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desacordos
A Editora da Universidade Federal da Bahia (Edufba) realizou o lançamento do livro "Desacordos: Ensaios em Epistemologia" nesta segunda-feira (18), na Faculdade de Educação. Tendo como autores o professor da Universidade de Buenos Aires, Nicolas Lo Guercio, o doutor em filosofia, Juliomar Marques e o do docente da UFBA, Waldomiro J. Silva Filho.
“O tema do desacordo e conflitos de opiniões faz parte do nosso dia. Nós esperamos que esse livro estimule um debate mais qualificado sobre a natureza dos desacordos. Em geral, temos a tendência a não considerar a legitimidade dos desacordos e, quase sempre, tratamos nossos interlocutores como loucos, ignorantes, desinformados e não confiáveis. Diante de um desacordo, assumimos uma posição arrogante de que estamos liminarmente certos e nossos interlocutores, errados”, explicou Waldomiro em entrevista ao Bahia Notícias.
O professor da UFBA comentou que a obra trata a importância da divergência de opiniões e destacou a contexto em que o livro é lançado, marcado por uma forte polarização política. Segundo o docente, as desconcordâncias são “necessárias” para as sociedades modernas e democráticas.
“Este livro trato do valor e importância do “desacordo de opiniões”. Esse é um fenômeno que está presente em todas as esferas da vida humana, especialmente hoje com o acirramento dos conflitos sociais e da polarização política. O fato é que frequentemente nós sustentamos opiniões e valores que estão em franco conflito com as opiniões e valores de outras pessoas. E se pensamos no espaço de sociedades modernas e democráticas, os desacordos não só são inevitáveis, como necessários”, disse Waldomiro.
“Desacordos não são bons ou ruins. Eles são inevitáveis, especialmente em sociedades abertas e democráticas. O grande desafio é saber como nós devemos lidar com esse confrontos de opinião. Este livro discute e examina esse problema de um ponto de vista estritamente filosófico, tentando lançar uma luz sobre alguns temas que atravessam nossa vida cotidiana”, completou.
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Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao afirmar que pretende criar o Ministério da Segurança Pública caso a PEC enviada pelo governo sobre o tema seja aprovada pelo Congresso. Segundo ele, a mudança faria parte de uma reestruturação do setor e da redefinição do papel da Guarda Nacional.