entre os anos 1974 e 1984, e "Mork & Mindy", de 1978 a 1982. Em 1997, ele entrou para o Hall da Fama da Academia das Artes e as Ciências da Televisão.
Polanski é proibido de voltar a Hollywood desde que foi condenado, em 1977, por oferecer álcool e drogas e fazer sexo com Samantha Geimer, que tinha apenas 13 anos na época. Apesar de considerado culpado pelo crime de estupro presumido, Polanski chegou a ficar preso durante 42 dias até fugir. Como a França não possui acordo de extradição com o país, o diretor conseguiu escapar da justiça americana.
O problema voltou à tona quando, se aproveitando de sua dupla cidadania – Polanski se mudou para a Polônia ainda criança com os pais poloneses –, anunciou que estava morando em Cracóvia para fazer um novo filme com o apoio do Instituto de Cinema Polonês. As autoridades americanas chegaram a solicitar sua extradição, mas o pedido foi negado por um tribunal local, em outubro de 2015, dias após a eleição do novo governo. Porém, o líder do partido de direita, que agora comanda o país, Jaroslaw Kaczynski, já havia declarado que a agremiação era favorável à extradição do diretor.
De acordo com o jornal O Globo, com informações da agência polonesa PAP, o ministro da Justiça e procurador-geral do país agora anunciou que o governo vai entrar com recurso contra a decisão. Ziobro afirmou que a ação é motivada pelo fato de Polanski ser "acusado e procurado por causa... do estupro de uma criança". Já o advogado do diretor, Jan Olszewski, declarou ser "precipitada" a atitude do ministro, em entrevista ao canal polonês TVN24O. Olszewski afirma que, no processo de extradição, o tribunal julgou apenas se havia elementos para o envio do diretor para os Estados Unidos, estando o crime fora do processo.
Clooney também reconheceu que a situação é muito mais contundente no caso das mulheres, mas que entendeu que ele não pode ficar na frente das câmeras a vida toda. Ainda assim, ele não se preocupa com o futuro, pois já tem rumo definido. Clooney quer seguir na carreira de diretor. "É muito mais divertido e infinitamente mais criativo dirigir. É meu grande amor. Já tive filmes que foram um sucesso e outros nem tanto, mas é parte da experiência", considerou.
Com lançamento global no dia 14 de fevereiro, Dia dos Namorados nos Estados Unidos, o primeiro "Cinquenta Tons" arrecadou mais U$S 560 milhões de dólares com bilheteria. A fim de repetir o sucesso, o segundo filme estreia no dia 10 de fevereiro de 2017 e o terceiro, no dia 9 de fevereiro de 2018. A trilogia narra o romance sadomasoquista entre Anastasia Steele (Dakota Johnson), uma jovem tímida e estudante de literatura, e Christian Grey (James Dornan), um milionário misterioso.
Filme é protaginizado pelo baiano Lázaro Ramos | Foto: Divulgação
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jaques Wagner
"Tá igual a mandacaru, que não dá sombra nem encosto".
Disse o senador Jaques Wagner (PT) rebateu as críticas feitas pelo o ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil) sobre a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.