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O ex-deputado federal e ex-ministro da Cidadania, João Roma, atualmente presidente estadual do PL, comentou o impacto da condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro no processo eleitoral e os planos da legenda para 2026 na Bahia.
“Essa é uma suprema injustiça. Já estava sendo ventilada a todos e ninguém esperava diferente de personagens que ao invés de cumprir o seu papel de julgadores, têm sido personagens da política, justamente descumprindo o seu maior compromisso que é defender a Constituição”, afirmou.
A declaração foi feita durante o 3º Congresso Nacional Direito e Sustentabilidade, realizado em Salvador.
Na avaliação do dirigente, a situação fortalece o debate sobre anistia no Congresso. “Acho que isso desencadeia um movimento ainda mais forte sobre a votação do processo de anistia no Congresso Nacional e isso está sensibilizando sem dúvida nenhuma o povo brasileiro para um novo rumo não só na Bahia, como no Brasil”, disse.
Roma acrescentou que o cenário atual gera insegurança jurídica e prejudica a imagem internacional do país.
“Então nós percebemos que muitas pessoas estão enxergando que as coisas não vão bem no Brasil, que o Brasil hoje sofre em especial com essa insegurança jurídica, que deprecia ao país como um todo (…) E todos esses ataques, em especial aos direitos humanos, não vão passar despercebidos. Então nós estamos na nossa tarefa de levar essas informações à população, debater sobre isso e discutir o futuro da Bahia e do Brasil”, destacou.
No caso do cenário local, o presidente estadual do PL afirmou que a legenda reúne nomes expressivos no estado.
“O PL tem muitos nomes na Bahia, não só uma bancada de deputados federais, deputados estaduais, líderes. Você tem o prefeito Jânio Natal, tem muitos personagens que atuam no nosso partido”, declarou.
Sobre a definição de espaços e candidaturas, Roma reafirmou sua pré-candidatura ao governo da Bahia e disse manter diálogo com o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto. “Naturalmente, como já noticiei antes, eu tenho mantido conversas com o ex-prefeito ACM Neto, conversando sobre o futuro da Bahia e do Brasil. E não só é uma possibilidade que nós possamos buscar uma convergência para fazer um enfrentamento ao PT, como eu acho que é uma grande torcida e trabalhamos para que isso seja possível”, afirmou.
“O PT, nesses 20 anos, não conseguiu melhorar a vida do baiano, fez bonitas propagandas no período eleitoral, mas infelizmente não entregou o que promete. Acho que o povo baiano já está sufocado com esse descaso com o futuro do nosso estado”, acrescentou.
Durante participação no 3º Congresso Brasileiro de Direito e Sustentabilidade, realizado em Salvador, nesta sexta-feira (12), o desembargador Alberto Raimundo falou sobre a experiência recente de assumir o cargo no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) e sobre o papel da instituição diante das demandas da sociedade.
Ao ser questionado sobre a nova fase, Raimundo afirmou que a principal diferença está na representatividade e no volume de trabalho.
“Tem certa diferença. Eu já vinha substituindo como desembargador há seis anos e a modificação é grande, apenas na representatividade. Porque o trabalho duplica ou triplica porque nós temos um Tribunal, apesar de vivermos em um Estado muito grande com dimensões continentais, mas nós temos ainda um Tribunal minúsculo para a quantidade de necessidade que nós temos, porque a cidade hoje reclama, todos a atuação do judiciário em vários setores. Então nós precisamos de um Tribunal bem maior para atender as necessidades da nossa população”, declarou ao Bahia Notícias.
Em relação às iniciativas do Judiciário baiano, o desembargador destacou a busca por maior aproximação com a sociedade.
“Nós temos um Tribunal hoje que além de exercer o papel de Judiciário, é um tribunal que olha muito a responsabilidade social. E através da desembargadora Cynthia Resende, nós temos feito um trabalho muito grande de aproximação do Judiciário com a sociedade. Inclusive através da linguagem simples que as pessoas precisam entender aquilo que consta das decisões e o atendimento direto mais rápido, mais célere com todas as dificuldades nós estamos procurando atender”, disse.
