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desvio de emendas
Policiais federais apreenderam das empresas Ativa Projetos e Serviços LTDA e da Construtora Impacto, no bairro do Caminho das Árvores, em Salvador, malotes após cumprirem mandados de busca e apreensão contra o ex-presidente da Câmara de Vereadores de Várzea do Poço, Evandro Baldino do Nascimento. Evandro é sócio-proprietário dos escritórios.
VÍDEO: PF leva HDs de escritórios de ex-presidente da Câmara de Várzea do Poço em 5ª fase da Overclean; empresário já foi preso em operação
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) July 17, 2025
Confira ?? pic.twitter.com/Q115oWRgnr
Os agentes deixaram o local por volta das 10h30, levando itens, como HDs de computadores, que devem passar por perícia. Ex-presidente da Câmara de Vereadores de Várzea do Poço, Evandro Baldino do Nascimento já havia sido preso na primeira fase da Operação Overclean, da Polícia Federal, em dezembro do ano passado.
Depois, foi solto e cumpre atualmente medidas cautelares. Não foi confirmado se ele continua usando tornozeleira eletrônica. Um advogado, que representa Evandro Baldino e acompanhou o cumprimento dos mandados, disse ao Bahia Notícias que não falaria no momento, alegando que precisaria saber do teor da decisão judicial.
No inquérito em que o Bahia Notícias já publicou, Evandro é acusado de obter quase R$ 2,1 milhões no esquema, atuando em favor de empresas ligadas a Alex Rezende Parente, dono da empresa Allpha Pavimentações e pivô do grupo investigado na Overclean. Ainda segundo apuração, o ex-vereador trocava mensagens de áudio com Alex Parente, propondo fraude em licitações nas cidades de Oliveira dos Brejinhos, no Oeste baiano; e Campo Formoso, no Norte do estado.
Evandro ainda é apontado como atuante em favor da Allpha para conseguir contratos via Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional que somam R$ 14,5 milhões. Neste caso, o contrato acabou reprovado pela Caixa Econômica Federal logo em seguida.
Evandro Baldino do Nascimento tinha comunicação frequente e chegou a encaminhar mensagens de terceiros para Marcos Moura, conhecido como Rei do Lixo, outro alvo da operação, sobre a possível transferência de propostas de obras para um programa do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.
A responsável pelo setor de obras de Jequié, no Médio Rio de Contas, Sudoeste baiano, teve a prisão preventiva convertida em domiciliar. A decisão foi tomada nesta quinta-feira (12), informou o Blog do Marcos Frahm, parceiro do Bahia Notícias.
A engenheira civil Kaliane Lomanto Bastos foi presa na última terça-feira (10) no âmbito da Operação Overclean, da Polícia Federal (PF) que combate um esquema de desvios de recursos de emendas parlamentares através do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs).
Kaliane vai cumprir prisão em domiciliar após ficar presa no Conjunto Penal de Jequié. No despacho, o juiz Fábio Moreira Ramiro, da 2ª Vara Federal de Salvador, decidiu pela conversão da prisão em domiciliar após a defesa da engenheira alegar que a cliente sofre de lúpus [doença crônica e autoimune que ataca o sistema imunológico].
A engenheira foi acusada de receber propina, por contas de terceiros, em um montante de R$ 48,7 mil da empresa Allpha Pavimentações e Serviços de Construções LTDA, pivô das operações fraudulentas.
A coordenadora de obras de infraestrutura em Jequié, no Médio Rio de Contas, Sudoeste baiano, foi alvo de um mandado de prisão preventiva no âmbito da Operação Overclean. Kaliane Lomanto Bastos está entre os 17 acusados que tiveram as prisões expedidas pelo juiz federal Fábio Moreira Ramiro, da 2ª Vara Federal de Salvador. Ela também foi afastada das funções.
O mandado de prisão foi cumprido pela Polícia Civil de Jequié que colabora nas ações. Kaliane foi levada para a sede da 9ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin) onde segue à disposição da Justiça.
Segundo denúncia do Ministério Público Federal (MPF) na Bahia, Kaliane Lomanto Bastos, que é engenheira, teria recebido a título de propina, e por contas de terceiros, o montante de R$ 48,7 mil, de Alex Parente e Fábio Parente, considerados líderes do esquema e sócios da empresa Allpha Pavimentações e Serviços de Construções LTDA.
A soma, acrescenta o MPF, serviria para a coordenadora liberar pagamentos retidos em contratos públicos firmados entre a Allpha e a prefeitura de Jequié. Ainda segundo o MPF, os diálogos entre Kaliane Alex Parente demonstraram a negociação de propina. Em um dos momentos, a engenheira cobrava a necessidade de receber a parte dela para continuar liberando notas, “reiterando que já tem três meses de pagamentos pendentes para ela”, diz trecho da denúncia.
Um dos interlocutores entre a Allpha e a coordenadora de obras em Jequié foi identificado como Anderson Gomes dos Reis, funcionário da empresa e considerado homem de confiança de Alex Parente. Ele foi alvo de um mandado de busca e apreensão.
