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A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) estabeleceu nesta quinta-feira (5) a incorporação do medicamento betadinutuximabe ao tratamento do neuroblastoma de alto risco. Com isso, o remédio será custeado e distribuído de forma gratuita pelo o Sistema Único de Saúde (SUS).
A condição para o tratamento é a de que o paciente tenha sido tratado previamente com quimioterapia e alcançado pelo menos em uma resposta parcial, seguida de terapêutica mieloablativa e transplante de células tronco.
Segundo publicação da Agência Brasil, a solicitação da incorporação foi submetida em janeiro de 2024 pelo laboratório farmacêutico Recordati, que produz o remédio com o nome Qarziba.
O neuroblastoma é o terceiro tipo de câncer infantil mais comum, depois da leucemia e de tumores cerebrais. O medicamento que combate a doença, custa cerca de R$ 2 milhões, é indicado para casos de alto risco ou recidiva e já foi utilizado em mais de mil pacientes de 18 países. Segundo o fabricante, ele melhora a sobrevida, aumenta a probabilidade de cura e reduz o risco de a doença voltar.
Na reunião da Conitec desta quinta foram aprovados também novos remédios de enfrentamento à doença pulmonar obstrutiva crônica.
Pacientes que sofrem em decorrência do câncer de mama no Sistema Único de Saúde (SUS) ainda precisam recorrer à Justiça para obter os remédios, em processo penoso que pode durar até 6 meses para a entrega dos medicamentos. Dois anos após a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologia no SUS (Conitec) aprovar a inclusão de medicamentos para o tratamento da doença.
Mesmo sendo submetido à consulta pública e aprovado em abril um protocolo que garante a distribuição dos medicamentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o órgão ainda não publicou o documento no Diário Oficial da União (DOU). Com isso, não há oferta dos medicamentos no SUS, fazendo com que mulheres sofram por conta da não oferta.
Segundo publicação do O GLOBO, na versão submetida à consulta pública, os novos protocolos projetavam a incorporação de dois tipos de remédios para tratamento de câncer de mama no SUS: os inibidores de ciclina, que foram aprovados pela Conitec em dezembro de 2021 (oferta no SUS atrasada há mais de 764 dias) e o trastuzumabe entansina, que foi incorporado em setembro de 2022.
Desde a aprovação, já foram acumulados mais de 488 dias sem o início da oferta do remédio no SUS. Os produtos são considerados de primeira linha para tratamento do câncer de mama, permitindo os melhores resultados com o menor número de efeitos colaterais.
A demora desrespeita os prazos da Conitec, já que os remédios devem ser incorporados pela pasta em até 180 dias, com direito a 90 dias de prorrogação depois de ser aprovado pela Comissão.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Valdemar Costa Neto
"Tem chance! Essa discussão será feita pelo secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, com nossos ministros, e eles vão se entender. Não tenho dúvida disso. Queremos ver nossa situação melhorar, não piorar. Mas não acho que, por isso, o Trump vá abandonar o Bolsonaro".
Disse o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, declarou que não tem dúvidas de que o governo Lula (PT) “vai se entender” com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nas negociações sobre o tarifaço imposto ao Brasil.