O magistrado também ressaltou a relevância da sustentabilidade e do evento sediado em Salvador. “Não só para o TJ-BA, mas é mais importante ainda não só para Salvador, mas para a Bahia. Porque nós vivemos um momento onde temos que ter atenção especial para a sustentabilidade. Vivemos um tempo onde as pessoas não consideram a natureza. Eu acho que a conscientização através desse tipo de eventos é muito importante. E até para também facilitar o trabalho dos julgadores, porque nós adquirimos mais materiais para podermos alicerçar nossas decisões”, afirmou.
O diretor-geral da Universidade Corporativa do Tribunal de Justiça da Bahia (Unicorp-TJBA), desembargador Jatahy Júnior, participa nesta sexta-feira (12) do 3º Congresso Brasileiro de Direito e Sustentabilidade, em Salvador. Responsável pela conferência de abertura, o magistrado ressaltou as ações desenvolvidas pelo Judiciário baiano em prol da pauta ambiental e da comunicação institucional.
“É uma honra, uma alegria estar aqui participando, como conferencista, abrindo os trabalhos no dia de hoje e antecedendo a conferência do ministro Humberto Martins. É uma missão difícil falar antes do ministro Humberto, mas a minha ideia é trazer o que nós, do Judiciário, estamos fazendo para valorizar esse tema sustentabilidade, não só o Judiciário Nacional, mas também o Poder Judiciário da Bahia, o nosso Tribunal de Justiça, a nossa Unicorp. Nós temos realmente levado a sério esse tema da sustentabilidade e eu quero agora, nessa minha fala, dar conhecimento a todos os que estão participando deste congresso desta preocupação com esse tema que é relevante para todos nós”, afirmou.
Ao ser questionado sobre as ações da Unicorp relacionadas ao tema, Jatahy Júnior destacou o trabalho conduzido pela desembargadora Maria de Fátima Carvalho.
"Ela é a responsável por todo esse trabalho de sustentabilidade, são várias ações e eventos promovidos pela Unicorp. Pensamos em economia de energia, economia de uso de papel, de copo plástico, e a desembargadora Fátima, ela é a rainha desse tema da sustentabilidade. E não é só rainha, ela sai do trono e vai fazer a fiscalização, vai fazer as sugestões. E eu, como obediente que sou, principalmente a uma colega querida como Fátima, na Unicorp tudo é cumprido como determina as resoluções do CNJ", destacou.
Outro ponto abordado pelo desembargador foi a criação de um fórum voltado para aproximar o Judiciário e a imprensa. Segundo ele, a iniciativa tem como objetivo facilitar a compreensão entre as partes.
“Isso é importante, nem sempre nós do Judiciário entendemos a linguagem da imprensa, a linguagem jornalística, e também nem sempre vocês da imprensa entendem o dia a dia, o juridiquês. Esse é um Fórum da imprensa, para que a gente faça esse link, que facilite o entendimento entre as ações do Judiciário e a divulgação da imprensa. Eu estou magistrado há 39 anos, sempre mantive as melhores relações com a imprensa, porque precisamos divulgar a pauta boa, o que se faz de bom no Judiciário. Às vezes, algumas decisões que não são as melhores dos magistrados, isso tem uma mídia espontânea. Mas o positivo precisa que a imprensa tenha a boa vontade e que o Judiciário repasse com a linguagem que seja facilmente entendida por todos vocês”, afirmou.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Cármen Lúcia
"Todos! Mas desde que seja rápido porque também nós mulheres ficamos dois mil anos caladas, nós queremos ter o direito de falar, mas eu concedo, como sempre. Apartes estão no regimento do STF, o debate faz parte do julgamento, tenho o maior gosto em ouvir, eu sou da prosa".
Disse a ministra Cármen Lúcia ao comentar uma fala do ministro Flávio Dino e brincar sobre interrupções às falas um do outro.