A Overclean investiga um esquema de desvio de verbas de emendas parlamentares através do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs). O cumprimento dos mandados em Jequié é acompanhado pelo Blog do Marcos Frahm, parceiro do Bahia Notícias.
Segundo a Polícia Federal (PF), a organização criminosa teria movimentado em torno de R$ 1,4 bilhão, incluindo R$ 825 milhões em contratos firmados com órgãos públicos apenas neste ano. Foi determinado o sequestro de R$ 162,4 milhões referentes ao valor obtido pela organização criminosa por meio dos crimes investigados, aeronaves, imóveis de alto padrão, barcos e veículos de luxo.
O vice-prefeito de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), Vidigal Cafezeiro Neto, é um dos alvos de mandados de busca e apreensão da Operação Overclean.
Segundo denúncia do Ministério Público Federal (MPF) na Bahia, o vice-gestor é apontado como responsável por gerir o Fundo Municipal de Saúde, de onde saíram os recursos que subsidiaram os pagamentos para o grupo criminoso em favor da Pap Saúde Ambiental Eireli, empresa administrada por um dos líderes da organização criminosa, Alex Parente. Um inquérito policial teria apontado que Vidigal solicitou vantagem indevida a Alex Parente, consubstanciada no pagamento de dívida contraída em nome próprio.
Ainda em Lauro de Freitas, a operação prendeu Ailton Figueiredo Souza Júnior. O acusado, segundo o MPF, seria o braço operacional do grupo criminoso no Município, com forte influência na administração municipal, “ao ponto de dar ordem para pagamento” relacionado ao contrato firmado.
A Overclean combate um grupo acusado de desviar recursos de emendas parlamentares via o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS).
A investigação começou a partir de uma notícia-crime da Controladoria-Regional da União no Estado da Bahia (CGU) sobre irregularidades em contratos entre o órgão e a empresa Allpha Pavimentações e Serviços de Construções Ltda.
Um dos 17 alvos de mandado de prisão preventiva da Operação Overcleam, deflagrada nesta terça-feira (10), foi preso em Campo Formoso, no Piemonte Norte do Itapicuru. Trata-se de Francisquinho Nascimento (União), vereador reeleito do município e primo do deputado federal Elmar Nascimento (União).
Segundo o UOL, Francisquinho Nascimento também foi secretário-executivo da prefeitura, comandada pelo irmão de Elmar, Elmo Nascimento (União), que foi reeleito neste ano. Além de Campo Formoso, o cumprimento dos mandados ocorrem em Salvador, Lauro de Freitas, Mata de São João [ambas na Região Metropolitana], Jequié e Itapetinga, no Sudoeste; e Wagner, na Chapada Diamantina. A operação ainda ocorre em São Paulo (SP), Goiânia (GO) e Palmas (TO).
Conforme a Polícia Federal (PF), apenas neste ano, a organização criminosa é acusada de operar um esquema de desvio de emendas parlamentares via Departamento de Obras contra a Seca (DENOCS) na Bahia. Neste ano, o grupo é suspeito de movimentar em torno de R$ 1,4 bilhão, incluindo R$ 825 milhões em contratos firmados com órgãos públicos.
A Overcleam ainda cumpre 43 mandados de busca e apreensão e o bloqueio de R$ 162,4 milhões, soma que seria oriunda dos crimes investigados, o que inclui aeronaves, imóveis de alto padrão, barcos e veículos de luxo.
Em Salvador, policiais foram vistos na Mansão Adelaide, na região do Comércio. Oito servidores do órgão investigado foram afastados das funções.
Até por volta das 9h20 desta terça-feira (10), 15 dos 17 alvos de prisão preventiva no âmbito da Operação Overcleam foram presos. A ação, deflagrada nas primeiras horas da manhã, visa desbaratar um esquema de desvios de recursos mediante emendas parlamentares via Departamento de Obras contra a Seca (DENOCS) na Bahia.
Além de Salvador, as ações ocorrem em Lauro de Freitas e Mata de São João, na Região Metropolitana (RMS), Jequié e Itapetinga, no Sudoeste; Campo Formoso, no Piemonte Norte do Itapicuru; e Wagner, na Chapada Diamantina. A operação ainda ocorre em São Paulo (SP), Goiânia (GO) e Palmas (TO).
Segundo a Polícia Federal (PF), apenas neste ano, a organização criminosa teria movimentado em torno de R$ 1,4 bilhão, incluindo R$ 825 milhões em contratos firmados com órgãos públicos.
Além dos 43 mandados de busca e apreensão, os agentes cumprem o bloqueio de R$ 162,4 milhões, soma que seria oriunda dos crimes investigados, o que inclui aeronaves, imóveis de alto padrão, barcos e veículos de luxo. Em Salvador, policiais foram vistos na Mansão Adelaide, na região do Comércio.
Oito servidores do órgão investigado foram afastados das funções.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.