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O adolescente, de 16 anos, suspeito de feminicídio no caso da morte de Hyara Flor Santos Alves, foi apreendido de novo. A primeira apreensão ocorreu no final de julho do ano passado. O mandado de busca e apreensão e internação provisória foi cumprido na manhã desta quinta-feira (22) em Itapetinga, no Médio Sudoeste baiano.
Foto: Reprodução / Redes Sociais
A adolescente foi morta com um tiro no queixo no dia 6 de julho do ano passado em Guaratinga, no Extremo Sul do estado. A Polícia Civil informou que remeteu o inquérito do caso ao Ministério Público (MP-BA), indiciando o adolescente devido ao perfil genético identificado pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) na arma do crime. Após ser apreendido, o adolescente foi submetido aos exames de lesões de praxe e segue à disposição da Vara da Infância e Juventude.
Este foi o segundo inquérito feito pela polícia sobre o caso. Antes, um mês depois do crime, em agosto de 2023, a polícia tinha apontado em laudo do Departamento de Polícia Técnica (DPT) que o autor do disparo seria o irmão mais novo do adolescente, de 9 anos à época. O disparo teria sido acidental.
A apuração foi contestada pela família da vítima que chegou a contratar um perito para apurar o caso. O MP-BA também pediu para que se analisasse a perícia, o que foi acatado pela Justiça. Os familiares de Hyara Flor acusam que a adolescente foi morta por vingança arquitetada pelo pai do jovem.
Eles relatam que um tio da adolescente mantinha uma relação extraconjugal com a mãe do jovem apreendido. O mandado de internação foi expedido pela Comarca de Guaratinga e cumprido por equipes da Diretoria Regional de Polícia do Interior (Dirpin – Sudoeste/Sul), da 21ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Itapetinga), da 23ª Coorpin/Eunápolis e da Coordenação de Apoio Técnico e Tático à Investigação (CATTI/Sudoeste).
A sogra da adolescente Hyara Flor Santo Alves deve ser investigada no caso que apura a morte da adolescente, ocorrida no dia 6 de julho em Guaratinga, na Costa do Descobrimento. Segundo a TV Santa Cruz, a mulher vai ser investigada por porte ilegal de arma e homicídio culposo. O fato foi divulgado nesta terça-feira (1°) após audiência de custódia do filho dela, marido da vítima, apontado como autor do disparou que vitimou Hyara Flor.
Os dois, ambos de 14 anos, se casaram em uma cerimônia entre famílias ciganas em maio deste ano. O inquérito do caso ainda não foi concluído. Outros familiares do adolescente também podem ser responsabilizados. No último dia 26 de julho, o adolescente foi apreendido na cidade de Vila Velha, no Espírito Santo.
O jovem deve permanecer no estado, uma vez que a Justiça acatou pedido dos advogados da família do acusado. Eles alegam que o menor corre risco por receber ameaças de morte. Nesta segunda-feira (31), familiares de Hyara Flor protestaram pedindo o retorno do adolescente para Guaratinga.
Os pais de Hyara acusam que a adolescente foi morta como vingança arquitetada por Júnior Alves, que não aceitava uma relação extraconjugal que envolvia a esposa dele, agora investigada, com um tio da jovem.
Júnior Alves e família negam as acusações e afirmam que o tiro foi acidental, após outro filho de Alves, este de nove anos, apertar o gatilho em uma brincadeira com Hyara.
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"O meu time não tem medo de brigar. Se for preciso brigar, a gente vai brigar. Mas antes de brigar, a gente quer negociar".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre as negociações com Donald Trump para o fim do tarifaço.