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chapa puro sangue
O vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, afirmou nesta sexta-feira (18) que o senador Ângelo Coronel (PSD) está sendo alijado das articulações do PT para a eleição estadual de 2026. A declaração foi feita durante a missa em comemoração ao aniversário de 74 anos do prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo (União Brasil), realizada na Igreja Matriz Senhor dos Passos (Padre Ovídio), e que reuniu lideranças como o ex-governador Paulo Souto, o ex-ministro João Roma, deputados estaduais, federais, vereadores e prefeitos da região.
“É claro que ele está sendo alijado, isso não há dúvida. Quando os petistas defendem uma chapa puro sangue, desconsideram a contribuição que foi dada ao longo desse tempo pelo PSD e pelo próprio senador Angelo Coronel”, disse Neto.
O ex-prefeito de Salvador criticou a possível formação de uma chapa majoritária composta exclusivamente por petistas, com os nomes de Jaques Wagner, Rui Costa e Jerônimo Rodrigues.
“É irrazoável que, a essa altura do campeonato, depois de 20 anos no poder, o PT acredite que pode montar uma chapa com três petistas. Quer dizer, é a panelinha de sempre, são os mesmos nomes de sempre”, alfinetou.
Para ACM Neto, o PT estaria colocando os interesses do partido acima das demandas da população.
“O que eles querem com essa mensagem? Dizer: ‘tem que ser todo mundo do PT, é tudo nosso’. Depois de tanto tempo no poder, eles misturam o que é público com o que é do partido. O interesse do PT está acima do interesse da sociedade”, declarou.
Neto indicou acerca da possibilidade de conversa com o PSD, caso o cenário se configure com a exclusividade petista.
“A minha relação com Coronel é de amizade, fraternidade e parceria familiar. Não é uma relação política, porque estamos em campos opostos. Agora, se em algum momento o PSD entender que deve conversar conosco, eu vou estar à disposição. E se o PT, de fato, avançar nessa direção de uma chapa puro sangue, poderá ver espaço para uma conversa entre União Brasil, as nossas forças e o PSD”, concluiu.
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"O meu time não tem medo de brigar. Se for preciso brigar, a gente vai brigar. Mas antes de brigar, a gente quer negociar".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre as negociações com Donald Trump para o fim do tarifaço.